ABUNDÂNCIAS FABÍSTICAS: QUANDO UM FABO FAZ DAS SUAS, VALHAM-ME TODOS OS SANTOS, É UMA TRAGÉDIA: NÃO PREVÊ A DESCARGA E, MUITO MENOS, A ENRABADA GERAL!! -Gentamiga do meu Brasil cheio de nhenhenhém e rarará! Na moral: indubitavelmente o poposão, é uma preferência nacional. Principalmente depois que os Fabos, ô antas batizadas, resolveram colocar o de todo brasileiro na reta nos dando a certidão do adágio popular de que quem tem cu, tem medo. Isso mesmo, um despropósito para meladeiro da cueca. Por causa disso, mesmo torcendo o nariz com botinadas que a gente leva na canela todo santo dia, é conveniente observar que se o Brasil é o país dos coprólitos graúdos, das flatulências limando tudo e da espórtula ineivada, nada demais admirar a supremacia da buzanfa acima de qualquer suspeita – seja pelas bronhas, pelas decisões governamentais, ou opções de diversa natureza. Afinal, todo mundo toma na jaca por aqui. Verdade, o brasileiro é enrabado todo dia e o dia todo e sacudido para as lamas do sucesso. E o pior: parece mais que não está nem aí ou tem um cotoco no rabo, não pára a caganeira nem a pau. Pelamordedeus: ou param os Fabos ou morro eu e todos nós. E ninguém se dá conta que isso já virou um problema de Saúde Pública – como já advertia o saudoso Plínio Marcos. Quando a gente menos espera: pum! E em rede nacional. Só contribuindo para o aumento do buraco na Camada de Ozônio. E se um peidinho incomoda muita gente, dois peidões incomodam muito mais. Avali uns 200 milhões de peidões. Mas basta uma bufazinha de nada, aí a gente já sabe que do borborigmo vem cagada proeminente. Pois já é de domínio popular que o Fabo quando pensa, peida; quando fala, caga. Isso no maior pití e a gente engolindo seco e morrendo de prisão de ventre. É a maior queimação de filme. Aí fica o tereoma: quem bota o quiba na roda está sujeito a levar um festival de dedada no oiti-goroba atrevido? É ou não é? Por isso se bosta fosse dinheiro, todo brasileiro era rico. Vamos apelar para vigilância sanitária. O MINISTÉRIO VAC ADVERTE: dar uma de Fabo faz mal à saúde. E deixando de lado esse papo retilíneo e analógico, tenho dito: vamos aprumar a conversa & tataritaritatá! GLOSSÁRIO TATARITARITATÁ (atendendo a pedidos):Fabo = fabricante de bosta. Ou seja, sujeito que só faz merda.VAC = Ministério Vamos Aprumar a Conversa. PS: Quer mais? Ah, vá pro dicionário ou se aprofunde nos estudos da ciência calipígica. A seguir: novos capítulos. Veja mais no aqui e aqui.
Imagem: Acis And Galatea (1833), do pintor do
Romantismo francês Antoine-Jean Gros
(1771-1835). Veja mais aqui.
Curtindo o álbum The Spanish Soul (1993), da cantora lírica e mezzo-soprano
espanhola Teresa Berganza. Veja mais
aqui.
EPÍGRAFE
– Non omnia omnibus congruunt, expressão extraída de uma obra do
fabulista romano Fedro (Caio Júlio Fedro, séc. I dC.), que
significa: nem tudo fica bem a todos. A fábula é a dos dois cativos, um dos
quais, caminhando pela rua, acha um pente sem que o outro veja do que se trata,
porém, reclama a divisão do achado, entre ambos, apenas para saber que se
tratava de coisa sem nenhuma serventia para qualquer deles. Veja mais aqui, aqui e
aqui.
A PERSPECTIVA ETNOZOOLÓGICA – No livro
Cibercultura, tecnologia e vida social na
cultura contemporânea (Sulina, 2007), do sociólogo André Lemos, destaco o trecho em que aborda sobre a perspectiva
etnozoológica: [...] A formação do
córtex, da técnica e da linguagem é assim imbricada na coevolução zoológica da espécie
humana, já que sua evolução vai ser potencializada pela adaptação locomotiva e
técnica do homem, ao invés de ser a simples causa. A corticalização seria
co-determinada pela exteriorização (a mão e a fala ou o gesto e a palavra, como
define Leroi-Gourhan), pelo caráter não-genético do instrumento. A essência da
natureza humana situação no que poderemos chamar de processo de
desnaturalização do homem, na sua simbiose com a técnica e na formação da
cultura com o surgimento da linguagem. É esta genealogia da tecnicidade que vai
interessar Gilbert Simondon. [...]. Veja mais aqui e aqui.
DRÁCULA – No romance Drácula (Zahar, 2010), do escritor irlandês Bram Stocker (1847-1912), destaco o trecho da narrativa: [...] O sol descera até alcançar os altos picos
das montanhas e seus raios avermelhados banhavam meu rosto, dando um suave tom
rosado a minha pele. Todos os homens caíram de joelhos, levados pelo mesmo
impulso, e murmuravam “Amém”, com voz cheia de emoção, ao olhar para onde
Quincey apontava. – Agradeçamos a Deus por toda a nossa luta não ter sido em
vão – murmurou ele, já agonizando. – A neve não é tão quanto a fronte de Mina
Harker. A maldição perdeu o efeito! E para nossa infinita tristeza, Quincey
Morris deu seu último suspiro, morrendo como sempre vivera... como o mais
galante dos cavalheiros. Veja mais aqui, aqui e aqui.
LIRA – No livro Marília de Dirceu (1812), do poeta e
inconfidente mineiro Tomás Antonio
Gonzaga (1744-1810), destaco a Lira III: Tu
não verás, Marília, cem cativos / Tirarem o cascalho e a rica terra, / Ou dos
cercos dos rios caudalosos, / Ou da minada Serra. / Não verás separar ao hábil
negro / Do pesado esmeril a grossa areia, / E já brilharem os granetes de oiro
/ No fundo da batéia. / Não verás derrubar os virgens matos, / Queimar as
capoeiras inda novas, / Servir de adubo à terra a fértil cinza, / Lançar o grão
nas covas. / Não verás enrolar negros pacotes / Das secas folhas do cheiroso
fumo; / Nem espremer entre as dentadas rodas / Da doce cana o sumo. / Verás em
cima da espaçosa mesa / Altos volumes de enredados feitos; / Ver-me-as folhear
os grandes livros / E decidir os pleitos. / Enquanto revolver os meus Consultos
/ Tu me farás gostosa companhia, / Lendo os fastos da sábia, mestra História, /
E os cantos da poesia / Lerás em voz alta a imagem bela; / Eu, vendo que lhe
dás o justo apreço, / Cansado tornarei a ler de novo / O cansado processo. / Se
encontrarem louvada uma beleza, / Marília, não lhe invejes a ventura, / Que
tens quem leve à mais remota idade / A tua formosura. Veja mais
aqui e aqui.
DA INFÂNCIA À GRANDE DAMA - A atriz do
teatro inglês Ellen Terry
(1847-1928), tornou-se a atriz que mais interpretou Shakespeare, começando sua
carreira ainda criança e casando-se aos dezesseis anos de idade para, logo em
seguida, retornar aos palcos e começar um relacionamento com o arquiteto que
novamente a retira do palco por seis anos. Volta a atuar em 1874, passando, a
partir de então, a ser a principal atriz shakespeariana, realizando excursões
pela Europa e Estados Unidos. A partir de 1903 ela assume a gestão do Teatro
Imperial de Londres, concentrando-se nas peças de Shaw e Ibsen, sendo, posteriormente
contratada pela o Teatro Royalty. Casou-se três vezes e se envolveu em inúmeros
relacionamentos, conhecendo poetas como Browning e Tennyson. Em 1916, ela atuou
no seu primeiro filme como Julia Lovelace, chegando a conquistar a nomeação de
Dama da Grande Cruz da Ordem do Império Britânico por suas realizações
profissionais. Veja mais aqui.
WASHINGTON SQUARE – O drama Washington Square (A herdeira, 1997), dirigido pela
polonesa Agnieszka Holland, é
baseado no romance homônimo de Henry James, contando a história de um médico
que é surpreendido com a morte da esposa durante o parto, deixando uma filha,
que passa a ser cuidada pela tia viúva. A partir de então o pai, tempos depois,
pede uma pessoa em casamento e a partir daí começam os problemas na sua vida. O
destaque do filme é para a atriz estadunidense Jennifer Jason Leigh. Veja mais aqui.
IMAGEM DO DIA
Todo dia
é dia da atriz estadunidense Jennifer Jason Leigh.
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DE AMOR POR ELA