A arte
do escultor, artista plástico, gravurista, ceramista, professor e poeta Abelardo
da Hora (1924-2014). Veja mais aqui e aqui.
DELITO – Expediente em alvoroço na repartição. Filas enormes,
ambiente agitado. Atendia por ordem, um a um dos requisitantes. O da vez tinha
um crédito duplo e ao, que parece, ele não estava ciente. Conferi a
documentação, mandei assiná-la e liberei para o caixa com apenas um, o outro na
gaveta. Havia necessidade de cautela. Prossegui no atendimento. Já passava do
meio dia e resolvi checar as filas. Nunca fui bom fisionomista, deixei o tempo
passar. Quase duas horas da tarde, pouca gente, resolvi retirar da gaveta e
encaminhar ao caixa a solicitação de pagamento, que me entregasse o numerário. Duas
horas depois, o funcionário me trouxe as cédulas que nem contei e foi embora. Passei
a vista no ambiente como se procurasse o destinatário, disfarçando a minha
condução no momento. Levantei-me, dirigi-me à porta de saída, olhei pros lados,
voltei e segui em direção aos fundos, atravessei o portão, até a esquina, dobrei
e duma vez, retornei à seção. No sanitário, coloquei a pecúnia em um envelope
pardo e retomei as atividades. Ao final do expediente, rumei para o lar e
escondi a verba nalgum lugar improvável. Deixei o tempo correr, esperei as
fiscalizações, o retorno do solicitante, o fechamento das contas, todas as
conferências e auditorias, quase três meses se passaram. Certo de que nada
poderia dar errado, comecei a fazer uso, aos poucos. Passei ileso, nada me
atrapalhou e pude usufruir o que havia apanhado furtivamente. Os anos se
passavam, impune e altivo, contudo algo me perseguia, não havia nada, não
conseguia dormir, não sabia e quase aflito, noitedia em claro, o resto da vida,
o meu segredo. © Luiz Alberto Machado. Direitos
reservados. Veja mais aqui.
DITOS & DESDITOS - A felicidade não consiste em
fazer o que gostamos, mas em
gostarmos do que fazemos.
Pensamento do escritor catalão Noel Clarasó Serrat (1899-1985).
ALGUÉM FALOU: Com
ou sem religião, pessoas boas farão coisas boas e pessoas más farão coisas más.
Porém para pessoas boas fazerem coisas más, é preciso religião. Pensamento do
físico estadunidense Steven Weinberg,
Prêmio Novel de Física de 1979. Veja mais aqui.
AS AVENTURAS DO SOLDADO – [...] Bem, no
último momento ele se cagou de tal maneira que a merda misturada com sangue
ficou escorrendo calças abaixo, botas abaixo e trincheira abaixo. O sujeito
passa por uma coisa dessas e nem sabe como aconteceu. [...]. Trecho
extraído da obra As aventuras do bom soldado Švejk (Civilização Brasileira,
1967), do escritor e jornalista checo Jaroslav Hašek (1883-1923), obra
esta que é uma coletânea inconclusa de incidentes burlescos de um soldado na guerra
e uma sátira sobre a ineptidão das figuras de autoridade. Sobre a obra, o autor
esclareceu: Este romance não é um manual
de como as pessoas devem se comportar nos salões requintados nem um livro
didático de expressões a serem usadas na alta sociedade. É um retrato histórico
de determinada época. Entre suas pérolas, esta: Bons tempos exigem grandes homens. Veja mais aqui.
MENINAS AZUIS - Girando suas saias azuis, viajando pelo pasto / Sob as
torres do seu seminário, / Vão ouvir seus professores velhos e contrários / Sem
acreditar em uma palavra. / Amarrem os filetes brancos e depois sobre o cabelo
/ E não pensem mais no que acontecerá / Do que pássaros azuis que andam na
grama / E tagarelando no ar. / Pratiquem sua beleza, garotas azuis, antes que
fracassem; / E eu vou chorar com meus lábios altos e publicar / Beleza que todo
o nosso poder nunca estabelecerá, / É tão frágil. / Pois eu poderia lhes contar
uma história verdadeira; / Eu conheço uma mulher com uma língua terrível, / Olhos
turvos caídos do azul, / Todas as suas perfeições manchadas - ainda não é longo
/ Desde que ela era mais adorável do que qualquer uma de vocês. Poema do poeta estadunidense John Crowe Ranson (1888-1974).
A QUALIDADE NA
GESTÃO ESCOLAR – A escola é uma organização de trabalho prestadora de serviços
compondo, portanto, o setor terciário da economia, o mesmo em que se localizam
os serviços de saúde, comércio, lavanderia, além de se desenvolver através de
um conjunto de pessoas que atuam por relações de competências, desempenho,
interpessoais, entre outras, tendo, assim, uma função de prestar um serviço,
como sendo o de educar. Em sendo empresas prestadoras de serviços coloca-se,
entre outras, a questão da qualidade dos serviços prestados que são o produto
desse tipo de empresa. O funcionamento de uma organização escolar, para Nóvoa
(1995:25), é fruto de um compromisso entre a estrutura formal e as interações
que se produzem no seu seio, nomeadamente entre grupos com interesses
distintos. Os estudos, segundo ele, centrados nas características
organizacionais das escolas tendem a construir com base em três grandes áreas: A
estrutura física da escola, que é a dimensão da escola, recursos materiais,
número de turmas, edifício, organização dos espaços, etc; a estrutura
administrativa da escola, considerada como a gestão, direção, controle,
inspeção, tomada de decisão, pessoal docente, pessoal auxiliar, participação
das comunidades, relação com as autoridades centrais e locais, etc; e a
estrutura social da escola, que é a relação entre alunos, professores,
funcionários, responsabilização e participação dos pais, democracia interna,
cultura organizacional da escola, clima social, etc. (Nóvoa, 1995:25). Distingue
ele, ainda, três áreas de intervenção no projeto da escola: 1. a escolar,
encarada numa perspectiva organizacional que diz respeito ao conjunto das
decisões ligadas ao estabelecimento de ensino e ao seu projeto educativo; 2. a
pedagógica, no sentido estrito do termo, referindo-se à relação educativa
professor-aluno, às interações didáticas e à gestão curricular; 3. e a
profissional, onde se situam as questões do desenvolvimento profissional, da
carreira docente e da organização técnica dos serviços, representando um espaço
de autonomia relativa do professorado. Integram-se, ainda, nesta última, as
questões que se relacionam com a presença de outros técnicos qualificados na
escola, como psicólogos, sociólogos, assistentes sociais, animadores culturais,
etc., que deve ser estimulada de modo a
favorecer um processo educativo multidisciplinar e polivalente. Importa,
finalmente, evocar as questões que se prendem com o pessoal administrativo e
auxiliar das escolas. (Nóvoa, 1995). A estrutura da escola considera dois
elementos essenciais: a organização administrativa, caracterizada de maneira
consciente e deliberada como forma determinada racionalmente pelo poder
público, e a organização nascida espontaneamente como resultado de um processo
característico da dinâmica escolar. A escola estrutura-se internamente como
grupo social com formas típicas de agrupamentos, tais como de idade, sexo,
status, ensino e associação, e com mecanismos de sustentação próprios, nas
formas de liderança, normas, sanções e símbolos. Consequentemente, estes
agrupamentos se desenvolvem e se processam dentro de fatores que afetam o
comportamento do indivíduo na organização, fatores estes que são: internos,
tais como motivação, percepção, atitudes, emoções, frustrações, valores e capacidade;
externos, como normas, procedimento, regulamento, padronização, coesão grupal,
políticas da organização, sistemas de recompensa e de punição, grau de
confiança, de aprendizagem, etc. Numa ótica organizacional aprendente e pautada
na qualidade educacional, Fullan & Hargreaves (2000) defendem quatro
orientações básicas para os sistemas escolares, a saber: 1. Na confiança, risco
e seleção, através de sistemas eficientes incorporados às suas próprias
culturas administrativas; 2. Interacão e fortalecimento do sistema escolar,
tornando-se bastante cooperativa; 3. Devolver o currículo às escolas,
oferecendo oportunidades desde a instância administrativa até o desenvolvimento
dos profissionais de aprendizagem recíproca; 4. Reestruturação administrativa,
redefinindo a relação entre pessoal dos departamentos e dos professores, na
reconstruções do papel dos consultores. Tais orientações seriam lições
importantes para todos os líderes educacionais, inclusive diretores, chefes de
departamento, supervisores, entre outros, na introdução de uma cultura da
colaboração contra a balcanização das relações internas. Segundo eles, essas
estratégias de organização reafirmam dois princípios centrais que fundamentam
as relações de cooperação: 1. A experiência cotidiana de trabalhar com outros,
propicia uma via melhor para compreensão e para cooperação em comparação à
persuasão racional; 2. Que o desenvolvimento dos professores é inseparável do
desenvolvimento do currículo (Fullan & Hargreaves,2000). De outra forma,
isto quer dizer que para o desenvolvimento de um trabalho que torne plena a
escola total, se faz necessário uma ação colegiada programada e interativa
entre todos os componentes da ação escolar, docente e não-docente, na
construção de culturas cooperativas caracterizadas por um conjunto de
procedimentos burocráticos formais e específicos, para aumentar o planejamento
conjunto e partilhando dos objetivos e fins da instituição. O planejamento
seria montado em cima do comprometimento individual a partir do equilíbrio profissional
e pessoal de cada um, buscando o aperfeiçoamento contínuo e a aprendizagem
permanente. A efetividade organizacional, assim, seria determinada através dos
elementos de tarefa/processo (produtos e serviços), tecnologia, estrutura,
pessoas e ambiente interno e externo, além da relação de interdependência e de
interação entre a docência e não-docência, culminando com o propósito vital da
instituição educacional. Enfim, dentro desse paradigma de organização escolar,
o trabalho tanto do docente como do não-docente ganha uma outra dimensão não
cabendo mais a separação entre atividades-meios e atividades fins pois o que
importa são os resultados a serem alcançados que foram definidos coletivamente.
INFRAESTRUTURA
DA DIMENSÃO ESCOLAR – Um mapa de estudo das dimensões da escola foi elaborado
por Alves (1998:17), onde tais dimensões de finalidades e funções visam
proporcionar de uma forma sistemática e sequencial a instrução, transmitindo e
produzindo conhecimentos e técnicas; a socialização, transmitindo e construindo
normas, valores, crenças, hábitos e atitudes; e a estimulação, promovendo o
desenvolvimento integral do educando das gerações mais jovens e estão
formalmente nas ênfases atribuídas pela direção, professores e alunos, nos
níveis em que são determinados; e nos processos usados para divulgação. A
escola, a partir disso, persegue, com maior ou menor ênfase, a finalidade
cultural, ao transmitir todo o patrimônio de conhecimento das técnicas e
crenças; a finalidade socializadora, ao integrar indivíduos na comunidade,
através da transmissão e construção de normas e valores; a finalidade
produtiva, ao proporcionar ao sistema econômico e demais sistemas sociais o
pessoal qualificado de que necessitam; a
finalidade personalizadora, ao promover o desenvolvimento integral da pessoa; e
a finalidade equalizadora, ao procurar corrigir as desigualdades sociais. A
partir daí, a escola pode assegurar algumas funções, dentre elas: 1. a função
de custódia, guardando os filhos enquanto os pais trabalham; 2. a função
seletiva, selecionando para legitimar diferentes oportunidades pessoais e
sociais; 3. a função de facilitar a obtenção de títulos acadêmicos, sucedâneos
dos títulos nobiliárquicos, instrumentos de mobilidade social ascendente; e 4.
a função de substituto familiar (Alves, 1998:19). Dessa forma as estruturas são
de um modo deliberado ao estabelecer as relações entre os membros da
organização que podem ser pedagógicas ou administrativas como ação social
escolar, ou como instrução, orientação educativa, estimulação, coordenação
educativa, estando na natureza da estrutura variada formal, informal,
hierárquica ou lateralizada, num programa previsto, real e sentido dos
processos de constituição, nos níveis de direção e gestão, e na relação entre a
estrutura e as finalidades. A estrutura organizacional tende a cumprir, por
isso, três funções básicas, como sendo: 1. o cumprimento das finalidades e
objetivos; 2. regulamentação das atividades dos atores para as conformarem às
exigências da organização, controlando assim os efeitos da anarquia organizada;
e 3. determinação dos níveis e os processos do exercício do poder. (Alves,
1998:31). O tempo escolar é uma das variáveis de organizar a escola mais
naturalizada e sobre a qual parece haver maior consenso, vez que o calendário
escolar ordena o tempo segundo uma lógica própria de uma cadeia de montagem
prevendo o início e o fim do ano, os dias letivos, as férias, períodos
escolares em que o ano se divide, as datas reservadas à avaliação, os momentos
de progressão, tempos para reuniões e está subdimensionado através do
calendário escolar, modelos de regime do ano escolar, no regime curricular da
distribuição do tempo e no regime pedagógico da distribuição do tempo escolar. O
processo decisional incorporam as áreas em que se distribuem os recursos
através dos quais os indivíduos e grupos são capazes de alcançar posições de
influência, aumentando as probabilidades de alcançar os seus objetivos, de
forma centralizada ou descentralizada, de forma racional, colegial, política,
pessoal ou indefinida. É uma construção em que podem intervir os atores de uma
organização com o objeto da participação muito mais alargada, possibilitando
estender-se às diversas funções administrativas, planejando, organizando,
coordenando, orçando, controlando e às diversas atividades planejadas e
realizadas pela escola. A liderança tem uma relação direta com a eficiência e
eficácia de uma organização e se subdimensiona de forma autoritária, em que o
líder formal determina a política da escola, as estratégias gerais, dispensando
mecanismos e processos de participação, orientando a sua ação através de
dispositivos de submissão pessoal e normativa; o estilo democrático
caracterizando-se pelo incentivo à participação na formulação de políticas e estratégicas
e nas tomadas de decisão havendo margens significativas de autonomia e
liberdade para os membros da organização; e o estilo "laissez-faire",
no qual há uma diluição do poder de líder, escassos ou nulos procedimentos
avaliativos da eficiência e da eficácia do trabalho desenvolvido (Alves,
1998:39). É preciso, então, que se entenda a eficácia como sendo a procura pela
maximização do rendimento para a organização, por meios técnicos e econômicos
(eficiência) e por meios políticos (não-econômicos); e a eficiência busca
incrementos por meio de soluções técnicas e econômicas. A participação poderá
ser direta ou indireta, formal ou informal, ativa ou passiva, convergente ou
divergente, dependendo da opção e da forma participativa de todos os membros da
escola. A tecnologia, por outro lado,
está pautada com o saber fazer organizacional, a capacidade de analisar
e resolver problemas, os processos de ensino-aprendizagem adotados, a gestão de
espaços e tempos, os modos de realizar as funções tendo em vista as finalidades
educativas e deverá ser efetuada em cadeia, mediadora, intensiva,
individualizada ou em fluxo. O clima escolar poderá ser aberto ou fechado,
autoritário, paternalista, consultivo, ou
participativo; aberto ou autônomo, controlado, familiar, ou
paternalista. Brunet (1995:125), por outro lado, apresenta três definições
distintas sobre o papel do clima de trabalho no funcionamento da escola, como
sendo a medida múltipla dos atributos organizacionais, onde o clima é
considerado em função da natureza objetiva dos atributos que compõem uma
organização, tais como a dimensão da empresa, a tecnologia, os níveis
hierárquicos, a produtividade dos empregados, as taxas de absenteísmo, etc.; a
medida perceptiva dos atributos individuais, considerando o clima em função da
satisfação das necessidades de cada indivíduo; e a medida perceptiva dos
atributos organizacionais, considerando o clima como uma série de atributos que
são perceptíveis do ponto de vista da organização, e que podem ser indicadores
da sua forma de agir, consciente ou inconscientemente, em relação aos seus
membros e à sociedade. As principais características do clima que parecem
influenciar nitidamente a satisfação são o tipo de relações interpessoais, a
coesão do grupo de trabalho, o grau de implicação na tarefa e o apoio recebido
no trabalho. (Brunet, ibid:133). A escola proporciona a noção de sociabilidade
necessária à infância, à adolescência a todos que buscam na escola o
desenvolvimento de sua formação. Neste sentido, verifica-se a sociabilidade em
duplo sentido: por um lado, ajusta o indivíduo imaturo aos padrões de
comportamento da geração adulta; por outro, exprime as necessidades e
tendências das novas gerações. A escola, portanto, serve como o principal
mecanismo de socialização de gerações imaturas, pois irá miniaturizar as
tensões sociais, reduzindo-as ao nível de relações sociais de acomodação,
tensões e cooperação entre corpo docente e administrativo, de um lado, e a nova
geração, os alunos, de outro. A administração escolar, como parte da
administração geral, é um conjunto de processos pelos quais recursos materiais
e humanos apropriados tornam-se disponíveis e eficazes na realização de um
empreendimento - o ensino. As teorias da administração escolar desenvolveram-se
tendo por base tanto as teorias clássicas da administração geral, entre elas as
de Frederick Taylor e as de Henri Fayol e seus continuadores, como as
denominadas teorias novas, entre elas as de Luther Gulik, com as modernas
concepções de psicologia e, destacadamente, a motivação do comportamento humano
relacionado com a influência que as condições da própria organização podem
exercer sobre a conduta geral das pessoas que prestam seus serviços,
condenando-se a existência de postos hierárquicos despersonalizados e que
funcionam através de um sistema burocrático. Além dessas teorias, mais
modernamente encontra-se o Toyotismo, um
novo modo de regulamentação baseado na produção flexível, nos mercados de nicho
e na remuneração do trabalho baseada nos resultados. As formas de gestão das
organizações nesta modalidade administrativa mergulham na onda da qualidade
total e nas economias de escopo. As reduções de custo são obtidas não mais pelo
grande volume da produção, mas pelas combinações mais inteligentes de processos
produtivos. Buscam maior flexibilidade para produzir valores desejados aos
clientes e para dar respostas mais rápidas às mudanças de suas preferências. A
grande organização dá lugar às redes de pequenas unidades de negócios
logisticamente estabelecidos. Tal teoria é um modelo japonês, de acumulação
flexível. Busca-se a flexibilidade no processo de trabalho, em contrapartida à
rigidez da linha de produção, da produção em massa e em série; uma
flexibilidade do mercado de trabalho, que vem acompanhada da desregulamentação
dos direitos do trabalho, de estratégia de informalização das contratações dos
trabalhadores; uma flexibilidade de produtos, pois as firmas hoje não produzem
necessariamente em série, mas buscam atender às particularidades das demandas
dos mercados consumidores e uma flexibilidade dos padrões de consumo (Iamamoto,
2000). Tal modelo se encontra bastante vigente nas relações de trabalho do
Brasil de hoje, produzindo resultados satisfatórios e reposicionando critérios
administrativos em patamares horizontais, flexíveis e, conseqüentemente, mais
satisfação no relacionamento interno e externo das organizações. No entanto,
uma boa ação administrativa não depende apenas de leis e regulamentos. Os atos
da administração em sua complexidade, é que darão vida aos preceitos legais.
Ela não deverá simplesmente fazer a aplicação mecânica dos textos legais, ou
estabelecer um trabalho de simples rotina, burocrático, mas ter um sentido
criador. Para isso, cumpre fazer com que os componentes da administração
escolar tenham uma visão clara de todo o processo educativo, destacadamente
quanto ao sentido social do trabalho escolar, muito embora isso dependa da
mentalidade reinante nos serviços públicos, dos costumes, das tradições e do
próprio regime político do país. Na administração geral da escola, além de
diretores, professores, conselhos de mestres, conselhos de alunos, associações,
fazem parte também setores incumbidos de manter boas condições, conservação e
asseio do prédio escolar, serviços de escrituração e arquivo, funcionamento de
laboratórios, oficinas e bibliotecas escolares, dando-se ainda grande
importância às atividades extra-classe. Ou seja, é uma organização de trabalho,
prestadora de serviços altamente complexos, contendo professores e funcionários
como profissionais submetidos a condições específicas de trabalho que devem ser
conhecidas, mantidas ou modificadas dependendo do caso. Professores e demais
trabalhadores em educação têm que se desdobrar para dar ao aluno condições de
aprendizagem e desenvolvimento. Tudo o que qualquer organização precisa é de um
trabalhador satisfeito com o seu trabalho e comprometido com a sua empresa. O
cotidiano de uma escola não se faz somente com os professores, na realidade,
soma-se ao trabalho deste o de muitos outros profissionais para que resulte
como fruto desse esforço coletivo, criado a partir da diversidade profissional,
o êxito de cada dia letivo. Para tanto, no interior de uma escola faz-se
necessária a participação de representantes de uma infinidade de categorias,
tais como de merendeiras, pessoal da secretaria, pessoal de limpeza,
marceneiros, profissionais ligados à saúde, vigias, etc. Cada um destes com
obrigações muito claras, com uma função definida e cuja ausência é capaz de
provocar transtornos, chegando, no limite, ao impedimento do exercício da
atividade principal pela qual a escola responde. Em suma, a escola não se faz
apenas com professores, mas a partir do esforço conjunto de muitos
profissionais. Está, assim, diante não de uma categoria profissional, senão de
muitas, dezenas de categorias representadas numa mesma organização. Todos estes
trabalhadores com incumbências tão distintas, trabalham numa mesma organização:
uma instituição voltada para o ensino. Todos desempenham uma função-meio, que
na escola são os funcionários ocupando as mais diferentes funções e atividades
que fornecem a base, o terreno sobre o qual é possível realizar a meta
principal da organização (Soratto & Hecker, 1999). Apesar da ligação
indireta destes profissionais com o objetivo principal da organização, quase
nada funciona na sua ausência. A existência destas funções coloca um paradoxo
do ponto de vista da empresa e do trabalhador, pois tratam-se de atividades ao
mesmo tempo muito importantes e muito desvalorizadas. Soratto & Hecker
(1999:126) alertam que: A idéia do ensino escolar como transmissão de conteúdos
em situações estruturadas dentro das salas de aula já foi superada, há muito.
(...) Sabemos, hoje em dia, que fazem parte da educação as situações vividas
pelo educando no seu cotidiano.(...) os professores sabem que o contato
cotidiano, as lições recolhidas durante o lanche, a algazarra na frente da
escola, são tão importantes quanto a boa aula. Temos fora da sala de aula um
outro grupo de educadores; educadores não reconhecidos por não terem
oficialmente esta função, mas requisitados o tempo todo para assumi-la. São
estes educadores não-docentes, reconhecidos como: as merendeiras, o
porteiro, funcionários, técnicos, cujo
papel de educador, apesar de sempre presente, permanece clandestino. Pertencer
a um outro bloco coloca estes trabalhadores em condições de trabalho,
"status" e reconhecimento muito distantes, mas principalmente implica
diferenças subjetivas da relação que se estabelece com o próprio trabalho. A
principal conseqüência é subjetiva e diz respeito às impossibilidades de
controle sobre a rotina e sobre a própria atividade; à percepção da carga
excessiva no trabalho; às dificuldades de reconhecimento social e de
reconhecimento do produto resultado do esforço de todos os dias. As categorias
das diversas áreas de atividades dos funcionários das escolas estão
distribuídas como sendo administrativas, aqueles que ocupam cargos como apoio
administrativo, como auxiliar administrativo, assistente administrativo,
agente, secretaria e cargos afins; as de apoio ao ensino, como inspetores e
funcionário da biblioteca e cargos afins; e as operacionais, são os que ocupam
cargos referentes a alimentação, vigilância, portaria, serviços gerais,
limpeza, manutenção e cargos afins. Muitos desses trabalhadores são
polivalentes, ou seja, chamados a exercer várias funções, no mesmo tempo de
trabalho e com o mesmo salário, como conseqüência do enxugamento do quadro de
pessoal das empresas. Podem-se afirmar, portanto, que apesar de toda evolução
ocorrida nas teorias administrativas, ainda existe uma clara discriminação do
trabalho realizado pelos não-docentes, principalmente na instituição escolar. A
perspectiva de gestão organizacional e democrática ganha importância e
expressão entre os segmentos da comunidade escolar, a partir do momento em que
a política educacional passa a ser debatida em espaços mais amplos da sociedade
civil, nos eventos nacional em defesa da Escola Pública, por melhores condições
de trabalho e valorização profissional, nos movimentos por melhores condições
de vida e participação na tomada de decisões. Entretanto, o avanço dessa
perspectiva se torna mais visível, com o processo de abertura política que
paulatinamente foi alargando os espaços de participação, de reflexões, de
críticas e denúncias sobre o descaso do poder público pelo não cumprimento em
manter e garantir educação pública e de boa qualidade. Ganham importância
também, os debates sobre currículos, sobre condições de trabalho e valorização
profissional de professores e de outros segmentos escolares, a organização
estudantil, além da gestão dos sistemas e escolas através de indicações que
apontavam para criação de instrumentos e eleições de diretores capazes de
democratizar as relações de poder existentes no interior da escola. Neste
cenário, a escola por ser um direito do cidadão e dever dos poderes públicos e
mantê-las e assegurar o acesso e permanência de todos, compete-lhe desenvolver
uma prática educativa que se materialize a partir de um exercício democrático
coerente, participativo, compromissado e que mobilize seus atores e usuários a
um tipo de vivência coletiva, que constitui uma das atribuições da educação. E
assim, surgem os questionamentos advogando e reafirmando a importância de se
democratizar o processo de tomada de decisões pela escola. Todavia, a escola
componente pertencente à sociedade pós-industrial e marcada, conforme Gadotti
(1997:33) “pela globalização da
economia, das comunicações, da educação e da cultura, pelo pluralismo político,
pela emergência do poder local”, suas ações perante a essas características,
são resultados das lutas e reivindicações travadas pelos segmentos escolares,
quais sejam professores, alunos, servidores, pais e /ou responsáveis contra o
autoritarismo e medidas burocráticas que tentam uniformizar e limitar as ações
educativas, a partir de um único padrão – o padrão tradicional. Esse processo
de lutas e reivindicações dos segmentos escolares se concentra na idéia de que
somente uma prática escolar democrática, possibilitará rupturas e avanços nessa
direção bem como na própria função social da educação. E uma instância que
poderá viabilizar e fazer da escola um espaço capaz de tornar efetiva essa
prática é o Conselho Escolar ingrediente importante e adicional no processo de
democratização do espaço escolar. Neste sentido, Paro (1993:32/33), escreve que
é somente o cidadão participando das organizações da sociedade civil e / ou
política, é que tem condições de contribuir de maneira qualitativa para o
desenvolvimento de uma prática social, participativa e coletiva. Por isso,
assevera que: É preciso que a escola seja adequadamente estruturada para
atingir seus objetivos educativos em seu todo, quer em relação as suas
atividades –meio (direção, serviços de secretaria, assistência ao escolar e
atividades complementares, como zeladoria, vigilância, atendimento de alunos e
pais), quer no que diz respeito a própria atividade –fim representada pela
relação ensino-aprendizagem que se dá predominantemente (mas não só) em sala de
aula. O que se reivindica é uma organização escolar em que o trabalho e as
relações em seu interior se dêem de modo a não contradizer a características
democrática do próprio ato educativo enquanto relação humano –genérica por excelência,
pois é nessa relação entre sujeitos que se dá a transmissão e apropriação do
saber historicamente produzido, característica exclusiva da espécie. Isso deixa
entender que, na medida em que a população majoritária da sociedade brasileira
se mobilizou exigindo participação e envolvimento na tomada de decisões,
imediatamente procedimentos intimidatórios e autoritários, reacionários e
repressivos são acionados para impedir que os privilégios que há séculos
estiveram sobre o controle da classe burguesa (econômico, político, cultural,
social) e o controle ideológico (meios de comunicação, informação) que
historicamente sempre estiveram sob seu domínio, medidas são tomadas para
impedir qualquer forma de divisão desses privilégios. Entretanto, essas medidas
não foram suficientes para na totalidade impedir que a sociedade civil e outros
segmentos sociais prosseguissem na luta pela reordenação político–jurídica do
país, por espaços de participação e fiscalização sobre a qualidade dos serviços
prestados à população, bem como a exigência de modificação nas relações
Sociedade–Educação; Escola–Comunidade; Ensino–Aprendizagem; Capital–Trabalho,
que sempre estiveram materializados por imposição da classe detentora do poder.
E assim, espaços foram ampliando-se e entre a população lideranças foram
surgindo com a incumbência de coordenar e encaminhar o processo de mobilização
em defesa da criação de mecanismos de participação e de organização do
trabalhador frente à realidade nacional, na tentativa de fazer com os benefícios/direitos
fossem de acesso de todos antes proibidos ou negados, ainda que prescritos na
legislação, mas que gradativamente foram se ampliando e sendo objeto de uso
entre a camada da população, inclusive a educação. Essa luta gradativamente
chamou atenção dos professores, alunos, técnicos e funcionários da escola. Mas
chamou atenção também dos pais e/ou responsáveis, à compreensão de que a luta
por qualidade da educação, era deles também, uma vez que a educação se
constituía num componente imprescindível na formação de cada indivíduo, do
conjunto da sociedade, além de possibilitar o provimento de informações que
ajudam na formação de atitudes, hábitos, convicções e valores próprios para que
o cidadão ou cidadã exerça sua cidadania. Rodrigues (1987:52-53), a esse respeito escreve: Daí
ela deve possibilitar a criação de condições adequadas para uma vida digna e o
desenvolvimento das capacidades dos cidadãos de modo suficiente para que cada
um possa se habilitar ao exercício das funções sociais e cívicas a que tem
direito a ser chamado a exercer. E também, que os poderes públicos tem de
assumir a tarefa de ofertar tal instrução a todos como dever de justiça. Nesse
sentido, constata-se que é através da educação que os indivíduos tem acesso aos
bens culturais requeridos pela sociedade. É através da ação educativa, que a
sociedade cumpre o seu papel fundamental, que é oportunizar o acesso ao
bem-estar individual e social do cidadão, na medida em que contribui para
entendimento de que a apropriação comum dos bens produzidos por essa sociedade,
é um direito de todos.
CONCLUSÃO - Certamente
a formação para competência passa por uma pedagogia de ensino gestionada de
forma estratégica e permanentemente planejada. A instauração no aluno de uma
postura de investigador, crítico, capaz de conviver e trabalhar em equipe,
capaz de lidar com o inesperado e inusitado, flexível diante dos obstáculos e
das possíveis mudanças, autônomo e motivado, certamente passa pela forma de
efetivar a formação. Dentro dessa perspectiva, formar para competência
significa muito mais formar para além do trabalho. Implica em possibilitar, no
processo de formação, a motivação e a criação do novo. Por outro lado, emergem
demandas para as instâncias formadoras que estão centradas na revisão crítica
da complexidade que envolve a formação; na necessidade dos professores
despojarem-se do seu papel tutelador da informação, compreendendo que é preciso
refletir sobre o conhecimento em uma perspectiva complexa, situando-o em uma
dimensão vinculada ao prazer vital do aprender e responsabilizar-se na condução
de um processo que poderá emancipar ou excluir. A importância de uma gestão
estratégica do ensino reside em que ela permita a emancipação do aluno, no
sentido da sua auto-gestão da formação; em uma efetiva mudança nos papéis
desempenhados pelo professor/aluno e no papel da escola em instância que
transforma informação para a assimilação em conhecimento para a vida. Qualquer
pedagogia que negar tais aspectos estará reproduzindo a pedagogia da repetição
e, portanto, da exclusão do prazer do aluno em viver a escola da rua. Por isso,
a escola como uma organização complexa que envolve toda uma rede de relações
que passa desde a comunidade assistida, os profissionais docentes e
não-docentes e os alunos, também tem sido requerida a qualidade no atendimento
de sua clientela, qualificando os agentes emissores dos conteúdos,
horizontalizando a relação entre docentes, não-docentes, comunidade e alunos;
democratizando o processo de gestão, procedendo a inclusão social, dentre
outras importantes atribuições legais assumidas pela vigência da atual
legislação das diretrizes e bases da educação nacional. Assim, a escola deverá
ser um espaço universal que todos os cidadãos possam receber informações que
lhes possibilite a articulação dos mais diversos interesses, mantida pelos
poderes públicos, funcionando adequadamente e como garantia de acesso e
permanência para todos. Cabe ainda, uma pratica educativa que se materialize na
existência de um exercício democrático que facilite desenvolver com mais
coerência, dignidade, participação, envolvimento, respeito, compromisso,
estudos e vivência coletiva a função social da educação é a existência do
Conselho Escolar. Todavia, não se pode perder de vista que uma gestão escolar
com essas características pressupõe modificações no sistema de ensino no que se
refere à forma de se relacionar com a escola, ou seja, implica no
estabelecimento de uma relação horizontal na busca de alternativas e soluções
para os problemas de infra-estrutura de funcionamento e de qualidade dos
aspectos didáticos e pedagógicos que ai são desenvolvidos. Implica também no
senso de responsabilidade e organização coletiva de professores, alunos, pais
e/ou responsáveis, técnicos, direção, servidores e etc na busca de caminhos que
possam superar os problemas ainda presentes no espaço escolar (evasão,
repetência, distorção idade-série, superlotação de turmas, baixa qualificação
de professores etc), que continuam exigindo terapias ou formas de tratamento
que elimine de uma vez essa patologia.
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Malfatti, Paul Hindemith, Kama Sutra de Vātsyāyana, Judith Ermert, Walter Hugo
Khouri, Alan Moore, Gerontodrama & O lado obscuro e tentador do sexo aqui.
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Humanos aqui.
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