TODO DIA O PRIMEIRO PASSO - O embalo dos sonhos constrói uma entre tantas metas, a escolha entre muitos objetivos: ser isso ou aquilo, ou. Qual? Este ou aquele, ou aqueloutro? Dúvidas permeiam sempre, mesmo assim, tem de se fazer alguma coisa na vida. Pitacos e simpatias se misturam, opções da muita, conselhos persuasivos, alguns sensatos, diversos nem tão simpáticos, o uso do discernimento. Chega a hora de dar o primeiro passo, senão sempre: a razão de levantar de manhã e ter algo pra fazer na ciência de que no reino do efêmero nada é definitivo, nada mais. É preciso fazer alguma coisa, executar uma tarefa, desenvolver projetos, empreender esforços para alcançar a meta e o sucesso pra ser feliz, ah, felicidade no garimpo das pepitas da recompensa, oh não se revele prêmio quimérico de uma grande ilusão. Agora é realizar: dar o primeiro passo. Esquecer quantos outros passos foram dados ao fracasso ou não levaram a lugar algum, ou às quedas e tropeços, às desistências e constatações de que se não deu certo, por certo, houve algum equívoco ou erros na travessia, algo do desleixe ou do despreparo. Agora não, ou se está pronto ou nada, ir em frente: pra quem vai há sempre o caminho da volta. Vale o desafio e a excitação, dúvidas e trajetos: quem faz pode desfazer ou refazer, ou deixar como está, se aprouver. É só começar, mesmo que não se saiba pra onde, a expectativa da chama entre armadilhas, resistências, obstáculos, árduos despenhadeiros à luz das possibilidades e limitações. É seguir até as fronteiras, sobrepujar precipícios: só sabe o acerto quem provou do errado e, quem sabe amanhã, um seja o outro e vice-versa. Vale a tentativa, ascender ou não é por conta do aprendizado, até mesmo diante da intolerância ao heterodoxo, mesmo quão paradoxal se pareça. Aonde vai, quem sabe, a andança é chegar lá, alhures, o que não significa o fim, pode ser o ponto de partida, a vez do recomeço: não há repouso pras novas satisfações. Ir adiante e além por mais difícil que seja, ao longe. Ao final, resultados e avaliações, depois do intermitente e culminante prazer, o vento apaga as pegadas e, ao invés do alívio da conquista, o vazio. Não era bem isso o que se queria e, à beira do desânimo, o que era o triunfo aos olhos, reduziu-se a nada. Pode ser tudo, ou não. É hora de recomeçar, rever a jornada é o que importa, o valor da caminhada seja pra onde for, não mais o destino que é apenas um passo e a lição: a cada passo a subida na escalada, a cada dia o cume de uma montanha. © Luiz Alberto Machado. Veja mais aqui.
Curtindo as obras Fantasia (1997), Invariâncias
(2003), Disposições Texturais (2003),
Inserções I, II, III e IV (2005), Sincrofonia I e II (2004-2005), Pantominas I, II, III e IV (1997-2001), entre
outras, do premiado compositor erudito, professor da UFPb e coordenador do
Compomus, José Orlando Alves.
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DESTAQUE: UN PAS DE TROIS, DE GILBERTO MENDONÇA TELES
Houve um reino qualquer e três sereias
Que afinavam seu canto na linguagem:
A virgem, a casada e a que passava seus dias na janela.
E havia a forma de sirene e silêncio, essas metades,
Renda de bilro, milongagem, força oculta e sem governo,
Latejantes nas têmporas do mito.
A primeira voltou à sua estância,
Leu Bandeira, fez versos, desnudou-se.
E, cumprindo o ritual, como sereia,
Foi banhar-se num rio de água doce.
A segunda voltou-se para o mar,
Tomou banho lustral de fevereiro,
Fez cirandas na area e ouviu lendas
Da lira pendurada no coqueiro.
A terceira me deu esta janela
Com desenho de peixe na vidraça.
E está acenando lá fo fundo
Do rio que não passa.
Un pas de trois, poema
do livro Coreografia do Mito,
extraído da obra Hora aberta: poemas
reunidos (Vozes, 2003), do poeta, advogado e professor universitário
de Teoria da Literatura e Literatura Brasileira, Gilberto Mendonça Teles. Veja
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A edição de hoje é dedicada à amiga pedagoga
especilista em Psicopedagogia e Funcionária Pública Maria Núbia Vítor de Souza.
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