A VIDA SOLTA NO
CALOR DO CORAÇÃO – Imagem: La grande portugaise (1916), do
pintor do Abstracionismo e Cubismo francês Robert Delaunay (1885-1941). - Se a porta abrisse e não tivesse mais pra onde ir, eu não
teria que fincar pedras no chão pra guardar o caminho de volta. Se me perdi e t
tantas fui de não saber o paradeiro, a quantas fui que não me desse sequer
adeus. Eu mesmo fora embora de mim pra nunca mais ter que ouvir do que sobrou
de tudo em minha visão. Pra que sorrir se não me vale o que senti, jamais
forjei o que do engano fosse a sensação de me mentir, o que não vi ainda existe
e se oculta ou triste não me tocou nenhuma mão. Tudo que tive mais valeu em
revelia, o que não tive não foi lá compensação. Tudo que tenho é seguir a minha
estrada pra quase nada me valer tanta emoção. Já se movera lá bem longe a
euforia do Sol que nasce rebentando a eclosão de um novo dia que parece uma
festança, eterna dança e a Natureza uma folia. Pra que não fosse plena a noite
em solidão, eu fiz de mim o que da força eu podia, pra não cair de novo em meio
a madrugada, dei por galgada a maior escadaria. Subi exausto, mas feliz de
jeito terno, saltei infernos e o paraíso que não quis, como se diz e vai-se
longe a alma incerta, já se deserta em mim os temores que criei e me fiei em
ser-me altivo à sorte avulsa, o passo firme e o braço aberto em comunhão, a
vida solta no calor do coração. © Luiz Alberto Machado. Veja mais aqui.
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