terça-feira, outubro 30, 2007

PARAMAHAMSA, WOODY ALLEN, MARIA JOÃO PIRES, LILIA SILVESTRE CHAVES, CLÉO DE PÁRIS, RICHARD BACH & MUITO MAIS!!!


AS PUDICAS QUE ME PERDOEM, MAS SAFADEZA É FUNDAMENTAL! Gente, mulher é a coisa mais melhor de boa, num é? Evidentemente que sim. Seja ela do jeito que for, é a maior das maravilhas que existem na vida de um hetero. Eu mesmo aprecio demais da matéria e não troco por nada nesse mundo. Por isso dedico para elas o Crônica de Amor por Ela. Além do mais, melhor que o furunfado, só dois disso, obviamente. Pois bem, existe uma tipologia vasta para opção do freguês, que vai desde as top de linha feito louraça, bunduda, reboculosa, sonsa, assanhada, quartuda, até as mais modestas catraias, mocréias, feiosas e pinicas. Todas responsáveis pela alegria e perpetuação humana. Seja de que jeito for, é o que é mais perseguido pela natureza humana, valendo-se de homenagens desde a mais chula e brega, até a mais repleta expressão erudita feita por filósofos, doutores e artistas. Tanto é que, por exemplo, Marcel Prost mesmo diz: “(...) Deixemos a mulher bonita para os homens sem imaginação... (...) porque é um desperdício uma mulher bonita para um homem só”. Já o Doro, nessa hora, sai com as suas: “As pudica qui mi perdôi, mas garanhage é fundamentá”. Veja mais aqui & Abundâncias fabísticas e Croniqueta!
(Imagem: nossa! Essa é de primeira. Chegou por mail presenteado que fui pela beldade. Infelizmente não me disse o nome da contemplada. Fica o crédito em aberto para o autor dessa façanha).




Imagem: Nu, do artista plástico húngaro Miklos Mihalovits (1888-1960). Veja mais aqui.


Curtindo a coleção dos vinte cds do Complete DG Solo Recordings (Deutsche Grammophon), da pianista portuguesa naturalizada brasileira Maria João Pires. Veja mais aqui.

EPÍGRAFE - Uma boneca feita de sal tinha como o seu maior sonho conhecer o oceano. Um dia, foi levada ao mar. Extasiada, começou a entrar na água, mas percebeu que à medida que o fazia, ia derretendo. Antes de se dissolver completamente, alguém a ouviu dizer: “Já sei! O oceano sou eu”, frase atribuída ao líder hindu da Índia e influente figura da Renascença Bengali, Ramakrishna Paramahamsa (1836-1886). Veja mais aqui.

DO FERNÃO GAIVOTA AO ILUSÕES - Entre os escritores que povoaram a minha adolescência, isso lá pelos idos da primeira metade dos anos 1970, entre eles está o escritor estadunidense Richard Bach, de quem primeiro eu li o maravilhoso Fernão Capelo Gaivota. Depois li o cativante Ilusões e por aí vai: Nada por acaso, Longe é um lugar que não existe, entre outros. Da sua lavra destaco os trechos: [...] Quando você chega ao limite de toda luz que você conhece, e está a ponto de dar um passo na escuridão, fé e saber que uma dessas coisas vai acontecer: vai haver chão, ou você será ensinado a voar. [...] Quando iniciamos a vida, cada um de nós recebe um bloco de mármore e as ferramentas necessárias para convertê-lo em escultura. Podemos arrastá-lo intacto a vida toda, podemos reduzi-lo a cascalho ou podemos dar-lhe uma forma gloriosa. [...] O que a lagarta chama de fim de mundo, para o Mestre, é a borboleta. Veja mais aqui.

MOIRÃO – Entre os poemas da poeta, artista plástica e professora Lilia Silvestre Chaves, destaco a poesia Moirão: Há limo nos meus olhos / - o limo da tarde - / quando o rio se evapora / em branco véu de adeus / por sobre a ilha. / O tempo e o desengano / na unidade de ser / quebram lágrimas / no moirão do olhar. / Há limo e neblina nos meus olhos. Veja mais aqui.

COSMOGONIA – Em 2005, tive oportunidade de assistir no Espaço dos Satyros, em São Paulo, à montagem da peça Comogonia – Experimento nº 1, texto e direção de Rodolfo García Vazquez, resultado de estudos e pesquisas sobre a cosmogonia de diferentes culturas e diversas mitologias acerca da origem e finalidade do Universo. Neste primeiro experimento é focada a Teogonia de Hesíodo, o primeiro grande relato cosmogônico da cultura clássica grega, contando a história de um cientista que se encontra com duas divindades gregas, a Moira Inflexível e a Musa Calíope. O destaque da peça fica por conta da atuação da belíssima e premiada atriz Cléo de Páris. Veja mais aqui.

MELINDA E MELINDA – O drama comédia Melinda e Melinda (2004), do estadunidense Woody Allen, conta a história de um quarteto nova-iorquino que se encontra num jantar em noite chuva, quando um casal de escritores discute as diferenças entre a comédia e a tragédia, e a partir disso passam a desenvolver duas histórias que vão se desenrolar. O destaque fica por conta da atuação das atrizes Chloë Sevigny, Amanda Peet e Radha Rani. Veja mais  aquiaqui.

EM TEMPO: COISA DAS ALAGOAS – Gentamiga, quando vi o chatoso Aércio das Nerves da Capitininga ganhar o título de cidadão maceioense e, na mesma hora, uma tuia de alagoanos empunhando um cartaz enorme com a foto do Collorido Ventalouca, em que ele exige que o Brasil lhe peça desculpas, fiquei bestificado e perguntando comigo mesmo: que país é este, hem? Minha nossa!!!!!! Veja mais aqui e aqui.

IMAGEM DO DIA
Todo dia é dia da belíssima e premiada atriz Cléo de Páris.


VEJA MAIS:
Zé Corninho & a filharada aqui.
A greia - A fúria dos inocentes aqui

Goethe, Mestre Eckhart, Lúcio Cardoso, Emboladas e Repentes, Nelson Rodrigues, Spencer John Derry, Myriam Taubkin, Chen Kaige & Gong Li aqui. 

Carlos Gomes, Quando mandavam as mulheres, Heloneida Studart, Maria Esther Maciel, Giuseppe Tornatore, Piet Mondrian, Edwin Landseer, Silviane Bellato, Neila Tavares & Monica Bellucci aqui.
 
Lagoa Manguaba, Jorge de Lima, Psicologia & contação de história, Afonso Henrique Fonseca Lisboa, Daniela Botti da Rosa, Nando Cordel & Brincarte do Nitolino aqui.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Imagem: Le cinq à sept (Love in the afternoon), da ilustradora e artista plástica Apollonia Sainclair. Veja aqui e aqui.



CANTARAU TATARITARITATÁ
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
Veja aqui e aqui.





PATRICIA CHURCHLAND, VÉRONIQUE OVALDÉ, WIDAD BENMOUSSA & PERIFERIAS INDÍGENAS DE GIVA SILVA

  Imagem: Foto AcervoLAM . Ao som do show Transmutando pássaros (2020), da flautista Tayhná Oliveira .   Lua de Maceió ... - Não era ...