
RÁDIO TATARITARITATÁ:
Hoje na Rádio Tataritaritatá especiais com o conjunto instrumental-vocal Quinteto Violado: O Guarani & outros sucessos; a violinista e maestro
britânica Rachel
Podger: Sonatas de Bach & La Stravaganza Vivaldi; o Duofel formado pela dupla de
violonistas Fernando Melo e Luiz Bueno: Festival Choro Jazz, Beatles, Palhaço
de Egberto Gismonti & Construção/Cotidiano/Deus lhe pague de Chico Buarque;
e a compositora, performer, vocalista, cineasta e cenógrafa estadunidense Meredith Monk: Pianos Songs & Book of Days. Para conferir é só ligar o som e
curtir.
PENSAMENTO DO DIA – [...] Certas conversações duram tanto tempo, que já não sabemos mais se faz
parte da guerraou já da paz. È verdade que a filosofia é inseparável de uma
cólera contra a época, mas também de uma serenidade que ela nos assegura
[...] Como as potências não se contentam
em ser exteriores, mas também passam por cada um de nós que, graças a
filosofia, encontra-se incessantemente e em guerrilha consigo mesmo [...]. Trechos
extraídos da obra Conversações (34,
1992), do filósofo francês Gilles Deleuze (1925-1995), que nos legou em
sua última obra Crítica e clínica
(34, 1997), o texto A literatura e a vida,
do qual destaco o trecho: [...] Escrever
é um caso de devir, sempre inacabado, sempre em via de fazer-se, e que
extravasa qualquer materia vivível ou vivida. [...]. Veja mais aqui, aqui,
aqui e aqui.
AS TRIBOS DE ÁGUAS BELAS - A
vila de Águas Belas foi criada na antiga povoação de Ipanema, pela Lei
provincial 997, de 13 de dezembro de 1871 – data de criação -, tendo sido
desmembrada do município de Buíque. Sua instalação ocorreu em 25 de junho de
1872. Foi elevada à categoria de cidade pela Lei Estadual 665, de 24 de maio de
1904. Segundo a tradição, a região onde fica hoje siatuada a cidade de Águas
Belas, era habitado pela tribo denominada de Tupiniquins. A tribo dos Carajós,
depois de uma luta com aquela, conseguiu expulsá-la do aldeamento então
conehcido pelo nome de Lagoa, devido a uma lagoa que ali existia. [...]. A denominação de Águas Belas se opriginou do
fato de o ouvidor, Jacobina, durante a viagem, ao chegar a este lughar,
encontrou a mais potável e fina água [...] Em Águas Belas ainda existe uma aldei de índios, já mais civilizados,
restantes da tribo que povoou a região em épocas distantes. Eles já vivem em
contato com os habitantes da cidade, embora conservando ainda seus antigos
ritos tribais. Administrativamente, o município é formado apenas pelo
distrito-sede e pelos povoados de Campo Grande, Curral Novo, Garcia e
Tanquinho. Anualmente, no dia 24 de maio, Águas Belas comemora a sua
emancipação política. [...]. Extraído
da Enciclopedia dos municipios do
interior de Pernambuco (FIAM/DI, 1986). Veja mais aqui.
A
ESTÉTICA DE DUFRENNE -
[...] A essência tem de ser descoberta,
mas por um desenvolvimento e não por um salto do conhecido ao desconhecido. A
fenomenologia se aplica em primeiro lugar ao humano, porque a consciência é
consciência de si: é aqui que está o modelo do fenômeno, o aparecer como
aparecer do sentico a ele mesmo [...] Nós
não podemos dizer aqui qual é esta norma do objeto estético, pois ele é
inventado por cada objeto, que não tem outra lei senão a que dá a si mesmo; mas
pode-se dizer ao menos que, sejam quais forem os meios de uma obra, o fim a que
ela se propõe para ser obra-prima é por sua vez a plenitude de ser senível e a
plenitude de significação imanente ao sensível [...] Não se define o que é o belo, constatamos que ele é objeto [...] Assim é possível uma estética que não refuta
de modo algum a valorização estética, mas que não lhe é subserviente, que
reconhece a beleza sem fazer uma teoria da beleza, porque no fundo não há
teoria a ser feita; ela tem a dizer o que são os objetos estéticos, e eles são
belos desde que são verdadeiros [...]. Trechos extraídos da obra Fenomenologia da
Experiência Estética (PUF, 1953), do filósofo e esteticista francês
Mikel Dufrenne, autor da obra
Estética e filosofia (Perspectiva, 1998), em que aborda sob a perspectiva
estrutural e fenomenológica por meio da experiência os valores estéticos das
obras de arte e da natureza, os referenciais constituintes no objeto da
percepção válida, o belo como artístico e natural, a linguagem da arte, a
crítica literária, o objeto estético e técnico.
VIVER NA CIDADE - [...]
A
cidade, assim de repente, vista de uma vez e surpreendida de brusco, deu-me um
choque no coração, comoveu-me tanto que as mãos me começaram a tremer e meus
olhos se encheram de água. Estava ali o mundo, o povo, a vida de fora, tudo o
que era interdito à minha vida de reclusa. Sentia medo e alegria juntos numa
emoção violenta, como quem rouba e se apossa de qualquer coisa sonhada e
proibida [...]. Trecho
extraído da obra As três Marias (Abril, 1982), da escritora, jornalista,
dramaturga e tradutora Rachel de Queiroz
(1910-2003). Veja mais aqui e aqui.
CORAÇÃO
TIÇÃO - Quero me lambuzar nos mares negros / para não me
perder, / conseguir chegar no meu destino. / Não quero ser parda, mulata / Sou
afro-brasileira-mineira. / Bisneta / de uma princesa de Benguela. / Não serei
refém de valores / que não me pertencem. / Quero sentir sempre meu coração / como
um tição. / Não vou deixar que o mito / do fogo entre as pernas iluda e desvie /
homens e mulheres / daqui por diante. Poema extraído da obra E... feito de luz (Ykenga, 1995), da poeta Ana Cruz. Veja mais aqui.
A ARTE DE VIRGINIA PALOMEQUE
A arte da artista plástica argentina Virgínia Palomeque.
Veja mais:
&
A ARTE DO
BOLSHOI BALLET AND ÓPERA THEATRE
Espetáculo The Cage do Bolshoi
Ballet and Opera Treatre, com música de Igor Stravinsky, coreografia de
Jerome Robbins.