terça-feira, novembro 11, 2014

SARAMAGO, SOLVEIG NORDLUND, ANTHONY BRAXTON, VIRGINIA ANDREWS & BUBER


O FANTASMA DA CLEO VIRGINIA (OU ERA A VIRGINIA CLEO, DUAS PESSOAS?) – Todos chamavam-na de Cleo e assim a ela me reportava: aquela criança feliz de Portsmouth. Adolesceu Virginia, filha de militar que se aposentou comerciante, e de uma operadora de telefonia. Dali já nascia a expressão daquela geminiana como duas: ela e outra dela. Haveria mais dela por aí? Certo dia, tão exultante quanto travessa, não se sabe ao certo como, caiu das escadas da escola. O que houve? A Cleo ou a Virgínia? Graves lesões nas costas, um trágico acidente. Os médicos não reconheciam suas dores, um procedimento cirúrgico malsucedido na coluna e uma artrite incapacitante levaram-na às muletas e cadeira de rodas. Não se abateu: escreveu uma paródia de Idílios do Rei, de Tennyson e, por conta disso, ganhou uma bolsa de estudos, expondo-se vitoriosa com o diploma da Woodrow Wilson High School. Partiu para um curso de arte por correspondência, quatro anos dedicados à sobrevivência, várias tentativas cirúrgicas para corrigir os quadris e as costas. Seus desenhos e ilustrações faziam sucesso. Com a morte do pai, seguiu com a mãe para Manchester e, depois, para Apache Junction. Ajudava a família pintando retratos e ilustrando modas, criativamente envolvendo-se em segredo com a escrita. Foi daí que fez o seu primeiro manuscrito autobiográfico, destruindo-o por querer privacidade. Depois foi a vez de Os Deuses da Montanha Verde, que permaneceria inédito. Teve publicado numa revista popular o seu conto de ficção: Eu dormi com meu tio na noite de núpcias... Quem ousaria? Então apareceu com The Obsessed, que virou Flowers in the Atlantic, depois de muita reescrita e uma frase sintomática: Coisas indescritíveis sobre as quais minha mãe não queria que eu escrevesse... Escrevi em duas semanas... Inaugurava o sucesso contando a história de quatro crianças contrabandeadas para o sótão de sua rica avó piedosa, e mantidas prisioneiras lá por sua mãe. Seguiu-se Petals on the Wind, um horror gótico sobre uma saga familiar, seus segredos e amores proibidos. E fez como uma série: Dollanganger If There Be Thorns, My Sweet Audrina e Seeds of Yesterday. Depois: Heaven, o romance introdutório de uma nova série, Casteel: Acho que conto uma história muito boa. E não me afasto muito dela para material descritivo... Foi quando apareceu um câncer da mama, aos 62 anos de idade. E um fantasma. Como assim? Ela ressuscitava entre seus manuscritos. E o primeiro romance inédito por toda sua vida Gods of Green Mountain, definitivamente publicado. Eu não sou Andrew Neiderman. Salve, Virginia Cleo Andrews (Cleo Virginia Andrews, VC Andrews – 1923-1986). Veja mais aqui, aqui e aqui.

 


DITOS & DESDITOS - Há muita música criativa acontecendo no underground, o que é um tipo de sinal muito esperançoso... Esses iniciadores são geralmente meio excluídos - na maioria das vezes ninguém consegue se identificar com eles. E está em todo o planeta; você vai e olha nos becos e embaixo das portas, nas minas de carvão - eles estão lá, espreitando nas sombras; uma quantidade significativa de pessoas em diferentes partes do planeta que são genuinamente criativas. E eu me associo e me apego a isso. Normalmente, quando vou a algum lugar novo, tento descobrir com os músicos - eles costumam dizer 'esse cara não sabe tocar' ou 'ele é louco', 'ele não está fazendo nada', 'ele é doente,' distorcido, demente tolo' - e imediatamente tento encontrá-lo. Ele provavelmente é um de nós. Pensamento do compositor e filósofo estadunidense Anthony Braxton, que na obra The Tri-Axium Writings (Synthesis Music, 1985) expressa que: […] Pois a suposição mais básica que ditou as minhas primeiras tentativas de responder aos comentários musicais criativos foi a crença errada de que os jornalistas ocidentais tinham alguma compreensão fundamental da criatividade negra – ou mesmo da criatividade ocidental – mas esta suposição estava seriamente errada. [...]. Além disso, ainda expressa que: Agradeço ao Criador do universo por ter descoberto que a disciplina da música era o maior dom que eu poderia ter recebido, a possibilidade de ser um estudante trabalhando no mundo... Eu nunca pensei que estaria envolvido em estruturas narrativas. Como jovem, eu estava mais interessado em modelagem abstrata. Mas à medida que envelhecia, comecei a ver que não havia razão para me limitar a qualquer postulado intelectual ou conceitual, quando na verdade sou um estudante profissional de música.

 

ALGUÉM FALOU: Sabe, nós somos produtos da sociedade em que crescemos... as pessoas são do tempo em que vivem... essas pessoas já não são iguais, já não têm os mesmos sonhos, nem os mesmos projetos. O mundo está a mudar... Pensamento da cineasta sueca Solveig Nordlund. Veja mais aqui.

 

EU & TU – [...] O mundo como experiência diz respeito à palavra-princípio Eu-Isso. A palavra princípio Eu-Tu fundamenta o mundo da relação. O mundo da relação se realiza em três esferas. A primeira é a vida com a natureza. [...] A segunda é a vida com os homens. [...] A terceira é a vida com os seres espirituais [...]. Trechos extraídos da obra Eu e Tu (Centauro, 2003), do filosofo, escritor e pedagogo israelita Martin Buber (1878-1965). Veja mais aqui e aqui.

 

O EVANGELHO DE SARAMAGO - “(...) Em verdade vos digo, não há limites para a malícia das mulheres, sobretudo as mais inocentes. (...) entre as pernas de Maria, que assim têm de estar abertas as pernas das mulheres para o que entra e para o que sai. (...) Maria parou ao lado da cama, olhou-o com uma expressão que era, ao mesmo tempo, ardente e suave, e disse, és belo, mas para seres perfeito, tens de abrir os olhos, hesitando Jesus abriu-os, imediatamente os fechou, deslumbrado, tornou a abri-los e nesse instante soube o que em verdade queriam dizer aquelas palavras do rei Salomão, as curvas dos teus quadris são como jóias, o teu umbigo é uma taça arredondada, cheia de vinho perfumado, o teu ventre é um monte de trigo cercado de lírios, os teus dois seios são como dois filhinhos gêmeos de uma gazela, mas soube-o ainda melhor, e definitivamente, quando Maria se deitou ao lado dele, e, tomando-lhe as mãos, puxando-as para si, as fez passar, lentamente, por todo o seu corpo, os cabelos e o rosto, o pescoço, os ombros, os seios, que docemente comprimiu, o ventre, o umbigo, o pubis, onde se demorou, a enredar e a desenredar os dedos, o redondo das coxas macias, e, enquanto isto fazia, ia dizendo em voz baixa, quase num sussurro, aprende, aprende o meu corpo. Jesus olhava as suas próprias mãos, que Maria segurava, e desejava tê-las soltas para que pudessem ir buscar, livres, cada uma daquelas partes, mas ela continuava uma vez mais, outra ainda, e dizia, aprende o meu corpo, aprende o meu corpo. Jesus respirava precipitadamente, mas houve um momento em que pareceu sufocar, e isso foi quando as mãos dela, a esquerda colocada sobre a testa, a direita sobre os tornozelos, principiaram uma lenta caricia, na direção uma da outra, ambas atraídas ao mesmo ponto central, onde, quando chegadas, não se detiveram mais do que um instante, para regressarem com a mesma lentidão ao ponto de partida, donde recomeçavam o movimento. Não aprendeste nada, vai-te, dissera pastor, e quiçá quisesse dizer que ele não aprendera a defender a vida. Agora Maria de Magdala ensinara-lhe, aprende o meu corpo, e repetia, mas doutra maneira, mudando-lhe uma palavra, aprende o teu corpo, e ele aí o tinha, o seu corpo, tenso, duro, ereto, e sobre ele estava, nua e magnífica, Maria de Magdala, que diz, calma, não te preocupes, não te movas, deixa que eu trate de ti, então sentiu que uma parte do seu corpo, essa, se unira ao corpo dela, que um anel de fogo o rodeava, indo e vindo, que um estremecimento o sacudia por dentro, como um peixe agitando-se, e que de súbito se escapava gritando, impossível, não pode ser, os peixes não gritam, ele, sim, era ele quem gritava, ao mesmo tempo que Maria, gemendo, deixava descair o seu corpo sobre o dele, indo beber-lhe da boca o grito, num sôfrego e ansioso beijo que desencadeou no corpo de Jesus um segundo e interminável frêmito. (...) em todo o caso o mais provável foi que nenhum daqueles homens, moradores de Magdala ou passantes informados, tivesse querido arriscar-se a ouvir a praga que os condenaria à impotência, pois é geral convicção que as prostitutas, sobretudo as de alto coturno, diplomadas ou de largo currículo, sabendo tudo sobre as artes de alegrar o sexo de um homem, também são muito competentes para reduzi-lo a uma soturnidade irremediável, cabisbaixo, sem animo nem apetites. Gozaram, pois, Maria e Jesus de tranqüilidade durante aqueles oito dias, durante as quais as lições dadas e recebidas acabaram por passar a um discurso só, compostos de gestos, descobertas, surpresar, murmúrios, invenções... (...) Sou como a tua boca e os teus ouvidos, respondeu Maria de Magdala, o que disseres estarás a dizê-lo a ti mesmo, eu apenas sou a que está em ti. JOSÉ SARAMAGO – O escritor e poeta português José Saramago, filho e neto de camponeses nasceu na aldeia de Azinhaga na província do Ribatejo, no dia 16 de novembro de 1922, apesar de constar no registro oficial o dia 18. Mas esse não foi o único fato curioso dos primeiro anos de Saramago. Quando foi registrá-lo, seu pai pretendia que seu filho se chamasse apenas José da Silva, mas como seu apelido na aldeia era Saramago, a pessoa encarregada de registra-lo deu ao filho o apelido do pai. Por isso José da Silva veio a chamar-se Saramago. A "brincadeira" foi descoberta quando a matrícula de José Saramago da Silva foi rejeitada porque este não tinha o mesmo nome do pai. O pai de Saramago teve, então, de mudar de nome (acrescentando Saramago) para que seu filho pudesse estudar. Aos dois anos Saramago acompanhou a família à Lisboa, mas nunca distanciou-se definitivamente da aldeia de Azinhaga. Aos doze anos, por problemas econômicos, Saramago teve que transferir-se para uma escola técnica. Se aos onze anos Saramago ganhou seu primeiro livro de sua mão (O Mistério do Moinho), aos 18 era um frequentador assíduo, noturno, da Biblioteca do Palácio das Galveias, onde, sem nenhuma instrução, lê tudo que pode. Até os 25 anos, quando publicou Terra do Pecado, seu primeiro romance, Saramago trabalhou como serralheiro, desenhador, funcionário da saúde e da previdência social. Terra do Pecado tinha por nome oficial, dado por Saramago, A Viúva, mas como editor o achou pouco comercial, decidiu mudá-lo. Ainda em 1949, Saramago escreveu Clarabóia, que foi recusado pela editora (esse romance ainda permanece inédito até hoje). Saramago só passa a se dedicar exclusivamente à literatura em 59, quando assume o lugar de Nataniel Costa como editor literário na Editorial Estúdio Cor. Daí até seu segundo livro publicado, Os Poemas Possíveis, são sete anos. Esse tempo todo de silêncio literário (de 1947 até 1966) Saramago atribui a não ter o que dizer. Seu próximo livro, Provavelmente Alegria, saí em 1970, dois anos antes de ingressar no jornalismo. E dessa passagem pelos jornais A Capital e Jornal de Fundão que nasce A Bagagem do Viajante, em 1973. A mudança de Saramago começa a acontecer em 1975, quando é nomeado diretor-adjunto do Diário de Notícias. Neste mesmo ano é demitido do diário e toma a decisão que mudaria o curso de sua escrita: decidiu somente escrever. Nesse tempo, sua única fonte de renda fixa eram as traduções. No final do ano publica O Ano de 1993, até hoje seu último livro de poesias. A partir dos 55 anos a produção literária de Saramago cresce assustadoramente, se comparada com o que ele escreveu até então. Mas é em 1980 que Saramago dá a maior guinada da sua vida literária, com a publicação de Levantado do Chão. Muitos críticos dizem que esse livro é o início do estilo saramaguiano (escrita barroca, longos parágrafos e uma forma diferente de construir os diálogos: Saramago elimina os travessões, que ele diz não haverem num diálogo comum, o que dá uma maior dinámica ao texto). Em 1991, Saramago lançou aquela que seria a sua mais polêmica obra: O Evangelho Segundo Jesus Cristo . Em 92, o Evangelho foi indicado para concorrer ao Prêmio Literário Europeu, mas o governos português, mais precisamente Souza Lara, vetou a sua candidatura, dizendo que essa obra "não representa Portugal" e que desunia o povo português muito mais do que o unia. Magoado com a censura da sua obra, Saramago resolveu deixar Portugal e se mudar para Lanzarote , nas ilhas Canárias, em 1993. Todo o processo criativo de Saramago foi mundialmente reconhecido quando da entrega do Prêmio Nobel de Literatura, ganho por ele em 1998. REFERÊNCIA: SARAMAGO, José. O evangelho segundo Jesus Cristo. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. Veja mais aqui, aqui, aquiaqui e aqui.

DOS 120 POEMAS & OUTROS VERSOS SENSUAIS DE ROGEL SAMUEL

NÃO ME QUEIRAS
que careço
demais para isso
Te quero
Bolero

GERALMENTE
me tens ao céu posto
caindo sobre a nave
do teu seio

EU TE PASSO
e passo
livremente
de cantar

A TUA NUDEZ TEM CURVAS
SUAVES
teus pelos, loura primavera
Não te conheço teu instante simples
mas vejo-te passar pela caçada
Te olho indiscreto e talvez
até me vejas o olhar
Não ouso assustar teus passos
que existe tal como te criei
Amo-te mais que te imagino
pois a felicidade é forma genuína
do que sou
Rei

ORIUNDA ONDA
onde queres
me levar?

O QUE ME ENCANTA É O BRINCO
de tuas conchas
a precisão de teus pelos
aneladas voltas
composto corpo
no salto alto do teclado claro

AS DOBRAS DO VESTIDO SE
ENGOLFARAM
e ouço passar águas profundas
passam passos
A voz procura, acionando em
torno grandes flores de vento
Assim não se sentirá o não
que se aproxima

SER É PAGAR
para amor
Ser é aval
Aliado
Pelo ser
amar amado

POR ISSO UM MINUTO APENAS
para o carinho leviano
teus apressados olhos estudantes
batendo instantes em que te
vejo rápido

MEU AMOR
tua loura magreza não me toca
que afagarei teus pelos
com o beijo primordial
Seguro a mão que tu seguras
daquele que me encontro fonte
fantasma lavado e céu.
Ó meu amor que se mistura
à carnadura do estro
às cores coxas do sensível
Ó meu portátil amor
que se oferece
na aparente umidescência
da paragem suburbana.

DEITARAM-SE NUAS

deitaram-se nuas
no meio da noite
as meninas virgens
deitaram-se nuas
as doces meninas
e ainda eram virgens
e os seus esposos
acenaram logo
com as mãos erguidas
e logo chegaram
no meio da noite
como que perdidos
deitaram-se nuas
todas as meninas
escondendo as graças
e os seus consortes logo as sucederam
e imprimiram o selo
estavam tão nuas
e eram mais puras
que longínqua estrela
e na amena noite
só fugiu o tempo
envolto num lenço
e depois de amor
daquele conúbio
choveram diamantes
o fecundo hino
daquelas meninas
musas citadinas
naquela noite toda
caem as flores finas
deusas fesceninas
e os seus amigos
inventaram lira
e os seus caprichos

NÃO POSSO RETER OS TEUS BRAÇOS

Não posso reter os teus traços
Nem as notas de teu tema
Pois tua música se desvanece
Como as vozes do poema
Da paixão, que mais um traço
Foi do azul de minha pena,
E quando eu te vir já será garço
O repique da tua cena
e o afastado abraço...
(oriunda onda a que cerca de aço
me levarão tuas algemas?)

BALADA PARA TODO AMOR

todo amor é assim, plágio
cópia de cópia de si, no mesmo
sim na sua visibilidade
no seu sexo. Porque todo amor
é aquela alegre repetição
doença de sonho e de tensão
acontecimento que tanto faz
se desfaz. De que não posso
dizer o que quero, ou o que vale
nem mesmo vale a pena
[O amor, seu troco.]
O caro, o espaço, o caroço
o que sobra o que falta e o falho.
Todo amor falece. Não cresce.
Não é o que se espera.
Dele nada sobra. Além do gozo.
Da calma, da cama, do colo
da palavra: só as notas altas
o cantam. As baladas mais.
A exultação mais plena.
Pois todo amor é outra vez
o mesmo amor. É sempre. É pouco.
E só se estabelece quando
impossivelmente fala a falta
do tolo amor, que já é lembrança
excessiva. Que todo amor costura
um tédio. E tem a surpresa da morte.
Somos suas presas em suas levezas.
Corre o fundo tempo por seus lodos
mostra a sua sede à noite morta.
Quem me crê sabe o que digo:
o amor já vem perdido, pois perder-se
é o destino amante. Dele vem logo
o mote o trote o corte a espada
que o amor tem em seus dentes
pois sua loucura é o nada.

ROGEL SAMUEL - Poeta, escritor, webjornalista, colunista de BLOCOS ONLINE, de ENTRE-TEXTOS, doutor em letras, professor aposentado da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Autor de: Crítica da Escrita, 1979; Manual de Teoria Literária, Editora Vozes, 14 edições; Literatura Básica, Editora Vozes, em 3 volumes, 1985; O que é Teolit? Editora Marco Zero, 1986; 120 Poemas, 1991; Novo manual de teoria literária, Editora Vozes, 4ª. Edição, 2007; o romance "O amante das amazonas", Editora Itatiaia 2a edição, 2005. Autor de centenas de artigos em revistas, jornais, vários romances publicados on-line. Veja mais aqui, aqui e aqui.

PROGRAMA TATARITARITATÁ – O programa Tataritaritatá que vai ao ar todas terças, a partir das 21 (horário de Brasilia), é comandado pela poeta e radialista Meimei Corrêa na Rádio Cidade, em Minas Gerais. Confira a programação desta terça aquiLogo mais, a partir das 21hs, acontecerá mais uma edição do programa Tataritaritatá – agora com 2 horas de duração -comemorando os mais de 400 mil acessos do blog, apresentação da querida Meimei Corrêa e com as seguintes atrações na programação: Egberto Gismonti, Milton Nascimento, Uakti, Djavan, Saulo Laranjeira, Simon & Garfunkel, Lenine, Zé Rodrix, Dominguinhos & Chico Buarque, Tavito, João Bosco & Aldir Blanc, Max de Castro, Monsueto, Maria DaPaz, Marcus Viana & Marília Abduani, Dery Nascimento & EFrank, Caito & Marco Araújo, Pedro Moreno e Zé Edu, Edmundo Villani Cortes, Dinho Nascimento, Fabiana Cozza, Wilson Monteiro, Paulynho Duarte, Meimei Corrêa, Eduardo Santhana, Adriana B & Gilvandro Filho, Ibys Maceioh, Mazinho, Ozi dos Palmares, Ataraxia & muito mais! Veja mais aqui.
SERVIÇO:
O que? Programa Tataritaritatá
Quando? Hoje, terça, 11 de novembro, a partir das 21hs
Onde? No MCLAM
Apresentação: Meimei Corrêa


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