O AMOR DOS NAMORADOS - (Imagem:
Lovers, do artista plástico
estadunidense Henry Asencio) – O primeiro presente: um beijo
nos seus lábios ávidos de sempre a nos premiar com o sabor das paixões
avassaladoras que arrebentam o tempo e todas as lonjuras inatingíveis, todos os
níveis inacessíveis, todas as funduras mais profundas e todas as coisas
impossíveis, a nos fazer raízes e sermos frutos na nossa criação e recriação de
todos os dias e meses e anos e décadas e séculos e milênios, amém. E nos
fizemos bocas sedentas repletas de entregas para nos sentirmos laureados com o segundo
presente em nos tornarmos unos tantas vezes no abraço de mãos, braços e corpos
envolvidos pela aura da mais densa devoção do amor e todos os seus matizes e
onirismos e embalos e encalços e danças e fragrâncias e evoluções até sermos um
no outro a parte que faltava na mais farta das conjunções de seres para o
acasalamento da maravilha que é amar e ser amado por todos os poros, veias, interstícios,
sinapses e abstrações na pletora dos antípodas. E nos saboreamos com o terceiro
presente na horagá além do temporal que não se registra, do especial que não se
mede nem se contém, de todas as coisas feitas de limites que sopram ubíquas e
se transformam e transmudam e se trançam e transversalizam e se rompem soltos
em todas as direções e desaguam além das cachoeiras, das corredeiras, pelos
cursos de todas as direções para ser inundação além de todos os tsunamis juntos
pelo chão, Terra, planetas, galáxias, imensidões. E usufruímos da felicidade
que sobrepuja as dimensões concebíveis e transcendemos a imanência para sermos
além da dimensão de nós dois até o infinito e em nossa plena realização, nos
doamos um ao outro, carne, alma, sexo, para sermos eternos na nossa mais
profunda comunhão de amor. © Luiz Alberto Machado. Direitos
reservados. Veja mais aqui e aqui.
Imagem: Lovers, da artista plástica Julia Watkins.
Curtindo Hymne à l’amour (LIME, 1950), de Marguerite Monnot e da
inesquecível cantora francêsa Edith Piaf
(1915-1963). Veja mais aqui e aqui.
PESQUISA
O livro A
arte de amar (The Art of Loving - Martins Fontes, 2000), do
filósofo, sociólogo e psicanalista alemão Erich Fromm (1900-1980), é
dividido em quatro capítulos nos quais o autor aborda sobre a temática nos mais
diversos ângulos para apresentá-lo como uma arte que precisa ser aprendida: “Analisar
a natureza do amor é descobrir sua geral ausência hoje em dia e criticar as
condições sociais responsáveis por essa ausência”. Veja mais aqui, aqui e aqui.
LEITURA
Cem
sonetos de amor (L&PM, 2013), do poeta chileno e Prêmio Nobel de Literatura
de 1971, Pablo Neruda (1904-1973).
Veja mais aqui, aqui e aqui.
PENSAMENTO DO DIA:
Ah!
Beija-me com os beijos de tua boca! Porque os teus amores são mais deliciosos
que o vinho, e suave é a fragrância de teus perfumes; o teu nome é como um
perfume derramado: por isso amam-te as jovens. Arrasta-me após ti; corramos! [...] Exultaremos de alegria e de
júbilo em ti. Tuas caricias nos inebriarão mais que o vinho. Quanta razão há de
te amar!
Trecho da Introdução dos Cânticos dos Cânticos – Os mais belos dos Cânticos de Salomão –
Bíblia Sagrada. Veja mais aqui e aqui.
IMAGEM DO DIA
Blue Valentine (Namorados para
sempre, 2010), escrito e dirigido por Derek Cianfrance e estrelado pela atriz Michelle Williams.
Veja mais sobre Por você no Dia dos Namorados da Crônica de
amor por ela, Luce
Fabbri, Ledo Ivo, Geraldo
Azevedo, Luiz Berto, Anne Frank, Solveig
Nordlund, Wellington Virgolino & Carmem Verônica aqui.
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Nu, do artista plástico Cornelis le Mair.
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
GINOCRACIA:
foto das ativistas do Grupo Femen
detidas durante protesto contra o primeiro ministro tunisiano, Ali Larayedh,
diante da chancelaria em Berlim.
Recital
Musical Tataritaritatá.