
RÁDIO TATARITARITATÁ:
Hoje na Rádio Tataritaritatá especial com o rei do baião Luiz Gonzaga (1912-1989) ao vivo & o show Gonzagão & Gonzaguinha: a vida do viajante ao vivo. Para conferir é só ligar o
som e curtir.
PENSAMENTO DO DIA – A força do livro reside em sua capacidade
totalmente específica de ligar a biografia à história, o privado ao público, o
individual ao social, os momentos vivenciados ao sentido da vida. Pensamento
do sociólogo polonês Zygmunt Bauman (1925- 2017). Veja mais aqui e aqui.
O SER HUMANO - [...]
a cultura humana, enquanto produto
natural de diferenciação, é uma máquina; primeiro que tudo, uma máquina técnica
que utiliza condições naturais para transformar a energia física e química, mas
também uma máquina psíquica que utiliza condições naturais para transformar
libido. Da mesma forma que o homem conseguiu inventar uma turbina e, conduzindo
o curso d’água para ela, transformar a energia cinética nela contida em
eletricidade, capaz de múltiplas aplicações, assim também conseguiu, com a
ajuda de um mecanismo psíquico, converter os instintos naturais – que, de outra
maneira seguiriam sua tendência natural – outras dinâmicas que tornam possível
a produção de trabalho. [...]. Trechos extraídos da obra Energia psíquica (Vozes, 2002), do
psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Gustav Jung (1875-1961). Veja
mais aqui e aqui.
ESCADA - O município de Escada teve seu
povoamento povoamento iniciado a partir de uma aldeia de índios das tribos Potiguaras,
Tabujarés e Mariquitos, fundado em época indeterminada, porém existentes em 1685,
com a denominação de Aldeia de Nossa Senhora da Escada de Ipojuca. O nome "Escada"
provém da capela erguida por missionários da Congregação do Oratório para
catequese dos índios, que ficou conhecida como Nossa Senhora da Escada. O
distrito foi criado pela Carta Régia de 27 de abril de 1786 e por Lei Municipal
em 6 de março de 1893. A Lei Provincial nº 326, de 19 de abril de 1854, criou o
município de Escada, com território desmembrado do município do Cabo de Santo
Agostinho. A sede municipal foi elevada à cidade pela Lei Provincial nº 1.093,
de 24 de maio de 1873. É formado pela Sede Administativa, distritos de
Massuassu e Frexeiras. A rede hidrográfica da cidade tem o rio Sapucaji e em
grande extensão na cidade o rio Ipojuca. Em Escada, o rio Ipojuca passa pela
sua periferia, cruzando áreas próximas ao centro da cidade, onde se encontra a
Ponte do Atalaia que faz e proporciona a ligação de bairros da cidade ao
centro. Além da rica história e da beleza arquitetônica dos velhos engenhos,
Escada tem atrativos naturais como Quedas d`água, nascentes de riachos, bicas,
corredeiras e alguns resquícios da Mata Atlântica brasileira, isso sem contar
com o artessanto local, a culinária típica e o movimentado calendário de festas
populares da cidade que inclui as festas juninas. Veja mais aqui
NOSTALGIAS - Há tempos escrevi este decassílabo nostálgico: “Acabaram-se os bondes
amarelos!” Tão nostálgico que até hoje ficou sozinho esperando o resto dos
companheiros. Também, não faz muito, escrevi este outro decassílabo:
“Acabaram-se as tias solteironas...” Talvez esses dois solitários se venham um
dia a reunir num mesmo poema. Têm ambos o mesmo ritmo. Causam ambos o mesmo nó
na garganta que me impede de os continuar. Talvez o poema já esteja pronto... e
ninguém notou. Nem eu! Porque ele próprio se completou, cada verso chorando no
ombro do outro... e sem mesmo notar que eram decassílabos. Texto extraído
da obra Porta giratória (Globo,
1988), do poeta, tradutor e jornalista Mário
Quintana (1906-1994). Veja mais aqui, aqui e aqui.
FÁBULA DE UM ARQUITETO - A arquitetura como construir portas, / de
abrir; ou como construir o aberto;/ construir, não como ilhar e prender,/ nem
construir como fechar secretos;/ construir portas abertas, em portas; / casas
exclusivamente portas e tecto./ O arquiteto: o que abre para o homem/ (tudo se
sanearia desde casas abertas) / portas por-onde, jamais portas-contra;/ por
onde, livres: ar luz razão certa. / Até que, tantos livres o amedrontando, / renegou
dar a viver no claro e aberto./ Onde vãos de abrir, ele foi amurando/ opacos de
fechar; onde vidro, concreto;/ até fechar o homem: na capela útero,/ com confortos
de matriz, outra vez feto. Poemas extraídos da obra Poesias completas
(José Olympio, 1986), do poeta e diplomata João Cabral de Melo Neto
(1920-1999). Veja mais aqui, aqui e aqui.
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