quarta-feira, agosto 06, 2014

ANNE SEXTON, SCHILLER, MAYA ANGELOU, FLORA TRISTAN & LAURENCE GONZALES

 

A SOLIDÃO DE ANNE – A menina foi criada em Weston, filha de empresário nem sucedido, infância confortável e nem um pouco feliz. A difícil relação com os pais em Boston: era a caçula entre duas irmãs. Quando saía do internato era a sua tia-avó solteira o seu amparo. Os pais alcoólatras e a tia-avó distante não parecia louca, apenas doente. Culpou-se pelas enfermidades de Nana: sua voz irada ecoava na cabeça. Casou-se aos 19 anos: ele na Coréia, ela nas passarelas. Como simples dona de casa teve seu primeiro filho e um sinal de alerta: vitimada posteriormente por uma depressão pós-parto. Nasce a filha e sofre um colapso nervoso, internando-se num hospital neuropsiquiátrico. Ali foi encorajada a escrever durante o tratamento: a escrita uma terapia. E escrevia sonetos e outros versos, poemas sobre suas lutas psiquiátricas: To Bedlam and Part Way Back. E as experimentações: de loucura e quase loucura, do patético e bem-intencionado... O mundo ao seu redor a desencorajava, juntou-se a grupos de escritores. Recontava contos de Grimm, usava de fatos e imaginação, ensinava redação criativa e educava adultos. Manipulava tons, rimas e ritmos, refletia sobre os seus tormentos, a dependência de drogas e alcoolismo crônico. Era uma mãe com esgotamento nervoso entre tentativas de suicídio. A filha sai do casulo e perde o corpo antigo, enquanto ela apodrece a maternidade por dentro, sentindo-se descartada, com seus episódios maníacos persistentes. Formou um grupo de jazz com os tons de sua poesia, escrevendo a peça teatral Mercy Street. Seus temas iam além do isolamento e desespero, também tratavam os dramas de seu cotidiano, de menstruação e aborto, masturbação e adultério. Separou-se do marido com uma frase... Como já foi dito: O amor e a tosse não podem ser disfarçados, nem mesmo a pequena tosse. Nem mesmo o pequeno amor... Ela lutou contra a depressão, explorou seus mitos, exorcizou seus demônios, sublimou seus paradoxos. E a vida era a separação, duas filhas, amantes, psiquiatras e incontáveis tentativas de suicídio. Recriou-se e ganhou prêmios, bolsas e viagens. Estava desestabilizada, uma espiral de emoções e sentimentos: a poeta! Enfim, era outubro e retornou para casa depois de uma agenda agitada. Vestiu o casaco de peles de sua mãe e fechou-se em sua garagem: ligou o carro e inalou monóxido de carbono, tornando realidade os versos de "Querendo Morrer": Mas as suicidas têm uma linguagem especial/ como carpinteiros, eles querem saber 'com que ferramenta'/ jamais perguntam o porquê da obra. Anne Sexton (1928-1974). Veja mais abaixo, aqui e aqui.

 


DITOS & DESDITOS - O preconceito é um fardo que confunde o passado, ameaça o futuro e torna o presente inacessível... Quando você aprender, ensine; quando você receber, dê. Há um mundo de diferença entre verdade e fatos. Fatos podem obscurecer a verdade. Minha missão na vida não é meramente sobreviver, mas prosperar; e fazê-lo com alguma paixão, alguma compaixão, algum humor e algum estilo. Pensamento da escritora e ativista estadunidense Maya Angelou - Marguerite Ann Johnson (1928-2014). Veja mais aqui, aqui e aqui.

 

ALGUÉM FALOU: Duas coisas me admiram: a inteligência das feras e a bestialidade dos homens. Todas as desgraças do mundo advêm do esquecimento e do desprezo que até hoje se tem demonstrado aos direitos naturais e essenciais de ser mulher. A lei que escraviza as mulheres e as priva da educação também oprime vocês, homens proletários. Em nome do seu próprio interesse, homens; em nome da sua melhoria, da sua, homens. Em suma, em nome do bem-estar universal de todos, comprometo-vos a exigir os direitos das mulheres. O nível de civilização que várias sociedades humanas alcançaram é proporcional à independência de que as mulheres desfrutam. Pensamento da escritora e ativista franco-peruana Flora Tristan (1803-1844). Veja mais aqui.

 

A NOIVA DE MESSINA – [...] Nas montanhas há liberdade! O mundo é perfeito em todos os lugares, exceto onde o homem chega com seu tormento. [...] Não ligue seu coração aos bens, Que enfeitam a vida de forma fugaz! Quem possui aprende a perder, Deixe quem está feliz aprender a dor! [...]. Trechos extraídos da peça teatral Die Braut von Messina (Createspace, 2012), do poeta, dramaturgo, filósofo e historiador alemão Friedrich Schiller (1759-1805). Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

 

SOBREVIVÊNCIA PROFUNDA – [...] A sobrevivência é a celebração da escolha da vida em vez da morte. Sabemos que vamos morrer. Nós, todos eles. Mas a sobrevivência está dizendo: talvez não hoje. Nesse sentido, os sobreviventes não derrotam a morte, eles aceitam-na. [...] A palavra 'experiente' geralmente se refere a alguém que se safou fazendo coisas erradas com mais frequência do que você [...] Para lidar com a realidade você deve primeiro reconhecê-la como tal. [...] Não entendemos o poder da natureza e do mundo porque não convivemos com ele. Nosso ambiente foi projetado para nos sustentar. Somos os animais domésticos de um zoológico humano chamado civilização. [...] O mundo que imaginamos parece tão real quanto aqueles que vivenciamos. Infundimos o modelo com os valores emocionais de realidades passadas. E, sob o domínio dessa visão (chame-a de “o plano”, escreva em letras grandes), seguimos em frente e agimos. Se as coisas não correrem de acordo com o planejado, poderá ser difícil rever um modelo tão robusto. Num ambiente que apresenta riscos objetivos elevados, quanto mais tempo for necessário para desalojar o mundo imaginado em favor do mundo real, maior será o risco. Na natureza, a adaptação é importante; o plano não é. É uma coisa Zen. Temos que planejar. Mas também devemos ser capazes de abandonar o plano. [...] Para sobreviver, você deve desenvolver emoções secundárias que funcionem em equilíbrio estratégico com a razão. [...] Estou constantemente cercado por uma exibição de maravilhas naturais... É uma beleza cercada por um medo horrível. Escrevo em meu diário que é uma vista do céu de um assento no inferno. (sobrevivente após 53 dias no mar) [...] Perder tudo numa eternidade tão gloriosa é muito mais doce do que vencer arrastando-se por uma vida cautelosa, indolor e sem características. [...] Achamos que acreditamos no que sabemos, mas só acreditamos verdadeiramente no que sentimos. [...] Todo mundo que morre por aí morre de confusão. [...] Ajudar outra pessoa é a melhor maneira de garantir sua própria sobrevivência. Isso tira você de si mesmo. Ajuda você a superar seus medos. Agora você é um salvador, não uma vítima. E ver como sua liderança e habilidade estimulam os outros lhe dá mais foco e energia para perseverar. O ciclo se reforça: você os anima e a resposta deles o anima.Muitas pessoas que sobrevivem sozinhas relatam que estavam fazendo isso por outra pessoa (esposa, namorado, mãe, filho) em casa. [...]. Trechos extraídos da obra Deep Survival: Who Lives, Who Dies, and Why (W. W. Norton & Company, 2004), do escritor estadunidense Laurence Gonzales.

 

TRÊS POEMAS - A BALADA DO MASTURBADOR SOLITÁRIO - O fim do caso é sempre a morte. \ Ela é minha oficina. Olho escorregadio, \ fora da tribo de mim mesmo, minha respiração \ descobre que você se foi. Eu horrorizo \ aqueles que estão por perto. Eu estou alimentado. \ À noite, sozinho, casei-me com a cama.\ Dedo com dedo, agora ela é minha. \ Ela não está muito longe. Ela é meu encontro. \ Eu bati nela como um sino. eu reclino \ no caramanchão onde você costumava montá-la. \ Você me emprestou na colcha florida. \ À noite, sozinho, casei-me com a cama. \ Tomemos por exemplo esta noite, meu amor, \ que cada casal reúne \ com um tombamento conjunto, abaixo, acima, \ os dois abundantes em esponja e pena, \ ajoelhando-se e empurrando, cabeça com cabeça. \ À noite, sozinho, me caso com a cama. \ Eu saio do meu corpo dessa maneira, \ um milagre irritante. Posso \ exibir o mercado dos sonhos? \ Estou espalhado. Eu crucifico. \ Minha pequena ameixa é o que você disse. \ À noite, sozinho, casei-me com a cama. \ Então veio meu rival de olhos pretos. \ A senhora das águas, subindo na praia, \ um piano na ponta dos dedos, vergonha \ nos lábios e um discurso de flauta. \ E eu era a vassoura com os joelhos dobrados. \ À noite, sozinho, casei-me com a cama. \ Ela pegou você do jeito que uma mulher leva \ um vestido de barganha fora do rack \ e eu quebrei como uma pedra quebra. \ Devolvo seus livros e apetrechos de pesca. \ O jornal de hoje diz que você está casado. \ À noite, sozinho, casei-me com a cama. \ Os meninos e meninas são um só esta noite. \ Eles desabotoam blusas. Eles descompactam moscas. \ Eles tiram os sapatos. Eles apagam a luz. \ As criaturas cintilantes estão cheias de mentiras. \ Eles estão comendo um ao outro. Eles estão superalimentados. \ À noite, sozinho, casei-me com a cama. ESSE DIA - Esta é a escrivaninha à qual me sento \ e é a esta escrivaninha que te amo demasiado\ e esta é a máquina de escrever perante mim\ e ontem apenas o teu corpo esteve perante mim\ com os seus ombros unidos num coro grego\ com a sua língua de rei, inventando leis no momento,\ com a sua língua exposta como um gato bebendo leite\ com a língua – e nós os dois na espiral da sua vida escorregadia.\ Foi ontem, esse dia.\ Esse foi o dia da tua língua,\ da tua língua, que veio dos teus lábios,\ duas aberturas, meio animal, meio ave\ capturadas da soleira do teu coração.\ esse foi o dia em que segui as leis do rei,\ passando pelas tuas veias rubras e azuis,\ as minhas mãos descendo pela espinha, descendo depressa como bombeiros num mastro,\ mãos entre as pernas onde exibes a tua sabedoria íntima,\ onde minas de diamantes se escondem e sobressaem para se esconderem,\ sobressaem mais depressa que uma cidade reconstruída.\ ergue-se em segundos, esse monumento.\ O sangue flui no subsolo mas ergue uma torre.\ Uma multidão devia assistir à ascensão deste edifício.\ Por um milagre, fica-se em fila e atira-se confetes. \ Claro, A Imprensa está cá em busca de títulos.\ Claro que alguém devia levar um estandarte pelo passeio.\  Se uma ponte é construída, o presidente não corta uma fita?\ No advento de um fenómeno, o Reis Magos não devem trazer presentes?\ Ontem foi o dia em que eu trouxe presentes para o teu presente\ e vim do vale para me encontrar contigo no pavimento.\ Foi ontem, esse dia. \ Foi esse o dia do teu rosto,\ do teu rosto depois do amor, junto à almofada, uma canção de embalar.\ Meio a dormir ao meu lado, deixando parar o berço antiquado,\ O nosso respirar tornou-se uno, tornou-se no respirar de uma criança,\ enquanto os meus dedos desenhavam pequenos sorrisos na tua boca,\ enquanto eu desenhava AMO-TE no teu peito e no seu baterista\ e murmurava, “Acorda!” e resmungaste no sono\ “Sh. Vamos de carro para Cape Cod. Vamos para a Ponte de\ Bourne. Andamos às voltas na Rotunda de Bourne.” \ Bourne! \ Depois conheci-te no teu sonho e rezei pelo tempo em que seria trespassada e ganharias raízes em mim\ tempos em que poderia dar à luz o teu filho, em que te traria comigo, tu ou o teu fantasma no meu pequeno lar.\ Ontem, eu não queria ser perdida ou achada para isto\ mas esta é a máquina de escrever perante mim\ e o amor vive onde o ontem vive. CELEBRANDO O MEU ÚTERO - Tudo em mim é uma ave.\ Esvoaço todas as minhas asas.\ Elas quiseram cortar-te\ mas não o farão.\ Disseram que eras infinitamente vazio\ mas não és.\ Disseram que estavas moribundo\ mas enganaram-se.\ Cantas como uma colegial.\ Não estás ferido.\ Doce valor,\ celebrando a mulher que sou\ e a alma da mulher que sou\ e a criatura central e o seu prazer\ canto para ti. Atrevo-me a viver.\ Olá, espírito. Olá, taça.\ Firmada, coberta. Cobertura com conteúdo.\ Olá, terra dos campos.\ Bem-vindas, raízes.\ Cada célula tem uma vida.\ Há suficientes para agradar a uma nação.\ Estes bens bastam à populaça.\ Qualquer pessoa, qualquer comunidade diria,\ “É óptimo podermos plantar novamente este ano\ E ter perspectivas de uma colheita.\ Previu-se míldio mas houve engano.”\ Muitas mulheres cantam isto:\ Uma está numa fábrica de sapatos, a amaldiçoar a máquina,\ outra está no aquário a tratar uma foca,\ outra aborrece-se ao volante do Ford,\ outra recebe dinheiro na portagem,\ outra ata a corda do vitelo no Arizona,\ outra percorre a escala de um violoncelo na Rússia,\ outra muda de turno num forno egípcio,\ outra pinta as paredes do quarto da cor da Lua,\ outra morre mas recorda um pequeno-almoço,\ outra estende-se no seu tapete na Tailândia,\ outra limpa o rabo do filho,\ outra olha pela janela de um comboio\ no meio do Wyoming e outra\ está algures e algumas estão em toda a parte e todas\ parecem cantar, embora algumas não saibam cantar uma nota.\ Doce valor,\ celebrando a mulher que sou\ deixa-me andar com um lenço de três metros,\ deixa-me atrair os rapazes de dezanove,\ deixa-me transportar tigelas para a oferenda\ (se é a parte que me toca).\ Deixa-me estudar o tecido cardiovascular,\ deixa-me examinar a distância angular de meteoros,\ deixa-me chupar os caules das flores\ (se é a parte que me toca).\ Deixa-me desenhar umas imagens tribais\ (se é a parte que me toca).\ Por esta coisa que o corpo precisa,\ deixa-me cantar\ pela ceia,\ pelos beijos,\ pelo sim\ correto. Poemas da escritora estadunidense Anne Sexton (Anne Gray Harvey – 1928-1974). Veja mais aqui e aqui.

 


O TEATRO DA ESPONTANEIDADE – A obra O teatro da espontaneidade, de Jacob Levy Moreno (1892-1974), aborda temas como a influencia da espontaneidade no drama moderno e psicodrama, ideia fixa, lugar e significação do self, dimensões e futuro do sel do homem, origem do teatro, analise do teatro legitimo e a categoria do momento, teatro do conflito, teatro no palco e teatro de plateia ou grupo, participação da audiência e diretor de audiência, drama da audiência, o metateatro, estrutura arquitetônica, elenco, as duas meta zonas, metapraxis, dramaturgia experimental, principio, direção de produção, teste de espontaneidade, ciência das formas, diferente analítica entre o ator de espontaneidade e o ator dramático, ato criativo, estado de espontaneidade, caráter duplo do estado de espontaneidade, status nasciendi e ideia de perfeição, dramaturgia e criaturgia, patologia do trabalho de espontaneidade, drama-máquina e o principio da espontaneidade, ciência das relações interpessoais, técnicas para o ator individual e ação interpessoal, principio de liderança no role playing, espaço e movimento, técnica de um desempenho dramático totalmente espontâneo, sistemas de comunicação, ciência da apresentação, panos de fundo, máscaras, preparação, direção, aplicações, programa de peças, jornal vivo, improvisação e drama espontâneo, temas principais da educação da espontaneidade, linguagem legitima e ilegítima, catarse mental e cura, teatro terapêutico, Goethe e o psicodrama, entre outros importantes assuntos. Veja mais aqui e aqui.

REFERÊNCIA
MORENO, Jacob Levy. O teatro da espontaneidade. São Paulo: Summus, 1984.


PSICODRAMA – A obra Psicodrama, de Jacob Levy Moreno, trata do berço do psicodrama, antecedentes históricos e ideia de catarse total, origens do drama terapêutico, filosofia do ato criador, o estado da espontaneidade, o jornal vivo, mundo das crianças, teoria geral da espontaneidade, Helen H. Jennings, o psicodrama na educação, psicodrama experimental, função do direito e do Ego auxiliar, entre outros assuntos.

REFERÊNCIA
MORENO, J. L. Psicodrama. São Paulo: Cultrix, 1978.

PSICODRAMA E NEUROCIÊNCIA - A obra Psicodrama e Neurociência: contribuição para a mudança terapêutica, aborda temas como neuroplasticidade e mudança terapêutica, neurônios-espelho e o espaço intersubjetivo, o conceito de eu em Moreno e a teoria emergentista do eu de Rojas-Bermudes, imagem psicodramática e a técnica de construção de imagens, uso da técnica de construção de imagens na clinica psicodramática, construção de imagens com tecidos (CIT) em psicoterapia psicodramática bipessoal e nas organizações, construção de imagens em grupo com pacientes psicóticas, psicodrama transformador na mudança terapêutica, entre outros assuntos.

REFERÊNCIA
FLEURY, Heloisa; KHOURI, Georges; HUG, Edward. Psicodrama e Neurociência: contribuição para a mudança terapêutica. São Paulo: Ágora, 2008.

PSICODRAMA COM CRIANÇAS – A obra Psicodrama com crianças: uma psicoterapia possível, organizada por Camila Salles Gonçalves, aborda temas como faz-de-conta e participação social, implantação do atendimento a crianças, rematrizando a relação pais-filhos, psicoterapia dos papéis de pai e de mãe, psicodrama com crianças, duas sessões com meninas, matriz de identidade e desenvolvimento afetivo-emocional, o som e a fúria dos punks, uma nave contra a monstro do espaço, o avião e a morte, entre outros importantes temas.

REFERÊNCIA
GONÇALVES, Camila (Org.). Psicodrama com crianças: uma psicoterapia possível. São Paulo: Ágora, 1988.

PSICODRAMA NO SÉCULO 21 – A obra Psicodrama no século 21: aplicações clínicas e educacionais, organizada por Jacob Gershoni, reúne diversos autores que abordam temas como o psicodrama e outros métodos, o sistema triádico, sociometria, psicodrama, psicoterapia de grupo, a transferência no psicodrama analítico, a utilização na terapia familiar sistêmica de Bowen, terapia estrutural de família, modelo para grupos de crianças, metáforas para conectar corpo e mente, sinergia entre arteterapia e psicodrama, interligação dos mundos externo e interno, aplicações a diversos grupos, aplicação do psicodrama na vida diária, métodos, sociodrama, sociometria, traumas de terremotos, tratamento de adição e trauma em mulheres, comunidade gay, lésbicas, bissexuais, transgêneros, treinamento e consultoria, educação vivencial, exploração de um ambiente de aprendizagem cooperativa, treinamento de advogados, consultas sistêmicas com clínicos gerais, entre outros assuntos.

REFERÊNCIA
GERSHONI, Jacob (Org.). Psicodrama no século 21: aplicações clínicas e educacionais. São Paulo: Ágora, 2008.

UMA ANATOMIA DO DRAMA – A obra Uma anatomia do drama, de Martin Esslin, aborda temas como definições, delimitações e natureza do drama, a experiência coletiva, o ritual, estilo e caracterização, a estrutura, o vocabulário crítico, tragédia, comédia, tragicomédia, o palco e os meios de comunicação de massa, ilusão e realidade, o drama e a sociedade, a verdade do drama, entre outros importantes temas.

REFERÊNCIA
ESSLIN, Martin. Uma anatomia do drama. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

O SIGNO TEATRAL – A obra O signo teatral: a semiologia aplicada à arte dramática, de Roman Ingarden, Petr Bogatyrev, Jindrich Holzl e Tadeuz Kowzan, trata da semiologia e o espetáculo teatral, as funções da linguagem teatral, os signos do teatro, a mobilidade do signo teatral e o signo no teatro.

REFERÊNCIA
INGARDEN, R.; BOGATYREV, P.; HONZL, J.; KOWZAN, T. O signo teatral: a semiologia aplicada à arte dramática. Porto Alegre: Globo, 1977.

TEORIA E TÉCNICA DA ARTE-TERAPIA – A obra Teoria e técnica da arte-terapia: a compreensão do sujeito, de Sara Païn e Gladvs Jarreau, aborda a arte-terapia sua definição, dimensão antropológica da atividade estética, a subjetiva estética, a utilização da arte com fins terapêuticos, o papel do arte-terapeuta, os espaços e o tempo, a constituição dos grupos, definição psicologia da atividade representativa, os aspectos semióticos, o processo de criação, representação e patologia, psicologia da representação, as técnicas, as marionetes, o fantoche de vara, psicologia da representação pela marionete, as máscaras, entre outros importantes temas.

REFERÊNCIA
PAÏN, S.; JARREAU, G. Teoria e técnica da arte-terapia: a compreensão do sujeito. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.


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