SE ESSA RUA
FOSSE MINHA – Imagem: arte da poeta, artista
visual e blogueira Luciah Lopez. - Se
essa rua fosse minha, não seria de mais ninguém. Seria só minha para eu dar pra
ela como um presente de aniversário dela que se comemora todo dia. Aí, se essa
rua fosse minha eu transformava em alameda, toda feita de seixos só pra ela
poder passar dançando na sua esfuziante alegria a me saudar. Colocava um Sol
com algumas nuvens para que ela pudesse mudar de um lado pra outro quando
chegasse. Em cada casa um jardim florido sem muros com portas e janelas abertas
e floridas com todos os versos de boas vindas feitos de pétalas dos mais
variados matizes e com cantos dos pássaros a lhe seguir os passos até escolher em
qual delas quisesse entrar. Quando findasse de percorrer toda extensão da minha
rua, ela teria às mãos uma lua apaixonada para que pudesse dividir confidências,
entre as mais inquietas estrelas, sobre como conquistar cada vez mais o coração
dos seus apaixonados. Aí eu chegaria com o Sol para premiar o namoro,
permitindo que uma parte da rua fosse noite e, a outra, fosse dia, e a gente
pudesse viver a mais exaltada das paixões. Mas como essa rua não é minha, fiz
como se fosse o meu quintal ali tão nosso, nossa rua, nosso recanto, tudo isso
dentro do meu coração só pra ela todo dia. © Luiz Alberto Machado. Veja mais
aqui.
Curtindo o álbum Chiquinha Gonzaga por Clara Sverner (Ergo – Azul Music, 1998), da pianista
Clara Sverner. Veja mais aqui.
Veja mais sobre:
Quando
tolinho deu uma de bundão e quase bate as botas, Anita
Malfatti, Toninho Horta, Anaxágoras de Clazómenas, Carlos Pena Filho, André Helbo, Francis Ford Coppola, Selmo
Vasconcellos, Ginaldo Dionisio, Literatura de Cordel & A Mãe da Lua aqui.
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Silva aqui.
A menina dos olhos do bocejo eterno aqui.
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DESTAQUE: OS MANUSCRITOS DE FELIPA, ADÉLIA PRADO
[...] Quanto
a mim, só tive inconsciente depois dos 40 anos,uma iluminista ridícula...
trabalho pela elisão, palavra que nunca usei, estou arriscando. A julgar por
elipse, só pode ser exclusão, supressão, uma limpada. Tenho sempre a ideia de
que engano as pessoas que me julgam letrada... pego as palavras no palpite,
nunca deu errado porque só falo do que dói e grito todo mundo entende. Quando caio
na tentação, sempre acho que peco quando escrevo. Deixo Teodoro ler alguma
coisa [...] Ele fica com a mesma cara
de quando me pediu em casamento, então é bom, não é? [...].
Trecho da obra Os manuscritos de Felipa (Record, 2007), da poeta, professora e filósofa Adélia Prado. Veja mais aqui, aqui e aqui.
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Imagem: arte da poeta, artista visual e blogueira Luciah Lopez.
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