VAMOS APRUMAR A CONVERSA? - FOLIA CAETE: As razões que me levaram
a compor o frevo Folia Caeté foram duas: a primeira, a raiz, a minha identidade –
trinta anos de estudos; a segunda, a lição pro tempo presente. É que, no
primeiro caso, nasci na Mata Sul de Pernambuco e a raiz da minha identidade
está justamente no fato de que a tribo indígena Caeté povoava o território
compreendido entre o Recife e o Rio São Francisco. No segundo caso, ao
contrário dos Tabajaras, essa tribo nunca se curvou ao jugo português – que impunha
a cultura da cana-de-açúcar -, não se deixando escravizar: conflitos marcaram
as relações entre os perós e os nativos. Por consequência – e no meu miudíssimo
entendimento, diga-se de passagem -, foi justamente essa tribo que pagou o pato
pelo litígio brabo que comia no centro de Salvador, envolvendo o Governador
Geral e o Bispo Sardinha. É que no meio de uma verdadeira guerra civil – Estado
e Igreja não se entendiam no Governo Geral -, o religioso arretado com as
coisas, juntou libelo embaixo do sovaco e se mandou pro Vaticano pra denunciar
contra o governo. Acontece que mal saindo do porto de Salvador, achou a
embarcação de afundar em terras alagoanas, servindo os sobreviventes –
sobretudo o mandatário católico – de repasto apressado pro canibalismo dos
nativos, o que levou o nome Caeté a significar Papa-Bispo, razão pela qual
foram amaldiçoados e condenados a serem dizimados até a terceira geração por
ordem papal. Isso ocorreu de forma nebulosa em meados do século XVI – ué,
afinal a história sempre foi contada pelos vitoriosos e os aborígenes, além de
perdedores e pedra no sapato do progresso e do desenvolvimento da Colônia, não
possuíam nem escrita nem voz para registrar o que estava acontecendo -, e só
cinquenta anos depois é que chegou a Inquisição para dar cabo da extinção
deles, juntamente com a repressão para acabar com a sodomia e a virada de
casaca religiosa que eram tão comuns pelo simples fato de não existir pecado pelas
bandas do sul do Equador. Histórias à parte, a lição caeté que ficou foi a de
ser contra a monocultura canavieira que até hoje impera em terras nordestinas,
e a de que a liberdade é um bem que todos precisam manter resistindo contra
qualquer tipo de servidão e escravidão. Então vamos aprumar a conversa e
confira o frevo aqui, aqui e aqui.
Imagem: Nude, do pintor e instrutor de arte
russo-americano Ivan Gregorewitch Olinsky (1878-1962).
Curtindo Fosca (Milão, 1873) & Lo Schiavo (1887) do compositor do Romantismo brasileiro, Antônio Carlos Gomes (1836-1896), com a
Orquestra Sinfonica Nacional da Rádio Mec, regente Nino Stinco (Funarte/Atração
Fonográfica/Instituto Itaú Cultural, 1982/1998). Veja mais aqui e aqui.
O
TRABALHO DO ANTROPÓLOGO –
O livro O trabalho do antropólogo
(Paralelo 15, 1998), do antropólogo brasileiro Roberto Cardoso de Oliveira (1928-2006), aborda temas como o olhar,
o ouvir e o escrever no trabalho do antropólogo, o movimento dos conceitos na
antropologia, a "crise" dos modelos explicativos, 0 lugar- e em lugar- do método, a dupla
interpretação, tradições intelectuais, antropologias periféricas e centrais, a
etnicidade como fator de estilo, o relativismo cultural, moralidade, eticidade
e globalização, o diálogo intolerante, entre outros assuntos. Da obra destaco o
trecho: [...] Talvez a
primeira experiência do pesquisador de campo - ou no campo
esteja na domesticação teórica de seu olhar. Isso porque, a partir do momento
em que nos sentimos preparados para a investigação empírica, o objeto, sobre o
qual dirigimos o nosso olhar, já foi previamente alterado pelo próprio modo de
visualiza-lo. Seja qual for esse objeto, ele não escapa de ser apreendido pelo
esquema conceitual da disciplina formadora de nossa maneira de ver a realidade.
Esse esquema conceitual – disciplinadamente apreendido durante o nosso
itinerário acadêmico, do termo disciplina para as matérias que estudamos -,
funciona como uma espécie de prisma por meio do qual a realidade observada
sofre um processo de refração - se me é permitida a imagem. E certo que
isso não é exclusivo do olhar, uma vez que esta presente em todo processo de
conhecimento, envolvendo, portanto, todos os atos cognitivos, que mencionei, em
seu conjunto. Contudo, e certamente no olhar que essa refração pode ser melhor
compreendida. A própria imagem ótica – refração chama a atenção para isso.
Imaginemos um antropólogo no início de uma pesquisa junto a um determinado
grupo indígena e entrando em uma maloca, uma moradia de uma ou mais dezenas de
indivíduos, sem ainda conhecer uma palavra do idioma nativo. Essa moradia de
tão amplas proporções e de estilo tão peculiar, como, por exemplo, as
tradicionais casas coletivas dos antigos Tiikuna, do alto rio Solimões, no
Amazonas, teriam o seu interior imediatamente vasculhado pelo "olhar
etnográfico", por meio do qual toda a teoria que a disciplina dispõe
relativamente as residências indígenas passaria a ser instrumentalizada pelo
pesquisador, isto e, por ele referida. Nesse sentido, o interior da maloca não
seria visto com ingenuidade, como uma mera curiosidade diante do exótico, porem
com um olhar devidamente sensibilizado pela teoria disponível. Ao basear-se
nessa teoria, o observador bem preparado, como etnólogo, iria olhá-la como
objeto de investigação previamente construído por ele, pelo menos em uma
primeira prefiguração: passaria, então, a contar os fogos - pequenas cozinhas
primitivas -, cujos resíduos de cinza e carvão irão indicar que, em torno de
cada um, estiveram reunidos não apenas indivíduos, porem pessoas, portanto seres
sociais, membros de
um único "grupo domestico"; 0 que lhe
clara a informação subsidiaria que pela menos nessa maloca, de conformidade com
o numero de fogos, estaria abrigada uma certa porção de grupos domésticos,
formados por uma ou mais famílias elementares e, eventualmente, de indivíduos "agregadas"
– originários de outro grupo tribal. Conhecera, igualmente, o numero total de
moradores - ou quase - contando as redes dependuradas nos mourões da maloca dos
membros de cada grupo domestico. Observara, também, as características arquitetônicas
da maloca, classificando-a segundo uma tipologia de alcance planetária sobre
estilas de residências, ensinada pela literatura etnológica existente. Ao se
tomar, ainda, os mesmos Tukuna, mas em sua feição moderna, o etnólogo que
visitasse suas malocas observaria de pronto que elas diferenciavam-se
radicalmente daquelas descritas por cronistas ou viajantes que, no passado,
navegaram pelos igarapés por eles habitados. Verificaria que as amplas malocas,
então dotadas de uma cobertura em forma de semiarco descendo suas laterais ate
ao solo e fechando a casa a toda e qualquer entrada de ar - e do olhar externo
-, salvo por portas removíveis, acham-se agora totalmente remodeladas. A maloca
já se apresenta amplamente aberta, constituída por uma cobertura de duas aguas,
sem paredes - ou com paredes precárias -, e, internamente, impondo-se ao olhar
externo, veem-se redes penduradas nos mourões, com seus respectivos mosquiteiros
- um elemento da cultura material indígena desconhecido antes do contato interétnico
e desnecessário para as casas antigas, uma vez que seu fechamento impedia a
entrada de qualquer tipo de inseto. Nesse sentido, para esse etn6logo moderno,
ja tendo ao seu alcance uma documentação histórica, a primeira conclusão será
sobre a existência de uma mudança cultural de tal monta que, se, de um lado,
facilitou a construção das casas indígenas, uma vez que a antiga residência exigia
um grande dispêndio de trabalho, dada sua complexidade arquitetônica, por
outro, afetou as relações de trabalho, por não ser mais necessária a mobilização
de todo o dia para a edificação da maloca, ao mesmo tempo em que tornava o
grupo residencial mais vulnerável aos insetos, posto que os mosquiteiros somente
poderiam ser uteis nas redes, ficando a família a mercê desses
insetos durante todo o dia. Observava-se, assim, literalmente, a que o saudoso
Herbert Baldus chamava de uma espécie de "natureza morta" da aculturação.
Como torna-la viva, senão pela penetração na natureza das relações sociais? [...].
Veja mais aqui.
OS
CAMINHOS DO SERTÃO – O
livro Monções (1945 - Companhia das
Letras, 2014), do historiador, jornalista, escritor e professor Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982),
aborda temas como os caminhos do sertão, o transporte fluvial, o ouro,
sertanistas e mareantes, as estradas móveis, o comércio de Cuiabá, entre outros
assuntos. Da obra destaco o trecho inicial: Durante
os primeiros tempos da colonização do Brasil, os sítios povoados, conquistados
à mata e ao índio, não passam geralmente de manchas dispersas, ao longo do
litoral, mal plantadas na terra e quase independentes dela. Acomodando-se à
arribada de navios, mais do que ao acesso do interior, esses núcleos voltam-se
inteiramente para o outro lado do oceano. Em tais paragens, tratam os
portugueses de provocar um ambiente que se adapte à sua rotina, às suas
conveniências mercantis, à sua experiência africana e asiática. O processo
evolui graças à introdução da cana-de-açúcar, destinada a produzir para
mercados estrangeiros. A lavoura do açúcar tem seu complemento no engenho.
Ambos — lavoura e engenho — chamam o negro. Incapazes de ajustar-se a esse
processo, os antigos naturais da terra são rapidamente sacrificados. Aqueles
que não perecem, vítimas das armas e também das moléstias trazidas pelo
conquistador, vão procurar refúgio no sertão distante. Vencida porém a
escabrosidade da Serra do Mar, sobretudo na região de Piratininga, a paisagem
colonial já toma um colorido diferente. Não existe aqui a coesão externa, o
equilíbrio aparente, embora muitas vezes fictício, dos núcleos formados no
litoral nordestino, nas terras do massapê gordo, onde a riqueza agrária pode
exprimir-se na sólida habitação do senhor do engenho. A sociedade, constituída
no planalto da capitania de Martim Afonso, mantém-se, por longo tempo ainda,
numa situação de instabilidade ou de imaturidade, que deixa margem ao maior
intercurso dos adventícios com a população nativa. Sua vocação estaria no
caminho, que convida ao movimento; não na grande propriedade rural, que cria
indivíduos sedentários. É verdade que essas diferenças têm caráter relativo e
que delas não é lícito tirar nenhuma conclusão muito peremptória. A mobilidade
dos paulistas estava condicionada, em grande parte, a certa insuficiência do
meio em que viviam; insuficiência para nutrir os mesmos ideais de vida estável,
que nas terras da marinha puderam realizar-se, ao primeiro contato entre o
europeu e o Novo Mundo. Distanciados dos centros de consumo, incapacitados, por
isso, de importar em apreciável escala os negros africanos, eles deverão
contentar-se com o braço indígena — os “negros” da terra; para obtê-lo é que
são forçados a correr sertões inóspitos e ignorados. Em toda parte é idêntico o
objetivo dos colonos portugueses. Diverge unicamente, ditado por circunstâncias
locais, o compasso que, num e noutro caso, dirige a marcha para esse objetivo.
[...] Veja mais aqui, aqui e aqui.
ANTOLOGIA POÉTICA – A Antologia poética: obras em verso do Homero
espanhol (1627), do poeta e dramaturgo do Barroco espanhol, Luis de Góngora y Argote (1561-1627),
traz seus poemas que se utilizavam de grande complicação sintática, explorando
sistematicamente a construção indireta, com grande riqueza de contrastes e
fazendo uso das hipérboles, das alusões mitológicas e das enumerações que o
tornou mal compreendido por muito tempo. Ele compôs romances, letrillas e
villancicos que encantaram os contemporâneos pela sua musicalidade e o tornando
poeta de grande variedade por sua virtuose da forma que abordava os temas mais
diversos com maestria. Sua obra circunstancial foi numerosa, incluindo
panegíricos e também décimas e redondilhas compostas pela lírica mais ligeira e
ocasionalmente satírica. Da obra destaco inicialmente o poema Descrição de uma
dama: De pura honestidade altar sagrado, / cuja
base formosa e gentil muro / de branco nácar e alabastro duro / foi pela mão
divina fabricado; / pequena porta de coral torneado, / claros luzeiros de mirar
seguro, / que à esmeralda fina o verde puro / haveis para redomas usurpado; /
soberbo teto, cujos frisos de ouro, / ao claro sol, enquanto em torno gira, /
ornam de luz, coroam de beleza; / ídolo belo, a quem humilde adoro: / ouve
piedoso o que por ti suspira, / canta os teus hinos e os teus dotes reza. Também o seu Romance: A mais bela jovem / do nosso lugar, / hoje
viúva e só / e ontem por casar, / vendo que seus olhos / à guerra se vão, / a
sua mãe diz /que escuta seu mal: / Deixai-me chorar / à beira do mar. / Pois
que em tenra idade / me lograstes dar / tão curto o prazer, / tão longo o
pesar, / e me cativastes, / mãe, a quem se vai / carregando as chaves / sem me
libertar: / Deixai-me chorar / à beira do mar. / De hoje em diante os olhos /
tornem-me em chorar / o gostoso ofício / do doce mirar, / pois que não se podem
/ melhor ocupar, / se se vai à guerra / quem lhes era paz: / Deixai-me chorar /
à beira do mar. / Não me ponhais freio / nem queirais culpar; / que uma coisa é
justa, / a outra é de mais. / Se me quereis bem, / não me façais mal; / muito
pior fora / morrer e calar: / Deixai-me chorar / à beira do mar. / Minha doce
mãe, / quem não chorará, / mesmo tendo o peito / como um pedernal, / e não dará
gritos / vendo já murchar / os mais verdes anos / de meu alvorar? / Deixai-me
chorar / à beira do mar. / Que se vão as noites, / pois se foram já / os olhos
que os meus / faziam velar; / vão-se antes de tanta / solidão mirar, / dês que
há no meu leito / metade a sobrar. / Deixai-me chorar / à beira do mar. Por
fim o belíssimo A doce boca que a provar convida: A doce boca que a provar convida / um humor entre perlas destilado, /
sem ter inveja do licor sagrado / que a Júpiter ministra o garção de Ida, /
amantes, não toqueis, se quereis vida, / porque a meio de um lábio e outro
corado / Amor está, de seu veneno armado, / qual entre flor e flor serpe
escondida. / Não vos burlem as rosas que, na Aurora, / direis que aljofaradas e
olorosas / caíram do purpúreo seio ameno: / serão maçãs de Tântalo, e não rosas,
/ que logo fogem do insinuado agora; / e somente do amor resta o veneno.
Veja mais aqui e aqui.
O
POETA DRAMÁTICO – Com o texto
O poeta dramático e a história
(Estética Teatral, 1980), o escritor e dramaturgo alemão Karl Georg Büchner (1813-1837), tornou-se autêntico precursor do
drama moderno, tendo influenciado fortemente o teatro do expressionismo e
naturalismo. Por seu espírito revolucionário, promoveu a insurreição e dedicou
ao teatro suas ideias satíricas contra o Romantismo. No texto ele expressa que:
O poeta dramático, para mim, não é mais
do que um historiador, mas sobrepõe-se a este último pelo fato de criar para
nós a história uma segunda vez e ainda porque, em vez de nos oferecer uma
relação seca, mergulha-nos imediatamente na vida de uma época; em vez de
características, mostra-nos caracteres e figuras em vez de descrições. O seu
mais alto dever é o de se aproximar o mais possível da história, tal como
aconteceu de fato. Mas a história não foi concebida pelo bom Deus, como uma
leitura para jovens donzelas e não é preciso polemizar comigo se o meu drama
não tem este objetivo. Eu não posso fazer de Danton e dos bandidos da revolução
paradigmas da verdade! Se eu quisesse representar a sua libertinagem, seria
necessário que eu fosse libertino, se eu pudesse mostrar o seu ateísmo, seria
preciso que eu os fizesse falar com ateus. [...] O poeta não é um professor de moral. Inventa e cria figuras, faz
reviver épocas passadas, e as pessoas podem daí extrair os mesmos ensinamentos
que do estudo da história ou pela observação do que se passa à sua volta na
vida corrente. Se é isso que se pretende, não se devia estudar a história,
porque nela encontram relatadas muitas coisas inconvenientes, e devia-se
maldizer um Deus que criou um mundo em que reina o deboche. Se, por outro lado,
me viessem dizer que o poeta não deve mostrar o mundo tal como é, eu
responderia que não pretendo fazer melhor que o bom Deus, que certamente fez o
mundo tal como devia ser. Pelo que diz respeito aos chamados poetas idealistas,
eu acho que eles não produziram senão marionetes, de nariz voltado para o céu,
e falando com uma grandiloquência afetada, mas não homens de carne e sangue,
nos quais eu possa captar a dor e a alegria e cujos fatos e gestos me chamam de
horror ou de admiração. Veja mais aqui.
COPACABANA – A comédia musical Copacabana (1947), dirigida pelo diretor
estadunidense Alfred
E. Green (1889-1960) e música de Edward Ward (1900-1971), contando a história
entre um sujeito que se passa por agente teatral com a sua namorada, e tem 24
horas para pagar a conta do hotel, enquanto tenta coloca-la para um teste no
Club Copacabana. A partir de então, ela vai atuar em dois papéis para enganar o
produtor do clube, quando uma delas faz mais sucesso e outro produtor quer
contratá-la. Surge uma confusão até chegar a invenção da morte de uma delas,
envolvendo polícia e muitos problemas. O filme é estrelado pelo ator e
comediante Grouxo Marx (1890-1977) e pela atriz do rádio, teatro de revista,
cinema e televisão, e cantora luso-brasileira Carmen Miranda (1909-1955). Veja mais aqui e aqui.
IMAGEM DO DIA
A arte do pintor francês Charles-Antoine Coypel (1694-1752)
Veja mais sobre:
O dono da razão, A canção do exílio de Murilo Mendes,
Identidade & etnia de Carlos Rodrigues Brandão, A socioantropologia de Maria Sérgio Michaliszyn, a pintura de Francisco Zúñiga & , a arte de Jules Pascin & a música de Ju Martins
aqui.
E mais:
O culto da rosa: canção à flor, mulher amada, Totalidade
& infinito de Emmanuel Lévinas, Mundo fantasmo de Bráulio Tavares, a música de Wojciech Kilar, A arte do teatro de Gordon
Craig, Erotic Symphony de Jess Franco & Susan Hemingway, a pintura de Paul Delaroche, as
gravuras de Paul-Émile Bécat & a poesia de Fernanda Guimarães aqui.
Poemas de
Paul Verlaine & Denise
Levertov, a pintura de Paul
Delaroche, a fotografia de Patricia Hampl, a música de Marcoliva & a poesia de Lourdes Limeira
aqui.
Fecamepa, Gestalt-terapita
de Friederich
Perls, Contos e novelas de Jean de La Fontaine, a poesia de Laurindo Rabelo,
Auto da alma de Gil Vicente, Crônica da cidade amada de Carlos Hugo Christensen, a música de Diversões Lúdicas, a pintura
de Ignaz Epper, Brincarte
do Nitolino & Cia Ópera na Mala aqui.
O trâmite da solidão, Espectro da fome de Josué de Castro, A ilíada de Homero, a música de
Mercedes
Sosa, Conversation Noturne de
Martha Angerich, a pintura de Frida Kahlo, Tamara de Lempicka & Eliezer Augusto, a arte de Ana Botafogo & a poesia de Genesio
Cavalcanti aqui.
Cordel tataritaritatá, Outra globalização de Milton
Santos, À sombra das raparigas de Marcel Proust, As nuvens de Aristófanes, a música de Véronique Gens & Stark Naked
Orchestra, Cleópatra & Elizabeth Taylor, a poesia de Clevane Pessoa
de Araújo Lopes, a pintura de Camille Pissarro & Howard Chandler Christy aqui.
Primeiro de maio, o pensamento de Mahatma Gandhi, Kark
Marx, Adam Smith, David Ricardo, O trabalho & os dias de Hesíodo, a pintura de Tarsila do Amaral, a
música de Chico Buarque & Milton Nascimento aqui.
As drogas & as campanhas antidrogas, O pensamento de Milton Friedman, On the Road de Jack Kerouac, A droga é só um pretexto de Francis
Curte, Bioética de Javier Gafo Fernández, a música do
Yes,
a pintura de Carlos
Schwabe & Félicien
Rops aqui.
A vida, a terra, o homem & a bioética, A condição humana de Hannah Arendt, Grande sertão veredas de João
Guimarães Rosa, Pau Brasil de Oswald de Andrade, a poesia de Patativa de Assaré, Dos confins do sertão de Elomar Figueira
de Mello, Cronologia pernambucana de Nelson Barbalho, a arte de Fernand
Khnopff, a pintura de Shere Crossman &
Antonio Cláudio Massa aqui.
Que país é esse, Brasilsilsilsilsilsil, As coroas
& máscaras de Eduardo
Galeano, Não verás país nenhum de Ignácio de Loyola Brandão, Aos trancos &
barrancos de Darcy Ribeiro, Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda, a poesia de Castro Alves &
Affonso Romano de Sant’Anna, Samba do crioulo doido de Sérgio Porto, Ary
Barroso, Juca Chaves, Dias Gomes & Ferreira Gullar, Gonzaguinha & Ivan
Lins, Chico Buarque & Ruy Guerra, Canto das Três Raças, Flávio Rangel &
Millôr Fernandes, Maurício Tapajós & Aldir Blanc, Joyce & Fernando
Brant, Renato Russo & Cláudia Alende aqui.
Credibilidade da imprensa brasileira, História da imprensa brasileira de Nelson Werneck Sodré,
Beijo no asfalto de Nelson Rodrigues, Cervantes & Millôr Fernandes, Notícias dum Brasil de Eduardo Gudin & a
jornalista Enki Bracaj aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Nude Reading on the
Seashore (1930), do
artista plástico irlandês William Orpen
(1878-1931)
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra:
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.