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quinta-feira, julho 26, 2018

JUNG, HUXLEY, ANTONIO MACHADO, SHAW, LAURINDO ALMEIDA, GIBRAN & CARMEN TYRREL


A VOLTA DE ZÉ PEIÚDO – Imagem: a arte da artista plástica britânica Carmen Tyrrel. - Quase vinte anos depois, Zé Peiúdo botava os pés de volta nas terras de Alagoinhanduba. Ninguém o reconheceu a pisada, era quase outro, irreconhecível, embecado de gola e colarinho, uma garrafa metálica num bolso e O catecismo de Mister T – aquele da temperança do Big Shit Bôbras, no outro. A primeira providência: ter com o Zé-Corninho, a sua maior vítima. Ao encontrá-lo, travou conversa amistosa. Lá pras tantas: Sabe com quem tá falando, Zé? Desculpa, mas nunca vi mais gordo. Eu lhe conheço, cabra, sou Zé Peiúdo. Oxe, Corninho deu um salto solto e caiu em pé, as munhecas em riste, arregaçando a manga da camisa, pronto pra briga. Calma, meu amigo, não sou mais aquele, agora sou um Pastor de Jesus e vou provar. E deitou a maior lábia, tomou um gole da garrafa e Corninho só com o pé atrás. Daí a pouco o forasteiro deu um espirro e o milagre aconteceu: a casa do desconfiado era de taipa e tornou-se uma chique de alvenaria, a mais luxuosa do arruado. Vixe! Como você fez isso? Não fiz nada, é obra do senhor! Corninho com os olhos esbugalhados não acreditava no que via. Foi até a porta e ficou maravilhado: tudo novo e do melhor. Voltou-se e ficou agarrado ao agora benfeitor na maior das gratidões. Foi abraçado de quase não largar. Peiúdo depois de muxoxos e risadinhas, às despedidas, acenou, pois, tinha que continuar a sua missão. Ao arrodear a cidade, deu com um cidadão quebrando cabeça para mudar o pneu furado do carro. Permita. Enquanto o impaciente dificultoso atendia ao telefone aos esturros, ele ingeriu o líquido da garrafa e, num piscar de olhos, tudo resolvido. Ao desligar o aparelho, espantou-se com a providência: Como você fez isso? Não fiz nada, é obra do senhor! O satisfeito abraçou o estranho dizendo: Sabe com quem você está falando? Peiúdo disse apenas ser Servo de Jesus, enquanto o agraciado colocava um cartão no seu bolso, sob a recomendação de só vê-lo quando saísse. Assim fez. Já distante do local, pegou no bolso e viu: Juiz de Direito. 2x0. Mantendo sua caminhada a esmo, soube que a moenda da usina dera bronca. Foi lá, pediu que todos se afastassem e secretamente resolveu o impasse: Pronto, está tudo funcionando. O dono apareceu: Como fez isso? Não fiz nada, é obra do senhor! O usineiro arrogante perguntou quanto custava o seu serviço, negando cobrar qualquer quantia. Logo fez amizade com o ricaço. 3x0. Aí ouviu de um passante que o teto da igreja desmoronava. Foi lá, começou a remexer nas coisas e, num instante, tudo em perfeita ordem. O padre Quiba ao presenciar aquilo, saiu gritando: Milagre! Milagre! O pároco virou-se para ele: Como fez isso? Não fiz nada, é obra do senhor! 4x0. Dali viu uma correria do povo, acompanhou o pandemônio e era a ponte que ameaçava cair. Foi pra baixo dela, escondeu-se e, num instante, estava em perfeitas condições. O povo aplaudiu sua façanha. Como você fez isso? Não fiz nada, é obra do senhor! E foi obrando milagres e caridades que ele ganhou a amizade do prefeito, do delegado, do juiz, do padre, do catimbozeiro, do espírita, dos clubes de serviço e de toda população. Era o roliúde. Quem é ele? Indagavam para lá e para cá, aos elogios. Só pode ser um enviado! É um santo vestido de gente! Um anjo que caiu do céu. Ao cabo de dias, o mistério se revelava: Ah, é o Zé Peiúdo! Não pode, aquele salafrário? Não, agora é pastor duma igreja aí. Vixe! O homem agora é de vera. E passou de primavera a verão, de outono a inverno, botada e pejada na usina canavieira, e ao se aproximarem as eleições, seu nome foi cogitado, definindo-se como o favorito naquele pleito. Não tinha pra mais ninguém. Então, diante dos festejos com a sua candidatura, falou para todos que tinha uma conta para ajustar. Num comício ruidoso e discurso inflamado, lançou a candidatura de Zé-Corninho a prefeito do lugar. De novo? É reprise? E que ele, no máximo, poderia aceitar a ser vice. Ah, tá. Oxe, foi barbada, mais tivesse! Só teve um voto nulo: o do próprio Corninho que não acertou votar nele mesmo, de novo! Virou festa. Seis meses depois de assumir a prefeitura, a Câmara de Vereadores cassava espetacularmente Corninho num processo que ninguém nunca viu tramitar, para entregar o cargo ao Peiúdo, logo entronizado como Imperador, a mandar e desmandar, acoloiado com seus aliados. Pintou e bordou por três anos e meio, podre de rico, bufando e peidando. Como nem tudo dura pela vida toda, a garrafa metálica trincou e pegou fogo no bolso, queimando o catecismo, as calças e quase os seus guardados. Foi um alvoroço. Não demorou muito, ao anúncio das novas eleições, ele reeleito certo, a sorte dava uma virada e ele sabia ter chegado a hora. Sumiu de ninguém ver-lhe o rastro, assim sem mais nem menos, e da prefeitura só se ouvia sobre os salários atrasados, endividamento, afanação de saldos públicos e todo tipo de roubalheira, a ponto de instaurar uma intervenção barulhenta de findar todo mundo suspeito e envolvido na patifaria. Como é? Maior pega-pra-capar! E agora, gente? Golpe desse, ah, todo mundo paga o pato. Alagoinhanduba nunca mais foi a mesma. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais abaixo e aqui.

RÁDIO TATARITARITATÁ:
Hoje na Rádio Tataritaritatá especial com a música do violonista e compositor Laurindo Almeida (1916-1995): Music of Brazilian Master, Master Jazz, Classical Current & Leverkusener Jazztage & muito mais nos mais de 2 milhões & 500 mil acessos ao blog & nos 35 Anos de Arte Cidadã. Para conferir é só ligar o som e curtir. Veja mais aqui, aqui e aqui.

PENSAMENTO DO DIA – [...] Sem uma compreensão do desejo profundo que têm os seres humanos de se autotranscenderem, da relutância natural que experimentam em tomar o caminho duro e difícil da ascensão espiritual, e da consequente procura doe uma falsa libertação, ou em torno de um aspecto de sua personalidade, não poderemos entender a época em que vivemos ou mesmo a História em geral, a vida como foi vivida no passado e como o é em nossos dias. Por esta razão, proponho discutirmos alguns dos mais comuns sucedâneos da Graça, nos quais e através dos quais homens e mulheres têm tentado escapar da torturante consciência de serem apenas eles mesmos. [...]. Trecho de Transcendência Descendente (1952), extraído da obra Moksha (Globo, 1993), do escritor inglês Aldous Huxley (1894-1963), título este que que em sânscrito significa “liberação”, reunindo uma coletânea de ensaios sobre experiências visionárias e com etheogenos como uma ferramenta de exploração mental e espiritual e meios de expandir os níveis de consciência. Veja mais aqui.

CONSCIÊNCIA & INCONSCIENTE – [...] O homem utiliza a palavra escrita ou falada para expressar o que deseja transmitir. Sua linguagem é cheia de símbolos, mas ele também, muitas vezes, faz uso de sinais ou imagens não estritamente descritivos. [...] O homem, como podemos perceber ao refletirmos um instante, nunca percebe plenamente uma coisa ou a entende por completo. Ele pode ver, ouvir, tocar e provar. [...] O homem desenvolveu vagarosa e laboriosamente a sua consciência, num processo que levou um tempo infindável, até alcançar o estado civilizado (arbitrariamente datado de quando se inventou a escrita, mais ou menos no ano 4000 A.C.). E esta evolução está longe da conclusão, pois grandes áreas da mente humana ainda estão mergulhadas em trevas. O que chamamos psique não pode, de modo algum, ser identificado com a nossa consciência e o seu conteúdo. [...] A consciência resiste, natural mente, a tudo que é inconsciente e desconhecido. [...] Ante acontecimentos desagradáveis, os primitivos têm as mesmas reações do animal selvagem. Mas o homem "civilizado" reage a idéias novas da mesma maneira, erguendo barreiras psicológicas que o protegem do choque trazido pela inovação. [...]. Trechos de Chegando ao inconsciente, extraído da obra O Homem e seus símbolos (Nova Fronteira, 2008), do psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Gustav Jung (1875-1961). Veja mais aqui.

A VIOLETA AMBICIOSA – [...] A violeta abriu os lábios azuis e disse: “Como eu sou infeliz em meio a estas flores e como é humilde a posição que ocupo diante delas! Fez-me a natureza para ser curta e pobre... Eu vivo muito próxima da terra e não posso erguer minha cabeça até o céu azul ou voltar minha face ao sol como as rosas fazem!”... E a rosa ouviu as palavras de sua vizinha; ela riu e comentou: “Como é estranha a tua fala! Tu és feliz, embora não possa compreender tua fortuna. A natureza doutou-te de fragrância e beleza, o que não fez com nenhuma outra flor... Aparta de ti estes pensamentos, sô contente e lembra-te de que aquele que se humilha será exaltado e aquele que se exalta será esmagado”. [...] À tarde, o sol tornou-se espesso de nuvens negras; os elementos raivosos perturbaram o silêncio da existência com raios, e começaram a atacar o jardim, enviando à terra enorme chuva com fortes ventos. A tempestade lacerou os ramos e desenraizou as árvores e quebrou as hastes das flores altas, poupando apenas as pequeninas que cresciam bem junto ao coração da terra. [...]. Trecho do conto A violeta ambiciosa (Cultrix, 1967), do poeta, filósofo e pintor libanês Gibran Khalil Gibran (1883-1931).

RETRATOMinha infância: memórias de um pátio de Sevilha, / e de um horto claro onde madura o limoeiro; / juventude, vinte anos em terras de Castilha; / a minha história quero esquecer por inteiro. / Mañara, nem Bradomín hei sido / — já conheceis meu torpe alinho indumentário — / mas recebi a flecha que me apontou Cupido, / e amei quanto elas possam ter de hospitalário. / Tenho nas veias gotas de estirpe jacobina, / mas o meu verso brota de manancial sereno; / e, mais que o homem usual que sabe sua doutrina, / eu sou um homem bom, um homem sem veneno. / Adoro a formosura, e na moderna estética / cortei as velhas rosas do jardim de Ronsard; / mas não amo os enfeites da moderna cosmética, / nem sou uma ave dessas do novo gay-trinar. / Eu desdenho as romanças desses tenores pecos / e dos grilos o coro a cantar ao luar. / Procuro distinguir entre as vozes e os ecos, / e entre as vozes só escuto a que prefiro amar. / Sou clássico ou romântico? Não sei. Deixar quisera / meu verso como deixa o capitão sua espada; / famosa pela mão viril que ao alto a erguera, / não pelo douto ofício do forjador prezada. / Dialogo com o homem que sempre vai comigo / — quem fala a sós, espera falar a Deus um dia —/ meu solilóquio é prática com este bom amigo / que ensinou-me o segredo de sua filantropia. / Enfim, nada vos devo; deveis-me o que hei escrito. / A meu trabalho acudo, com meu dinheiro pago / a roupa que me cobre e a mansão que habito, / o pão que me alimenta e o leito onde me apago. / E quando chegue o dia da última viagem, / e esteja de partida a nau sem retornar, / me encontrareis a bordo ligeiro de equipagem, / quase desnudo, nu como os filhos do mar. Poema do poeta e dramaturgo espanhol Antonio Machado (1875-1939). Veja mais aqui.

PIGMALIÃO DE SHAW
[...] Liza: (Chorando.) Eu num quero. Num posso. Num é da natureza; vai mi mata. Num tumei um banho in toda minha vida; issu é, nunca tumei um banhu, di corpo intero. [...] Sra. Pearce: Bom, agora chega de chorar, vai pro teu quarto e tira a roupa. Toda! Embrulhe-se nisto (pega uma camisola de um cabide e dá a ela) e volte aqui. Vou aprontar o banho. [...] Liza: (Espantada.) Nãão! Pruquê ia tira? Pra pega tísica? A saia sim, tá bom, a saia eu tiro. Sra. Pearce: Quer dizer que você dorme com a mesma roupa suja com que anda na rua o dia inteiro? [...] Liza: Mas a sinhora nim sabi o friu qüi eu sinto – tenho hourror du friu. Já vi muita genti mourrê di friu. Sra. Pearce: A sua cama aqui vai estar bem quentinha – vou pôr um bom saco de água quente nas cobertas. [...] Liza: (Zangada) Você vai se prender, se amarrar dessa maneira com uma mulher baixa e vulgar? Pickering: (Calmo) Ele é obrigado, Eliza. (Pra Doolittle) Mas não era ela que não queria? Mudou de idéia? Doolittle: (Triste) Invergronhada, partrão. Invergronhada. A moural da crasse mérdia percisa di vítimas. Não quéu chapéu e vi ansisti meu sarcrifício, Liza? [...].
Trechos da peça teatral Pigmaleão (L&PM, 2005), do dramaturgo, escritor e jornalista irlandês Bernard Shaw (1856-1950). Veja mais aqui.

Hermilo em Palmares e Arquivo Público & muito mais na Agenda aqui.
&
A arte da artista plástica britânica Carmen Tyrrel aqui e aqui
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As sacanagens de Zé Peiúdo aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
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Os avós só botam a perder, Os arquétipos & o inconsciente de Carl Gustav Jung, Contraponto de Aldous Huxley, A arte de Jenny Saville & Marie Johnson Harrison, a música de Moacir Santos, Érica Garcia, Jacob de Haan & Mawaca aqui.

APOIO CULTURAL: SEMAFIL
Semafil Livros nas faculdades Estácio de Carapicuíba e Anhanguera de São Paulo. Organização do Silvinha Historiador, em São Paulo. Fone: 11 98499-2985.


segunda-feira, maio 22, 2017

A INFÂNCIA DE POSTMAN, PASTORAL DE PHILIP ROTH, A FOTOGRAFIA DE RALPH GIBSON & DAS COISAS QUE VÃO & VOLTAM


DAS COISAS QUE VÃO & VOLTAM - Ze Peiudo arrastava uma cachorra morta, sem ter nem onde cair morto, sujeito mais sem eira nem beira. Não se sabe como, se aviando chupeta com chicletes ou pregando peças na maior das presepadas, ele saiu da mendicância e angariou simpatia popular, não se sabendo mesmo ao certo como uma tuia de gente entoou o bordão do seu jingle publicitário com ar de vaticínios, levados por seus préstimos voluntaristas com pinóias na ponta língua, disfarçando seus interesses de se ajeitar na vida. Há quem diga que foi pela revolta geral da população com os gestores públicos e a completa falta de opção, não se sabe se de mesmo. Sabe-se que ele peitou o pleito pra vereança e lavou a jega: foi voto a dar com pau. Logo melhorou de vida e aplicando umas e outras, passou a ser tratado por boa praça, a ponto de na maior das emergências de acomodação, lançarem o nome dele pra prefeito, nem esperava. Oxe, sapecou ardis, enganou deus e o mundo, pocando as urnas. Eleito, mandou ver. Ficou rico do dia pra noite, comprando casas, fazendas, polícia e capangas, Judiciário e Legislativo, posses e acólitos, reinando soberano sobre desavenças e ajeitados, até cair na esparrela de pensar que tudo na vida é eterno. Um dia, enterro voltando, a vaca foi pro brejo e ele subiu no telhado, apagando o facho com os dedos alcaguetes no nervo da questão. Babau. Pé na bunda, pegou o corujão. Ninguém sabe, ninguém viu e era só: pode um negócio desse? Que coisa! Quem diria... a gente se enganou com a cor da chita. Ah, aconteceu isso em Ribigudo! Foi mesmo? Não viu na tevê? Não, eu vi em Serro Azul. Também? Oxe, a mesmíssima coisa. Minha nossa, isso é o fim do mundo! Maior esculhambação! Será que o Brasil tem jeito? Tudo ladrão! Eita, olha o gol da seleção! Menino, isso é que é jogada, né? Somos o melhor no futebol. Somos, mesmo. Você viu as promoções da Ladeira Móveis? Quando? Deu no rádio e o carro volante passou agorinha enquanto a gente estava vidrado no gol. Mesmo? Estão liquidando tudo com 100% de descontos! De graça. Vamos lá? Vambora. Assim passaram os anos, quase duas décadas. Novo pleito eleitoral e lá estava Zé Peiúdo todo inflado pronto pra destronar Zé-Corninho, seu adversário político, agora inimigo figadal. Quem é esse? Zé Peiúdo, não se lembra? Não. O cara está ricaço, distribuindo grana e fazendo e acontecendo. Oxe, ele é melhor que Zé-Corninho, vamos votar nele. Vambora. E aí viram de novo com quantos desaforos se faz uma campanha eleitoral. © Luiz Alberto Machado. Veja mais aqui, aqui, aqui & aqui.

DESAPARECIMENTO DA INFÂNCIA DE NEIL POSTMAN
[...] Crianças são mensagens vivas que enviamos a um tempo que não veremos [...]. Isto significa mais do que dizer que a “inocência” da infância está perdida, uma frase que tende a indicar unicamente uma diminuição do encanto da infância [...] Em resumo: não nos resta nenhuma criança [...]. A televisão não pode guardar segredos de espécie alguma. Isto resulta na impossibilidade de proteger as crianças da revelação mais completa e mais rude de violência inexorável [...]. O resultado disso é que as crianças desenvolvem o que podemos chamar de atitudes adultas... [...]. A televisão revela às crianças, na mais tenra idade, as alegrias do consumismo, o contentamento decorrente de comprar quase tudo. [...]. Isso significa que se tornaram adultos ou, pelo menos, semelhantes aos adultos. Significa – para usar uma metáfora minha – que ao ter acesso ao fruto, antes escondido da informação adulta, são expulsas do jardim da infância. [...].
Trechos extraídos da obra O Desaparecimento da Infância (Grafhia, 1999), do professor crítico social e teórico da comunicação estadunidense Neil Postman, tratando sobre o surgimento e desenvolvimento do conceito da infância no decorrer dos tempos e o seu desaparecimento na contemporaneidade. Na primeira parte do livro é tratada a invenção da infância discutindo as condições de comunicação que tornaram a infância desnecessária e, ao mesmo tempo, indispensável, enquanto que na segunda parte, aborda sobre o desaparecimento da infância, desde o surgimento da tipografia e do telégrafo à mídia eletrônica, que transformaram a infância insustentável e sem propósitos na estrutura social, defendendo que os meios de comunicação afetam diretamente o processo de socialização; levando ao seu desaparecimento. Veja mais aqui, aqui e aqui.

Veja mais sobre:
Forte e sadio que nem o povo do tempo do ronca, Geografia da fome de Josué de Castro, Proposta pro milênio de Ítalo Calvino, Poesia Moderna da Grécia, a música de Angela Gheorghiu, a fotografia de Evelyn Bencicova, a pintura de René Mels & Paul-Émile Bécat aqui.

E mais:
Vamos aprumar a conversa: aquele abraço, A espada da deusa de Somadeva Suri, a música de Richard Wagner, Pigmaleão de Bernard Shaw, O perfume de Patrick Süskind, a pintura de Mary Cassatt, o cinema de Tom Tykwer & Karoline Herfurth, a arte de Susan Strasberg & a poesia de Pedro Du Bois aqui.
A educação no Brasil aqui.
O trabalho & a Filosofia de Ascenso Ferreira aqui.
A poesia de Greta Benitez aqui.
Marie Curie & Todo dia é dia da mulher aqui.
Convite & Crônica de amor por ela, Reflexões de Friedrich Hölderlin, A pós-modernidade de Zygmunt Bauman, a literatura de Sérgio Porto, a poesia de Oswald de Andrade, a música de George Gershwin & Kiri Te Kanawa, A casa de Anaïs Nin e Henry Miller, o teatro de Francisco Azevedo, o cinema de Pedro Almodóvar & Penélope Cruz, a arte musical de Sumi Jo, a pintura de Parmigiano & a arte de Luciah Lopez aqui.
Ah, esse olhar & Crônica de amor por ela, Os não-lugares de Marc Augé, A casa das mulheres de Rubem Braga, As coplas de Gabriela Mistral, a música de Mozart & Mitsuko Uchida, As polacas de Analy Alvarez, o cinema de David Nutter & Kate Holmes, a pintura de Francisco Ribera Gomez, a arte de Carmen Verônica & Iolita Domingos Barbosa Campos aqui.
Entrega & Crônica de amor por ela, a literatura de Cesare Pavese, Minima moralia de Theodor Adorno, O passado de Ítalo Calvino, a música de Vivaldi & Anne-Sophie Mutter, Soneto da iniciação de Ledo Ivo, o teatro de Maria Adelaide Amaral & Rosamaria Murtinho, Chiquinha Gonzaga, o cinema de Luchino Visconti & Annie Girardot, a pintura de William Etty, a arte de Julião Sarmento & Marize Sarmento aqui.
Ah, esses lábios & Crônica de amor por ela, Molière & Honoré de Balzac, a literatura de Pilar Lusarreta, O espectro do noivo de Washington Irving, a música de Eduardo Souto & Clara Sverner, o pensamento de Tácito, Meryl Streep & Renée Zellweger, a pintura de Gladys Nelson Smith, a arte de William Ward Hess, Sandra Fayad & Luciah Lopez aqui.
Cantilena & Crônica de amor por ela, a poesia de Goethe & José Régio, O anarquismo de Pierre-Joseph Proudhon, A ceifa de Fodéba Keïta, A dama das camélias de Alexandre Dumas, o cinema de Nick Cassavetes & Robin Wright, a pintura de Lev Tchistovsky, a música de Tears For Fears, a arte de Jean-Francois Painchaud & Graça Lins aqui.
Fecamepa: quando o Brasil dá uma demonstração de que deve mesmo ser levado a sério aqui.
Cordel Tataritaritatá & livros infantis aqui.
Palestras: Psicologia, Direito & Educação aqui.
A croniqueta de antemão aqui.
Fecamepa aqui e aqui.
Livros Infantis do Nitolino aqui.
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PASTORAL AMERICANA DE PHILIP ROTH
[...] Ninguém passa pela vida isento de amarguras, desgostos, confusão e perda. Mesmo aqueles que tiveram tudo de melhor quando crianças, mais cedo ou mais tarde recebem sua cota regular de sofrimento, quando não recebem até mais do que isso. Deve ter havido consciência e deve ter havido decepção [...].
Trecho extraído do livro Pastoral americana (Companhia das Letras, 1998), do escritor estadunidense Philip Roth, narrando os esforços de um filho de imigrantes para manter de pé um paraíso feito de enganos, tentando comunicar um legado moral à terceira geração da família, enquanto é esmagado entre duas épocas que não se entendem e desejam destruir-se mutuamente, apegando-se até o fim às crenças que se mostram cada vez mais de forma irreal, demonstrando completa obstinação em defesa de uma causa perdida que lhe confere um caráter ao mesmo tempo heróico e louco. Em 2016, foi transformado em drama policial, dirigido por Ewan McGregor, com destaque para atuação da belíssima atriz estadunidense Dakota Fanning.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra:
Imagens: arte do premiadíssimo fotógrafo estadunidense Ralph Gibson.
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
Veja os vídeos aqui & mais aqui e aqui.


segunda-feira, outubro 31, 2016

PORTINARI, BOWLBY, PLATÃO, IVAN ILLICH, NELSON RODRIGUES, IMAMURA, GERALDO AZEVEDO, BASTINHA JOB, RACHEL HOWARD, KOLBE, ZAP MAMA, KATHERINE LAWRENCE, MARIO TESTINO & PARA VIVER O PERSONAGEM DO HOMEM


INEDITORIAL: O QUE DEU, DEU; O QUE NÃO DEU, SÓ NA OUTRA – Imagem: Guerra & Paz, Cândido Portinari (1903-1962) - Salve, salve, gentamiga! Acorda Maria Bonita, acorda pra fazer café, o dia já vem raiando e a polícia já está de pé! Como a gente ainda está respirando o pleito eleitoral, já era tempo da gente eleger a pessoa mais importante da vida de cada um: aquela que, quando bate a fome, nos dá de comer; na sede, nos dá de beber; e na hora da precisão, está sempre por perto. Por isso já elegi: todo dia é Dia da Dona de Casa, aquela que, de segunda a sábado – sem contar certos domingos e feriados -, começa suas tarefas logo quando acorda e só para quando vai dormir. Um salve estrondoso pra todas elas. Vivaaaaaaaa! Hoje, também, é o Dia Mundial da Poupança: o que sobrou depois da crise golpista, dá pra poupar, ainda? Destá. No meu Pernambuco a coisa foi danada: de um lado, GePSBJú & uma tuia enganchada de siglas – inté pessedebê & demô engrossando o caldo do escambau anti-PT, tudo contra o JoãoPT & quatro gatos pingados. Não tinha como dar outra. Nas Alagoas, a maior baixaria levou o Ciuço pro saco com tudo que ele disse que fez que não fez! Infelizmente pros cariocas, ontem era dia de Freixo, mas o eleitorado daquele que Ri-na-Fivela-do-Edir que era só domingo que vem, contrariou tudo. Que coisa!?! Vale o dito! E como hoje é Dia do Saci, a coisa toda vai só à base do Brasil rachado em bandas e todo mundo assistindo o cavalo-mago entre o golpista TemerOsso & Aercio da Catinga – um no outro, nem quero torna e xô pra lá! -, diz o Doro que arremeda: in Sumpaulo é tudo ingrês, mas num é novainhóqui nem ninhuma capitá das zeuropia! Pro causa disso o saci, cumade Fulôsinha, Boitatá e todas adorávi abusão, tudim se lascô no raluruiiiim. Vai lá que ainda hoje se aprecie as imagens eróticas das deusas celtas Morrigan ou Beltane, mas o tarzinho do raloruim é mesmo que purgante! E vamos aprumar a conversa pras novidades do dia: na edição de hoje destaque para a educação e escolarização de Ivan Illich, a Teoria do Afeto de Bowlby, a educação de Platão, o teatro de Nelson Rodrigues, a entrevista de Geraldo Azevedo, o cinema de Shohei Imamura & Misa Shimizu, o Congresso Brasileiro de Direito Ambiental, a pintura de Rachel Howard, a fotografia de Mario Testino, a música do Zap Mama, a bailarina Katherine Lawrence, a escultura de Georg Kolbe, a poesia de Bastinha Job, A Notícia & Jamilton Barbosa Correia, o meu livro Para viver o personagem do homem & a croniqueta Depois das eleições. Veja mais aqui.

Veja mais sobre:
Despertar, Friedrich Perls, Ezra Pound, Paul Valéry, Hilary Hahn, Consuelo de Castro Lopes, Carlos Reichenbach, Lev Chitovsky, Aldine Muller & Bruno Braquehais aqui.

E mais:
Só porque hoje é sábado, Carlos Drummond de Andrade, John Keats, Raphael Rabello, Claude Lelouch, Marguerite Arosa, Larissa Maciel, Anouk Aimée, Helmut Newton & Atenção sistemática à saúde aqui.
O romance do pavão misterioso, de João Melchíades da Silva aqui.
A arte fotográfica de Andréia Kris aqui.
Biogênese, sadismo & outras loas tataritaritatá aqui.
Violência, Assírios & Sodoma, Antiguidades Judaicas, Alexandre, A guerra e a fé, O fantástico blitzkrieg, Colombo & as terras do Brasil aqui.
Literatura de cordel: História do capitão do navio, de Silviano Pirauá de Lima aqui.

DESTAQUE: EDUCAÇÃO & ESCOLARIZAÇÃO
[...] O aluno é ‘escolarizado’ a confundir ensino com aprendizagem, obtenção de graus com educação, diploma com competência, fluência no falar com capacidade de dizer algo novo. Sua imaginação é ‘escolarizada’ a aceitar serviço em vez de valor. Identifica erroneamente cuidar da saúde com tratamento médico, melhoria de vida comunitária com assistência social, segurança nacional com aparato militar, trabalho produtivo com concorrência desleal. [...].
Trecho extraído da obra Sociedade sem escolas (Vozes, 1985), do pensador da ecologia política e polímata austríaco Ivan Illich (1926-2002), reunindo uma série de críticas às instituições da cultura moderna, sobre educação, medicina, trabalho, energia, ecologia e gênero. Veja mais aqui.

DEPOIS DAS ELEIÇÕES - Alagoinhanduba parecia em paz naquela segunda feira. Parecia mesmo, depois de tantas bombas todas estouradas no dia das eleições. Como havia ficado em pé de guerra durante a campanha, finalmente parecia que reinava a mais absoluta tranquilidade: amigos que se tornaram inimigos dormiam, adversários acoloiados em novo vínculo de amizade roncavam, a cidade ficou rachada meio a meio e mais parecia que não havia nada acontecido. Se de um lado estava o padre Quiba, com o apoio do bispo Sardinha e toda cristandade católica com os conservadores patriarcas, moralistas, coronéis do açúcar e usufrutuários do poder; do outro, estava Zé Peiúdo, que pela milésima vez e depois de muito aprontar, era candidato com apoio dos evangélicos, neobarrabás, tucanos & demos, peemedebistas & outros cheleléus aproveitadores no maior balaio de gatos & gatunos. Pra dar maior condimento, nas outras candidaturas só fuxico, delas nem se ouvia falar, vez que sequer faziam cócegas na polarização que havia rachado o eleitorado geral no meio. Só se ouvia os esturros, malquerenças, tapas a granel, empurrões e dedadas, disse-me-disse e sai pra lá. O calor subiu pra coisa assim mais de 100º centígrados no dia da votação. O que houve de xingamentos, ameaças, bofetes, riscos de peixeira no chão, balas perdidas no meio do foguetório, não está no gibi. Animosidade espetacularizada maior que os sanguinolentos programas de radio e TV no maior zoadeiro. Em todo canto havia um risco no chão: cara dum, cara doutro, quem não pisar vira gafanhoto! Isso até o domingo. Na segunda, os ânimos descansavam. Parecia que ninguém dava conta da tragédia e que tudo voltara ao normal: o prometido jamais cumprido, novas arengas, novos deboches, novas desconsiderações e tome pano pras mangas dos linguarudos. No final, tudo findava no cemitério, seja de morte morrida, seja de morte matada. E Alagoinhanduba quando dava um passo pra frente, dava uns dez pra trás. Coisas do Brasil, assim caminha a humanidade. © Luiz Alberto Machado. Veja mais aqui.

Curtindo o álbum ReCreation (2009), do grupo polifônico feminino de Afro-pop, Zap Mama, comandado pela artista belga Marie Daulne.

VÍNCULO, AFETO & APEGO - [...] O vínculo inc1ui 0 choro e 0 chamamento, que suscitam cuidados e desvelos, 0 seguimento e 0 apego, e também os vigorosos protestos se uma criança ficar sozinha ou na companhia de estranhos. Com a idade, a frequência e intensidade com que esse comportamento se manifesta diminuem gradativamente. No entanto, todas essas formas de comportamento persistem como parte importante do equipamento comportamental do homem. Nos adultos, elas são especialmente evidentes quando uma pessoa está consternada, doente ou assustada. Os padrões de comportamento de ligação manifestados por um indivíduo dependem em parte, de sua idade atual, sexo, e circunstâncias, e, em parte, das experiências que teve com figuras de ligação nos primeiros anos de sua vida. [...]. Trecho extraído da obra Apego: a natureza do vínculo (Martins Fontes, 1990), do psicólogo, psiquiatra e psicanalista britânico Edward John Bowlby (1907-1990). Veja mais aqui

Imagens: Ballet West principal Katherine Lawrence, in The Sleeping Beauty (photo by Ryan Galbrath)

PENSAMENTO DO DIA: LEI DA EDUCAÇÃO PLATÔNICA - [...] a cultura que tende à aquisição da riqueza ou uma cultura que tende ao vigor corporal ou bem, ainda, a algum talento, independentemente de toda inteligência e de toda justiça, essa cultura, digo eu, é sem dignidade nem liberdade, completamente indigna de ser chamada de educação. [...]. Trecho extraído da obra Leis (Edições 70, 2004), do filósofo e matemático grego racionalista, realista, idealista e dualista Platão (428-347aC), o último dos diálogos filosóficos do autor, que se ocupa da discussão acerca da conduta do cidadão da promulgação de leis, perpassando por elementos da psicologia gnosiologia, ética, política, ontologia, astronomia e matemática. Veja mais aqui, aqui e aqui.

 Imagens: a arte do escultor alemão Georg Kolbe (1877-1947)

A POESIA DE BASTINHA JOB – I Professora aposentada, / cordelista na ativa, / Assaré do Patativa / é minha terra amada; / Crato é a mãe idolatrada, / que me acolheu em seu seio, / aqui encontrei o veio / da joia da Educação, / da completa Formação /que me deu força e esteio. II – Eu faço poesias críticas / com pitadas de humor / e alfinetadas políticas, / mas também falo de amor; / meu poetar é a arma / que incita ou que desarma, / que faz rir, que faz chorar; / em suma ela é catarse / autêntica e sem disfarce / um compromisso a se honrar! Poesias da cordelista, professora e responsável pela inclusão da disciplina de Literatura Popular no curso de Letras da Universidade Regional do Cariri, Bastinha Job. Veja mais aqui, aqui e aqui


TODA NUDEZ SERÁ CASTIGADA –  [...] Escuta, você tem uma alma, meu filho outra e há uma ferida. Eu sou um bêbado que passou pela sua vida e sumiu [...] Eu tenho pena do teu filho, e quando tenho pena sou uma santa! [...]. Trechos extraídos da peça teatral Toda nudez será castigada (Nova Fronteira, 1990), do dramaturgo, jornalista e escritor Nelson Rodrigues (1912-1980), que conta a história sobvre a estreita ligação entre o puritanismo e a sexualidade exacerbada, através de um humor cheio de contundência e de um senso trágico transparente. Veja mais aqui.


UNAGI – O premiado filme Unagi (A enguia, 1997), dirigido por Shohei Imamura, é baseado no romance On Parole, do escritor Akira Yoshimura, conta a história de um homem que volta para casa mais cedo para flagrar sua esposa na cama com outro, razão pela qual ele a mata e se entrega à polícia. Ao ser libertado, torna-se barbeiro e cuida de uma enguia de estimação, quando salva uma bela jovem do suicídio. O destaque fica por conta da atuação da atriz japonesa Misa Shimizu. Veja mais aqui.

Publicação editada pelo artista plástico e gráfico Jamilton Barbosa Correia. Veja aqui e aqui.

AGENDA: CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO AMBIENTAL – Acontecerá entre os dias 03 e 06 de junho de 2017, na Fundação Mokiti Okada (Rua Morgado de Mateus, 77 – Vila Mariana São Paulo), o XXII Congresso Brasileiro de Direito Ambiental, sobre a temática Direito e Sustentabilidade na Era do Antropoceno: Retrocesso Ambiental, Balanço e Perspectivas. Na ocasião também terão lugar o XII Congresso de Estudantes de Graduação e Pós-Graduação em Direito Ambiental, que acontecerá no dia 03 de junho de 2017, como também o XII Congresso de Direito Ambiental dos Países de Línguas Portuguesa e Espanhola, no dia 05 de junho de 2017, com a temática Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Informação no Antropoceno. Informações: http://congresso.planetaverde.org/. Veja mais aqui e aqui.

 ENTREVISTA: GERALDO AZEVEDO – Quando assumi o Departamento de Jornalismo da Quilombo FM, e comecei a apresentar o programa Panorama – o inventário da música universal, a primeira entrevista que fiz pra seção Destaque, foi com o cantor e compositor Geraldo Azevedo, ocasião em que ele lançava o álbum Eterno Presente (RCA, 1988). Depois emplaquei outra exclusiva com ele, quando do lançamento do seu álbum Bossa Tropical (RCA, 1989). Por fim, uma terceira, para a edição do tabloide Nascente, nº 8, de outubro de 1997. Confira detalhes de tudo aqui, aqui e aqui

Imagens: a arte da premiada pintora, desenhista e ilustradora britânica Rachel Howard.

REGISTRO: PARA VIVER O PERSONAGEM DO HOMEM
Reuni os meus poemas da adolescência e publiquei o meu primeiro livro Para viver o personagem do homem (Nordestal, 1982), com capa do artista plástico Ângelo Meyer, apresentação do poeta e artista plástico Paulo Profeta e coordenação editorial de Juhareiz Correya. Veja detalhes aqui.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Imagens: a arte do fotógrafo anglo-peruano Mario Testino.
Veja aqui e aqui.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra:
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
Veja  aqui e aqui.


NOÉMIA DE SOUSA, PAMELA DES BARRES, URSULA KARVEN, SETÍGONO & MARCONDES BATISTA

  Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som dos álbuns Sempre Libera (Deutsche Grammophon , 2004), Violetta - Arias and Duets from Verdi's La Tra...