
RÁDIO TATARITARITATÁ:
Hoje na Rádio
Tataritaritatá especial
com a música do saudoso violonista brasileiro Baden
Powell de Aquino
(1937-2000): Poema em Guitar, Afrosambajazz, Live at Rio Jazz Club & Trio
Au Petit Journal & muito mais nos mais de 2
milhões & 600
mil acessos ao
blog & nos 35 Anos de Arte Cidadã. Para conferir
é só ligar o som e curtir. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
DITOS & DESDITOS – [...] Nós,
civilizações, sabemos que somos mortais. Vemos agora que o abismo da história é
suficientemente grande para todo mundo. Sentimos que uma civilização tem a
mesma fragilidade de uma vida [...]. Extraído da obra Variedades (Iluminuras, 1999), do
filósofo e poeta do Simbolismo francês, Paul Valéry (1871-1945). Veja
mais aqui e aqui.
ARTE-EDUCAÇÃO - [...] Uma
arte-educação pós-moderna enfatiza a habilidade de interpretar obras de arte
sob o aspecto do seu contexto social e cultural como principal resultado da
instrução. Isso é válido não apenas para a supostamente séria, a arte erudita,
mas também para as tendências e impactos da cultura popular e cotidiana.
[...] Ela pode enfatizar o fato de o
passado tornar-se referência numa obra contemporânea, haja vista as maneiras
pelas quais os artistas pós-modernos reciclam imagens e citações de obras de
arte e estilos anteriores. O pós-modernista enfatiza a continuidade com relação
aos estilos artísticos do passado. Porém, as tradições do passado não são
necessariamente reverenciadas como tradições sagradas, mas podem ser exploradas
por meio da sátira e da paródia. [...]. Trechos de Cultura, sociedade, arte e educação num mundo pós-moderno, do professor
estadunidense Arthur Efland
(1942-2009), extraído da obra O
pós-modernismo (Perspectiva, 2005), de J. Guinsburg e Ana Mae Barbosa. Veja
mais aqui e aqui.
O AMOR ENTRE TODOS - [...] ele
declarou em tom solene que em toda a face da terra não existe absolutamente
nada que obrigue os homens a amarem seus semelhantes, que essa lei da natureza,
que reza que o homem ame a humanidade, não existe em absoluto e que, se até
hoje existiu o amor na Terra, este não se deveu à lei natural mas tão-só ao
fato de que os homens acreditavam na própria imortalidade. Ivan Fiodorovitch
acrescentou, entre parênteses, que é nisso que consiste toda a lei natural, de
sorte que, destruindo-se nos homens a fé em sua imortalidade, neles se exaure
de imediato não só o amor como também toda e qualquer força para que continue a
vida no mundo. E mais: então não haverá mais nada amoral, tudo será permitido,
até a antropofagia. Mas isso ainda é pouco, ele concluiu afirmando que, para
cada indivíduo particular, por exemplo, como nós aqui, que não acredita em Deus
nem na própria imortalidade, a lei moral da natureza deve ser imediatamente
convertida no oposto total da lei religiosa anterior, e que o egoísmo, chegando
até ao crime, não só deve ser permitido ao homem mas até mesmo reconhecido como
a saída indispensável, a mais racional e quase a mais nobre para a situação
[...]. Trecho extraído da obra Os Irmãos
Karamazov (34, 2008), do escritor russo Fiódor
Mikhailovich Dostoiévski (1821 - 1881). Veja
mais aqui, aqui e aqui.
SEXTILHAS PARA AS MENINAS DE RUA - De vocês, / roubei um dia os pés em trapos, / não porque Papai Noel /
esquecesse meus sapatos, / mas pela vontade antecipada / de pisar seixos de
meus rios. / De vocês, / roubei o esgarçado das vestes, / não porque máquinas
de costura / ignorassem o vigor de linhos, / mas pelo destino de espionar
espinhos / sob a fúria dos verões. / De vocês, / roubei a alma exposta às
chuvas, / não porque o granizo / perfurasse minha casa e telhados, / mas por
imitar espantalhos, / afugentando canários nas sobremanhãs. / Tudo isso foi
pouco / para enrijecer minha face de palácio, / assim lhes trago nesses versos,
/ o azul de meu vestido de fustão, / pasteis de todos os Natais, / os
carrosséis e seus cavalos brancos. / Tudo isso foi pouco / para enrijecer minha
face de palácio, / assim lhes trago o filho que perdi / e os braços para
niná-lo, / o hímen adolescente / e a verdade aprendida com as fadas. Poema da
escritora Vernaide Wanderley.
A ARTE DE IRENE VÅTVIK
A arte da artista visual norueguesa Irene Våtvik.
AGENDA
&
Prazer de viver, nada mais, Jorge de Lima, André Breton, Immanuel Kant, Cintia
Moscovich, Thomas Ruff, Sexualidade & Silvana Mara de Morais dos Santos, Adriana
Calcanhoto, Steve Howe, Jukka-Pekka
Saraste & Rosana Sabença aqui.