sábado, janeiro 28, 2017

HÉLÈNE BERNARD, ARABELLA STEINBACHER, RUBENS GERCHMAN & WILLEM DE KOONING


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CENÁRIO EM EBULIÇÃO –Imagem:  Multidão (1966), do artista plástico Rubens Gerchman (1942-2008). - Manhã, uma sala de espera, um televisor ligado. Pessoas expressam seus ânimos: um recostado displicente, cabeça na parede, olhos fechados, não quer nenhuma conversa; outro curvado com os cotovelos sobre as coxas inquietas, mãos à testa, demonstra nervosismo e zis pensamentos por ocupação; um outro com as pestanas suspensas, braços cruzados ao peito e pernas abertas, muda de feição a cada assunto tratado no noticiário; aqueloutro de pernas cruzadas folheia revistas com ar de desdém. Outros tantos por trás da primeira fila, estão silentes ao seu modo e ocupam o espaço em que apenas se ouve a respiração, a inquietação da compulsória espera, passadas pelos corredores, abre e fecha de portas, trinados de aparelhos eletrônicos, fungados, pigarros, tiques nervosos, imagens da televisão. É preciso fazer silêncio para que tudo se resolva. É imperioso estar tudo em ordem. Uma fresta na porta de entrada traz a profusão do pandemônio das ruas: motores, sirenes, frenagens, ruídos da vida apressada com tudo por resolver. O mundo está fora da ordem. Do amanhecer de todos os planos prontos para entrar em ação, ao anoitecer de tudo que foi ou não resolvido, amanhãs ficam prontos pra novas investidas. Não se sabe como reordenar, contudo haverá de dar certo no final. Momento pro intervalo, renovar as baterias. Quem sabe amanhã seja melhor. É bom relaxar, sair do automático. E os espíritos se desarmam pra se reorganizar, tudo na base da bússola e do relógio. Uma conversa amena, um bocejo, uma manchete de jornal. Um bate papo, conversa fora. Opiniões afloram, divergem. Não há diálogo, confronto. Cada qual dono da sua razão, com apoio de alguns a favor, outros do contra. Convictos inarredáveis, nem se dão conta da falta de essencialidade, só supérfluas, sectárias, contaminadas pelas táticas do terrorismo verbal, carregadas de negatividades, doenças e flagelos, o desajuste das emoções. Confrontos ambíguos que no fundo convergem no confronto da adoração do poder pela arrogância e belicosidade, abuso e desrespeito que tanto veneram ou denunciam, reproduzindo as vontades obscuras de governos construídos pelas alianças de grupos escusos e meios de comunicação, apenas pra promover o controle e a condução do futuro humano segundo suas vontades egoísticas de salvadores da pátria. No fundo, todos estamos redondamente enganados, salvam-se nossas indignações e perplexidades quanto ao afastamento humano de sua própria natureza. Não se desespere, oh não se desespere com as turbulências da ubíqua confusão e desequilíbrio promovidos pelos que se acham donos dos nossos destinos, levando-nos ao sofrimento pela ignorância na tentação das aparências das forças materiais, do senso de separatividade e da forte tendência para destruição. Não se desespere, oh não se desespere, é difícil manter-se sereno quando cercado por barulho, poluição, ódio e violência. Entretanto, aprende-se que nem tudo que pareça melhor é necessariamente bom. Por isso é preciso manter-se são em meio à loucura, tentando arranjar tudo segundo o senso de totalidade e unidade, na esperança de um mundo melhor em que viver. Precisamos aprender a lição e fazer a nossa parte. © Luiz Alberto Machado. Veja mais aqui

 Curtindo o talento musical da violinista clássica alemã Arabella Steinbacher.

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DESTAQUE: AS GRANDES INICIADAS
[...] Em nome da mãe, da filha e da santa inspiração... dedico este livro: a nós, as “feiticeiras”, a nós, as “santas”, a todas “as deusas”, a todas “as diabas”, àquelas que a divina mãe me permitiu ter como intermediária nesta encarnação e que me fez “recordar” o caminho; à mulher eterna e profunda, justa, pacifista, generosa, altruísta e acessível que sempre saberá dizer SIM, mas que também saberá dizer NÃO; a todas aquelas que não figuram neste livro e nesta dedicatória. Haverá paz no mundo quando a hegemonia masculina reconhecer que tudo se resolve melhor a dois? A mulher tem alma? Se não tem, de que iria o diabo tomar posse, como o fazia, segundo alguns?
Trecho extraído da obra As grandes iniciadas (AMORC, 1987), de Hélène Bernard, trazendo a biografia de mulheres como Jeanne Guesdon, Esclarmonde de Foix , Tii e Nefertiti, Helena Blavatsky, Hildegarde de Bingen, Má Ananda Moyf , Dama Pernelle, Maria Deraismes, Tiphaine de Raguenel, Joana d'Arc, Dona Béatrice & Maria.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA; 
A arte do pintor do expressionismo abstrato neerlandês Willem de Kooning (1904-1997).
Veja aqui e aqui.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra: 
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
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