A arte do artista conceitual alemão Franz
Erhard Walther,
que também é escultor e artista de instalação e de processo.
ELA ME ESPERA... – Imagem: AcervoLAM - À minha chegada ela espera para
acender a minha cobiça: calcinha à mostra imantando o meu olhar e sexo,
demonstrando sua inquietude na saia encolhida. Logo se levanta faceira
reboladora, sorri do nada e me beija ávida como se fosse pela última vez. A sua
boca é quente como as tardes primaveris das lembranças mais benfazejas, sua
língua serpenteia sobre a minha a me dar o prazer das frutas dadas do pomar
infantil. Toco-lhe o sexo afogueado e ungido. Ela me puxa para que eu me sente
na poltrona e me cobre de beijos toda face, mordisca meu queixo com seus lábios
aveludados para que nuvens arejem minha agonia voluptuosa e lambe minha orelha
e a remover minha camisa para manter-se em lambidas por meu pescoço, tórax e
umbigo, como se fosse o passeio fagueiro pelos jardins das praças juvenis. Abre
a minha calça e liberta meu membro agora aprisionando entre seu ombro e
mandíbula, a sua forma de carinho de senti-lo por todo seu esfregado aos seios
e ondulações carnais, a sentir-se lambuzada pelo sêmen prévio que se insinua no
seu apetite. Não se esquiva e dele se apropria encarando a glande ereta e
túrgida, a beijá-la fazendo biquinho e entre os lábios mordiscantes ela
esfrega-o, para depois mais lambidas manhosas de ânsia, calmamente serelepe a percorrer
com as labaredas da paixão todo meu mastro celebrado, até abocanhá-lo celerado com
a urgência das sedentas noites desesperadas de clausura, como se um vulcão
soltasse larvas de pétalas aveludadas sobejando meu pênis feito prêmio ao
paladar de viúva sequiosa pela mais sagrada felação. E chucha e sorve e suga e
haure para que eu saiba do céu da sua boca estrelada garganta adentro, enquanto
acomoda a vagina ensopada no dorso do meu pé onde vira e mexe e dança e se
esfrega para que eu exploda ejaculação plena na sua felatriz loucura. É o
apogeu e ela não arreda a deslizar os lábios como se deglutisse toda extensão
da minha pele pélvica, como se alentasse carinhosamente o meu membro relaxado. E
ela mais se agita a esfregar seu sexo reluzente por meu pé e pernas, a escorregá-la
por meu joelho, deslizá-la sobre minha coxa até alcançar meu ventre sobre o
qual ela ginga suspirante e percebo que é chegada a minha hora e deito-a ao meu
lado quedada, pernas abertas para degustar da sua mina púbica e perscruto
cunilíngua suas entranhas como quem busca a herança de todos os seus prazeres e
gozos, o ouro mais preciso dela toda pra mim, e ela geme, ronrona, grita e se contorce,
alcança meu sexo que se insinua endurecido entre seus dedos e mão, ela parte
para nova felação e se revolta, alisa-o com os pés, prende-o entre as pernas,
acomoda-o pelos joelhos, toma-o entre as coxas, revira-se com ele quase íntimo
de seus lábios vaginais e vira-se de costas a segurá-lo por suas ancas e
apruma-o no orifício apertado e me quer dentro dela debruçada e remexendo e tira
e mete e arremete vulva inteira e possuída e arrevirada, enlarguecida e
arreganhada é toda para que seja minha dada e entregue cavalgante no que sou de
viril todo dentro dela até a extrema emanação do orgasmo e meu gozo final entre
seus seios expostos. © Luiz Alberto Machado.
Direitos reservados. Veja mais aqui e aqui.
DITOS &
DESDITOS - Pois o costume é na verdade uma
violenta e traidora mestra que põe sobre nós, à socapa, o pé da sua autoridade.
Apesar daquele manso e humilde começo, tendo-oo assentado com o tempo, ela nos
mostra logo um rosto furioso e tirânico, contra o qual não temos sequer a
liberdade de erguer os olhos. Pensamento do jurista,
filósofo, escritor e humanista francês Michel Eyquem de Montaigne (1533-1592).
Veja mais aqui e aqui.
ALGUÉM FALOU: Preocupo-me com os inocentes e
minhas ideias pessoais só me inspiram grande comiseração pelos culpados. O que
não impede de calcular... Onde está a tara, a fadiga, o baile, as festas, o
perigo, a cortesã mimada, a carruagem, a grupe, o médico incompetente que não
cause prejuizos? Pesamento do jurista italiano Cesare Beccaria
(1738-1794), considerado o principal representante do Iluminismo Penal e da
Escola Clássica do Direito italiano. Veja mais aqui, aqui e aqui.
BLOG BAGDÁ – [...] Minha manchete favorita até agora veio da Reuters (ABC
News Online): O mundo vê chance para a paz, e iraque emudece perante votação da
ONU. Engraçado, o mundo vê paz, enquanto eu preciso preparar um abrigo contra bombas
na minha casa. Se alguém precisar de mim, estarei escondido embaixo da cama até
isso tudo terminar. [...]. Com a exceção de um jornal chamado Novo
Iraque - no momento é um seminário, porque é financiado por um grupo de
jornalistas -, são todos uma porcaria. São exatamente iguais aos velhos jornais
iraquianos: uma foto do líder do partido X “no meio dos seus”, notícias dos
grandes feitos daquele partido. Blá-blá-blá. Bom para os vendedores de amendoim
na rua – dão ótimos cones de papel. [...] Não é tão surreal quanto parece. Saddam imprimiu mais dinares
iraquianos do que o sistema pode suportar. Com muitos dinares no mercado, o
valor cai e o valor real fica distorcido. Se as queimas estão ocorrendo, então
eles estão diminuindo a quantidade de papel (dinares) que está no mercado,
criando uma demanda e puxando o valor do dinar para cima, portanto não se trata
de “coisa ruim”. Não vejo razão para ficar tão alarmado quanto às pessoas que
me contaram a história estavam. [...] Trecho extraído
da obra O
blog de Bagdá (Companhia das Letras, 2003), do
jornalista e blogueiro iraquiano Salam
Pax, pseudônimo de Salam Abdulmunem, também conhecido como
Salam al-Janabi.
CONTRA A NATUREZA – [...] Ele já estava sonhando
com uma solidão refinada, um deserto confortável, uma arca imóvel na qual se
refugiar do dilúvio interminável da estupidez humana... [...] Imerso na solidão, ele sonhava ou lia noite adentro. Pela contemplação
prolongada dos mesmos pensamentos, sua mente se aguçou, suas ideias vagas e não
desenvolvidas tomaram forma... [...] Procuro
novos perfumes, flores mais amplas, prazeres inexperientes... [...]. Trechos
estraídos da obra Against Nature (Penguin, 2004), do escritor francês Joris-Karl Huysmans,
pseudônimo de Charles-Marie-Georges Huysmans (1848-1907).
CARTA MAIS
LONGA – [...] Se os sonhos morrem atravessando os anos e as realidades,
mantenho intactas minhas lembranças, sal de minha memória. Príncipes dominam seus sentimentos, para honrar seus deveres.
Apetite de viver mata a viver. A palavra felicidade alguma coisa, não é? Irei procurá-lo. Uma mulher é como um balão; quem esta bola joga não pode prever
suas torções . Ele não controla o lugar onde rola, muito menos quem o
apodera. Muitas vezes pega uma mão que nós não suspeitava. A amizade tem magnitudes desconhecidas para o amor.
Fica mais forte nas dificuldades , enquanto as mais matam o amor.
Resiste ao tempo que cansa e desune os casais. Ela tem elevações
desconhecidas para o amor. Você não marca um encontro com o destino. O agarra quem quer, quando o destino quer. Na
direção de seus desejos, traz - lhe plenitude. Mas na maioria das vezes o dás acertos. Assim sofremos. [...]. Trecho da obra Mi carta más larga (Zanzibar, 2007), da
escritora e feminista senegalesa Mariama Bâ (1929-1981).
DOIS
POEMAS - SE OS POETAS FOSSEM MENOS BESTAS: Se os poetas fossem menos bestas / E se fossem menos preguiçosos / Fariam
todo o mundo feliz / Para poderem tratar em paz / Dos seus sofrimentos
literários / Levantariam casas douradas / Cercadas por enormes jardins / E
árvores cheias de colibris / De rustiflautas e de aqualises / De pardongros e
de luziverdes / De plumuchas e de picapratos / E de pequenos corvos vermelhos /
Que soubessem tirar nossa sorte / Haveria grandes chafarizes / Jorrando luzes
de zil matizes / Não faltariam duzentos peixes / Do crocantusco ao
empedraqueixo / Do trilibelo ao falamumula / Da suazmina ao rara quirila / E do
guardavela ao canifeixe / Provaríamos de um ar fresquíssimo / Perfumado pelo
odor das folhas / Comeríamos quando quiséssemos / E trabalharíamos sem pressa /
A arquitetar escadarias / De formas nunca dantes sonhadas / Com tábuas raiadas
de lilás / Lisas como só ela sob os dedos / Mas os poetas são muito bestas / Para
começar, eles escrevem / Ao invés de pôr a mão na massa / Isso lhes traz
profundos remorsos / Que levam consigo até a morte / Radiantes por sofrerem
tanto / O mundo os aclama com requinte / E os esquece no dia seguinte / Se a
preguiça não fosse mania / Teriam fama por mais um dia. UM A MAIS: Um a mais / Um sem motivo / Mas já que os outros / Se
perguntam perguntas dos outros / E lhes respondem com palavras dos outros / O
que fazer / Além de escrever, como os outros / E hesitar / Repetir / Procurar /
Pesquisar / Não achar / Se chatear e se dizer / Isto não serve para nada / Valia
mais ganhar a vida / Mas a vida, já tenho a minha / Logo, não preciso ganhá-la
/ Não é um problema, eu asseguro, / E só esta coisa não o é / Pois todo o resto
são problemas / Mas todos já estão formulados / Todos se consultaram, todos, / Sobre
os mais ínfimos assuntos / Agora eu, o que me resta? / Usaram as palavras
fáceis / Belas palavras feitas verbo / Espumantes, quentes, vistosas / Os céus,
os astros, as lanternas / E estas brutas lânguidas ondas / Raivam roem rochedos
rubros / Tudo em torno trevas e gritos / Tudo cheio de sangue e sexo / Tudo
ventosas e rubis / Agora eu, o que me resta? / Em silêncio me perguntar / Sem
escrever e sem dormir / Lançar-me a procurar por mim / Sem dizer nem ao zelador
/ Nem ao anão sob o assoalho / Nem ao paparlante em meu bolso / Nem ao padre em
minha gaveta / Preciso urgente me sondar / Sozinho, sem freira rodeira / Que me
segure a maçaneta / E me adentre como um polícia / Com cassetete e vaselina / Preciso
urgente me enfiar / Um cotonete no nariz / Contra uremia cerebral / E que veja
jorrar palavras / Todos se consultaram, todos / Não tenho direito à palavra / Usaram
as belas brilhantes / E estão todos bem lá no topo / Onde habitam os poetas / Com
suas liras a pedal / Com suas liras a vapor / Com suas liras de oito relhas / E
seus Pégasos nucleares / Não me resta o menor estímulo / Só me restam palavras
rasas / Palavras idiotas frouxas / Somente me mim o a os / De por para que quem
o quê / É ela ele nós vós nem / Como vocês querem que eu faça / Um poema com
esta lei? / Tanto pior, não o farei. Poema dos polímata francês Boris Vian
(1920-1959), integrante do Surrealismo e do Anarquismo enquanto filosofia
política.
A RADIODIFUSÃO –
Com base nos estudos realizados por
Vampré (1979), Frederico (1982), Ferrareto (2000) e Sampaio (1984), vê-se
conceitualmente que o rádio é um meio de comunicação
baseada na difusão de informações sonora por meio de ondas eletromagnéticas
(hertzianas) em diversas freqüências. Inicialmente, conforme Lago
(1969), credita-se o início de tudo ao Samuel Morse (1791-1872) que inventou em
1837, um código composto de sinais sonoros. As primeiras transmissões de rádio
foram realizadas nesse código. A partir disso, segundo Federico (1982), percebe-se
que o início da radiodifusão se dá a partir de 1863
quando, em Cambridge, na Inglaterra, James Clerck Maxwell, professor de física
experimental, demonstrou teoricamente a provável existência das ondas
eletromagnéticas. A desta revelação outros pesquisadores se interessaram pelo
assunto, dentre eles, o alemão Henrich Rudolph Hertz (1857-1894), que defendeu
o princípio da propagação radiofônica, em 1887, através de Hertz, quando
fez saltar faíscas através do ar que separavam duas bolas de cobre. Por causa
disso os antigos "quilociclos" passaram a ser chamados de "ondas
hertzianas" ou "quilohertz". Após tal advento, conforme
Ferracero (2000), Lago (1969) e Sampio (1984), ocorreu a industrialização de equipamentos que se deu com a criação
da primeira companhia de rádio, fundada em Londres - Inglaterra pelo cientista
italiano Guglielmo Marconi. Tal fato ocorreu em 1896, conforme Lopes
(1970), quando Marconi já havia demonstrado o funcionamento de seus aparelhos
de emissão e recepção de sinais na própria Inglaterra e percebeu a importância
comercial da telegrafia. Na verdade, Marconi estava
colocando em prática as teorias, idéias e descobertas de Faraday, Maxwell,
Edison, Hertz, Branly e Popoff. Isto quer dizer que até então o rádio
era exclusivamente "telegrafia sem fio", algo já bastante útil e
inovador para a época, tanto que outros cientistas e professores se dedicaram a
melhorar seu funcionamento, como tal. Oliver Lodge (Inglaterra) e Ernest Branly
(França), por exemplo, inventaram o "coesor", um dispositivo que
melhorava a detecção. Não se imaginava, até então, a possibilidade do rádio
transmitir mensagens faladas, através do espaço. Ocorre que, segundo Moreira
(1991) e Moreira & Del Bianco (1999), em 1897, Oliver Lodge inventou o
circuito elétrico sintonizado, que possibilitava a mudança de sintonia
selecionando a freqüência desejada. Daí em diante, Lee
Forest, desenvolveu a válvula triodo. Von Lieben, da Alemanha e o americano
Armstrong empregaram o triodo para amplificar e produzir ondas eletromagnéticas
de forma contínua. O aproveitamento das ondas eletromagnéticas para a
propagação de informação sonora, segundo Maranhão Filho (1998), acontece no
início do século XX, graças à invenção da válvula radioelétrica (tríodo),
criada em 1906, nos EUA, por Lee De Forest. A válvula tríodo permite a
ampliação dos sinais elétricos, viabilizando a audição de sons complexos
transmitidos por ondas hertzianas. No Natal de 1906, a radiodifusão é
inaugurada no mundo: De Forest e Reginald Aubrey Fessenden transmitem, nos EUA,
números de canto e solos de violino. Outras transmissões pioneiras são
realizadas nos anos seguintes. Conforme estudado por Sampaio (1984), as
emissoras de rádio desenvolvem-se de fato após a 1ª Guerra Mundial. Durante o
conflito, a transmissão de ondas eletromagnéticas fica sob o controle do
governo dos países em guerra. Esse atraso na implantação da radiodifusão para o
grande público, no entanto, é compensado pelos avanços feitos no período, que
facilitam o crescimento das estações de rádio no pós-guerra. Em apenas uma década, a radiodifusão espalha-se por todo o
mundo. Em 1919 é criada a primeira empresa norte-americana de telecomunicações,
a Radio Corporation of America (RCA), seguida da National Broadcasting Company
(NBC), em 1926, e da Columbia Broadcasting System (CBS), em 1927. Na Europa,
são implantadas várias empresas de grande porte, entre as quais a italiana
Radiotelevisione Italiana (RAI), em 1924; a inglesa British Broadcasting
Corporation (BBC), em 1927; e a francesa Radio France Internationale ( RFI ),
em 1931. O número de receptores também aumenta drasticamente: nos EUA, por
exemplo, os aparelhos de rádio sobem de 50 mil, em 1922, para mais de quatro
milhões, em 1925. Em suma, a partir de se entender a abordagem histórica
da radiodifusão mundial, segundo Ferrareto (2000), há que se especificar que as
ondas de rádio compõem-se de oscilações rápidas dos campos magnéticos e
elétricos. A taxa de oscilações é chamada de freqüência da onda, medida em
hertz (Hz). Um hertz eqüivale a uma oscilação por segundo e um quilohertz (kHz)
corresponde a 1.000 hertz. Cada faixa de freqüência é utilizada para transmitir
tipos distintos de informação: as ondas longas (30 a
300 kHz) podem atingir cerca de 1.000 km. Elas são utilizadas, por exemplo,
para transmitir dados meteorológicos a embarcações; programas transmitidos por
canais de média freqüência, ou ondas médias (300 a 3.000 kHz), podem percorrer
algumas centenas de quilômetros. Muitas estações de rádio utilizam essas faixas;
aAs ondas curtas (3.000 a 30.000 kHz) podem alcançar grandes distâncias. Elas
circundam o planeta, refletidas entre a ionosfera (uma camada da atmosfera) e a
superfície da Terra. Estações de rádio internacionais e radioamadores utilizam
essas faixas. As ondas de VHF (very high frequency) movem-se em linha reta e
por isso não podem propagar-se além do horizonte. A polícia, o corpo de
bombeiros e as estações de rádio locais usam as ondas VHF (30.000 a 300.000
kHz). Os satélites de comunicação captam e retransmitem programas de
rádio usando ondas de altíssima freqüência (mais de três bilhões de Hz). Além
da radiodifusão, as ondas eletromagnéticas também são usadas nas transmissões
de telefones, de televisão, de radar, nos sistemas de navegação e nas
telecomunicações. Entende-se, pois, que a história do
Rádio se confunde com a história de vários personagens que contribuíram para
que hoje se possa ligar a o rádio ou a televisão e assistir um programa que
está sendo transmitido ao vivo nos locais mais remotos do planeta. Pelo
visto, é muito difícil afirmar com absoluta certeza quem foi o inventor do Rádio.
No entanto, segundo Maranhão Filho (1998), existe uma corrente mundial que
concede esse crédito a Guglielmo Marconi, não podendo esquecer do físico russo
Alexander Stepanovitch Popov (1859-1906) que no dia 7 de maio de 1895,
transmitiu, recebeu e decifrou a primeira mensagem telegráfica sem fios com
sucesso que era considerado como um fantástico segredo de estado, e ele perde
qualquer chance de fama mundial. Encontra-se, por isso, em Lopes (1973) que o rádio
entre os meios de comunicação de massa pode ser considerado o mais popular e o
de maior alcance do público, não só no Brasil, mas no mundo. Segundo Lopes
(1970) ele destaca os serviços prestados pela rádio inglesa BBC, durante a
Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando ela manteve os aliados informados
sobre as batalhas contra o Eixo (Alemanha, Itália e Japão) e monopolizou
a voz do mundo livre com transmissões para países inválidos pelos alemães. Esse destaque é dado ao rádio basicamente, segundo Lopes
(1957), por dois fatores: a capacidade que o homem tem em ouvir a mensagem
sonora e a falada simultaneamente e não ter de interromper as suas atividades e
se dedicar exclusivamente à audição e, à descoberta do transmissor. Neste
sentido, Vampré (1979) considera que a história dos meios de comunicação,
notadamente a radiodifusão, está estreitamente ligada à efervescência
industrial experimentada no século XIX e que foi provocada pela Revolução
Industrial. Também credita o autor mencionado à evolução
tecnológica que proporcionou a comunicação à distância que se tornou realidade,
notadamente em 1866, quando os cabos submarinos atravessaram o oceano Atlântico
ligando os Estados Unidos à Europa. A troca de informações tornou-se bem mais
eficaz e rápida, sendo que os maiores beneficiários foram às empresas jornalísticas
da época. Tal fato, conforme Vampré
(1979) possibilita que as agências de informações comecem a se estruturar,
surgindo a inglesa a Reuters e a norte-americana Associated Press.
RADIODIFUSÃO NO
BRASIL - Oficialmente no Brasil, segundo Sampaio (1984) e Moreira (1991), o
rádio foi inaugurado no dia 07 de setembro de 1922, como parte das comemorações
do Centenário da Independência, graças a instalação de 80 receptores
especialmente importados para aquela ocasião, por alguns e poucos privilegiados
da elite carioca da época, o que possibilitou ouvirem em casa o discurso do
então Presidente da República Epitácio, Pessoa. Isto quer dizer que o advento
da radiodifusão no Brasil, segundo Federico (1982), está centrado em 1922, com
a demonstração pública efetuada por ocasião dos festejos do Centenário da
Independência, quando "O Guarani", de Villa Lobos, foi transmitido
diretamente do Teatro Municipal do Rio de Janeiro para o recinto de exposição.
Durante alguns dias, após a inauguração, a emissora que fora instalada pela
Westinghouse, com um transmissor de 500 watts, no alto do Corcovado, chegou a
transmitir óperas diretamente do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Mesmo com
essa demonstração de gala, o projeto não foi adiante por falta de continuidade.
Antes, porém, conforme Sampaio (1984), Moreira (1991) e Lopes (1973), há
registros de documentos que provam que no dia 06 de abril de 1919, com um
transmissor importado da França, foi inaugurada a Rádio Clube de Pernambuco,
que ainda hoje se encontra no ar. Muito embora seja assinalado, segundo
Ortriwano (1985), a data de 20 de abril de 1923, como a considerada como a data
de instalação da radiodifusão no Brasil, tendo em vista ter início de
funcionamento da primeira emissora de rádio brasileira, Rádio Sociedade do Rio
de Janeiro, implantada Edgard Roquete Pinto e Henry Morize, na Academia
Brasileira de Ciências. E nascia nesta época como produto de luxo, e se
destinava a quem tivesse condições econômicas para importar os aparelhos
receptores, que custavam caros. Logo, o sonho dos seus fundadores em levar a
todos os recantos um pouco de educação e alegria foi se apagando, para dar
lugar a um empreendimento voltado para os interesses de intelectuais e
cientistas. Somente a partir do início da década de 1930, conforme Ortriwano
(1985), quando o rádio já está espalhado em vários pontos do território
brasileiro, nascidos de “clubes” ou “associações”, é que dá uma guinada para o
lado comercial, passando a faturar com os chamados “reclames”, os conhecidos
anúncios comerciais da época, para garantir a sobrevivência das emissoras. Há
que se observar também que à época quase todas as
emissoras criadas até 1930 no Brasil se chamavam clube ou sociedades porque
eram isso mesmo: clubes e associações sustentadas por ouvintes que pagavam uma
mensalidade para as emissoras funcionarem. A partir da década de 30,
conforme Tavares (1999), o rádio sofre transformação radical. Em maio de 1931
surgiu o primeiro documento sobre radiodifusão, o Decreto nº 20.047, que
divulgou o primeiro diploma legal sobre a radiodifusão, após nove anos de
implantação do rádio no Brasil. Mas, o rádio brasileiro já estava comprometido
com os "reclames" – anúncios -, para garantir sua sobrevivência. Foi
o decreto nº 21.111/31 que autorizou a veiculação da propaganda pelo rádio,
limitando oficialmente a 10% da programação posteriormente elevada a 20%, e,
atualmente fixada em 25%. A "época de ouro" do rádio, conforme Xavir
(2000), termina com o surgimento da TV
no Brasil, inaugurada em 18 de setembro de 1950. Para enfrentar a forte
concorrência da televisão, o radiojornalismo ganha grande impulso
principalmente pela programação noticiosa da Rádio Bandeirantes, em 1954. Ela
foi pioneira no sistema intensivo de noticiários. Mas, é na área eletrônica que
o rádio encontra seu mais forte aliado: o transistor revolucionou o mercado,
pois gerou uma comunicação ágil, noticiosa e de serviço. O transistor deu ao
rádio sua principal arma de faturamento: a possibilidade de ouvi-lo a qualquer
hora e lugar sem precisar ligá-lo a tomadas, além de permitir que as reportagens
fossem transmitidas diretamente da rua e entrevistas fora dos estúdios. Na década
de 60, começaram a operar as primeiras emissoras em FM - freqüência modulada.
Inicialmente, forneceram música ambiente. A emissora pioneira foi a Rádio
Difusora de São Paulo – FM (XAVIER, 2000; BARBEIRO & LIMA, 2001). A partir
de meados dos anos 70, conforme Tavares (1999), começou a transformação para
que o rádio conseguisse sair definitivamente do marasmo em que caiu nos anos
50. Com o aumento da potência das emissoras pequenas e a criação de muitas
novas, inicia uma Segunda etapa no processo de especialização: as grandes
emissoras tentam ganhar diversos segmentos de publico mantendo programas que
atinjam diferentes faixas em diferentes horários. Foi nesta época, muito embora
as emissoras de rádio clandestinas já existissem desde o início da radiodifusão,
mas foi a partir dos anos 70, que o fenômeno das rádios livres ganhou impulso
político, associados a movimentos libertários, principalmente na Itália e na
França. Isto quer dizer que, conforme Blois (1984) e Tavares (1999), em vários países a palavra escrita é relativamente livre, mas,
a liberdade de expressão da palavra falada - e da imagem – tem esbarrado
sistematicamente no monopólio da radiodifusão. No Brasil, segundo Cabello &
Dias (2005), o fenômeno das rádios livres só começou ganhar impulso nos anos
80, principalmente a partir da divulgação da imprensa da proliferação de
"rádios piratas" na cidade paulista de Sorocaba. Em 1982, conforme
Barbeiro & Lima (2001), a Rádio Jornal do Brasil – Fm é primeira o compact
disc audio digital o famoso cd. O rádio esportivo sempre foi muito
participante. Gerando polêmica, sempre foi dos setores mais opinativos de toda
a programação radiofônica Nicolau Tuma é considerado pioneiro entre os
locutores esportivos. Neste sentido, Federico (1982:82), apresenta quatro fases
evolutivas da radiodifusão no país, quais sejam, amadorismo, profissionalismo,
concorrência e segmentação, resgata alguns episódios que marcaram essas fases: na
fase de amadorismo (1925-1934), começam a despontar: (a) o sucesso dos
primeiros ídolos construídos pelo rádio; (b) o interesse dos empresários,
atentos para a força publicitária do veículo; e (c) a perspicácia de políticos
da época, como Júlio Prestes e Getúlio Vargas, que passam a utilizar a força do
rádio em suas campanhas eleitorais; na fase do profissionalismo (1935-1954),
acontece a popularização do rádio, do ponto de vista: (a) dos mecanismos da
produção de consumo, tanto, que a publicidade passa a sustentar as emissoras
nessa chamada fase de ouro do rádio brasileiro; (b) da abertura de espaço para
o lazer, entretenimento, músicas populares, programas humorísticos e programas
de auditório; e (c) ampliação do número de emissoras, para possibilitar o
estabelecimento de uma rede nacional, visto que Getúlio Vargas reconhece o
poder político do rádio; na fase da concorrência (1955-1976), surge a
consolidação da TV e com ela o aparecimento: (a) do transistor, propiciando
condições de mobilidade e alta penetração do veículo mais popular, até pelo
baixo custo; (b) do gravador de fita e de equipamentos específicos, que
garantiam maior dinamismo na programação das rádios, que passaram a ser
remodeladas; e (c) a introdução em 1973 da FM - Freqüência Modulada; e na fase
da segmentação (iniciada em 1976), ocorre: (a) a consolidação das FMs no quadro
geral das emissoras de rádio e a conseqüente segmentação do público; (b) a
criação de redes de rádios, formando sistemas de comunicação; e (c) a força de
interiorização crescente das emissoras; com linguagem e programação próprias,
que vão desde a programação dirigida a segmentos de público até a atuação de
empresários oriundos de diferentes setores da economia. No entanto, para
defender a posição de que a radiodifusão brasileira se constituiu com fins
educativos, Blois (1984:43-87) estabelece quatro fases pelas quais o rádio
perpassou, são elas: a primeira se configurou como Experimento Educativo
(1923-1928); a segunda como Rádio-Escola (1929-1940); a terceira como Movimento
de Educação de Base (1941-1966); e a quarta como Radiobrás (1967-1979). Mais aprofundadamente
encontra-se que, conforme Friderichs (2002), é na década de 80, a maior parte
da programação, das 1600 rádios existentes, consistia de notícias e de músicas.
Mais de 55% da programação das rádios brasileiras eram de música e
entretenimento: 13% de notícias; 17% de publicidade; e apenas 5% de programas educativos
e culturais, conforme o documento "Por uma Comunicação Democrática",
aprovado em 1986, pelo Décimo Congresso Nacional do PMDB, em Brasília. E é imprescindível
considerar que, a partir da década de 90, prepondera a crescente preocupação de
atualizar e dinamizar os formatos e a prática publicitária; bem como de criar e
renovar equipamentos e aparelhos receptores de alta qualidade, para acompanhar
os avanços da ciência e da tecnologia, em prol de democratizar o veículo,
considerado o mais popular de todos, num país, chamado Brasil, de cultura
eminentemente oral. Friderichs (2002) também observa que o rádio ao longo de
seus mais de 70 anos de história cumpriu diversos papéis, atendeu interesses
variados, adaptou-se às mudanças dos tempos, e hoje, conforme dados recolhidos
por Moreira & Del Bianco (1999), alcança a marca de mais de 115 milhões de
ouvintes contra uns 85 milhões de telespectadores e no máximo 8 milhões de
leitores de jornais e revistas. Inclusive, pode haver fontes divergentes, mas os
dados mostram ser o Brasil um lugar privilegiado dentro do contexto mundial da
radiodifusão sonora, tanto em relação ao número de emissoras como de aparelhos
receptores, de público e publicidade. Não é exagero se afirmar que no Brasil
quase todas as residências possuem pelo menos um aparelho de rádio. Há que se
levar em consideração os dados recolhidos pela ABERT – Associação Brasileira de
Emissoras de Rádio e Televisão, estimando a existência de mais de 15.000
(quinze mil) rádios clandestinas em funcionamento no país. E se for somado ao
número de emissoras legalmente oficializadas, o Brasil ocupa nos dias atuais o
primeiro lugar mundial no número de estações de radiodifusão, ultrapassando até
os Estados Unidos. Veja mais aqui e aqui.
REFERÊNCIAS
ABERT. Vade-mecum jurídico da
radiodifusão. Brasília: ABERT, 1984
ABRAÇO – Associação Brasileira de
Radiodifusão Comunitária e outras entidades. Quem Calar a Voz do Povo – II,
Intervozes, fev/.2005.
ANATEL. Agência Nacional de
Telecomunicações. 2006.
BAREIRO, Heródoto & LIMA, Paulo
Rodolfo de. Manual de radiojornalismo. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
BLOIS, Marlene
Mortezi. O rádio brasileiro e as rádios
educativas: fatores da ocupação dos canais de FM reservados para a
educação no Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: UERJ, 1984.
BRASIL. Constituição da República
Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988. Brasília, DF: Senado
Federal: Centro Gráfico, 2006.
_______Lei nº 4117, de 27 de agosto de
1962. Dispõe sobre o Código Brasileiro de Telecomunicações. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 27 ago 1962. Senado Federal,
2006.
_______Decreto-lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967. Complementa
e modifica a Lei nº 117/62. Diário Oficial da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF, 28 fev 1967. Senado Federal, 2006.
______Lei º 9099 de 26 de setembro de
1995. Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras
providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF,
27 set 1995. Senado Federal, 2006.
______Lei nº 9472, de 16 de julho de
1997. Dispõe sobre os serviços de telecomunicações – entre outras providências.
Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 16 jul 1997. Senado
Federal, 2006.
_______Lei nº 9612, de 19 de fevereiro de
1998. Institui os Serviços de Radiodifusão Comunitária. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 19 fev 1998. Senado Federal,
2006.
_______Decreto nº 2.615, de 3 de junho de
1998. Aprova o Regulamento do Serviço de Radiodifusão Comunitária.. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 3 jun 1998. Senado
Federal, 2006.
_______Lei nº 10.597, de 11 de dezembro
de 2002. Altera o parágrafo único do art. 6º da Lei nº 9.612, de 19 de
fevereiro de 1998, que institui o Serviço de Radiodifusão Comunitária, para
aumentar o prazo de outorga.. Diário Oficial da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF, 11 dez 2002. Senado Federal, 2006.
_______Tribunal Regional Federal 1ª
Região. 2006;
_______Tribunal Regional Federal 2ª
Região. 2006.
_______Tribunal Regional Federal 3ª
Região. 2006;.
_______Tribunal Regional Federal 4ª
Região. 2006;
_______Tribunal Regional Federal 5ª
Região. 2006;.
BURBAGE, Robert e outros - Os meios de
comunicação nos Estados Unidos - Imprensa - Rádio – Televisão. Rio de Janeiro: Agir,
1973.
CABELLO, Ana R G; DIAS, Carlos E. M.
Interatividade na mídia radiofônica. Rio de Janeiro: UFRJ, 2005.
CÉSAR, Cyro. Rádio - Inspiração,
Transpiração e Emoção. São Paulo: IBRASA, 1999.
CHANTLER, Paul & HARRIS, Sim.
Radiojornalismo. São Paulo: Summus, 1998.
ESCOBAR, João Carlos Mariense. O novo
direito de telecomunicações. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1999.
FAUTH, Luiz Fernando. Radiodifusão
Comunitária no Brasil, artigo. Senado Federal, 2006.
FEDERICO, Maria Elvira Bonavita. História
da comunicação - rádio e TV no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1982.
FELICE, Mauro de. Jornalismo de rádio.
Brasília: Thesaurus Editora, 1981.
FERRARETO, Luiz Artur. Rádio no ar - O veículo, a história e a
técnica. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000.
FRIDERICHS, Bibiana de Paula. Comunicação popular no rádio comercial. Passo
Fundo: UFP, 2002.
FURTADO, Valtan. O Crime de Rádio
Clandestina ou “Pirata” e sua Classificação Legal, o Artigo 70 da Lei 4.117/62.
Boletim dos Procuradores da República nº 67, maio/2005.
GIACOMOLLI, Nereu José. Juizados
Especiais Criminais: Lei nº 9.099/95/. Porto Alegre: Livraria do Advogado,
2002.
GOMES, Luiz Flávio. Direito penal: parte
geral, volume I. São Paulo: Revista dos Tribunais: IELF, 2004.
LAGO, Benjamim do. Radiodifusão e
desenvolvimento. Rio de Janeiro: Livraria Cultural da GB, 1969.
LOPES, Ismael. Os (des)mandamentos da
Radiodifusão Comunitária, Radio Fala Mulher, 2006.
LOPES, Saint-Clair. Comunicação e a radiodifusão hoje. Rio
de Janeiro: Temrio, 1970.
_______. Fundamentos jurídico-sociais da
radiodifusão. Rio de Janeiro: Editora
Nacional, 1957.
_______. Radiodifusão - meio século a
serviço da integração nacional. Rio de Janeiro: ABERT, 1973.
MACHADO, Arlindo e outros. Rádios livres
- a reforma agrária no ar. São Paulo: Brasiliense, 1986.
MARANHÃO FILHO, Luiz. Rádio em todas as
Ondas. Recife: Editorial Universitária/UFPE, 1998.
MELIANI, Marisa. “Rádios Livres, O outro
lado da voz do Brasil”. São Paulo, 1995, Tese de Mestrado, ECA/USP, 2001.
MINASSIAN, Ara Apkar. Serviços de
radiodifusão no Brasil: regulação, evolução, história e identifcação dos
elementos componentes da crise. São Paulo: Anatel, 2003.
MOREIRA, Sônia Virgínia. O Rádio no Brasil.
Rio de Janeiro: Rio Fundo Editora, 1991.
______ .Rádio Palanque: política feita no ar.
Rio de Janeiro: Mil Palavras, 1998.
MOREIRA, S. V; DEL
BIANCO, Nélia R. (org.). Rádio
no Brasil - Tendências e Perspectivas.
Coleção GTs Intercom n. 8: UERJ/UNB. 1999.
MOZART, Fábio. Democracia no Ar –
histórias de lutas pela radiodifusão comunitária na Paraíba. João Pessoa:
Imprell, 2004.
ORTRIWANO, Gisela Swetlana. A Informação
no Rádio: os grupos de poder e a determinação dos conteúdos. São Paulo: Summus,
1985.
PORCHAT, Maria Elisa. Manual de
Radiojornalismo Jovem Pan.São Paulo: Ática, s/d.
Revista Perícia Federal, ano II – Nº 7,
dezembro/2002.
SALGADO, Álvaro. A radiodifusão educativa no Brasil (notas). Rio de Janeiro:
Serviço de Documentação do Ministério da Educação e Saúde, 1946.
SAMPAIO, Mário Ferraz. História do rádio
e da TV no Brasil e no mundo. Rio de Janeiro, Achiamé, 1984.
SILVEIRA, Paulo Fernando. Rádios
comunitárias. Belo Horizonte: Del Rey, 2001.
TAVARES, Reynaldo C. Histórias que o rádio não contou: do galena
ao digital, desvendando a radiofusão no Brasil e no mundo. São Paulo:
Harbra, 1999.
TOURINHO NETO, Fernando da Costa. Juizados
especiais cíveis e criminais:comentários à Lei 9.099/1995. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2005.
UNESCO. Um mundo e muitas vozes: comunicação e informação na nossa época.
Comissão internacional para o estudo dos problemas de comunicação. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas, 1983.
VAMPRÉ, Octavio Augusto. Raízes e
evolução do rádio e da TV: cronologia. Porto Alegre: Fundação Educacional Padre
Landell de Moura/RBS, 1979.
XAVIER, Ricardo. Almanaque da TV: 50 anos de memória e
informação. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.
Veja
mais sobre:
Das
decepções com as mazelas na vida, Luís da Câmara Cascudo, Noam Chomsky, Hector Babenco, Frieze Magazine, Marília Pêra, Maria Luísa Mendonça, Xuxa Lopes, Sara
Bareilles, Danielle Winits, Enki Bilal & O rabicho da Geralda aqui.
E mais:
A
explosão do prazer & Zine Tataritaritatá aqui.
Desenvolvimento
Psicossocial & Justiça à Poesia aqui.
A mulher
e as relações de gênero aqui.
A
mulher, a Lei Maria da Pena & Ginocracia aqui.
Paulo
Freire & a Pedagogia do Oprimido aqui.
Satyricon
de Petrônio aqui.
Todo dia é dia da mulher aqui.
Palestras: Psicologia, Direito & Educação aqui.
Livros Infantis do Nitolino aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra:
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.