quinta-feira, maio 24, 2012

ARACELI OTAMENDI, ROUGEMONT, OSVALDO JALIL, CLEMENTE PADÍN, PELÓPIDAS SOARES

 

A arte do professor e premiado artista argentino Osvaldo Jalil, autor das litografias de Grabados – Série América (1999), além de participar de inúmeras exposições individuais coletivas pelo mundo afora. Veja mais aqui.

 

PELÓPIDAS SOARES (1922–2007)- Conheci o jornalista e escritor Pelópidas Soares quando ele me prestigiou durante a encenação do meu primeiro texto teatral O prêmio (ou Em busca de um lugar ao sol sob a especulação imobiliária), em 1977, na quadra do Colégio Diocesano dos Palmares. Depois disso, nos encontramos algumas vezes, quando agraciado com a sua gentil citação no Caudal do Una. Depois o convidei para a Quarta Feira de Música, em 1978, em Palmares, na qual ele se fez presente no corpo de jurados, graças a intervenção do meu saudoso parceiramigo, Fernandinho Melo Filho. Depois fui convidado para a cerimônia de sua posse na Academia Pernambucana de Letras, na qual passaria a ocupar a cadeira 27, em 1983. Eu havia sido saudado por ele por ocasião da publicação dos meus dois primeiros livros: Para viver o personagem do homem (Nordestal, 1982) e A intromissão do verbo (Pirata, 1983) e da leitura do meu texto teatral A viagem noturna do sol (1983), pela TTTrês Produções Artísticas, sob a direção de José Manoel Sobrinho. Até então eu sabia que ele começou com a peça teatral O Galo Maluco (1948), que foi dirigida por Hermilo Borba Filho, com participação de Ariano Suassuna e cenário de Aluisio Magalhãoes e os bonecos de Cheiroso, encenada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Depois escreveu os textos teatrais O Boato, O Porre e, também, para encenação do Teatrinho de Bonecos de Catende. E que escrevia no jornal Geração que criou com Mário Souto Maior, em 1938. Depois criou o Correio de Catende, em 1939, e com Wilmar Mayrink o jornal Alvorecer, ambos em Catende. Fundou a revista Canaviais, em 1951, com Durval Lins e tornou-se correspondente do jornal A noite (RJ), entre os anos de 1951/63. Foi membro da Associação de Imprensa de Pernambuco, correspondente do Diário de Pernambuco, dirigiu o Sesi e o Senac por diversas vezes, foi fundador do Centro Operário de Cultura Leão XIII e do Catende Clube, e da Biblioteca Pública Municipal Manoel Martins Júnior. O seu primeiro livro publicado foi A outra e outros (EdUFPE, 1971). Depois Cordão dos Bichos (Pirata, 1980), Alaursa (Fundarpe (1990), A nau do cata-vento (Baraúna, 2004) e, por fim, Outrosol se levanta (Autor, 2007). De suas mãos recebi os poemas Pirangi e Xote das Máquinas, e os publiquei nas edições do encarte Vozes do Una, da Revista A Região, bem como em várias edições do tabloide Nascente – Publicação Lítero-Cultural. Veja mais aqui e aqui.

 


DITOS & DESDITOSHá quatro coisas no mundo / que alegra um cabra macho: / Dinheiro e moça bonita, / cavalo estradeiro-baixo, / clavinote e cartucheira / pra quem anda no cangaço. Recolhido pelo sociólogo Renato Carneiro Campos, e registrada no livro Cangaço: um tema na discografia da MPB (Bagaço, 2008), de Renato Phaelante.

 

ALGUÉM FALOU: Machado que corta lenha / também corta mulungu. / Praieiro que tem vergonha / não fala com guabiru. Folclore pernambucano extraído do livro O sentido social da Revolução Praieira (EdUFPE, 1977), de Amaro Quintas.

 

AS FACES DO AMOR – [...] O amor feliz não tem história. Só existem romance do amor mortal, ou seja, do amor ameaçado e condenado pela própria vida. O que o lirismo ocidental exalta não é o prazer dos sentidos nem a paz fecunda do par amoroso. É menos o amor realizado do que a paixão de amor. E paixão significa sofrimento. [...]. Trecho extraído da obra O amor e o Ocidente (Guanabara, 1988), do escritor e ambientalista suíço Denis de Rougemont (1906-1985). Veja mais aqui e aqui.

 

CAVALO DOS SONHOS - Ele andou como um cavalo alado / (também sem asas) / eu estava caindo / realizada em mil sonhos. / Agosto na minha alma. / Não tenho mais frutas. / Apenas galhos gelados. / A barriga é um tecido multicolorido fechado / onde nada se aninha. / Há dor em meu coração partido / como asas de borboleta quebradas. / Meus olhos choram o presente. / Estou sozinha. / Ele sonha com uma nuvem que ele pode subir e ver o sol. / Iluminou minha vida. / Cavaleiro dos sonhos / subiu muito alto. / Ele galopa noite e dia com sua alma. / Tem uma alma. / O meu não existe mais. Poema da premiada escritora e jornalista argentina Araceli Otamendi.

 

A poesia visual do artista gráfico, poeta e performer uruguaio Clemente Padín. Veja mais aqui e aqui.

 

BREBOTES & OUTROS CLECKS ARRUELADOS

 

A FESTA DA COBRA – A turma do Big Shit Bôbras revoltada com as péssimas condições do ambiente que estava hospedada, soube duma festa no Instituto Vital Brasil e arribou! Feijoada, touro mecânico e o escambau rolou em comemoração do aniversário duma cobra! Até o Mamão cuspiu fora: – Oxe, aqui qué bão! Até cobra faz festa de aniversáro.


APOTEGMAS DO DR. ZÉ GULU – Jamais será feliz quem não consegue se libertar do seu passado! Tenho dito.


OS INTOCÁVEIS DA REPÚBLICA: E HAJA CAGADA! – A Trupe do Fecamepa manda ver na patriamada com seus proeminentes tolotes e bota suas manguinhas de fora porque, afinal de contas, a bosta é problema do povo! Agora surgiu uma das entranhas mais fedorentas: a Ala dos Intocáveis da República. Trata-se de um comboio de fi-da-peste cara-de-pau, liderado pelo Vacarezza sambando na roda do compadrio e da impunidade. O lema deles é: - A gente é o dono do pedaço e vamos se arrumar! E viva o Fecamepa!


ABUSÃO – Êta! Mundo véio, arrevirado e de porteira escancarada. O povo tá gemendo no curral!!!!


CÓDIGO FLORESTAL – É preciso respeitar melhor a vida. Façamos coro: Veta, Dilma.


CHISTE DA VERA INDIGNADA – Ao ver a foto da Andressa Mendonça - sexy simbol do momento - , a Vera sapecou: - Até eu se fosse mulher dele diria que o cara é um santo! E pelas filantropias praticadas, soube que a Igreja já providenciou uma indulgência acordada com o Todo-Poderoso prele brincar de latifundiário nas cachoeiras do céu. E viva o Big ShitBôbras!!!




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Fonte – a história da canção, Alcântara Machado, John Milton, Artur Azevedo, Lucrecia Martel, Ná Ozzetti, Leonardo Boff, Adriana Alves, ,Jane Birkin, Mary Minifie & Luciah Lopez aqui.

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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Leitoras comemorando a festa Tataritaritatá!
Art by Ísis Nefelibata.
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CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra: 
 Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
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PATRICIA CHURCHLAND, VÉRONIQUE OVALDÉ, WIDAD BENMOUSSA & PERIFERIAS INDÍGENAS DE GIVA SILVA

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