Imagem: Mother
Teaching Child, do escultor e ourives inglês Alfred Gilbert (1854-1934) no Dia
Nacional das Artes.
Ouvindo More
travel e Secret story do
guitarrista de jazz norte-americano Pat
Metheny, presentes do meu amigo Luciano Azevedo.
PROGRAMA
TATARITARITATÁ – O programa Tataritaritatá que vai ao ar
todas terças, a partir das 21 (horário de Brasilia), é comandado pela poeta e
radialista Meimei Corrêa na Rádio
Cidade, em Minas Gerais. Confira a programação desta terça aqui. FESTA DE 32 ANOS – Hoje é
dia de festa e o programa Tataritaritatá é totalmente por conta da querida
Meimei Corrêa. Hoje tudo é dela: produção, seleção e apresentação do programa.
Não posso adiantar muito porque o programa pra mim será surpresa. Apenas, ao
que me cabe, só me resta manifestar minha gratidão por esse momento tão
especial para mim, tanto a ela, parceira de todas as horas, como a todos que
participam desse programa e das manifestações no Baú de Ilusões. SERVIÇO:
PROGRAMA TATARITARITATÁ. Hoje, 12 de agosto, a partir das 21hs.
Apresentação, produção e seleção musical: Meimei Corrêa. Veja mais do programa aqui. Para conferir toda
festa clique aqui e aqui.
MIGUEL TORGA - Há alguns anos fui presenteado pela médica
e crítica literária alagoana, Cidinha Madeiro, com o livro Miguel Torga: o
médico e poeta, do professor Hilton Seda, publicado Kalligrafos (2008), com
prefácio de Mário Viana de Queiroz e
epílogo da própria Cidinha Madeiro, reunindo o exercício clinico do Dr. Adolfo
Correira da Rocha nos diários de Miguel Torga, a política, a religião e Deus, a
convivência do poeta com a doença, tudo recheado com relatos acerca da vida e
obra, destacando seus poemas. Desse ótimo livro acerca da vida, trabalho e obra
do escritor, dramaturgo e ensaísta português Miguel Torga (1907-1995),
destacamos o Réquiem por mim: “Aproxima-se o fim. / E tenho pena de acabar
assim, / em vez de natureza consumada. / Ruína humana. / Inválido do corpo / e
tolhido da alma./ Morto em todos os órgãos e sentidos. / Longo foi o caminho e
desmedidos / os sonhos que nele tive. / Mas ninguém vive / contra as leis do
destino / e o destino não quis / que eu me cumprisse como porfiei, / e caísse
de pé, num desafio. / Rio feliz a ir de encontro ao mar / desaguar, / e, em
largo oceano, eternizar / o seu esplendor torrencial de rio”. Veja mais
aqui.
ANTONIO CABRAL FILHO – O poeta mineiro Antonio Cabral Filho é
editor do blog do Poeta Cabral e autor dos livros Ecce Homo (1997), Duelo de
sombras (1999), Ver...so curto & grosso (2006), Cinza dos ossos (2008),
Meus haicais preferidos (2010), entre outros. Entre seus poemas destacamos Revolixão culturar: “Revolixão
curturar / todo mundo faz a sua, / é como aquela palavrinha / que a professora
pediu ao Juquinha / com apenas duas letrinhas: cu / e quando fiz a minha / não
registrei patente / nem direito autoral, / e, sequer almejo royaltes; / não
joguei no lixo nada, / nada quebrei nem rasguei, / sequer poemas enfadonhos, / nada
queimei na fogueira / das minhas veleidades, /cheias de valores bem pueris; /
nenhum livro de Marx,/ Lênin, Gorki, Brecht / ou Maiakovski, / nenhum disco dos
Beatles / ou de Elvis Presley / e nem deixei de ouvir As Valquírias / com todo
o virtuosismo de Beethoven, / nenhum quadro de Van Gogh / foi parar no porão / nem
rasguei os pôsteres / de brigite Bardeaux, / Mao Tsetung, Tchê Guevara, / Jimmy
Hendrix, Janis Joplin,; / não fui fazer análise, / só para ser reicheano, / não
abdiquei da carne vermelha, / parceira ideológica / de tantos recrutamentos, / e
minha coleção de revistas eróticas / não parou de crescer, / desde o Carlos
Zéfiro; / sequer dividi os amigos / entre direita e esquerda / nem promovi
limpeza étnica / em gueto nenhum / do meu peito apaixonado, / como nunca deixei
/ a mulher amada / ver navios em cais deserto / só para sentir-me / o homem do
futuro... / Também não troquei / a velha calça jeans / do dia anterior / pela
farda verde-oliva / do algures dia-seguinte: / É que a minha / revolução
cultural / foi de molécula em molécula, / progrediu sem traumas / e tornou-se,
tranquilamente, / revolução permanente”.
LUCIENE LEMOS – Conheci o trabalho artístico da cantora e
atriz mineira Luciene Lemos no Clube Caiubi de Compositores. Fiquei maravilhado
com seu repertório refinado e sua voz grave e potente de vinte e tantos anos de
carreira, cantando clássicos em releituras ótimas. Pra quem quiser conferir,
veja seu talento aqui.
Veja mais sobre:
As mulheres soltam o verbo, o verso &
o sexo porque todo dia é dia delas aqui.
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William Shakespeare, Émile Zola, Giovani
Casanova, Federico Fellini, Emmylou Harris, Hans Christian Andersen, Harriet
Hosmer, Max Ernst, Raínha Zenóbia & Os contos de Magreb aqui.
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Pequena história da formação social
brasileira, de Manoel Maurício de Albuquerque aqui.
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Chauí aqui.
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jurídica aqui.
Como se faz um processo, de Francesco
Carnelutti aqui.
As misérias do processo penal, de
Francesco Carnelutti aqui.
Boca no trombone aqui.
Todo homem que maltrata uma mulher não
merece jamais qualquer perdão aqui.
Teóphile Gautier, Ricardo Machado,
Neurodesenvolvimento & transdisciplinaridade aqui.
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Villalba, Wanderlúcia Welerson Sott Meyer, Ronald Augusto, Monique Barcello
& Lia Rosatto aqui.
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.