
DESAPARECIMENTO DA INFÂNCIA DE NEIL POSTMAN
[...] Crianças são mensagens vivas que enviamos a
um tempo que não veremos [...]. Isto
significa mais do que dizer que a “inocência” da infância está perdida, uma
frase que tende a indicar unicamente uma diminuição do encanto da infância
[...] Em resumo: não nos resta nenhuma
criança [...]. A televisão não pode
guardar segredos de espécie alguma. Isto resulta na impossibilidade de proteger
as crianças da revelação mais completa e mais rude de violência inexorável
[...]. O resultado disso é que as
crianças desenvolvem o que podemos chamar de atitudes adultas... [...]. A televisão revela às crianças, na mais
tenra idade, as alegrias do consumismo, o contentamento decorrente de comprar
quase tudo. [...]. Isso significa que
se tornaram adultos ou, pelo menos, semelhantes aos adultos. Significa – para
usar uma metáfora minha – que ao ter acesso ao fruto, antes escondido da
informação adulta, são expulsas do jardim da infância. [...].
Trechos
extraídos da obra O Desaparecimento da
Infância (Grafhia, 1999), do professor crítico social e teórico da
comunicação estadunidense Neil Postman,
tratando sobre o surgimento e desenvolvimento do conceito da infância no decorrer
dos tempos e o seu desaparecimento na contemporaneidade. Na primeira parte do
livro é tratada a invenção da infância discutindo as condições de comunicação
que tornaram a infância desnecessária e, ao mesmo tempo, indispensável,
enquanto que na segunda parte, aborda sobre o desaparecimento da infância,
desde o surgimento da tipografia e do telégrafo à mídia eletrônica, que
transformaram a infância insustentável e sem propósitos na estrutura social,
defendendo que os meios de comunicação afetam diretamente o processo de
socialização; levando ao seu desaparecimento. Veja mais aqui, aqui e aqui.
Veja
mais sobre:
Forte e
sadio que nem o povo do tempo do ronca, Geografia da fome de Josué de Castro, Proposta pro milênio de
Ítalo Calvino, Poesia Moderna da
Grécia, a música de Angela
Gheorghiu, a fotografia de Evelyn Bencicova,
a pintura de René
Mels & Paul-Émile Bécat aqui.
E mais:
Vamos aprumar a conversa: aquele abraço, A espada da deusa de Somadeva Suri, a música de Richard
Wagner, Pigmaleão de Bernard Shaw, O perfume de Patrick Süskind, a
pintura de Mary Cassatt, o cinema de Tom
Tykwer & Karoline Herfurth,
a arte de Susan Strasberg & a
poesia de Pedro Du Bois aqui.
A
educação no Brasil aqui.
O
trabalho & a Filosofia de Ascenso Ferreira aqui.
A poesia
de Greta Benitez aqui.
Marie
Curie & Todo dia é dia da mulher aqui.
Convite
& Crônica de amor por ela, Reflexões de Friedrich Hölderlin, A
pós-modernidade de Zygmunt Bauman, a literatura de Sérgio Porto, a poesia de Oswald de Andrade, a música de George
Gershwin & Kiri Te Kanawa, A casa
de Anaïs Nin e Henry Miller, o
teatro de Francisco Azevedo, o cinema de Pedro Almodóvar & Penélope
Cruz, a arte musical de Sumi Jo, a pintura de Parmigiano & a arte de Luciah
Lopez aqui.
Ah, esse
olhar & Crônica de amor por ela, Os não-lugares de Marc
Augé, A casa das mulheres de Rubem Braga, As coplas de Gabriela Mistral, a música de
Mozart & Mitsuko Uchida, As polacas de Analy Alvarez, o cinema de David Nutter & Kate Holmes, a pintura de Francisco Ribera Gomez, a arte de Carmen Verônica & Iolita
Domingos Barbosa Campos aqui.
Entrega
& Crônica de amor por ela, a literatura de Cesare Pavese, Minima
moralia de Theodor Adorno, O passado de Ítalo
Calvino, a música de Vivaldi & Anne-Sophie Mutter,
Soneto da iniciação de Ledo Ivo, o teatro de Maria Adelaide Amaral &
Rosamaria Murtinho, Chiquinha Gonzaga,
o cinema de Luchino Visconti & Annie Girardot, a pintura de William Etty, a arte de Julião Sarmento & Marize Sarmento aqui.
Ah,
esses lábios & Crônica de amor por ela, Molière
& Honoré de Balzac, a literatura de Pilar Lusarreta, O espectro do noivo de
Washington Irving, a música de
Eduardo Souto & Clara Sverner, o
pensamento de Tácito, Meryl Streep & Renée Zellweger, a pintura de Gladys Nelson Smith, a arte de William Ward Hess, Sandra Fayad & Luciah
Lopez
aqui.
Cantilena
& Crônica de amor por ela, a poesia
de Goethe & José Régio, O anarquismo de Pierre-Joseph
Proudhon, A ceifa de Fodéba Keïta, A dama das camélias de Alexandre Dumas, o
cinema de Nick Cassavetes & Robin
Wright, a pintura de Lev Tchistovsky, a música de Tears
For Fears, a arte de Jean-Francois Painchaud & Graça Lins aqui.
Fecamepa:
quando o Brasil dá uma demonstração de que deve mesmo ser levado a sério aqui.
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PASTORAL AMERICANA DE PHILIP ROTH
[...] Ninguém passa pela vida isento de amarguras,
desgostos, confusão e perda. Mesmo aqueles que tiveram tudo de melhor quando
crianças, mais cedo ou mais tarde recebem sua cota regular de sofrimento,
quando não recebem até mais do que isso. Deve ter havido consciência e deve ter
havido decepção [...].
Trecho
extraído do livro Pastoral americana (Companhia das Letras, 1998), do escritor
estadunidense Philip Roth, narrando os esforços de um filho de
imigrantes para manter de pé um paraíso feito de enganos, tentando comunicar um
legado moral à terceira geração da família, enquanto é esmagado entre duas
épocas que não se entendem e desejam destruir-se mutuamente, apegando-se até o
fim às crenças que se mostram cada vez mais de forma irreal, demonstrando
completa obstinação em defesa de uma causa perdida que lhe confere um caráter
ao mesmo tempo heróico e louco. Em 2016, foi transformado em drama policial,
dirigido por Ewan McGregor, com destaque para atuação da belíssima
atriz estadunidense Dakota Fanning.
CANTARAU:
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