ALÔ, CONGRESSO NACIONAL, OUÇA QUEM O ELEGEU!

Há muito tempo que saí de casa, há muito tempo que caí na
estrada
Há muito tempo que eu estou na vida
Foi assim que eu quis e assim eu sou feliz
Principalmente por poder voltar a todos os lugares onde
já cheguei
Pois lá deixei um prato de comida, um abraço amigo
E um canto pra dormir e sonhar
E aprendi que se depende sempre de tanta muita diferente
gente
Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de
outras tantas pessoas
E é tão bonito quando a gente entende que a gente é tanta
gente
Onde quer que a gente vá
E é tão bonito quando a gente sente que nunca está
sozinho
Por mais que a gente pense estar
É tão bonito quando a gente pisa firme nessas linhas que
estão
Nas palmas de nossas mãos
É tão bonito quando a gente vai à vida nos caminhos onde
bate
Bem mais forte o coração
O coração, ah! O coração.
Caminhos do coração (EMI-Odeon, 1982), do
saudoso cantor e compositor Luiz Gonzaga
Júnior, o Gonzaguinha (1945-1991). Veja mais aqui e aqui.
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&
DESTAQUE: AUGÚRIOS DA INOCÊNCIA
Ver um mundo num grão de areia,
E um céu numa flor do campo,
Capturar o infinito na palma da mão
E a eternidade numa hora.
Um tordo rubro engaiolado
Deixa o céu inteiro irado…
m cão com dono e esfaimado
Prediz a ruína do estado…
Ao grito da lebre caçada
Da mente uma fibra é arrancada.
Ferida na asa a cotovia,
Um querubim, seu canto silencia…
A cada uivo de lobo e de leão
Uma alma humana encontra a redenção.
O gamo selvagem acalma,
A errar por aí, a nossa alma.
Se gera discórdia o judiado cordeiro,
Perdoa a faca do açougueiro…
A verdade com mau intuito
Supera a mentira de muito.
É justo que assim deva ser:
É do homem a dor e o prazer;
Depois que isso aprendemos a fundo,
Seguros podemos sair pelo mundo…
O inquiridor, que astuto se posta,
Jamais saberá a resposta…
O grito do grilo ou uma charada
À dúvida dão resposta adequada…
Quem duvida daquilo que vê
Jamais crerá, sem como e porquê.
Se duvidassem, sol e lua
Apagariam a luz sua.
Soltar tua ira pode ser um bem,
Mas bem nenhum quando a ira te retém…
Toda noite e toda manhã
Alguém para a miséria está a nascer.
Em toda tarde e toda manhã linda
Uns nascem para o doce gozo ainda.
Uns nascem para o doce gozo ainda,
Outros nascem para uma noite infinda.
Passamos na mentira a acreditar
Quando não vemos através do olhar,
Que uma noite nos traz e outra deduz,
Quando a alma dorme mergulhada em luz.
Deus aparece e Deus é luz amada
Para almas que na noite têm morada,
Mas com a forma humana se anuncia,
Para aqueles que vivem nas regiões do dia.
Augúrios da inocência (poema,
1803) / The Greatness - Satan watching
the Caresses of Adam and Eve (pintura, 1808), extraídos do livro Poemas do manuscrito Pickering / Os Portões
do Paraíso (Antígona, 1996), do poeta, pintor e gravador inglês William Blake (1757-1827). Veja mais
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Imagens: a arte do artista plástico português
Duarte Vitória.
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