LOIS, LUTA & GÊNIALIDADE...
- A prodigiosa pianista Florence vivia rodeada pelas irmãs Bessie e Ethel, aos
cuidados dos devotados cristãos de origem alemã, Tillie e o estofador George.
Era aquela que se destinava a atuar como ativista evangelizadora para o grupo
do seu Exército da Salvação. Cantava e pregava, cumpria para si a sua missão. Logo
a geminiana Lois se sobressaiu da simplicidade pobretã, viajando como soprano e
pianista, até que, em pleno palco, o pedal quebrou e um pavor de aparecer em público
acelerou sua aposentadoria, uma parte de si se esvaíra. A motivação religiosa levou-a
ao teatro: a missionária com o desejo de converter semelhantes. A superficialidade
de pequenos papéis nas comédias curtas a desestimulavam e aborreciam. Chegou,
então, a vez de se tornar heroína de melodrama, performances numa trupe, até
casar-se e virar dona de casa, ocupando-se, entre outras coisas, em escrever roteiros
e cenários para cinema, e participar como cantora em clipes musicais. Com o fim
da temporada teatral, ela meteu-se com curtas e pequenas produções, dirigindo e
editando, estrelando a sua empreitada que daria na controvertida e polêmica
nudez do Hypocrites. No meio de toda celeuma, morre a sua filha ainda
criança. Um escândalo: A verdade faz a política se olhar no espelho... E
a censura inclemente: O ‘povo' sempre foi reacionário em suas ideias... Se
apenas 'o povo' fosse consultado, ainda estaríamos na fase patriarcal... O seu
gênio criativo levou-a a fundar seu próprio estúdio, envolvida com um casamento
que se desgastava, os conflitos de geração e a reverberação no ar na figura de
uma Nova Mulher, afora atuar na arrecadação de fundos para construção de hospitais
durante a primeira guerra. E tomou pé: Um real diretor deve ser absoluto.
E atuou, dirigiu, montou, fez figurinos e cenários, roteirizou e sacudiu a
criatividade a todo vapor, produções às centenas. A visionária se agigantou: Eu
cresci em uma indústria onde todos estavam tão ocupados aprendendo seu ramo
particular do novo mercado que ninguém tinha tempo para perceber se uma mulher
estava conseguindo conquistar espaço... e veio à tona a discussão da contracepção
e do aborto em Where are my children? E a primeira adaptação do Macaco
de Rice Burroughs, a luta da família pobre de The Blot e produções
tantas, enfim, levaram-na a uma estrela na Calçada da Fama do Boulevard e a
constatação: o verdadeiro artista está e sempre esteve à frente do seu tempo...
A ousadia no braço gravemente quebrado, o colapso nervoso, o divórcio, a
unidade dissolvida e a perda da autonomia com: um grupo estranho de homens
que nunca trabalharam sob meu comando e que sofreram ressentimento e orgulho
ferido por terem sido colocados sob a direção de uma mulher. As polêmicas e
a desaceleração, as úlceras gástricas, o novo amor e o devastador casamento, a separação,
a ruína, a solidão, a doença de Crohn e White
Heat. As suas cinzas se dissolveram no ar... Veja mais abaixo,
aqui, aqui e aqui.
DITOS & DESDITOS - Se
a sua mensagem artística for verdadeira, o mundo cresce para ele... Todos e tudo têm um enredo. Espero
e rezo pelo reconhecimento do cinema como arte... Muitas vezes sou criticada por tentar produzir
e escrever peças que estão acima das cabeças do público, mas me ressinto disso
como um insulto ao público em geral, que, acredito, também é capaz de
interpretar belos pensamentos e compreender completamente as imagens em
movimento, que conduzem os desejos de coisas melhores. Eu sabia, embora nunca tivesse pretendido que isso
fosse visto dessa forma, que os instintos mais básicos inerentes ao homem
levariam muitos a ver essa imagem. Centenas de milhares de pessoas viram Hipócritas, mas aqueles que seguiram com maus
pensamentos para a satisfação de uma curiosidade luxuriosa que dominava suas
mentes, encontraram um holofote subitamente voltado para sua própria
consciência. Eu sei, eu vi. Ouvi a risada grosseira quando a Verdade Nua e Nua
apareceu pela primeira vez na tela; mas então vi aqueles mesmos homens e
mulheres estremecerem quando a verdade virou o seu espelho para eles, revelando
ao mundo o pretendente, o leproso, o libertino. E, castigados, eles foram
embora… Hipócritas não é um tapa em nenhuma igreja ou credo – é um tapa
nos hipócritas, e sua eficácia é demonstrada pelo clamor… Pensamento da cineasta,
roteirista e atriz estadunidense Lois Weber (1879-1939). Veja
mais aqui e aqui.
ALGUÉM FALOU: Nunca me considerei
estranha ou diferente de alguma forma... Eu apenas tinha um jeito, um jeito que
era meu e somente meu. Um jeito que talvez fosse um pouco
peculiar, mas gostei disso. Gostei do fato de as outras pessoas não
serem estranhas da mesma forma... Senti que ser estranho me convinha... Minha
estranheza tinha algo, pensei. Um estilo. Um estilo que me
pertenceu. Aí virou um hábito e não pensei mais no
meu estilo estranho, era assim que eu era e pronto. Pensamento da
cineasta, atriz, roteirista, professora, profudora e artista belga Chantal
Akerman (1950-2015). Veja mais aqui e aqui.
ALGUÉM MAIS FALOU - A
jornada das mulheres, não importa o local – política, negócios, cinema – é uma
longa jornada. Aqueles de nós que trabalham com artes sabem que representação
não é endosso. Se assim fosse, nenhum artista seria capaz de pintar práticas
desumanas, nenhum autor poderia escrever sobre elas e nenhum cineasta poderia
mergulhar nos assuntos espinhosos do nosso tempo. Algo se torna pessoal quando
se desvia da norma. Pensamento da premiada cineasta estadunidense Kathryn
Bigelow. Veja mais aqui.
CINEMA – Quando fui trabalhar
em um estúdio, peguei meu orgulho e fiz uma bolinha linda com ele e joguei pela
janela. Minha filosofia é que para ser diretor você não pode estar sujeito a
ninguém, nem mesmo ao chefe do estúdio. Ameacei desistir cada vez que não
conseguia o que queria, mas ninguém nunca me deixou ir embora. Gostaria que a
indústria cinematográfica estivesse mais consciente do que está fazendo para
influenciar as pessoas para o bem e para o mal. Não há dúvida de que somos
afetados pelo nosso meio ambiente. Eu era avessa a
qualquer comentário sobre ser uma diretora… porque queria me destacar como
diretora e não permitir que as pessoas fizessem concessões ao fato de ser uma
mulher. Pensamento
da cineasta estadunidense Dorothy Arzner (1897-1979). Veja mais aqui e
aqui.
CORAGEM DE CRIAR - [...] A intimidade requer
coragem porque o risco é inevitável. Não podemos saber desde o início como o
relacionamento nos afetará. Como uma mistura química, se um de nós
mudar, ambos mudaremos. Cresceremos em autoatualização ou isso nos
destruirá? A única coisa de que podemos ter certeza é
que, se nos deixarmos envolver plenamente no relacionamento, para o bem ou para
o mal, não sairemos ilesos. [...] A relação entre compromisso e dúvida
não é de forma alguma antagônica. O compromisso é mais saudável quando não
ocorre sem dúvida, mas apesar da dúvida. [...] A liberdade humana envolve a
nossa capacidade de fazer uma pausa entre o estímulo e a resposta e, nessa
pausa, escolher a resposta na qual desejamos exercer o nosso peso. A capacidade de nos
criarmos, com base nesta liberdade, é inseparável da consciência ou
autoconsciência. [...] Lembre-se de quantas vezes na história da
humanidade o santo e o rebelde foram a mesma pessoa. [...] As pessoas
criativas, a meu ver, distinguem-se pelo fato de poderem conviver com a
ansiedade, embora possa ser pago um preço elevado em termos de insegurança,
sensibilidade e indefesa pela dádiva da “loucura divina”, para tomar emprestada
a termo usado pelos gregos clássicos. Eles não fogem do não-ser, mas, ao
encontrá-lo e lutar com ele, forçam-no a produzir o ser. Eles batem no
silêncio para ouvir uma música de resposta; eles perseguem a falta de sentido até que
possam forçá-la a ter significado. [...]. Trechos extraídos da
obra The Courage to Create (W W Norton
& Co Inc, 1994), do psicólogo existencialista estadunidense Rollo
May (19º9-1994), que também expressa: Para estar aberto à criatividade, é preciso ter
capacidade para o uso construtivo da solidão. É preciso superar o
medo de ficar sozinho... Todo ser humano deve ter um ponto em que se posiciona
contra a cultura, onde diz: este sou eu e o maldito mundo pode ir para o
inferno. Veja mais aqui e aqui.
PRECISAMOS CONVERSAR – [...]
Só se pode
submeter à angústia pessoas que tenham consciência. Só se pode punir
pessoas que tenham esperanças frustrantes ou apegos severos; que se preocupam com
o que você pensa deles. Na verdade, você só pode punir pessoas que
já são um pouco boas. [...] Na época pensei que não
poderia mais ficar horrorizado ou magoado. Suponho que seja um conceito comum,
que você já tenha sido tão prejudicado que o próprio dano, em sua totalidade, o
deixa seguro. [...] Você pode chamar isso de inocência ou de credulidade, mas Celia cometeu o
erro mais comum dos de bom coração: presumiu que todos os outros eram iguais a
ela. [...] É muito menos importante para mim ser querido hoje em dia do que
ser compreendido. [...] As crianças vivem no mesmo mundo que nós. Enganar-nos pensando
que podemos protegê-los disso não é apenas ingênuo, é uma vaidade. [...] Num país que
não discrimina entre fama e infâmia, esta última apresenta-se como claramente
mais alcançável. [...] Embora certamente evitar apegos por medo da perda
seja evitar a vida. [...]. Trechos extraídos da obra We
Need to Talk About Kevin ( Serpent's Tail,
2010), da jornalista e escritora estadunidense Lionel Shriver (Margaret
Ann Shriver), que ainda expressa: O segredo é que não existe segredo. A educação não é um
processo constante de acumulação, mas uma competição entre aprendizagem e
busca, como tentar freneticamente obter um pedaço mais rápido do que consegue
escapar por uma abertura estreita – ou o quê.
DOIS POEMAS - ESCREVO - Eu
escrevo aos poucos poesia é a gota que perfura meu crânio escrevo como posso e
quando eu puder reunindo palavras que eu consegui salvar da voz que me ataca \ A
voz que me ataca devora com os dentes minha glote de vidro minha língua
bifurcada de pássaro e minha maçã \ Eva ainda cheirando ao paraíso escrevo
subiu na minha cabeça para ver melhor para o homem que incendeia o horizonte
com um cravo mergulhado em gasolina \ escrevo mantendo o equilíbrio em uma
perna deitado na capa de um piano de cauda enquanto um gato lambe as chaves
silenciosas do meu corpo \ escrevo como posso e quando eu puder sentado de
joelhos balançando em meus braços uma pedra que suga do meu peito o fluxo lunar
da nostalgia escrevo à meia luz tangos antigos de ontem um gato de porcelana
simplesmente quebrou na tigela dormente das minhas mãos PELO SIMPLES ATRITO
DAS PALAVRAS - Pelo simples atrito das palavras você atinge o êxtase. \ Nesta,
minha primeira relação com o texto, \ Eu literalmente chafurdo na língua. \ Abro
os lábios para dizer “essa boca é minha”, mas não sei se sou eu quem está
falando por esta boca. \ Não importa que ninguém se lembre de mim neste último
dia tão semelhante ao próximo. \ Algo que não é a rosa de outros dias flui
entre as coxas, sangra para sempre entre os lábios a rosa que não volta. Poemas da escritora equatoriana
Sonia Manzano, autora dos livros El nudo y el trino (1972), Casi siempre las tardes (1974), La gota en el cráneo (1976), La semana que no tiene jueves
(1978), El ave que todo lo atropella
(1980), Caja musical con bailarina incluida
(1984), Carcoma con forma de paloma (1986),
Álbum de reinas (1991), Último regreso a Edén (2005) e Espalda mordida por el humo (2014).
A MULHER NA HISTÓRIA – Ao longo dos últimos dez
anos – na verdade, tudo começou quando publiquei o meu poema Crônica de amor
por ela, em 1996 -, que venho desenvolvendo uma pesquisa acerca do papel da
mulher na história da humanidade. No primeiro momento desses estudos,
desenvolvi uma revisão da literatura a partir da construção histórica das
relações de gênero, procurando os fundamentos para análise da opressão da
mulher, definindo conceitualmente gênero, tratando acerca da desigualdade e da
violência de gênero. A partir disso passei a analisar a questão dos direitos da
mulher, suas lutas e conquistas ao longo dos tempos, a partir do seu papel na
Antiguidade, passando pela Renascença ao Marxismo, tratando acerca da violência
contra a mulher, incluindo a violência doméstica no Brasil, considerando o
controle social e o Estado na sociedade de classe e no capitalismo. Num segundo
momento procurei tratar acerca do papel da mulher no mercado de trabalho,
efetuando uma abordagem histórica até o século XX, incluindo as perspectivas
para o século XXI.
Justificou-se a realização
desse estudo, tendo em vista a violência contra a mulher ser um tema atual que
vem ao longo dos tempos se desenrolando e que envolve a sociedade como todo,
independente do nível econômico e tendo sua ocorrência em todos os países do
planeta, seja entre ricos ou pobres. Justifica-se mais em razão da adoção da
igualdade e da dignidade humana nas previsões constitucionais vigentes, não se
podendo mais admitir qualquer forma de agressão e de impunidade nas questões de
violência contra mulher.
Objetivou efetuar uma análise
acerca das causas, consequências e das formas de combate e de atuação do Estado
e das políticas públicas no enfrentamento do problema da violência contra a
mulher, analisando historicamente a trajetória da mulher diante da violência,
observando a questão de gênero, o patriarcalismo e a luta feminista,
identificando os fatores que contribuem para a violência contra a mulher e
observando a definição das políticas públicas nesses casos.
Por metodologia o estudo foi
desenvolvido com base na pesquisa de natureza descritiva, documental e
bibliográfica, baseada na edição do corpo legislativo originário de leis e
jurisprudências, bem como de livros, revistas, publicações especializadas
impressas e online, no sentido de compreender toda dimensão da temática
proposta.
Para tanto, tornou-se
necessário discorrer ao longo do estudo realizado sobre a construção histórica
das relações de gênero, considerando os fundamentos para análise da opressão da
mulher, uma revisão da literatura acerca dos direitos da mulher com lutas e
conquistas, até aferir as políticas públicas efetivadas à luz do amparo legal
de combate à violência contra a mulher.
Observou-se, com isso, que a
mulher é vítima de um sistema patriarcal, pautado na sua desvalorização e
respondendo ao estado mandonista do universo masculino, em detrimento dos
direitos da mulher. O enfrentamento da redoma patriarcal e a condução machista
levam às insistentes lutas pelo reconhecimento dos direitos da mulher, a
igualdade de gênero, o respeito pelo principio da dignidade humana e ao
exercício da cidadania.
O Brasil, neste sentido, deu
um passo importante quando da promulgação da Constituição Federal de 1988,
instituindo o Estado Democrático de Direito, espaço para desenvolvimento de
afirmação da mulher, respeitando-se seus direitos e condições igualitárias na
sociedade. Nem mesmo as previsões constitucionais foram suficientes para coibir
a violência contra a mulher, havendo necessidade da edição de uma série de instrumentos
legais regulamentando as referidas previsões, a exemplo da criação das
Delegacias de Defesa da Mulher, a criação do Conselho Nacional, bem como a
promoção de medidas, ações e programas, como o Programa Nacional de Prevenção e
Combate à Violência Doméstica e Sexual, as Normas Técnicas do Ministério da
Saúde, o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM), culminando com a
edição da Lei Maria da Penha que visa coibir a prática nefasta da violência
contra a mulher. E em conformidade com os autores pesquisados, apesar desses
programas, ações, planos e aparato legal, ainda assim, não conseguiu prevenir,
coibir ou erradicar a violência contra a mulher.
É evidente que os problemas
focados neste trabalho, hoje estão intimamente ligados à educação e à cultura
brasileira, havendo necessidade de informação, difusão e ampliação a respeito
dessas medidas tomadas, para que toda população brasileira tome conhecimento de
sua existência. O Brasil ainda se mantém em cima de sociedade patriarcal e
machista, com problemas diversos de todas as ordens possíveis, desde
econômicos, sociais, culturais, políticos, ambientais e educacionais, que fazem
com que o desrespeito e a infrigência contra a dignidade humana e a cidadania
do brasileiro, sejam constantemente assolados na requerência de posturas e
comportamentos efetivos por parte das autoridades e da sociedade em geral,
visando coibir e erradicar por completo a violência contra a mulher. Veja mais aqui e aqui.
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Veja mais sobre:
As mulheres soltam o verbo, o verso &
o sexo porque todo dia é dia delas aqui.
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William Shakespeare, Émile Zola, Giovani
Casanova, Federico Fellini, Emmylou Harris, Hans Christian Andersen, Harriet
Hosmer, Max Ernst, Raínha Zenóbia & Os contos de Magreb aqui.
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Pequena história da formação social
brasileira, de Manoel Maurício de Albuquerque aqui.
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