ENTRE
NÓS – A obra Entre nós: ensaios sobre alteridade
(Vozes, 1997), do filósofo francês Emmanuel
Lévinas (1906-1995), aborda temas como antologia, o eu e a totalidade,
Lévy-Bruhl e a filosofia contemporânea, um deus homem, uma nova racionalidade,
a hermenêutica do além, a filosofia e o despertar, o sofrimento inútil,
filosofia: justiça e amor, a consciência não intencional, de uno ao outro:
transcendência e tempo, diacronia e representação, a determinação filosofia da
ideia de cultura, sobre a unicidade, morrer, direitos do homem e boa vontade,
diálogo sobre o pensar-no-outro, sobre a ideia do infinito em nós, totalidade e
infinito, o outro: utopia e justiça, entre outros assuntos. Na obra o autor
consolida a ideia de que a Ética é a Filosofia primeira, opondo-se a supremacia
da Ontologia, transmitindo o alerta emergencial ético de repensar os caminhos
filosóficos a partir de um novo prisma, no qual o eu se dirige ao outro e defendendo
que o sujeito se descobre responsável diante da face do outro, obtendo a ideia
de Infinito. Veja mais aqui.
Imagem: Washington Crossing the Delaware (1851), do pintor alemão Emanuel Leutze (1886-1868).
Curtindo Sivuca Sinfônico (Biscoito Fino, 2006), do compositor, maestro, arranjador e multi-instrumentista paraibano Sivuca (1930-2006) e a Orquestra Sinfônica do Recife.
PROGRAMA
TATARITARITATÁ – O programa Tataritaritatá que vai ao ar todas
terças, a partir das 21 (horário de Brasilia), é comandado pela poeta e radialista
Meimei Corrêa na Rádio Cidade, em
Minas Gerais. Confira a programação desta terça aqui. Na programação: Miles Davis, Sivuca & Clã Brasil, Djavan, Geraldo Azevedo, João Bosco, Gal Costa, Sonia Mello, Jarbas Barros, Heitor de Pedra Azul, Elisete Retter, Hélio Jenné, Ricardo Machado, Meimei Corrêa, Mazinho, Raphael Veronese, Alexandre Caldi, Marcia Guedes, Paulynho Duarte, Cikó Macedo, Zé Linaldo, Zé Ripe & Paulo Profeta, Ricardo Feghali, Fred Astaire & Cyd Charisse, Gene Kelly, Andy Williams, Frank Sinatra, Al Johnson & Jean Carne, Ginger Rogers, Peggy Lee, Moondog, Mick Ronson & David Bowie & Queen & muito mais! Veja mais aqui.
TEATRO
EM TEMPO DE SÍNTESE – O
livro Teatro em tempo de síntese (Paz
e Terra, 1971), da dramaturga, escritora e pesquisa mineira Maria Helena Kühner, aborda temas como
as marcas da renovação, ressurreição do ritual, a crise da linguagem e por uma
nova linguagem, trazendo no prefácio uma visão moderna do teatro abordada por
Sábato Magaldi. Da obra merece destaque o trecho: [...] Segundo a dialética própria da História, os valores que surgem com as
novas necessidades trazem de inicio o cunho da negação. Negação que vai, por
sua vez, expressar-se em duas atitudes opostas e contraditórias: incapazes de
estruturar ainda em um todo organizado os novos valores que surgem, os homens
refletem apenas, em suas formas de expressão, ou uma ansiedade diante das
pressões que ameaçam aniquilá-los, um “sentimento trágico diante do
desaparecimento de certezas fundamentais” ou uma necessidade de auto-análise,
crítica e busca de caminhos por meio de um decidido fincar pés na realidade.
Como não podia deixar de acontecer, o teatro vira a refletir, como as demais
artes, essa renovação, que passa a ser o denominador comum de toda a
dramaturgia moderna: “O drama moderno nasceu da rebelião e foi embalado pela
crítica”; “o protesto é a energia que impulsiona o teatro moderno, tal como a
fé impulsionou o teatro no passado”. Em que sentido se expressa essa rebelião e
renovação? Quais os fatos, ideias e valores especificamente novos que surgem no
século e que são incorporados pelo teatro em sua tentativa de atingir o
espectador, dizendo-lhe algo de sua atuação no mundo? [...] Veja mais
aqui e aqui.
PENSANDO
O RITUAL – O livro Pensando o ritual: sexualidade, morte, mundo
(Studio Nobel, 2000), do filósofo italiano Mario
Perniola, reúne ensaios publicados pelo autor que abordam temas como o
charme venusiano, sedução, amor, vênus como veneração, vênia, venerium e
veneno; a erótica do trânsito, o eros como intermediário, o carmen erótico, a
erótica do uso, a arte amatória, a provocação e o emprego amatório, entre a
veste e o nu, a magnificência da veste e verdade do nu, a erótica do vestir e
revestir, iconofilia e iconoclastia, a imagem como simulacro, a recusa do
confeito metafísico de aparência, logos e eterno retorno, fenomenologia
hermenêutica e semiótica pulsional, a meditação reveladora e a operação
simuladora, o ser-para-morte e o simulacro da morte, diversão e o recalque da
morte, a intemporalidade e a economia política, o reino intermédio, morte e
renascimento no pensamento ritual, o rito do rito, a arte de Mamúrio, decoro e
cerimônia, o resplandescente, o conveniente, entre outros assuntos. Na
introdução do livro ele expressa que [...] Não
é necessário sermos grandes viajantes para perceber que o mundo contemporâneo
oferece um panorama no qual está dissolvida a rígida contraposição entre
sagrado e profano, entre simbólico e pragmático, entre selvagem e racional
[...], explicando por meio de conceitos como
simulacro, rito sem mito e trânsito o mundo contemporâneo no qual a filosofia e
a cultura abriram caminho para a superação do niilismo e do populismo tão
vigentes com a desconstrução das antigas relações entre a metafísica e igreja,
ciência e mundo profissional, e dialética e Estado. Veja mais aqui.
UM
DIA, CAPITÃO, CONTAREI ESSA HISTÓRIA
– O Livro das incandescências
(Pirata, 1985), do poeta Jaci Bezerra,
é composto de diversos livros: da Biografia, do Recife, das Canções, dos
Sonetos, do Amante, da Vertigem, dos Tormentos, do Amor, das Sextinas, da
Família, da Angústia, da Corsa, dos Tercetos e Livro Final, entre quais destaco
esse poema: Um dia, Capitão, contarei
essa história / a quem, distante ou perto, afagar minha mão. / E sempre nova
será, nos cofres da memória, porque uma certeza terei, e terás tu, então: /
todos os portos podem ser saqueados, / só não pode ser saqueado o porto do
coração. / Em que livro e em que língua será ela escrita? / Hoje, os que são
mais céticos, de nós indagarão. / E o que responderei, se além das coisas ditas
/ uma certeza terás, e terei eu, então: / todos os portos podem ser saqueados,
/ só não pode ser saqueado o porto do coração. / Onde andarei? Onde andarás? Assim,
nessa incerteza. / os que bem não nos conhecem nos interrogarão. / E o vento,
só o vento, pelas praias acesas / soprará, como nós, as letras de um refrão: / todos
os portos podem ser saqueados, / só não pode ser saqueado o porto do coração.
Um dia não serei mais o sonho que hoje sonho, / serei só um poema e uma
impossível canção, / mas tudo quanto for de poesia ou sonho / continuará
repetindo, meu velho Capitão: todos os portos podem ser saqueados, / só não
pode ser saqueado o porto do coração. Veja mais aqui e aqui.
SEXO COM AMOR? – A deliciosa comédia romântica Sexo com
amor? (2008), dirigido por Wolf Maia e roteiro de Renê Belmonte, conta a
história de três casais que se envolvem em casos e problemas amorosos em seus
casamentos, reunindo traições, desamor, insegurança, ciúmes, filhos
problemáticos e provocações, desatacando-se o trabalho da extraordinária atriz,
humorista e dubladora Maria Clara
Gueiros. Veja mais aqui.
IMAGEM DO DIA
Hoje é dia da fotógrafa
estadunidense Dorothea Lange
(1895-1965)
Veja mais sobre:
Enfermeira & a dor de ser mulher, O ser e o nada de Jean-Paul Sartre, A
artista do corpo de Don DeLillo, Histórias do desejo de Jean-Manuel Traimond, a
música de Müller-Herman & Karl Weigl & Webern, a
pintura de Joseph Beuys & Nanduxa aqui.
E mais:
Convite & Crônica de amor por ela, Reflexões de Friedrich Hölderlin, A
pós-modernidade de Zygmunt Bauman, a literatura de Sérgio Porto, a poesia de
Oswald de Andrade, Anaïs Nin & Lucélia Santos, o cinema de Pedro Almodóvar
& Penélope Cruz Sanchez, a música de George Gershwin & Kiri Te Kanawa,
a arte musical de Sumi Jo, Luciah Lopez & a pintura de Parmigiano aqui.
O amor & Vamos aprumar a conversa, A arte de amar de Erich Fromm,
Desastres de amor de Dalton Trevisan, Limeriques & nonsense de Edward Lear,
Abajur lilás de Plinio Marcos, o cinema de Claude Chabrol & Isabelle
Huppert, a música de Bebel Gilberto, a pintura de Dante Gabriel Rossetti &
Coles Phillips, Florence Nightigale, Katharine Hepburn & Programa
Tataritaritatá aqui.
A educação no pensamento marxista aqui.
Mamão, novamente o estranho amor, A desobediência civil de Henry Thoreau,
O Livro das Mil e Uma Noites, a música de Dery
Nascimento & Planeta MPB, a pintura de Newton Mesquita & Thiago
Hellinger, a arte de Raimundo Rodriguez, A Temerança no Fecamepa & Big Bode
aqui.
Lugome, sua familia, seu infortúnio, Fundamentos de história do direito, Poesia erótica em tradução de José Paulo Paes, O
combate à corrupção nas prefeituras do Brasil, Aracaju, a música de Gina Biver, a pintura de Sofan Chan, a arte de Eiko
Ojala & Rudson Costa aqui.
A arte de Tunga, a poesia de César Vallejo, O teatro e
sua estética de Redondo Junior, a música de Ná Ozzetti, João Pessoa, Sonia
Braga & Os sapos da política de Edson Moura aqui.
Semáforos de sempre, vida adiante, Amor em tempos sombrios de Colm Tóibín, Serviço Social & fetiche de Marilda
Villela Iamamoto, Ética & Marketing Social de Alam R. Andreasen, a música
de Claudio Nucci, Natal, a fotografia de Spencer Tunick & a arte de Vik
Muniz aqui.
A sexta é dia da deusa, da musa, rainha,
poeta, mulher, a
literatura de Goethe & Machado de Assis, Gozo fabuloso de Paulo Leminski, a
música de Alexandra Stan, Curitiba & Luciah Lopez aqui.
Na Volta da Jurema, Arrowsmith de Sinclair Lewis, Confúcio, Semiologia & comunicação lingüística de
Eric Buyssens, a música de Guinga, a pintura de Ida Zami, a arte de Laerte
Coutinho, Fortaleza & As heroínas do HQ aqui.
O amor dos namorados, Sonetos de amor de Pablo Neruda, A arte
de amar de Erich Fromm, Cânticos dos Cânticos de
Salomão, a música de Edith Piaf, o cinema de Derek Cianfrance & Michelle
Williams, a pintura de Henry Asencio & Julia Watkins, a
arte de Cornelis le Mair & Grupo Femen aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Art by Ísis
Nefelibata
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra:
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.