DAMAIANTI – O Maabárata
é a epopeia antiga da Índia. Conta, em 32 mil versos de 19 pés, a História da
Guerra dos Bárata. É atribuído a um poeta lendário de nome Krishna Dvapayana
Vyasa. Nalá e Damaianti, uma das
belas histórias da literatura indiana, foi contada a Iudichtira por um asceta
da floresta, que tentava consolá-lo de suas desventuras provocadas pelo jogo
dos dados: [...] No país dos vidarbas
reinava um rei magnânimo, chamado Bima. Esse rei tinha uma filha, Damaianti, que
era a mais bela entre todas as virgens. Seu rosto era mais gracioso que o
gentil astro da noite, e seus olhos tornavam ridículos os poetas que enalteciam
o encanto do lótus. Sua tez era pura como o ouro, seus longos cabelos afloravam
a terra; seus seios delicados dir-se-iam taças vivas e dos seus lábios, de
fácil sorriso, brotava uma voz que parecia sempre cantar. Bima adorava-a e
dera-lhe por criadas as mais formosas jovens do país. Mas entre elas Damaianti
brilhava como o relâmpago refulge nas nuvens obscurecidas. Para sentir a alma
inundada de alegria bastava contemplá-la, e os viajantes que tivessem
atravessado o país dos vidarbas celebravam a beleza de Damaianti por todo o
mundo. Aproximava-se a época em que ela deveria escolher um marido. Amiúde perdia-se
em cismares, e, enquanto as aias a vestiam e paramentavam, quase nenhuma
atenção dava a suas pequenas tagarelices. Quantas vezes já tinham repetido
diante dela: - Nalá é o mais belo dos reis. Quantas vezes já tinham repetido
diante de Nalá: - Damaianti é a mais bela das princesas. Nalá pensava muitas
vezes em Damaianti. Já não tinha prazer nas salas do seu palácio, escutava com
impaciência os razoados de seus conselheiros; mal trocava algumas palavras com
os emissários dos reis vizinhos. Buscava a solidão. Escondia-se no fundo de
seus jardins e estirava-se sobre a relva florida à sombra das árvores copadas,
de leve fragrância. Semicerrava os
olhos, e, entre o tênue rendilhado de luz e sombra, figurava vislumbrar uma
aparição sutil e exclamava: - É ela, é Damaianti! A bem-amada vem para mim.
Então ela se desvanecia e Nalá se enchia de pesares. [...] Damaianti vivia no reino do seu pai. Tinha
revisto os filhos, ria-se com ele. Mas, quando estava sozinha, chorava,
lembrando-se de Nalá, o bem-amado. [...] Damaianti levantou-se contente. Um sol diáfano banha o quarto, e no
jardim cantam, baixinho, os pássaros. Ouve, ao longe, os elefantes, e
relincharem alegres os cavalos. Sobe para o terraço. O ar é suave, as flores
são belas. No gramado, os pavões executam sua leve dança; nos graciosos tanques
brincam os cisnes reais. A manhã é bela, e Damaianti está contente. Lá longe,
na estrada cheia de claridade, ela percebe um carro luminoso. Aproxima-se,
aproxima-se. Como vem rápido! Guia-o um homem vestido com um traje vermelho.
Eis já o carro nas ruas da cidade. Ei-lo na frente da residência de Bima. O
homem vestido de vermelho desce do carro. Entra na residência real; corre
através das salas; sobe ao terraço. – Damaianti! Damaianti! E solta dos ombros
a capa vermelha. – Nalá! Nalá! Meu bem-amado. E Nalá e Damaiante se estreitam
num longo, longo abraço [...]. Veja mais aqui.
Imagem: Nude study (Etude de Femme nue - Study of naked Woman, 1872), do pintor do Romantismo francês Henri Fantin-Latour (1836-1904)
Ouvindo Lavoro (1999), do compositor, escritor, jornalista e músico Edson Natale.
OS DEUSES TÊM SEDE – A obra Os deuses têm sede (1844 - Boitempo Editorial, 2007) do escritor francês e Prêmio Nobel de
1921, Anatole France (1844-1924),
narra a história da ascensão do jovem pintor parisiense Évariste Gamelin, a
longa sucessão de processos diários promovidos pela lei de prairial que o leva
à loucura e o seu dedicado amor por Élodie, descrevendo os anos sombrios do
terror em Paris, entre os anos II e III. Da obra destaco o trecho: [...] Na Rue Honoré, o cocheiro bateu
com seu bicorne em uma efígie burlesca de Marat, pendurada no lampião. O
cocheiro, alegre por esse encontro, voltou–se para os burgueses e contou–lhes
como, na noite anterior, o tripeiro da Rue Montorgueil sujara de sangue a cabeça
de Marat, dizendo: "E disso que ele gostava"; contou ainda como
meninos de dez anos tinham jogado o busto no esgoto e como convenientemente os
cidadãos gritaram: "Eis o seu Panteão!". Entretanto, ouvia–se cantar
em todos os restaurantes e bares: Povo francês, povo de irmãos!... Chegando ao
Amor Pintor, Élodie disse, saltando do cabriole: – Adeus! Mas Desmahis suplicou
carinhosamente e foi tão insistente com tanta doçura que ela não teve coragem
de deixá–lo na porta. – É tarde; ficareis apenas por um instante. No quarto
azul, ela tirou o casacão e apareceu em seu vestido branco à moda antiga, cheia
e tépida em suas formas. – Talvez tendes frio – disse. – Vou acender a lareira:
o fogo já está preparado. Com um toque, liberou uma faísca e pôs nas brasas de sua
lareira um fósforo em chamas. Philippe tomou–a em seus braços com aquela
delicadeza que revela a força, e ela sentiu uma doçura estranha. E, como já
cedesse sob seus beijos, libertou–se: – Deixai–me. Soltou os cabelos lentamente
na frente do espelho da lareira; depois, olhou, com melancolia, para o anel que
tinha no dedo anular esquerdo, um pequeno anel de prata em que a imagem de
Marat, já gasta, amassada, não se distinguia mais. Olhou–o até que as lágrimas
turvaram sua visão, retirou–o calmamente e lançou–o nas chamas. Então,
brilhando entre lágrimas e sorrisos, bela de ternura e de amor, jogou–se nos
braços de Philippe. A noite já estava adiantada quando a cidadã Blaise abriu a
porta do apartamento para seu amante e disse–lhe baixinho na sombra: – Adeus,
meu amor... Essa é a hora em que meu pai pode chegar: se ouvires barulho na
escada, sobe rápido ao andar superior e desce apenas quando não houver mais
risco de que te vejam. Para que te abram a porta da rua, bate três vezes na
janela da zeladora. Adeus, minha vida! Adeus, minha alma! As últimas brasas
brilhavam na lareira. Élodie deixou cair sobre o travesseiro a cabeça feliz e cansada. Veja mais aqui.
MANIFESTO DO DADAÍSMO – O poeta e ensaísta romeno Tristan Tzara (1896-1963), publicou o
Manifesto Dadaísta em 1918. Eis um trecho do mesmo na tradução de Ivo
Korytowski: [...] Escrevo um manifesto e nada quero, digo porém
certas coisas e sou em princípio contra os manifestos, como sou também contra
os princípios (decilitros para o valor moral de toda frase — comodidade demais;
a aproximação foi inventada pelos impressionistas). Escrevo este manifesto para
mostrar que é possível realizar ações contrárias ao mesmo tempo, em um só
fôlego fresco; sou contra a ação; quanto à contínua contradição, quanto à
afirmação também, não sou a favor nem contra e não me explico porque detesto o
bom senso. DADÁ — eis uma palavra que oferece as ideias à caçada; cada burguês
é um pequeno dramaturgo, inventa assuntos diferentes; em vez de colocar os
personagens adequados no nível de sua própria inteligência, qual crisálidas em
cadeiras, procura as causas ou os propósitos (seguindo o método psicanalítico
que ele pratica) a fim de reforçar sua trama, uma história que fala e se
define. Cada espectador é um
enredador, se tenta explicar uma palavra (conhecer!). Do refúgio acolchoado das complicações serpentinas, é preciso manipular seus instintos. Daí as infelicidades da vida conjugal. Explicação:
Divertimento dos barrigas-vermelhas nos moinhos de crânios vazios. DADÁ NÃO
SIGNIFICA NADA [...] DADÁ é o
sinal da abstração; a propaganda e os negócios são também elementos poéticos. Eu
destruo as gavetas do cérebro e aquelas da organização social: desmoralizar por
toda parte e jogar a mão do céu no inferno, os olhos do inferno no céu,
restabelecer a roda fecunda de um circo individual nos poderes da realidade, e
a fantasia de cada indivíduo. A questão é filosófica: de que ângulo começar a
olhar a vida, deus, a idéia, ou seja lá o que for. Tudo que se olha é falso.
Não considero o resultado relativo mais importante que escolher entre doces e
cerejas na sobremesa. A maneira de olhar rápido o outro lado de uma coisa, para
impor indiretamente sua opinião, se chama dialética, ou seja, decidir no
cara-ou-coroa sob uma aparência de seriedade. Se eu grito: Ideal, ideal, ideal Conhecimento,
conhecimento, conhecimento Bum-bum, Bum-bum, Bum-bum registrei com precisão o
progresso, a lei, a moral e todas as outras belas qualidades que diversas
pessoas bem inteligentes discutiram em tantos livros, para enfim dizer que,
mesmo assim, cada um dançou segundo seu bum-bum pessoal, e que ele tem razão
por seu bum-bum: satisfação da curiosidade doentia; repique de sinos privado
por necessidades inexplicáveis; banho; dificuldades pecuniárias; estômago com
repercussão sobre a vida; autoridade da batuta mística formulada como a peça
final de uma orquestra fantasma de arcos mudos, lubrificados por filtros à base
de amoníaco animal. ]...] Todo produto da aversão suscetível de se tornar uma negação da família
é dadá; protesto com toda a sua
força em ação destrutiva: DADÁ;
conhecimento de todos os meios rejeitados até agora pelo sexo pudico do
compromisso cômodo e da polidez: DADÁ;
abolição da lógica, dança dos incapazes de criação: DADÁ; de toda hierarquia e equação social estabelecidas pelos
valores por nossos criados: DADÁ;
cada objeto, todos os objetos, os sentimentos e as obscuridades, as aparições e
o choque preciso de linhas paralelas, são meios para o combate: DADÁ; abolição da memória: DADÁ; abolição da arqueologia: DADÁ; abolição dos profetas: DADÁ; abolição do futuro: DADÁ; crença absoluta indiscutível em
cada deus produto imediato da espontaneidade: DADÁ; salto elegante e sem preconceito de uma harmonia para outra
esfera; trajetória de uma palavra atirada como um disco sonoro grito; respeitar
todas as individualidades na sua loucura do momento: séria, temerosa, tímida,
ardente, vigorosa, decidida ou entusiasmada; despojar sua igreja de todos os
acessórios inúteis e pesados; cuspir como uma cascata luminosa o pensamento
desagradável ou amoroso, ou acalentá-lo — com a viva satisfação de que tudo é
igual — com a mesma intensidade na moita, livre de insetos para o sangue
bem-nascido, e dourado com corpos de arcanjos, com sua própria alma. Liberdade:
DADÁ DADÁ DADÁ, alarido de dores
crispadas, entrelaçamento dos contrários e de todas as contradições, dos
grotescos, das inconsequências: A VIDA. Veja mais aqui.
CLIPS: TONS & SONS – Além da nossa parceria no Projeto MCLAM e do seu trabalho de
radialista, produtora cultural e poeta, a querida Meimei Corrêa tem desenvolvido um excelente trabalho na edição e
produção de clipes musicais e poéticos. Ela já realizou trabalhos nessa área
para a cantora Clara Redig, pro cantor e compositor Jucimar Siqueira – Mazinho,
pro poeta Genésio Cavalcanti e suas parcerias musicais, entre outros tantos
trabalhos. Eu mesmo fui agraciado por sua generosidade e talento, quando, entre
outras tantas das suas façanhas meritórias da minha eterna gratidão, fui
premiado por sua inspirada dedicação contemplando meus poemas e canções com sua
arte. Veja detalhes aqui e aqui.
O GRANDE DITADOR – O filme O grande ditador (The Great
Dictator, 1940), do ator e cineasta inglês Charlie Chaplin (1889-1977), é uma comédia dramática e uma sátira
crítica ao momento histórico que se desenvolvia no período em que foi criado.
Nesse filme, o grande artista faz um discurso, o qual destaco aqui: Desculpem-me, mas eu não quero ser um Imperador,
esse não é o meu objetivo. Eu não pretendo governar ou conquistar ninguém.
Gostaria de ajudar a todos, se possível, judeus, gentios, negros, brancos.
Todos nós queremos ajudar-nos uns aos outros, os seres humanos são assim. Todos
nós queremos viver pela felicidade dos outros, não pela miséria alheia. Não
queremos odiar e desprezar o outro. Neste mundo há espaço para todos e a terra
é rica e pode prover para todos. O nosso modo de vida pode ser livre e belo.
Mas nós estamos perdidos no caminho. A ganância envenenou a alma dos homens, e
barricou o mundo com ódio; ela colocou-nos no caminho da miséria e do
derramamento de sangue. Nós desenvolvemos a velocidade, mas sentimo-nos
enclausurados: As máquinas que produzem abundância têm-nos deixado na penúria.
O aumento dos nossos conhecimentos tornou-nos cépticos; a nossa inteligência,
empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco: Mais do que
máquinas, precisamos de humanidade; Mais do que inteligência, precisamos de
afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será
perdido. O avião e o rádio aproximaram-nos. A própria natureza destas invenções
clama pela bondade do homem, um apelo à fraternidade universal, à união de
todos nós. Mesmo agora a minha voz chega a milhões em todo o mundo, milhões de
desesperados, homens, mulheres, crianças, vítimas de um sistema que tortura
seres humanos e encarcera inocentes. Para aqueles que me podem ouvir eu digo:
"Não se desesperem". A desgraça que está agora sobre nós não é senão
a passagem da ganância, da amargura de homens que temem o avanço do progresso
humano: o ódio dos homens passará e os ditadores morrem e o poder que tiraram
ao povo, irá retornar ao povo e enquanto os homens morrem [agora] a liberdade
nunca perecerá… Soldados: não se entreguem aos brutos, homens que vos desprezam
e vos escravizam, que arregimentam as vossas vidas, vos dizem o que fazer, o
que pensar e o que sentir, que vos corroem, digerem, tratam como gado, como
carne para canhão. Não se entreguem a esses homens artificiais, homens-máquina,
com mentes e corações mecanizados. Vocês não são máquinas. Vocês não são gado.
Vocês são Homens. Vocês têm o amor da humanidade nos vossos corações. Vocês não
odeiam, apenas odeia quem não é amado. Apenas os não amados e não naturais.
Soldados: não lutem pela escravidão, lutem pela liberdade. No décimo sétimo
capítulo de São Lucas está escrito: "O
reino de Deus está dentro do homem" Não um homem, nem um grupo de
homens, mas em todos os homens; em você, o povo. Vós, o povo tem o poder, o
poder de criar máquinas, o poder de criar felicidade. Vós, o povo tem o poder
de tornar a vida livre e bela, para fazer desta vida uma aventura maravilhosa.
Então, em nome da democracia, vamos usar esse poder, vamos todos unir-nos. Lutemos
por um mundo novo, um mundo bom que vai dar aos homens a oportunidade de
trabalhar, que lhe dará o futuro, longevidade e segurança. É pela promessa de
tais coisas que desalmados têm subido ao poder, mas eles mentem. Eles não
cumprem as suas promessas, eles nunca o farão. Os ditadores libertam-se, porém
escravizam o povo. Agora vamos lutar para cumprir essa promessa. Lutemos agora
para libertar o mundo, para acabar com as barreiras nacionais, dar fim à
ganância, ao ódio e à intolerância. Lutemos por um mundo de razão, um mundo
onde a ciência e o progresso conduzam à felicidade de todos os homens.
Soldados! Em nome da democracia, vamos todos unir-nos! Olha para cima! Olha
para cima! As nuvens estão a dissipar-se, o sol está a romper. Estamos a sair das
trevas para a luz. Estamos a entrar num novo mundo. Um novo tipo de mundo onde
os homens vão subir acima do seu ódio e da sua brutalidade. A alma do homem
ganhou asas e, finalmente, ele está a começar a voar. Ele está a voar para o
arco-íris, para a luz da esperança, para o futuro, esse futuro glorioso que te
pertence, que me pertence, que pertence a todos nós. Olha para cima! Olha para
cima! Veja mais aqui.
IMAGEM DO DIA
O Homem Vitruviano de Leonardo da Vinci.
Veja mais sobre:
Rompendo o passado pro futuro, a literatura de Hermilo Borba Filho, A história da riqueza do homem de Leo Huberman, a música de Mauro Senise Quarteto, a
pintura de Armand Point & Otto Lingner aqui.
E mais:
A sina de Agar, a poesia de Adalgisa Nery, a literatura
de Anita Loos, o pensamento de Ayn Rand, o teatro de Jean-Louis Barrault, a
música de Cláudia Riccitelli & The Bossa Nova exciting Jazz Samba
Rhythms, a pintura de Jose Gutierrez de la Vega, o cinema de Malcolm St.
Clair, Marilyn Monroe & Delasnieve Daspet aqui.
Papo de Antemão, a literatura de Kazuo Ishiguro, A
Felicidade de Eduardo Giannetti, A filosofia da arte de Hippolyte Taine, o
teatro de Anton Tchekhov, Topsy-Turvy, a música de Gonzaguinha, a escultura de
Wolfgang Alexander Kossuth, Direito à Saúde, Fecamepa & O gozo dela aqui.
A Biblioteca Pública Fenelon Barreto, As flores do mal de Charles Baudelaire,
O estandarte da agonia de Heloneida Studart, a música de Lenine, o cinema de
Amácio Mazzaropi, a pintura de Gino Severini, a arte de Walter Levy & a
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A poesia de Pablo Neruda, a música de
Björk, o teatro de Teixeira Coelho, a pintura de Modigliani & Zinaida
Evgenievna Serebriakova, a arte de Elsa Zylberstein, a ilustração de René
Follet, a arte de Beatrice Brown, Rubens da Cunha & Uma mulher por cem
cabeças de gado aqui.
Alô, alô Brasis, Texto/Contexto de Anatol Rosenfeld, A
ética de Baruch Espinoza, a música de Edu Lobo & Cacaso, a poesia de Chico
Novaes, a fotografia de Albert Arthur Allen, a arte de Lygia
Pape & a pintura de Henri Lehman aqui.
Os tantos e muitos Brasis, A arte no horizonte do provável de
Haroldo de Campos, As cartas de Geneton Moraes Neto, a fotografia de Brian
Duffy, a pintura de W. Cortland Butterfield, a arte de Laura Barbosa &
Adriana Zapparolli, a poesia de Leo Lobos & Fonte aqui.
A vida e a lógica da competição, A inteligência brasileira de Max Bense,
a filosofia de Max Horkheimer, a poesia de Affonso Romano de Sant’Anna, a
música de Pierre Boulez & Pi-Hsien Chen, a fotografia de Sebastião Salgado,
a arte de Anna Bella Geiger, a pintura de Herbert
James Draper & Umberto Boccioni aqui.
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Habermas, A República de Platão, a música de Antonio Soler & Maggie Cole, a
poesia de Zé Limeira, a fotografia de Howard Schatz, a pintura de Ryohei Hase,
a arte de Kurt Schwitters & a Companhia do Ballet Eliana
Cavalcanti aqui.
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História da mulher: da antiguidade ao
século XXI aqui.
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