VAMOS APRUMAR A CONVERSA? REVISTA A REGIÃO – A
revista A Região – Uma revista da nossa
terra! -, surgiu com um lançamento festivo no dia 15 de outubro de 1983,
dirigida por Gilberto Melo e como uma publicação da Nordestal Editora. O
expediente contava com a jornalista responsável Inez Koury e arte-final de
Jeronimo Netto, tendo como colaboradores Juhareiz Correya, Arnaldo Afonso
Ferreira, Luiz Alberto Machado, Eduardo Monteiro, Paulo Profeta, José Duran y
Duran, Teles Junior, Pelópidas Soares, Jessiva Sabino de Oliveira, Luiz de
França Braga, José Roberto Melo, Mauricio Melo Junior, Orlando Tejo, Luiz
Berto, Salin Sidartha, Felipe Maldaner, Ângelo Meyer, Gilson Braga e Jamilton
Correia. Já na edição nº 5, de 1984, a revista adotaria a denominação de Nova A Região, denominação essa
temporária pelas mudanças editorais processadas na revista, voltando a se
chamar logo nas edições seguintes apenas de A
Região, mantida e dirigida por Gilberto Melo, Editada por Inêz Koury, com o
conselho editorial formado por Arnaldo Afonso Ferreira, Luiz Alberto Machado,
Paulo Profeta, Paulo Caldas e Juhareiz Correya e com o corpo de colaboradores
mais ampliado, acrescido de Evaldo Donato, Antonio de Campos e Elita Afonso
Ferreira, e supervisão gráfica de Jadson Bezerra. A revista circulou por treze
edições até o ano de 1986, com a inclusão e participação de Paulo Caldas e
Elita Afonso Ferreira no Conselho Editorial, conselho este que se transformaria
inicialmente no Movimento de Apoio
Cultural Edições Bagaço e, mais tarde, denominado apenas de Edições Bagaço. Nesta revista publiquei
alguns dos meus artigos, como o oriundo da palestra A atividade artística como função alternativa para o progresso do município,
também os artigos da série Arte: instrumento
de transformação social, bem como coordenava ao lado de Leonilda Silva e
Vilmar Carvalho, o encarte poético da revista denominado Vozes do Una, no qual
publicávamos poesias dos nossos amigos e leitores. Entre as colunas destacáveis
estavam a de Gilberto Melo sempre abordando questões políticas, o Humor do
Baixim comandado por Juarez Siqueira, A Região na Grande Área comandada por
Araújo e notícias de esportes por Eduardo Monteiro, a Blagguiti de Antonio de
Campos, Microscópio de José Roberto Melo e a Ponto Certo com notícias de toda a
região. Vamos então aprumar a conversa aqui.
Imagem Bosco
con portatori di canapa (1867-1869),
olio su tela 80 x 145 cm - Galleria Civica d'Arte Moderna e Contemporanea,
Torino -, do pintor, arqueólogo e arquiteto português Alfredo D'Andrade (1839-1915).
Curtindo
o álbum Tributo a Tom Jobim (2004),
da cantora e compositora Claudia Telles.
Veja mais aqui.
BRINCARTE DO NITOLINO – Hoje é dia de reprise do programa Brincarte do Nitolino pras crianças de
todas as idades. Os horários são às 10hs e às 15hs, no blog do Projeto MCLAM, com
apresentação simpaticíssima de Isis Corrêa Naves. Na programação muitas atrações: Grandes Pequeninos,
Marcela Taís, Jeito Diferente, Bangarang, Panda e Os caricas, Meimei Corrêa,
Nita, Falamansa & muito mais poesia, brincadeira, histórias e
entretenimento pra garotada. E no blog dicas de Educação, Psicologia, Direito
das Crianças e Adolescentes, Literatura, Música e Teatro infantis, além de
muitas novidades diárias. Para conferir o programa online é só clicar aqui ou
aqui.
NEURÔNIO-ESPELHO E O ESPAÇO
INTERSUBJETIVO – No
livro Psicodrama e Neurociência:
contrubuyição para a mudança terapêutica (Ágora, 2008), organizado por
Heloisa Juqueira Fleury, Georges Salim Khouri e Edward Hug, encontro a parte
que trata acerca de Neurônio-espelho e o
espaço intersubjetivo, de Edward Hug, na qual destaco o trecho: [...] Esses neurônios-espelho são considerados
atualmente a base da leitura que os mamíferos (inclusive nós) fazem das
interações do outro, a base da empatia e da intersubjetividade. [...] O enigma que permanecera insolúvel está
relacionado com o que se tem chamado de o grande salto à frente. E o enigma é
este: o cérebro humano se desenvolveu até o tamanho atual já duzentos mil anos;
na verdade, chegou ao ponto máximo há cerca de oitenta mil anos e desde então
vem diminuindo constantemente. Um salto tecnologico e uma mudança cultural,
entretanto, ocorreram entre cem mil anos atrás (quando não havia ainda sinais
de arte ou de ferramentas complexas em nenhum lugar do mundo) e trinta mil anos
(quando começamos a encontrar arte rupestre, ferramentas complexas, moradias
padronizadas, roupas, etc) – período em que o homem começou a se diferenciar
dos outros animais. [...] Por meio
dos neurônios-espelho, uma representação da ação – do comportamento do outro –
se forma no cérebro do observador. A observação consciente do comportamento de
outrem ativa os neurônios-espelho em duas regiões do cérebro esquerdo: o sulco
temporal superior (ativado ao ver movimento biológico) e a parte da área de
Broca (associada à produção da fala). Assim os neurônios-espelho estabelecem
uma ponte entre o fazer e o comunicar [...] os neurônios-espelho estão intimamente envolvidos na empatia [...]
Para concluir com um pouco de
especulação, penso que já existe alguma evidencia de uma hierarquia neural, da
qual participam os neurônios-espelho em vários níveis [...]. Veja mais
aqui, aqui e aqui.
BESTIÁRIO – No livro de contos Bestiário (1951 - Nova Fronteira, 1986),
do escritor argentino de origem belba Julio
Cortázar (1914-1984), encontro o conto homônimo do qual destaco o trecho: Entre a última colherada de arroz-doce – pouca canela,
uma pena – e os beijos antes de subir para dormir, tocou o telefone e Isabel ficou
remanchando até que Inés veio atender e disse, depois, alguma coisa ao ouvido da
mãe da menina. Olharam-se e, em seguida, as duas olharam para Isabel que pensou
na gaiola quebrada e nas contas de dividir e um pouco na raiva de Dona Lucera, que
chamou sua atenção à saída do colégio... Não estava muito preocupada, a mãe e Inés
olhavam como que para além dela, quase tomando-a por pretexto; mas a olhavam. –
Não me agrada que vá, acredite – disse Inés. - Não tanto pelo tigre, afinal cuidam
bem deste aspecto. Mas a casa tão triste, e só aquele menino para brincar com ela...
– Eu também não gosto disso – disse a mãe, e Isabel soube instantaneamente que a
mandariam passar o verão nos Funes. Atirou-se na notícia, na enorme onda verde,
aos Funes, aos Funes, claro que a mandariam. Não gostavam da ideia, mas com vinha.
Brônquios delicados, Mar deI Plata caríssima, difícil lidar com uma menina mimada,
bobinha, conduta apenas regular com a Srta. Tania, que é tão boa, sono inquieto
e brinquedos espalhados por todos os lados, perguntas, botões, joelhos sujos. Sentiu
medo, prazer, cheiro de salgueiros e ou de Funes misturando-se ao arroz-doce, tão
tarde e quase dormindo, e já na cama. [...] Veja mais aqui, aqui e aqui.
LAÇOS
& TROMPAS DE CAÇA – No livro Escritos
de Apollinaire (L&PM, 1984), reúne textos poéticos e prosaicos do poeta
e critico de arte francês Guillaume
Apollinaire (1880-1918), entre os quais, destaco Laços: Cordas
feitas de gritos / Sons de sinos através da Europa / Séculos enforcados / Carris
que amarrais nações / Não somos mais que dois ou três homens / Livres de todas
as peias / Vamos dar-nos as mãos / Violenta chuva que penteia os fumos / Cordas
/ Cordas tecidas / Cabos submarinos / Torres de Babel transformadas em pontes /
Aranhas-Pontífices / Todos os apaixonados que um só laço enlaçou / Outros laços
mais firmes / Brancas estrias de luz / Cordas e Concórdia / Escrevo apenas para
vos celebrar / Ó sentido ó sentidos caros / Inimigos do recordar / Inimigos do
desejar / Inimigos da saudade / Inimigos das lágrimas / Inimigos de tudo o que
eu amo ainda. Também
merece destaque Trompas de Caça: A nossa
história nobre e trágica / como máscara de tirano / não drama de acaso ou
mágica / nenhum detalhe de engano / faz patético o amor / E Thomas De Quincey
emborcando / ópio veneno doce e casto / de sua Ana triste sonhando / passemos
pois tudo passa / para trás me irei voltando / Lembranças trompas de caça /ecos
no vento acabando. Veja mais aqui e aqui.
PLAYBACK THEATRE – O livro Playback Theatre: uma nova forma de expressar ação e emoção (Ágora,
2000), de Jo Salas, trata de temas como o senso de história, as cenas e as
outras formas, como ser ator, a direção, a música, presença, apresentação e
ritual, playback e cura, atuação na comunidade, o crescimento no mundo, entre
outros assuntos. Também o livro Do
playback theatre ao teatro de criação (Ágora, 2000), de Albor Vives
Reñores, aborda assuntos como aquecimento de atores e da plateia, direção de
cena ou representação da história, aquecimento para o espetáculo e com a
plateia, narração, construção dos personagens, musicalização, representação,
técnicas de impacto, aprofundar a capacidade e o refinamento do diretor,
aumento da capacidade dramática dos atores, unindo música e teatro, reforço da
integração e a coesão do grupo, trabalhar propostas, desenvolver discussões
teóricas, multiplicações e ensaios, entre outros assuntos. Veja mais aqui.
REVERSAL OF FORTUNE – O drama Reversal of Fortune (O reverso da fortuna, 1990), dirigido pelo
cineasta e produtor francês Barbet
Schroeder, é baseado em um caso real da rica herdeira, socialite e
filantropa estadunidense Sunny von Bülow
(Martha von Bülow - 1932-2008), que foi vitima de atentado por seu próprio
marido Claus von Bülow, que tentou matá-la com injeções de insulina para
aumentar sua hipoglicemia, ficando cerca de 28 anos em estado vegetativo
persistente, sem sinasi cerebrais ao ser encontrada inconsciente no banheiro de
sua mansão em Newport, em dezembro de 1980. O filme, pois, conta a história de
uma herdeira milionária em coma
que narra em off sua história em que o seu marido é acusado de tentar
matá-la e, para tentar provar a sua inocência, ele contrata um advogado famoso que
também é professor de Direito em Harvard. O filme foi contemplado com o Oscar,
o Globo de Ouro e o Prêmio David di Donatello de Melhor Ator, em 1991, para
Jeremy Irons e tendo mais destaque triplo: pra aclamada atriz estadunidense
Glenn Close, pra atriz de teatro, cinema e televisão norte-americana Annabella
Sciorra, e para a atriz alemã Uta Hagen (1919-2004) que foi sucesso no teatro
americano. Veja mais aqui.
IMAGEM DO DIA
Abdução do Abaporu (Frog Tupi Man - Save
Dendrobatidae!), do artista plástico Thiago
Cóstackz.
Veja mais no MCLAM: Hoje é dia do
programa Quarta Romântica, a partir das 21 hs, no blog do Projeto MCLAM, com a
apresentação sempre especial e apaixonante de Meimei Corrêa. E para conferir online acesse aqui.
VAMOS APRUMAR A CONVERSA?
Aprume aqui.