LEITORAS DE JAMES LEITURAS DE JOYCE - Imagem:
Figure Sketches by Wayne Thiebaud - Não estou em Dublin,
soubera; estivesse, et cétera. O mundo é um só. A vida, a mesma. Outras seriam
as coisas, oh, Brasil. Rio corrente, a queda póstuma de tods as vitrtude
funébrias das milésimas vergonhéticas, trapasinecuras vicarivitupéricas que
seguturalmente tergivertiginam todas as regras da elitúrgica umbigulosa. Não
isso Dublin, Brasilabril de exclutornados macunaimicos. E eu mais macumanaíma
que todos, cochixexéu descaratado e sem o menor pisosiso, não durminheço antes
que meidianoitemeia, insonâmbulo de equicocastigos antanhotal, sem saber que
cegosvernáveis de controlêmures se pigarruptos desmandividendos acima de
qualquerqualquer suspeitúnica judidicamentosa. Quem não é Dublin, seria
Brasilabril, não só tramitramas latinaustral com todos os palidiplapiladores e
patriotaderantes que fazem futurontem tempespacial de nadescamoteoso. Oh!
Óóóóóóóó! Filmestiço desvalente e indignóbil
que nos sinestupidifica estihmitados. Ah, pidorretado foi ludibrioso
toquedarrodeio camodemagato da demodiota das confunduras mas proxilongíquas:
ricamaro, pobrerico, burgatuno, aristocrasso, desclassimedia, miserupto, onde
esconjurifâmias são revertebradas pra desgravotada destinudência engalobada,
então é sim sim e tamos feitos. O que vier depois se traça, pé na merda ou na
garganela dos timoratiotas. Bugrifestiva, tudo é comemorevento: se deu, deu; se
não deu, depois a gente vê. Só festrupé! Será trageripa não vista, feito
soldado cabeça de fósforo e a Severina Cooper aos trancos e barrancos que os
irresponsabidos tocam pros desvalidados. Findou, babau e o escambau na onda
acunha-dudu até quando der e homofeliciando com reginácias duartilosas, ah, se
nem douro o bilau da midivendida no arrasuras das pregas anorretal dos
telesconsumidores zarolhindômitos, longe do tiroteio da merda na
liquiventilador com as inhacas, ilações e falsotestemunhentos, blasfêminjuras,
só fogo na lona do circo ebrifestante. A corda de guaiamum no puxencolhe do
óleo de peroba das caras de cupim. Só roubescândalo, todo mundo na roda, a vez
da berlinda e dos patopagadores que só perdem as pregas da moralanus.
Desmobilitada pópula de efigie borrada, levada por grandiloquentes salafrórios
do juridiquês, do executês e do legislês dos lelés prestidigalobadores
patriamada salve salve ouououououououou! Fala sério! Só otaleso fabo leva a
sério essa emboança só com vaticínios de meliantes e sobram noves fora nada.
Salve-se quem puder: tem cu, tem medo. © Luiz Alberto Machado. Direitos
reservados. Veja mais aqui e aqui.
Imagem: ilustrações do pintor francês Henri Matisse (1869-1954) para a obra Ulysses de James Joyce. Veja mais aqui, aqui e aqui.
Curtindo os álbuns das coleções de 4 cds Music from the Works of James Joyce, com
o tenor Kevin McDermon e o pianista Ralph Richey & o
álbum de 4 cds Ulysses - James Joyce Read, com Jim Norton &
Marcella Riordan.
PESQUISA
Panorama do Finnegans Wake (Perspectiva, 1971), de Augusto e Haroldo de
Campos, com fragmentos, sinopse e síntese biobliográfica acerca do último
romance publicado em 1939, de James Joyce, que se tornou um dos grandes marcos
da literatura experimental e sua multiplicidade de significados.
LEITURA
Ulisses
(Civilização Brasileira, 1966), do escritor irlandês James Joyce (1882-1941), romance composto entre 1914-1921, traduzido
por Antonio Houaiss, que foi censurado em diversos países por descrever em
disversos pontos aspectos da fisiologia humana. É uma adaptação da Odisseia de
Homero. Veja mais aqui, aqui,
aqui, aqui e aqui.
PENSAMENTO DO DIA:
As obras
de James Joyce, certamente o maior dos escritores irlandeses, como se sabe, são
proibidas, na Irlanda: uma censura farisaica protege os cidadãos da ilha verde
contra os perigos daquela leitura diabólica. Informou-nos há pouco um repórter
que, na Biblioteca Pública de Dublin não existe exemplar de Ulysses. Em
compensação, no capítulo IX de Ulysses existe para sempre a Biblioteca Pública
de Dublin. Não houve e não há em Dublin que não esteja perpetuado em Ulysses:
dos palácios até os bordeis, dos lordes até os marujos, a maternidade e o
cemitério, tudo. Nunca foi rígido a uma cidade um movimento literário tão
completo. O caso é único na literatura universal. Único também o problema psicológico:
um escritor de hênio, saindo cedo e para sempre de sua pátria e cidade natal,
passa a vida inteira para relembrá-la; inventa novo gênero e até uma nova
língua para eternizar as ruas daquela cidade e até os nomes dos amigos de
colégio, dos guardas da policia, do quitandeiro da esquina. [...] Trata-se de um caso de
obsessão. Joyce é o poeta da cidade. Também é poeta da cidade em geral. [...].
Trecho do ensaio James Joyce em Trieste, na obra Presenças
(MEC/INL, 1958), do crítico literário e jornalista austríaco naturalizado
brasileiro Otto Maria Carpeaux (1900-1978). Veja mais aqui, aqui e aqui.
IMAGEM DO DIA
Bloomsday, comemoração
celebrada todo dia 16 de junho na Irlanda e em várias partes do mundo, culoto
ao livro Ulysses, do escritor James Joyce. No Brasil, a celebração ocorre na
cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Veja mais aqui.
Veja mais sobre Jean-François Lyotard, Giovani Boccaccio, Ariano Suassuna, Ivan Lins, Leila
Miccolis, Pier Paolo Pasolini, Julius Schrader, Quasar Cia de Dança & Michael
Helms aqui.
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Imagens: Leitoras de Joyce, do fotógrafo Humberto Finatti.
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital
Musical Tataritaritatá.