O BEIJO DELA DE
SOL NA MINHA VIDA DE LUA – Imagem: arte da poeta, artista visual e blogueira Luciah Lopez. - Ela me deu seu beijo e se
fez poema rubro com a sua reluzência caingang, a me ensinar da vida o que
jamais poderia alcançar, a saber-me sozinho na minha inquietação mundo afora
sem ter paradeiro. Ela me beijou com seus lábios Iaravi da manhã ensolarada, e
me beijou com seus lábios de Freya da noite estrelada, ósculos querentes e
requerentes de Freyaravi, carregados de paixão eterna a me eternizar no que é
de seu para ser meu e sendo minha mais que a posse de tudo. Ela me beijou como
quem soubesse das minhas misérias mais agudas e seus lábios bons de beijar e de
lamber com minha língua profana de cupidez, para recolher o mel de sua boca com
todos os eflúvios de céu e de mar, de flores e rosas, de frutos e de pomares. Era
o beijo da mulher amada enquanto eu adormecia cansado de guerra para dançar nua
insone sobre minha vida rendida, a recolher dos meus cheiros e odores para
incensar com o seu perfume para que não mais houvesse escuridão na minha noite
interminável. E me beijou a carne ardente e a alma em pânico, eclipsando-se no
que sou e a se fazer em mim Senhora do Destino com seu ritual druídico
majestoso e druidesa servil a me entronizar. Ela me deu seu beijo de Sol que se
fez poema na minha vida de Lua. © Luiz Alberto Machado. Veja mais aqui.
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DESTAQUE: SONETO DE AMOR, DE JOSÉ RÉGIO
Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma... abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua... – unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois.... – abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce.
Soneto de Amor,
extraído da Antologia (Nova
Fronteira, 1985), que reúne a poesia do escritor, dramaturgo,
ensaísta e critico português José Régio
(1901-1969). Veja mais aqui e aqui.
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Ah, eu beijei voce enquanto seus olhos estavam
adormecidos... Senti o cheiro da sua pele e a vida dançava lá fora. Ah, eu
beijei você entre a noite e a escuridão. Senti o cheiro do seu amor quando Nix
sutilmente abriu o dia, retirando o manto da noite. Amanheceu - eu beijei você.
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra:
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