
PAIXÃO DE APRENDER & CONHECER O MUNDO
Todo fazer pedagógico nasce de um sonho.
Sonho que emerge de uma necessidade, de uma falta que nos impulsiona na busca
de um fazer. Sonhamos porque vivemos alimentados por nossas faltas... Num
primeiro movimento desse sonhar pedagógico o ingrediente básico – porque ainda
não iniciamos o fazer – é a idealização: capacidade de imaginar, idear,
projetar fantasias, planejar idéias a serem executadas. Ou seja, faz parte do
planejar a ação de sonhar que, neste primeiro movimento, ainda não está no
plano das idéias, das hipóteses que estruturarão a ação pedagógica. No contato
com a realidade pedagógica o mundo do sonho planejado, idealizado, pode sofrer
choques (grandes ou pequenos, fracos ou fortes, em sintonia ou dessintonias)
onde emerge um segundo movimento que é o do desilusionamento. Podemos ter duas
possíveis reações no contato com esse movimento: ou caímos numa atitude
pessimista, desesperançosa, fatalista ou incorporamos esse movimento como
elemento constituidor do sonhar. Pois, é do sonho que construímos um fazer,
“chegamos” a realidade e, é na realidade, tendo nosso sonho como parâmetro, que
poderemos trabalhar o enfrentamento do idealizado, do fantasiado, do imaginado
com o real. Para, assim, começarmos a nos instrumentalizar para a construção de
um sonho mais real – adequado à realidade; agora não a realidade imaginada,
fantasiada, mas a real. Será no fazer desse processo de sonhar – planejar –
idealizar – desilusionar–se e reconstruir o sonho mais perto do possível, do
realizável, nos limites que a realidade nos impõe, que poderemos agilizar em
nós: Você não deve pensar: Eu não consigo, pois sonhar é fácil, mas, exige o
exercício constante da persistência, da perseverança para a construção do rigor
na ação do refletir – estudar – planejar – avaliar, na recriação permanente do
sonho desejado; para que seu planejamento seja produto final conquistado. [...].
Trecho do
artigo Planejamento: sonhar na
ação de planejar, da professora, arte-educadora e pedagoga, Madalena Freire, autora das
obras A paixão de aprender (Paz e
Terra,. 1984) e Paixão de conhecer o
mundo (Paz e Terra, 1983). Veja mais aqui.
Veja
mais sobre:
As
flores maio, Os cantos de Ezra Pound, O poço dos
milagres de Carlos Nejar, Neurociências, a música de Marku
Ribas, a pintura de Fernand Léger, a fotografia de Waclaw Wantuch & a arte de Luciah Lopez aqui.
E mais:
Albert Einstein, Quatro paredes de Jean- Paul Sartre, Indícios de oiro de Mário Sá-Carneiro, Liberdade
de pensamento de Fichte, By by Brasil
de Cacá Diegues, a música de B.
B. King, a pintura de Jacob
Jordaens & Programa Tataritaritatá aqui.
Carlo,
uma elegia, a pintura de Edvard Munch
& Zine Tataritaritatá aqui.
Direitos
fundamentais e a Constituição Federal aqui.
A
educação nos anos 70 e as desigualdades sociais aqui.
Renuído
& IV Feira de Música, Viventes das Alagoas de Graciliano Ramos,
Os cantos de Gonçalves Dias, Cibertextualidade de Lucia Santaella, O segredo de Rhonda
Byrne, o teatro de Martins Pena, a música
de Marianne Rosenberg, a pintura de Domingos Sequeira, a arte de Randy Bordner,
o cinema de Im Kwon-taek & Lee Hyo-Jeong aqui.
Matizes, Os
lusíadas de Luís Vaz de Camões, Mitos brasileiros de Luís da Câmara Cascudo, As
fábulas de Jean de La Fontaine, a
psicanálise de Paulo Cesar Sandler, a música de Villa Lobos & Celine Imbert, Clítia & a escultura de Hiram Powers, o
teatro de Eurípedes & Esther
Góes, o cinema de Woody Allen, As
tiradas do Doro, a pintura de Gustave Courbet & Hans Hassenteufel aqui.
Patrícia
Galvão – Pagu & Todo dia é dia da mulher aqui.
Serenar
& Crônica de amor por ela, Tantas florestas de Jacques Prévert, Margarida La Rocque de Dinah Silveira de Queiroz, Sussurros do eu interior de Validivar, A
educação de Fernando de Azevedo, Ópera 100 objetos de Peter Greenaway, o teatro de Paulo Santoro & Arieta Corrêa, o
cinema de Wong Kar-Wai & Shirley Kwan, a pintura de Agi Strauss, a música
de Elisete Retter & Lilian Pimentel aqui.
Ana Lins,
a Revolução de 1817 & Todo dia é dia da mulher aqui.
Fonte
& Crônica de amor por ela, Amor nos tempos de cólera de Gabriel García Márquez, O poema e arte
de Paul Éluard, Amor & Sexo de Alan Watts, Carmina Burana de Carl Orff, A poesia erótica de José
Paulo Paes, Apocalipse de Fernando Bonassi, o pensamento de Michel de Montaigne,
o cinema de Ingmar Bergman & Birgitta Valberg, Kabuki de Maurice
Béjart & o trabalho educativo de Rachel Lucena aqui.
&
A ARTE DE BILL EVERETT
A arte
do cartunista estadunidense Bill Everett
(1917-1973), criador de historias em quadrinhos de sucesso. Veja mais aqui,
aqui, aqui, aqui e aqui.
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra:
hoje eu acordei
[ ! ]assim, meio pássaro
sentindo a linha do horizonte
(...) bem aqui,
a um voo
das minhas asas.
sem que
eu pudesse alçar a liberdade
daqueles
dias onde era impossível não ser feliz!
hoje eu
acordei assim________________pássaro de mim!!
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.