segunda-feira, dezembro 26, 2016

A VIDA & VIVER, LINA CAVALIERI, CHRIS MAHER & ELOIR AMARO


PODE ATÉ SER, MAS SE NÃO FOR, NUNCA SERÁ! - Imagem: Naipi & Tarobá – Naipiowska Z. Tarobanskyj, acrílica sobre tela do artista plástico Eloir Amaro Júnior.  – Não é isso, contudo pode até ser, quem sabe. Pois é, talvez. Ou não. Pode até ser, porém se não for, nunca será. Assim a gente vive: do muito se sabe um pouco. Ou seja, de tudo que representa nada, nem pros noves fora. Resultado: o que se sabe é nada. Em situação de emergência, tudo vale quais meios e afins. O que importa é discernir entre o que deve ou não ser feito, salvando-se do dolo ou culpa. De fato ninguém escapa imune dos problemas e atribulações, novo desafio a cada hora: opções, escolhas, decisões. É a hora de usar a intuição. Depois, procurar compreender a razão dos conflitos entre o que se deseja e o que está realmente acontecendo. Nem sempre acontece o que se espera, não se pode desesperar. Muito menos há como se salvar da rotina ou dos desgostos, a experiência exige vivência. Não dá pra sair pulando etapas, pegando atalhos, enganando os outros. O erro do outro pode ser seu. Tudo torna a comprovação experimental imprescindível, nunca se safar apenas pelo que ouviu dizer, a constatação é fundamental. Desapontamentos são lições, o resultado pode não ser o esperado, no final tudo dará certo, até o que não parece nem o que, à primeira vista, pode ter sido encarado como fatalidade, acidente ou mero acaso. O acaso não existe. Seguir em frente é o primeiro passo, mesmo que pra isso tenha que ser suficientemente corajoso para ignorar todas as mangações presepeiras do escárnio alheio. A ambivalência faz parte, afinal nada é suficientemente conclusivo, sempre o processo. Às vezes sequer é possível escapar de fraudes e engodos, muito menos de extravagâncias esquisitas, a ponto de hesitações diante de emocionalmente instáveis ou sectários fundamentalistas, horrores até certo ponto inevitáveis só pra testar a tolerância e compreensão de cada um. Não obstante, a vida é isso, eu apenas vivo, nada mais.  © Luiz Alberto Machado. Veja mais aqui

 Curtindo o álbum Great Voices Of The Century (Hallmark Records, 2010), no qual destaco a cantora de ópera italiana Lina Cavalieri (1874-1944).

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