O RECOMEÇO A
CADA DIA - (A arte do fotógrafo e cinegrafista Faisal Iskandar) – Até onde fui,
tantas vezes perdi o prumo. Quando errei, morri. Não mais maldigo, gozo das
lições e sobrevivo em paz. Ah, se malogro agora, sorrio sempre: aprendi o valor
dos tropeços e lágrimas. Seja como for, sigo adiante. Levanto a âncora para singrar
pelos mais de sete mares: tensão especulativa. Fruir do presente, o divórcio do
passado na memória esquecida. A dupla face - no futuro do passado: eu serei o
que fui; no passado do presente: quero ser o que sonhei. Espero, apenas,
encontrar pessoas razoáveis no caminho entre gente de assunto encerrado,
indiscutível. Nada do que fui na fotografia reflete no espelho opaco de agora,
quase nem me reconheço na efígie de ontens. E se olho pros lados é pra saber
onde estou na encruzilhada atenuando cicatrizes. Sirvo-me da paisagem para
renovar as esperanças: tudo reduzido aos espasmos de todos - a incapacidade do
êxtase, a conformação do cômodo. Pra quem nunca viu nada às claras, tudo é
escuridão. É sempre muito difícil, quantos não estiveram em apuros entre
desgraças e iniquidades, eu solidário sem poder fazer nada além do meu coração
pra chorar. Não sei o que é pior, o preço cobrado pelos excessos. Está na hora
de suspender o rodízio de pizza, dar um tempo pras frivolidades. Quanto maior a
dor, maior a insanidade; e me perdi por completo no labirinto de mim mesmo. Só
pra ganhar tempo, admito minha fraqueza. Pesando bem as coisas, cada qual no
seu lugar. É pralí que eu vou, qualquer direção no redemoinho da estrada:
sou-me labirinto quanto imprevisível a escuridão do abismo. © Luiz Alberto
Machado. Veja mais aqui.
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De
domingo a domingo, Pierre
Weil, Hans Christian Andersen, Michala Petri, Francis Fergusson, Agnès Jauoi, Francisca Praguer Fróes, Pietro da
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DESTAQUE: O CONHECIMENTO
[...] Há
três formas de conhecimento. A primeira é o conhecimento intelectual que é, na
verdade, mera informação e coleção de fatos, e a utilização destes para chegar
a conceitos intelectuais posteriores. Este é o intelectualismo. Em segundo
lugar, vem o conhecimento de estados, que inclui tanto o sentimento quanto os
estados de espírito estranhos, nos quais o homem pensa que percebeu algo
supremo mas não consegue se utilizar disto. Este é o emocionalismo. Por fim,
vem o conhecimento real, que é chamado Conhecimento da Realidade. Nesta forma,
o homem percebe o que é certo, o que é verdadeiro, além dos limites do
pensamento e dos sentidos. Escolásticos e cientistas concentram-se na primeira
forma de conhecimento. Emocionalistas e experimentalistas usam a segunda forma.
Outros usam as duas em combinação ou alternadamente. No entanto, as pessoas que
atingem a verdade são aqueles que sabem como se relacionar com a realidade que
se coloca além destas formas de conhecimento. Estes são os Sufis reais, os
Dervixes que atinguram. [...].
Pensamento do filosófo e poeta sufista
espanhol Ibn el-Arabi (1165-1240), extraído
da obra The way of the Sufi (Dutton,
1970), do pensador, escritor e professor árabe Indries Shah (Arkon Daraul – 1926-1996).
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
A arte do fotógrafo, artista visual e cinegrafista Faisal Iskandar.
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra: Peace, by Petrina Sharp.
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.