Womens dance, arte da artista australiana Judy Prosser.
PRESENTE DE NATAL –
Imagem: Lua, de Ricardo Paula -Era
véspera de Natal. O telefone toca e a voz dela sussurra: - Vem, que a sua Mamãe
Noel que lhe dar o seu Presente de Natal! Veja! -, e ligou a câmara para que eu
visse a exposição de sua nudez e a calcinha balançando ao fazer caras e bocas
sensuais que me deixaram atordoado e pronto para devorá-la qual canibal
priápico ginofágico. Aí ela vestiu a calcinha e foi se deitar, começando a se
tocar e a se masturbar, acenando pra mim e dizendo melosamente: - Vem! Vem! Vem!
Ora, não me contive e montado no meu pênis loucamente rijo voei até seus
aposentos. E ao perceber-me a chegada, gritou: - Está aberta, entra meu macho
gostoso! E ao adentrar, lá vem ela lambendo os lábios, reboladeira, fogosa,
arriando a calcinha e me entregando assim: - Toma, seu presente de natal estava
aqui, agora é seu. Entregou-me e cheirei e beijei, enquanto ela se ajoelhava
alisando e roçando as faces no meu membro saliente por cima da calça, e bem
devagar começou a baixar o zíper, enfiar a mão dentro da cueca e lá, resgatar
inteiro o meu desejo babento que esfregou às faces e começou a beijar de
biquinho e a lambê-lo por inteiro, e a sugá-lo e a chupá-lo até engolir-me todo
a alma, o corpo e o gozo. Satisfeita e lambendo os dedos e meu caralho, fiz-lhe
deitar e comecei a beijar-lhe o ventre, a lamber-lhe o grelo a alisar-lhe com
minhas mãos inquietas a vagina e cuzinho lindo gostoso, de senti-la arrepiada e
ronronando zis indecências, denunciando seus orgasmos múltiplos e incessantes.
Ao cabo de um bom tempo, não se contendo, procurou meu pênis que descansava em
uma das minhas coxas e fê-lo reaviar com seu toque, seus novos beijos, suas
novas lambidas e completamente eriçado e pronto, puxou-lhe para enfiar na
vagina, ao que ela mais de uma vez reclamou pela ausência e cobrava mais dele
para entrar e sair sem calma nem pressa, e se fartou e gozou demoradamente com
ele inteirinho dentro dela. Estrategicamente eu me segurei, fazendo-a gozar
mais e mais, até que rendeu-se, ofegante e desnorteada, para me empurrar e se
ajoelhar, de quatro, para sussurar: - Agora venha pro seu presente mais que
cobiçado! Tome, o meu cuzinho é seu, vem, fode meu cuzinho, vem! Ele é seu,
veja, ele está piscando pra você, venha, meta, foda, empurre ele inteirinho quero
gozar com ele no meu cu! E não titubeei e com o mastro viril em riste, fui
enfiando bem devagarzinho meu caralho naquele cuzinho lindo e gostoso e gozamos
a noite inteira, madrugada adentro até ao amanhecer. Esse o meu presente de
Natal. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados.
PENSAMENTO DO DIA - [...] O prazer, a sabedoria de ver, chegavam a justificar minha existência.
Uma curiosidade inextinguível pelas formas me assaltava e me assalta sempre.
Ver coisas, ver pessoas na sua diversidade, ver, rever, ver, rever. O olho
armado me dava e contiua a me dar força para a vida. [...] Trecho de Na idade do serrote (Sabiá, 1068), do poeta e
prosador do Surrealismo brasileiro, Murilo Mendes (1901-1975). Veja mais
aqui.
LITERATURA – [...] A literatura é um fenômeno estético. É uma arte, a arte da palavra. Não
visa informar, pregar, documentar. Acidentalmente, secundariamente, ela pode
fazer isso, pode conter história, filosofia, ciência, religião. O literário ou
o estético inclui precisamente o social, o histórico, o religoso, etc., porém
transformando esse material em estético. [...]. Trechos de Notas de teoria literária (Civilização
Brasileira, 1976), do professor, crítico literário e ensaísta Afrânio Coutinho (1911-2000). Veja mais
aqui.
O HOMEM, A TÉCNICA & O
PLANETA TERRA - [...] a terra é para o homem originariamente
inabitável [...] Para poder subsistir,
intercala entre todo lugar terrestre e sua pessoa criações técnicas,
construções que deformam, reformam e conformam a terra, de sorte que ela
resulte mais ou menos habitável. O habitar [...] pois, não precede o construir [...] O habitar não lhe é dado desde logo, e sim ele o fabrica, porque no
mundo, na terra, não está previsto o homem, e esse é o sintoma mais claro de
que ele não pertence a este mundo. [...]. Trechos extraídos da obra Meditações sobre a técnica (Sociedade
Unipessoal, 2009), do filósofo e ativista político espanhol José Ortega y
Gasset (1883-1955), mostrando, no primeiro capítulo a necessidade do homem
primitivo de aquecer-se, alimentar-se e caminhar, observando que a técnica é algo
tipicamente humano e serve para fazer uma reforma da natureza que nos faz necessitados.
No segundo capítulo o autor introduz a questão das reações do homem às suas
necessidades para não morrer e fazendo coisas para que a natureza não o
incomode e permaneça vivo, afirmando que: o
homem é um animal para o qual só o supérfluo é necessário. No capítulo
seguinte ele faz uma síntese assinalando que não há homem sem técnica e depois
que a técnica varia, conforme a ideia que uma geração faz do que seja o bem
estar. Em seguida ele aprofunda o entendimento da técnica e a situa na vida,
afirmando que vivemos num mundo em que nem todas as coisas são fáceis de obter,
mas que não é impossível viver, observando que o fundamental na vida é que ela
não é feita de coisas, mas é um quefazer, um quefazer para por-se de acordo
consigo mesmo. Logo no capítulo após, ele trata acerca da sua metafísica: a
vida humana é problema e é problema porque viver é realizar uma essência que não
está pronta. Com isso defende que a técnica é a concretização do processo de
fabricação da vida humana. No capítulo seguinte ele ressalta o papel da técnica,
defendendo que a técnica construtiva é desenvolvida para responder um programa vital.
Em seguida, ele traz no capítulo a distinção entre gentleman e o fidalgo, tratando
a seguir da distinção entre o homem e o animal, assinalando que entre todos os
entes vivos só o homem é capaz de formular o projeto vital em decorrência de
sua imaginação: a relação entre o homem e a técnica se elevou a uma potência peculiaríssima
que convém precisar, e essa elevação, por sua vez, só pode produzir-se porque a
própria função técnica se terá modificado nalgum sentido muito substancial. No nono
capítulo o autor aborda a história da técnica, identificando três fases: a
técnica do acaso, a técnica do artesão e a técnica do técnico. No décimo
capítulo ele aborda acerca da técnica a partir do artesanato, a praticada na antiga
Grécia, Roma e na Idade Média. No capítulo onze, o autor traz o caráter
fundamental da técnica para o homem contemporâneo: ser responsável pela vida de
muitos milhões de homens quando antes muito menos gente vivia em condições
piores de vida, ou seja, o ser humano tem que viver neste mundo técnico. No último
capítulo ele consigna que a atitude técnica contemporânea começa na Idade
Moderna, no século XVI, vinculada à ciência e se constituindo em um método
intelectual, concluindo o raciovitalismo: a vida humana não é apenas luta com a
matéria, mas também luta do homem com sua a alma. Veja mais aqui e aqui.
VIZINHOS & INTERNAUTAS - Estudiosos
do comportamento humano na vida moderna constatam que um dos males de nossa
época é a incomunicabilidade. Já foi tempo em que, mesmo nas grandes cidades,
nos bairros residenciais, ao cair da tarde era costume os vizinhos se darem boa
noite, levarem as cadeiras de vime para as calçadas e ficar falando da vida, da
própria e da dos outros. A densidade demográfica, os apartamentos, a violência
urbana, o rádio e mais tarde a TV ilharam cada indivíduo no casulo doméstico.
Moro há 20 anos num prédio da Lagoa, tirante os raros e inevitáveis
cumprimentos de praxe no elevador ou na garagem, não falo com eles nem eles
comigo. Não sou exceção. Nesse lamentável departamento, sou regra. Daí que não
entendo a pressão que volta e meia me fazem para navegar na Internet. Um dos
argumentos que me dão é que posso falar com pessoas na Indonésia, saber como
vão as colheitas de arroz na China e como estão os melões na Espanha. Uma de
minhas filhas vangloria-se de ser internauta. Tem amigos na Pensilvânia e
arranjou um admirador em Dublim, terra do Joyce, do Bernard Shaw e do Oscar
Wilde. Para convencê-la de seus méritos, o correspondente mandou uma foto em
cor que foi impressa em alta resolução. É um jovem simpático, de bigode, cara
honesta. Pode ser que tenha mandado a foto de um outro. Lembro a
correspondência sentimental das revistas de antanho. Havia sempre a promessa:
"Troco fotos na primeira carta". Nunca ouvir dizer que uma dessas
trocas tenha tido resultado aproveitável. Para vencer a incomunicabilidade,
acredito que o internauta deva primeiro aprender a se comunicar com o vizinho
de porta, de prédio, de rua. Passamos uns pelos outros com o desdém de nosso
silêncio, de nossa cara amarrada. Os suicidas se realizam porque, na hora do
desespero, falta o vizinho que lhe deseje sinceramente uma boa noite. Crônica
do escritor e jornalista Carlos Heitor Cony (1926-2018), publicada na
Folha de São, de 26 de junho de 1997. Veja mais aqui e aqui.
COMUMENTE É ASSIM – Cada
um ao nascer / traz sua dose de amor, / mas os empregos, / o dinheiro, / tudo
isso, / nos resseca o solo do coração. / Sobre o coração levamos o corpo, /
sobre o corpo a camisa, / mas isto é pouco. / Alguém / imbecilmente / inventou
os punhos / e sobre os peitos / faz correr o amido de engomar. / Quando velhos
se arrependem, / a mulher se pinta, / o homem faz ginástica / pelo sistema
Muller. / Mas é tarde / o amor floresce, / floresce, / e despois desfolha. Extraído
da Antologia poética (Max Limonad,
1987), do
poeta, dramaturgo e teórico russo Vladimir Maiakovski
(1893-1930). Veja mais aqui.
A ARTE DE JUDY PROSSER
A arte da artista australiana Judy Prosser.
VEJA MAIS
Omar Khayyãm, João Câmara, Buda, Saint-Martin, Mabel Collins, Felicja Blumental, Ingrid Koudela, A história da riqueza do homem, Dominique Ingres & James Ivory aqui.
O Lobisomem
Zonzo, Piotr Ouspensky, Antonio Vivaldi, Marcio Souza, Ronald Searle, A mulher
que reina, Adryan Lyne, Kim Basinger, Ademilde Fonseca & Inezita
Barroso aqui.
Carl Sagan, Diná
Silveira de Queirós, Torquato
Neto, Domenico
Mazzocchi, Giacomo
Carissimi, Luigi Rossi, Martin Esslin, George Spencer Watson, Joseph Newman, Leatrice
Joy & Dita Von Teese aqui.&
AS PREVISÕES DO DORO PARA ÁRIES:
ÁRIES (21 de março – 20 de abril) -Para as diletas e aprochegantes amigas do fogo nascidas sob a regência do primeiro signo astrológico do zodíaco, ou seja, entre 21 de março e 20 de abril, o Doro, o astrólogo supimpa dos vaticínios descabelados e das transmudências divinatórias sideralizadas, traz uma série de observações apropriadas e recolhidas da moringa lascada dos encantos cosmológicos e da teia dos arcanos milenares de Cipopau I, que a constelação de Áries este ano, estará endógena e exogenamente infincada para as melhores conduções durante o ano. Então lá vai a prosa transcrita talqualmente foi elaborada pelo apaideguado.
Neste ano, minha amiga ariana, segundo as revelações obtidas nas transcendências cosmogônicas, na decifração dos dizeres deificados e no alinhamento das galáxias, planetas e asteróides, as suas perspectivas são ótimas e, com certeza, tirante as lonas e deprês dos altos e baixos, será um ano alvissareiro procê. Isso porque você é regida por Marte que é o deus romano da guerra e que manda na casa 12 que é de Saturno, dando sempre aquela garra, persistência e vaidade de tudo que você tem. E este ano você terá a oportunidade de encarar o seu príncipe encantado, verdadeiro deus grego Ares – não confunda com um marciano pintudo cheio das fantasias à toa, viu? Este ano é seu e abuse da cor vermelha, a sua cor. Dê uma guinada na vida, apague o passado, tope com todo desafio e vá à guerra.
Imagem: Perseo e Andromeda, de Guido Reni.
AMOR: Como já boatei antes, este ano você tem todas as condições de encarar o seu príncipe encantado ao vivo e em cores. Para isso precisa tomar algumas providências. Primeiro, providencie logo outra sintonia na lata e no modo de agir. A sua popularidade anda em baixa, quase na segunda divisão. Por isso, não passe recibo, bote sua mola. Vá no almoxarifado e dê um grau. Use da simpatia. De preferência ouse na vestimenta de forma insinuante, sedutora e reboculosa, abuse do batom encarnado, maquiagem de capa-de-revista, penteado recheado e caindo sobre um dos olhos, um vestido vermelho daquele da Drag Car, colado no corpo, denunciando a assimetria e toda voluptuosidade, com um decote rasgado até o umbigo, um lascão na saia de chegar na beirada do parque de diversão, se pendure num salto agulha duns 30cm e saia se equilibrando numa rebolada macia com um crachá com a inscrição: sou fatal! E bote na cabeça: você é a Kelly LeBrock em carne e osso! Melhor: você é fogo-na-roupa! Saiba que você é um avião, mas fuja de Congonhas e do caos aéreo, pouse apenas nos points seguros. E aí é só ternura e sexo, muito sexo.
Como você vai encarar o seu deus grego, então fique de mutuca e fique ligada com as Minervas que saltitam por aí. Elas são suas inimigas e podem afanar o seu futuro amor antes do presente. Lembre-se: você também, na hora agá, é vulnerabilíssima!
Para se sair bem no confronto com as Minervas, use do Patuá do Amor que consiste na seguinte prática: Há cada dois meses faça uma depilação da perseguida e, depois, junte tudo e picote bem picadinho. Coloque tudo dentro de um saquinho de pano de camurça vermelha, costure bem direitinho e quando ficar feito um travesseirinho reze: “taritatá, lengotengo, tralalá. E os anjos do universo minha bicha vai premiar!”. Feito isso, fique certa, vai conquistar o seu gostoso. Depois digo como segurá-lo.
Outra cautela: tenha cuidado com as paixões fulminantes. Quando o cara se aproximar da pequena área, segure a mardita até ele se ajoelhar e implorar. Com isso você vai ter sempre o cara na sua.
Imagem: Ovidio et Corine, de Agostini Carracci.
TRABALHO: Profissionalmente não vá dar uma de Hitler ou de Vargas, muito menos de Ayrton Senna. Você precisa ser mais manhosa. Competente e dengosa. E para melhorar sua situação profissional, não meça esforços nem chame o Robério do Ogum, não dianta. Segure a onda, nada de impaciência. O seu chefe vai andar babando por você. Não dê moleza, segure o possuído e deixe ele lamber o chão onde você pisa. Mostre raça e finja que você não é o prato dele, nem faz seu gênero. Dissimule, essa é a garantia do emprego. Mas também quando ele meter você numa encurralada, relaxe e goze. Depois meta um processo por assédio sexual na cacunda desse fresco. E fique rica. Quando enricar, afaste todos os atrasos de vida que vivem aporrinhando. E bote o cu pra lua na maior sombra e água fresca.
SAÚDE: Você precisa remexer o esqueleto. Anda muito entrevada. Por isso, passe óleo nas juntas e abuse da manemolência: demonstre luxo e maciez e não se espante com o bufado, afinal, você é uma máquina quente. Também dê um freio de arrumação na gulodice, senão você sai do podium como uma jeringonça malamada. Livre-se do mau-olhado. Sabe como? Logo cedo, de jejum, tome um copo cheio de sua própria urina, a primeira do dia. Isso vai fazer uma limpeza toda no seu corpo e no seu astral. Não adianta cara feia, tem coisa muito mais nojenta que você aprecia deliciosamente, né não? Também é recomendável um banho matinal salpicando uns pinguinhos de mijo em você. Passe um tempo com o salpicado no corpo, deixe enxugar e depois enxágue tudo. Não deixe de salpicar também uns pinguinhos de seu mijo na própria comida. Isso afastará você de olho-gordo, quebranto, malsinações, praga, injuriamentos, despachos e coisas reprováveis.
VIDA: A sua vida pode mudar para melhor. E muito melhor. E você pode começar rezando todo santo dia pro arcanjo Samuel que é o seu protetor, nas primeiras horas da manhã. Mas reze assim: completamente nua e com os braços e pernas, cada qual se tocando – quer dizer, mão direita no pé direito, mão esquerda no pé esquerdo -, e no sentido da direta para a esquerda de acordo com a bússola na posição norte-sul – ou melhor, as mãos e os pés direitos pro norte, e os da esquerda pro sul. Se não fizer isso, saiba de uma coisa: o padroeiro muda de cristão, viu? Depois não diga que não avisei. Também é recomendável que no dia do seu aniversário, logo quando acordar, tome posse de um olho-de-boi e fique com ele esfregando no osso do mucumbu por uns 15 minutos, para frente e para trás. Quando ele estiver com o cheiro peculiar do esfregamento dos dois sabores, enrole numa calcinha sua já usada, embrulhe numa seda vermelha bem amarrada e guarde. Não pode perder, é o seu talismã. Quando você encontrar o seu amor, faça um chá toda vez que ele visitar.
Também para ter mudanças positivas reze sempre nua-de-bunda-pra-lua antes de dormir 10 ave-marias-das-situações-iancessíveis, 10 para Iemanjá, 10 para Xangô, 10 para Logum, 10 para Orixalá, 10 para Oxosse e feche com uma oração determinada para o seu anjo da guarda, isso com uma vela de sétimo dia entre as pernas, bem colada na zona do agrião. Com isso, o seu astral vai melhorar e depois de meados do ano vai trazer uma grata surpresa. Aguarde e verá.
Atenção Loba Solitária: lembre-se que sempre que tiver que fazer algo bem feito, você mesma faça. E quando houver algum contratempo, não desanime, nem adianta chorar o leite derramado: ele já estava adulterado. Tem desastre que salva a vida, né? Pois é, se a coisa der pra trás, segure o peido, seja ecologicamente correta. Mas se não der, desça das tamancas e mande ver.
Para abrir seus caminhos, tenha sempre à mão uma caçola sua vermelha já usada muitas vezes. É necessário que a mesma fique com o odor característico para você poder se benzer todo santo dia depois das orações. Se adoecer ou for acometida de alguma enfermidade, procure um médico. Depois disso use a fórmula curativa para não ter recaída: roube uma cueca e passe nas partes pudendas muitas vezes. Ela vai servir para você se benzer toda vez que ficar adoentada. Com um porém: se certifique que a cueca é de cabra-macho, senão, minha filha, vai dar uma urucubaca na sua vida de nunca mais ter conserto. No mais, fazendo tudo isso você vai conquistar o seu lugar ao sol. Não se esqueça de fazer a simpatia da virada do ano e de votar em mim para prefeito nas próximas eleições, senão eu lasco uma praga em você de nunca mais ter saída, viu? Assinado, Doro. Veja mais as Trelas do Doro.
CRÔNICA
DE AMOR POR ELA
Zwei Mädche - Christian Schad - Magic Realism, 1928
CANTARAU
TATARITARITATÁ
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.