A arte da atriz e cantora francesa Danielle
Darrieux (1917-2017) que trabalhou em mais de uma centena de
filmes para o teatro, cinema e televisão.
PRECISA-SE SABER DE DEMOCRACIA, DITADURA E
DIREITOS – UMA: DO PERÍODO DE CHUMBO E TREVA
- Era eu ainda menino quando deu-se o Golpe de 1964. Meu pai tinha lá pelos 20
e poucos anos, era assessor de um secretário do Governo Arrais e cagou-se todo
quando chegou um batalhão lá em casa com a sua exoneração embaixo de
interrogatório ineivado. O susto foi tão grande que ele morreu com os dois
colhões do lado direito das pernas, nunca mais quis saber de comunismo ou da
falácia de coisas públicas pro povo. Falar de povo ou se expressar a favor
disso sempre foi coisa de comunista no Brasil. Até hoje é assim. Eu cresci e
vivi toda a adolescência até a adulteza todo esse processo e lembro bem do que
falava Maria Barroso lá de Portugal:
Vivíamos em ditadura e era preciso ter
coragem para tomar uma atitude contra o regime. O meu pai teve-a. E valeu a
pena ter vivido. Apesar de todas as contrariedades, de todos os revezes, de
todas as encruzilhadas. Passei tempos muito difíceis quase desde que nasci. Mas
acreditei sempre. Assim foi no Brasil de 1964 até começar o
processo de redemocratização e a gente pelejar até hoje para que o país tenha
plenitude democrática, tentando erradicar a tortura e as penas cruéis tão vigente durante o regime ditatorial.
Sinto apenas que a coisa vai para frente e para trás, como se um passo adiante
e, em seguida, uns trocentos em retrocesso. Sei não, persisto, apesar do Fecamepa. DUAS: A DEMOCRACIA É FALÁCIA OU QUE DROGA QUE
É? - Para saber o que é definitivamente
democracia entrei na faculdade de direito e meti as catanas à cata de melhor
entendimento. Primeiro, Aristóteles:
A democracia é o governo nas mãos de
homens de baixa extração, sem posses e com empregos vulgares. Hummm. No
meio a risadagem do Henry Louis Mencken: A democracia é a
arte e ciência de administrar o circo a partir da jaula dos macacos. Não menos risível chegou o Bernard Shaw: A democracia é
apenas a substituição de alguns corruptos por muitos incompetentes. Aí para embananar veio o Norberto Bobbio dizendo tratar-se de uma promessa não cumprida: Se a democracia não consegue derrotar por
completo o poder oligárquico, é ainda menos capaz de ocupar todos os espaços
nos quais se exerce um poder que toma decisões vinculatórias para um inteiro
grupo social. Aí a coisa complicou. Tive que participar de um
congresso em São Paulo, para ouvir a Marilena Chauí expressar: A democracia é
invenção porque, longe de ser a mera conservação de direitos, é a criação
ininterrupta de novos direitos, a subversão contínua dos estabelecidos, a
reinstituição permanente do social e do político. Ah, tá. Trata-se, então,
de um processo, a gente, eu & você que teremos que construir de verdade.
Vamos nessa. TRES: QUEM SABE QUAIS DIREITOS - Foi quando comecei a assimilar que a democracia é a
efetivação dos direitos, sejam civis, sociais, políticos e difusos na
convivência humana. A Constituição de 1988 havia sido promulgada e perguntava a
um e a outro o que entendiam por direito e a respostas era cada uma que chega
eu me arrepiava. Tentava explicar e sempre levei na cara o desdém. Foi aí
quando resolvi usar de Pedro Demo: Os direitos passam a concessão. O Estado já não cumpre deveres, mas doa
favores. Os líderes fundam o povo, não o contrário. A legitimidade não se
elabora na criação comunitária, mas se decreta. Qualidade política é aquela do
homem como ator e criador de si mesmo. Como estratificador e distribuidor da
desigualdade social. Como produtor de utopias e futuros melhores. Como
conquista humana. Olhavam para mim com aquela cara de
“Sei...” e davam-me as costas. Persigo e tento perseverar. Vamos aprumar a
conversa, gente! © Luiz Alberto Machado. Direitos
reservados.
DITOS & DESDITOS - Toda a
minha atuação está numa linha de continuidade de tudo o que fiz quando era
jovem. Quando olho para a minha cara, vejo o envelhecimento que houve, mas
sinto que é a ordem natural das coisas. Os africanos costumam dizer que quando
um velho morre é uma biblioteca inteira que desaparece. Ao amor? Fazem-se as
concessões que entendemos que devemos fazer porque amamos, porque estamos
dispostos a sacrificar tudo para demonstrar o nosso amor a outro ser humano.
Fui sempre tímida na maneira de estar no mundo, mas determinada na defesa dos
valores que entendia que eram fundamentais. Que as jovens que se sentem
vocacionadas para o teatro se não prestem à representação de obras sem
qualidade. Que estudem e façam da representação uma atividade exigente e muito
séria. Que não cedam à facilidade e à sedução do dinheiro – fazê-lo é retirar
toda a dignidade e nobreza de que essa atividade se deve revestir. Um ator não
se pode vender – tem de ser um cidadão responsável e consciente do papel que
lhe cabe na sociedade, ajudando a enriquecê-la, a humanizá-la e a dignificá-la.
Pensamento da atriz, professora e ativista portuguesa Maria Barroso (1925-2015).
ALGUÉM FALOU: O homem
que se contenta em viver com uma companheira bela e útil, mas que não usa a
mente perdeu em satisfações voluptuosas o gosto por deleites mais refinados;
nunca sentiu a calma satisfação que refresca o coração sedento de ser amado por
alguém que poderia entendê-lo. Mesmo na companhia dessa esposa, ele ainda está
sozinho, a menos que aceite submergir no estado de animal. Eu não desejo que as mulheres tenham poder
sobre os homens; mas sobre si mesmas. Pensamento da escritora inglesa Mary
Wollstonecraft (1759-1797), que, entre outras obras, escreveu Uma
reivindicação pelos direitos da mulher (1792), na qual ela argumenta que as
mulheres não são, por natureza, inferiores aos homens, mas apenas aparentam ser
por falta de educação e escolaridade. Ela sugere que tanto os homens como as
mulheres devem ser tratados como seres racionais, e concebe uma ordem social
baseada na razão. Ela é considerada uma das fundadoras do feminismo filosófico.
Veja mais aqui & aqui.
ALGUÉM FALOU DE NOVO: Não há nada mais silencioso do que um canhão
carregado. Pensamento do poeta romântico alemão Heinrich
Heine (1797 – 1856). Veja mais aqui e aqui.
CALAMITY JANE – A comédia, musical e faroeste Calamity Jane (no Brasil Ardida
como Pimenta, 1953),
dirigido por David Butler, conta o romance de Jane Calamidade, uma adaptação
para o que seria, na verdade, a vida de Martha Jane Canary-Burke
(1852-1903), mais conhecida como Calamity Jane ou Jane
Calamidade), uma famosa aventureira que viveu nos tempos do Velho
Oeste estadunidense, uma guia que lutou contra os ameríndios. A sua mãe era
prostituta e i seu pai um pobre fazendeiro e viciado em jogo. Aos 13 anos
mudou-se em busca de trabalho, nessa viagem sua mãe falece e seu pai abandonou
os seus irmãos, os quais ela passou a criar sozinha. Recorreu à prostituição
até alistar-se na cavalaria, tendo permissão para entrar na luta como
combatente, provando ser uma soldado capaz, razão pela qual foi batizada pelo
capitão como Calamity Jane. Ela possuía uma personalidade única, sem se importar
com o que dissessem ou pensassem dela, forte e independente.
INELUTÁVEL
- Tarde sombria como um bolso vazio. / No fundo
do bolso um buraco doce, penugento. / Por lá passas um dedo em segredo, / tocas
a própria coxa como se tocasses / outro corpo, maior, estranho, profundo / — o
corpo da noite ou da tua morte. / Por esse buraco caem as moedas todas, / mesmo
as de ouro, cunhadas com a efígie / esplêndida e jovem do Príncipe dos Lírios. Poema
do poeta e tradutor grego Yiannis Ritsos
(1909-1990).
RESPONSABILIDADE SOCIAL - Muito da discussão sobre a ética na administração tem sua origem na opinião de que as organizações têm responsabilidades sociais, ou seja, elas têm a obrigação de agir no melhor interesse da sociedade. Portanto, devem pautar sua ação pelo princípio do estágio pós-convencional de desenvolvimento moral. Esta opinião representa uma ampliação da idéia da responsabilidade social dos indivíduos, idéia que, assim como toda a discussão sobre ética, é herança que a sociedade moderna recebeu da antigüidade clássica. No contexto da responsabilidade social, a ética trata essencialmente das relações entre pessoas. Se cada um deve tratar os outros como gostaria de ser tratado, o mesmo vale para as organizações. Ética, portanto, é uma questão de qualidade das relações humanas e indicador do estágio de desenvolvimento social. Não há discussão sobre o fato de que as organizações, assim como os indivíduos, têm responsabilidades sociais, à medida que seu comportamento afeta outras pessoas e, querendo elas ou não, há pessoas e grupos dispostos a cobrar essas responsabilidades por meio do ativismo político, da imprensa, da legislação e da atuação nos parlamentos. Porém, existem duas correntes a esse respeito, cada uma delas com argumentos fortes. São elas doutrinas, a primeira delas, da Responsabilidade Social, onde a empresa usa recursos da sociedade e tem responsabilidades em relação à sociedade. A segunda, Doutrina do Interesse do Acionista, onde não cabe à empresa resolver problemas sociais e a única responsabilidade que a empresa tem é com relação a seus acionistas.
RESPONSABILIDADE SOCIAL – A primeira
corrente é a que reconhece a responsabilidade social das organizações de forma
geral e das empresas em particular. O princípio da responsabilidade social
baseia-se na premissa de que organizações são instituições sociais, que existem
com autorização da sociedade, utilizam os recursos da sociedade e afetam a
qualidade de vida da sociedade. Um dos principais representantes dessa corrente
Andrew Carnegie, fundador da U. S. Steel, que em 18999, nos Estados Unidos,
publicou "O evangelho da riqueza", livro no qual estabeleceu os dois
princípios da responsabilidade social corporativa: caridade e zelo. Esses
princípios baseavam-se numa visão paternalista do papel do empresário em
relação aos empregados e aos clientes. O princípio da caridade, segundo
Carnegie, diz que os indivíduos mais afortunados da sociedade evem cuidar dos
menos afortunados, compreendendo desempregados, doentes, pobres, pessoas com
deficiências físicas. Esses desafortunados podem ser auxiliados diretamente ou
por meio de instituições, como igrejas, associações de caridade ou movimentos
de auxílio. A obrigação é do indivíduo, não de sua empresa, e o indivíduo
decide qual o valor da caridade que pretende praticar. Na década de 20, nos
Estados Unidos, a Grande Depressão aumentou enormemente as necessidades
comunitárias, o que estimulou o movimento das empresas com o princípio da
caridade. Já o princípio do zelo, derivado da Bíblia, estabelece que as
empresas e indivíduos ricos deveriam enxergar-se como depositário de sua
propriedade. Segundo Carnegie, os ricos têm seu dinheiro com a confiança do
resto da sociedade e podem usá-lo para qualquer finalidade que a sociedade
julgar legítima. O papel da empresa é também
aumentar a riqueza da sociedade, por meio de investimentos prudentes e uso
cauteloso dos recursos sob sua responsabilidade. A idéia de responsabilidade social, embora não
seja nova, ganhou muita força quando a deterioração dos ecossistemas, provocada
pela poluição, estimulou o debate sobre os benefícios e malefícios da sociedade
industrial. As conseqüências indesejáveis da industrialização aguçaram a
consciência ecológica de certos segmentos sociais e motivaram o surgimento de
grupos de ativistas que se propuseram a combater o comportamento socialmente
irresponsável de certas empresas ou ramos de negócios, como os madeireiros, os
caçadores de baleias e a indústria de peles de animais. Devido às pressões que
nasceram de todos esses movimentos, muitos países estabeleceram legislações
severas sobre essas questões. A existência dessa legislação é um dos principais
fatores que as empresas devem levar em conta ao tomar decisões que envolvem
considerações de ordem ética. Outra base para a aceitação da doutrina da
responsabilidade social é a proposição de que as organizações provocam efeitos
que nem sempre são bons para seus relacionamentos com fornecedores,
funcionários, clientes, enfim, todos que fazem parte da relação empresarial. Seus
benefícios para a coletividade são contrabalançados pelos prejuízos que,
involuntariamente, muitas vezes causam. Os benefícios podem ser percebidos
através da criação de empregos, pagamentos de impostos e salários, promoção da
distribuição da renda, desenvolvimento de fornecedores e treinamento da
mão-de-obra. Quanto aos
prejuízos, pode-se detectar danos ao ambiente, utilização e manipulação dos
empregados, demissões, desemprego, relações suspeitas com o poder, corrupção de
funcionários públicos, dentre outras. Concernente à Doutrina do Interesse do
Acionista, esta corrente alternativa da responsabilidade social propõe que as
empresas têm obrigações primordialmente com seus acionistas. O representante
mais conhecido dessa doutrina é Milton Friedman, economista da Universidade de
Chicago. Ele afirma que a principal responsabilidade das empresas é maximizar o
lucro do acionista. De acordo com este ponto de vista, a ética das decisões de
negócios consiste em procurar as alternativas que produzam mais dinheiro,
porque esta diretriz promove a utilização mais eficiente e eficaz dos recursos
individuais, organizacionais, sociais e ambientais. Segundo Friedman, os
administradores não têm condições de definir as prioridades nem as necessidades
de recursos dos problemas sociais e devem concentrar-se naquilo que é
fundamental para as empresas, ou seja, fazer dinheiro. A solução dos problemas
sociais deve ser entregue às pessoas que se preocupam com eles e ao governo. No
entanto, se o sistema de valores sempre orientasse as organizações para o
benefício dos clientes, funcionários e fornecedores, ou para proteção do
ambiente e dos recursos naturais, não seria necessário estabelecer multas e
punições precisamente para forçar a obediência a esses comportamentos. Entretanto,
a sociedade vê-se obrigada a criar o Código de Defesa do Consumidor, ou a Lei
de Proteção dos Mananciais, ou a Lei do Colarinho Branco e outros controles
para impedir a liberação de poluentes na atmosfera ou o despejo de petróleo no
mar. Questões como essas sempre estiveram no centro da discussão sobre a ética.
A primeira motivação para que as organizações se preocupem com questões éticas
é precisamente a obrigação de seguir esses códigos. O Código de Defesa do
Consumidor nasceu como resposta da sociedade aos danos, voluntários e
involuntários, provocados pelos fornecedores de produtos e serviços. Mau
atendimento, produtos inseguros para crianças e adultos, descumprimento de
promessas e falha ou atraso na entrega de produtos são problemas que não
contava com legislação específica para a defesa do consumidor. O código surgiu
para evitar esses e inúmeros problemas, desde a informação falsa na propaganda
até a falta de peças para os automóveis que saem de linha, para não falar no
comportamento manifestamente desonesto ou irresponsável de algumas empresas,
como as fábricas de alimentos e medicamentos. O código é apenas decorrência da
preocupação e das reivindicações de grupos de pressão dentro da sociedade em
favor da defesa dos consumidores. Sua existência ajudou a acentuar essa
preocupação, disseminando novos hábitos e normas sociais. A principal
conseqüência, provavelmente, é a criação do hábito de reclamar e, em seguida,
usar o mecanismo de defesa que o código oferece. A desobediência ao código,
como a qualquer outro tipo de legislação, pode acarretar sérios transtornos
para a empresa. Desde os custos da não-qualidade até a possibilidade de ações
legais, passando pela perda de clientes e projeção de má imagem, são inúmeros
os motivos para que as empresas prestem atenção ao código. Como a ignorância da
lei não pode ser invocada como justificativa para desobedecê-la, estudar e
informar os funcionários sobre o código e outros dispositivos legais tornou-se
necessidade da administração moderna. A nova ética da conduta em relação aos
consumidores é, no mínimo, aquela que o código estabelece. Já a proteção do
ambiente é motivada pelas mesmas razões da defesa do consumidor. Por isso, há
inúmeros dispositivos que estabelecem regras para o comportamento em relação ao
ambiente, bem como punições em caso de desrespeito. Da mesma forma como
aconteceu a defesa do consumidor, a proteção do ambiente passou para a esfera
legal. Além disso, não há empresa preocupada com ambiente sua imagem que queira
parecer de alguma forma irresponsável nesse aspecto. Porém, a nova ética em
relação ao ambiente não decorre apenas das imposições legais, porque há
aspectos da conduta desejável que a lei não prevê. São aqueles aspectos
enfatizados pela consciência social de setores específicos da sociedade. Supor
que a nova ética ou qualquer ética, seja motivada apenas pelo receio das
punições é incorreto. Muito da preocupação com a ética advém da necessidade de
administrar comportamentos que a experiência demonstra serem duvidosos. Julgar
indesejável algum comportamento é o primeiro passo para transformá-lo numa
questão ética. De outro lado, há os comportamentos que estão definitivamente no
terreno da incerteza. Os códigos de ética são conjuntos de normas de conduta
que procuram oferecer diretrizes para decisões e estabelecer a diferença entre
certo e errado. A preparação de códigos organizacionais de ética tornou-se
prática relativamente comum a partir dos anos 90.
CONCLUSÃO - A responsabilidade
social das empresas estão se tornando cada vez mais como um processo de
conscientização empresarial e de ajustamento social no relacionamento empresa e
comunidade. Algumas atividades são desenvolvidas neste sentido, a exemplo do
Balanço Social, onde as empresas destinam parcelas de seus lucros para a
manutenção de uma atividade social de benefício para uma comunidade
estabelecida. No Brasil, por exemplo, o Balanço Social é voluntário tendo em
vista ainda não se tornar em lei que, ainda, tramita no Congresso Nacional. O
Código de Defesa do Consumidor tem sido um importante instrumento legislativo
para coibir abusos e outras nocivas práticas. A legislação ambiental tem se
tornado amplamente praticada, punindo ações e comportamento danosos aos
recursos naturais e às populações limítrofes de empreendimentos empresariais. Conta-se,
portanto, que desde da promulgação da Constituição Federal em vigência, que a
preocupação com o social se estendeu para pessoas físicas e jurídicas, no
sentido de coibir desmandos e desvios de condutas pessoais e empresariais. Trata-se,
assim, de um instrumento de solidariedade humana contribuinte do exercício da
cidadania, considerando-se que as empresas atuam numa comunidade determinada,
dela auferem lucros, expandem-se e conseguem atingir um raio superior de atuação
até o alcance absoluto de empreendimento exitoso, sem que, além da
obrigatoriedade tributária de recolher seus impostos, deve fazer retornar
parcela de seus lucros para as comunidades que se avizinham ou estão contidas
em seu raio de ação. A iniciativa da responsabilidade social das empresas,
defendidas pelas forças progressivas empresariais no mundo inteiro, faz parte
de uma nova realidade de relacionamento entre a empresa e o seu meio de
atuação.
REFERÊNCIAS
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desenvolvimento sustentável. São Paulo: Imprensa, 2000
KOTLER, Philip & ARMSTRONG,
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MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria
geral da administração: da escola científica à competitividade na economia
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MOLLER, Claus. O lado humano da
qualidade: maximizando a qualidade de produtos e serviços através do
desenvolvimento de pessoas. São Paulo: Pioneira, 2000
OLIVEIRA, Djalma Pinho Rebouças.
Planejamento estratégico: conceitos, metodologia, práticas. São Paulo: Atlas,
1999
ROSA, Antonio C. Machado &
PHILIPPI, Luiz Sérgio. Problemas e potencialidades ambientais, globais,
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SEMENIK, Richard & BAMOSSY,
Gary. Princípios de marketing: uma perspectiva global. São Paulo: Makorn, 1996. Veja mais aqui e aqui
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mais sobre:
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Síndrome de Burnout & o professor, John
Donne, Anita Malfatti, Paul Hindemith, Kama
Sutra de Vātsyāyana, Judith
Ermert, Walter Hugo Khouri, Alan Moore, Gerontodrama & O lado obscuro e
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