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CENÁRIO EM
EBULIÇÃO –Imagem: Multidão
(1966), do artista plástico Rubens Gerchman
(1942-2008). - Manhã, uma sala de espera, um televisor ligado. Pessoas expressam
seus ânimos: um recostado displicente, cabeça na parede, olhos fechados, não
quer nenhuma conversa; outro curvado com os cotovelos sobre as coxas inquietas,
mãos à testa, demonstra nervosismo e zis pensamentos por ocupação; um outro com
as pestanas suspensas, braços cruzados ao peito e pernas abertas, muda de
feição a cada assunto tratado no noticiário; aqueloutro de pernas cruzadas folheia
revistas com ar de desdém. Outros tantos por trás da primeira fila, estão silentes
ao seu modo e ocupam o espaço em que apenas se ouve a respiração, a inquietação
da compulsória espera, passadas pelos corredores, abre e fecha de portas,
trinados de aparelhos eletrônicos, fungados, pigarros, tiques nervosos, imagens
da televisão. É preciso fazer silêncio para que tudo se resolva. É imperioso
estar tudo em ordem. Uma fresta na porta de entrada traz a profusão do pandemônio
das ruas: motores, sirenes, frenagens, ruídos da vida apressada com tudo por
resolver. O mundo está fora da ordem. Do amanhecer de todos os planos prontos
para entrar em ação, ao anoitecer de tudo que foi ou não resolvido, amanhãs
ficam prontos pra novas investidas. Não se sabe como reordenar, contudo haverá de
dar certo no final. Momento pro intervalo, renovar as baterias. Quem sabe
amanhã seja melhor. É bom relaxar, sair do automático. E os espíritos se
desarmam pra se reorganizar, tudo na base da bússola e do relógio. Uma conversa
amena, um bocejo, uma manchete de jornal. Um bate papo, conversa fora. Opiniões
afloram, divergem. Não há diálogo, confronto. Cada qual dono da sua razão, com
apoio de alguns a favor, outros do contra. Convictos inarredáveis, nem se dão
conta da falta de essencialidade, só supérfluas, sectárias, contaminadas pelas
táticas do terrorismo verbal, carregadas de negatividades, doenças e flagelos,
o desajuste das emoções. Confrontos ambíguos que no fundo convergem no
confronto da adoração do poder pela arrogância e belicosidade, abuso e
desrespeito que tanto veneram ou denunciam, reproduzindo as vontades obscuras
de governos construídos pelas alianças de grupos escusos e meios de comunicação,
apenas pra promover o controle e a condução do futuro humano segundo suas
vontades egoísticas de salvadores da pátria. No fundo, todos estamos
redondamente enganados, salvam-se nossas indignações e perplexidades quanto ao afastamento
humano de sua própria natureza. Não se desespere, oh não se desespere com as
turbulências da ubíqua confusão e desequilíbrio promovidos pelos que se acham
donos dos nossos destinos, levando-nos ao sofrimento pela ignorância na
tentação das aparências das forças materiais, do senso de separatividade e da forte
tendência para destruição. Não se desespere, oh não se desespere, é difícil manter-se
sereno quando cercado por barulho, poluição, ódio e violência. Entretanto,
aprende-se que nem tudo que pareça melhor é necessariamente bom. Por isso é preciso
manter-se são em meio à loucura, tentando arranjar tudo segundo o senso de
totalidade e unidade, na esperança de um mundo melhor em que viver. Precisamos aprender
a lição e fazer a nossa parte. © Luiz Alberto Machado. Veja mais aqui.
Curtindo o talento musical da violinista
clássica alemã Arabella Steinbacher.
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& Abelardo, Barão de Itararé, Claudia Pastore, Rosel
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Zarolho & Palhaço Paranoide aqui.
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DESTAQUE: AS GRANDES INICIADAS
[...] Em
nome da mãe, da filha e da santa inspiração... dedico este livro: a nós, as “feiticeiras”,
a nós, as “santas”, a todas “as deusas”, a todas “as diabas”, àquelas que a
divina mãe me permitiu ter como intermediária nesta encarnação e que me fez “recordar”
o caminho; à mulher eterna e profunda, justa, pacifista, generosa, altruísta e acessível
que sempre saberá dizer SIM, mas que também saberá dizer NÃO; a todas aquelas
que não figuram neste livro e nesta dedicatória. Haverá paz no mundo quando a
hegemonia masculina reconhecer que tudo se resolve melhor a dois? A mulher tem
alma? Se não tem, de que iria o diabo tomar posse, como o fazia, segundo
alguns?
Trecho extraído da obra As grandes iniciadas (AMORC, 1987), de Hélène Bernard, trazendo a biografia
de mulheres como Jeanne Guesdon, Esclarmonde de Foix , Tii e
Nefertiti, Helena Blavatsky, Hildegarde de Bingen, Má Ananda Moyf , Dama
Pernelle, Maria Deraismes, Tiphaine de Raguenel, Joana d'Arc, Dona Béatrice
& Maria.
CRÔNICA DE AMOR POR ELA;
A arte do pintor do expressionismo abstrato
neerlandês Willem de Kooning
(1904-1997).
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra:
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.