A arte da fotógrafa Kristina
Kazarina.
LITERÓTICA: A SEDUÇÃO DE
MARYNA - O telefone trina, atendo e, aquela voz irresistivelmente
convidativa, soou requerente dengosa ao meu ouvindo. Aquele timbre manhoso e
resfolegante eriçava minha pele e acendia no meu sexo excitação indomável. A carência
impetuosa dela era uma convocação urgente. Fiquei atordoado, não havia como
negar, perdi a noção de tudo e arrumei sobressaltado o que deu pra pegar do
birô, joguei de qualquer jeito na valise, às pressas sacudi as chaves nos
bolsos e saí desembestado sem conseguir raciocinar em nada. Escapuli completamente
atordoado, só ela ocupando ideias e direções desnorteadas, até chegar impando
na portaria do seu prédio e, ao interfone, o porteiro me mandou subir. Dirigi-me
ao elevador, estavam removendo umas troçadas e aquilo me deixou impaciente. Fiquei
pra lá e pra cá, olhando pros lados sem que conseguisse enxergar coisa alguma,
nervosa inquietude, até que demoveram tudo e liberaram o elevador. Apertei o
botão do seu andar e contei os segundos batendo o indicador no relógio, chegou,
abri, saí desesperado e ao chegar ao seu apartamento, a porta estava encostada,
bati e empurrei devagar até vê-la de costas ao telefone. Surpreendido com a
magnitude de sua compleição corporal, só de calcinha, viu-me de relance e fez
sinal para que eu entrasse. Não consegui desgrudar o olhar dos pés à cabeça,
conferindo aquela lauta e jubilosa assimetria carnal, incendiando o meu desejo
e enrijecendo o meu sexo já bem saliente dentro das calças. Ela continuou ao
telefone conversando com uma amiga, enquanto se dirigia até a toalete. Aquele rebolado
esbelto imantava o anelo do meu corpo, a ponto de persegui seus passos e à
entrada acompanhar todos os seus movimentos corporais. Eu lambia os beiços,
amolegava o pênis e me esforçava para me conter até o término da conversa. Virou-se,
então, pude milimetricamente percorrer as vistas por toda sua generosa sinuosidade:
o cabelo elegantemente assanhado, os olhos sedutoramente semicerrados pra mim,
a língua sensualmente passeando pelos lábios enquanto emitia o seu ham-ham hum-hum
gutural, seios magnificamente empinados, esguia provocação dos quadris, a
calcinha estufando o sexo, as coxas excelsas, as pernas torneadas, ah, quanta
sedução! Desligou de chofre e nas pontas dos pés se dirigiu a mim. Beijou-me a
boca, pegou-me uma das mãos e me empurrou contra a parede. Suas mãos repousaram
sobre o meu tórax, carinhosamente deslizando até alcançar meu sexo apontado,
alisando-o ao fechar os olhos, respirar fundo e, lentamente, encostou-se sobre
o meu coração e foi se agachando até sua boca depositar um beijo no meu caralho
rijo, desabotoando minhas calças, baixando o zíper, removendo a cueca e se
deliciando com a exposição do meu pau esfregado ao seu nariz, faces e lábios. Beijou,
lambeu, sugou e chupou com maestria lentidão, engolindo-o como quem saboreia
seu prato favorito e me levou às nuvens e todos os céus do universo, a me
proporcionar vertigens com fricções e fruições, até chuchar meu sêmen ejaculado,
engolindo por inteiro a seiva do meu extremado prazer. Quase desfalecido, ela
manteve-se com lambidas e sugadas na minha pica, de quase exaurir-me inteiro
com aquela felação. Entregue e relaxado, ela ergue-se lentamente, pegou minha
mão e saiu levitando na minha frente, até alcançar a lavanderia, virando-se
para me beijar a boca insaciavelmente. Minhas mãos percorriam a maciez de sua
carne e eu a beijava com sofreguidão os lábios, as faces, o pescoço, os seios
túrgidos, o ventre perfumado se escancarando e eu lambendo sua fenda, chupando
sua vagina, enquanto minhas mãos pressionavam a abundância de seus glúteos. Ela
ajeitou-se sobre a pia e me permitiu visualizar toda sua gostosura exposta, e
me mantive cunilíngua a desfrutar daquele sabor aprazível, passando os dedos ao
seu ânus e ela mais se abrindo para que eu pudesse tanto chupá-la, como ficar
enfiando um dedo boceta adentro e outro lubrificado por seus sumos
intrometendo-se provocativamente no seu cu, até ela, respiração dificultada,
chegar a múltiplos orgasmos sucessivos. Ela inquieta ronronando febril,
gritando enlouquecida e estertorando até o último instante de sua demorada
gozada. O difícil respirar aos poucos foi relaxando e a mão dela alcançou meu tacape
e fê-lo retomar o endurecimento desejado, levantando-se e novamente voltando a
beijá-lo, sugá-lo e chupá-lo, quando completamente endurecido, levantou-se,
virou-se de costas, abriu as pernas, bunda rebolante aos pedidos para penetrá-la.
Enfiei-lhe o pau na priquita e ela começou a gritar de prazer, pedindo-me que
não gozasse logo, às reboladas, eu quase sem conseguir me manter naquilo sem
esporrar, ela insistindo que eu não gozasse e gritando mais de prazer, até
ajeitar meu pau exímia e decididamente no seu rabo, esforçando pela enfiada no
procto e ela urrando louca e me pedindo mais até sentir completamente invadida
e num ritmado entre e sai, gozei naquela bunda maravilhosa de cair pesadamente
sobre seu corpo trêmulo. Ah, Maryna, quanta vontade de ficar nisso e nunca mais
sair de tanto prazer. © Luiz
Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais abaixo
(rolando até o final do post) e aqui.
PENSAMENTO DO DIA - [...] A totalidade só se torna existência, só se realiza completamente, através
das formas sociais, incluindo as geográficas. E a cada momento de sua evolução,
a totalidade sofre uma nova metamorfose. Volta a ser real-abstrato. O movimento
que a transforma em multiplicidade individualiza a totalidade por meio das
formas. Os fragmentos de totalidade assim tornados objetivos continuam a integrar
a totalidade. Eles ocupam os objetos como sua essência e atividade, mas sempre
como função da totalidade, que continua íntegra. [...]. Trecho extraído da
obra A Natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção (Ed USP, 2006), do
geógrafo e professor Milton Santos (1926-2001). Veja mais aqui.
NAÇÃO &
IDENTIDADE NACIONAL – [...] As identidades nacionais não são nem
genéticas nem hereditárias, ao contrário, são formadas e transformadas no
interior de uma representação. Uma nação é, nesse processo formador de uma
identidade, uma comunidade simbólica em um sistema de representação cultural. E
a cultura nacional é um discurso, ou modo de construir sentidos que influenciam
e organizam tanto as ações quanto às concepções que temos de nós mesmos. Não é
ocioso lembrar que tais identidades, no caso do Brasil, estão embutidas em
nossa língua e em nossos sistemas culturais, mas estão longe de uma
homogeneidade – que já não perseguimos –; ao contrário, estão influenciadas (as
identidades) pelas nossas diferenças étnicas, pelas desigualdades sociais e
regionais, pelos desenvolvimentos históricos diferenciados, naquilo que
denominamos ‘unidade na diversidade’. Como todas as nações, mas bem mais do que
a maioria delas, somos híbridos culturais e vemos esse processo como um fator
de potencialização de nossas faculdades criativas [...]. Trecho extraído de
Sociedade da informação: globalização,
identidade cultural e conteúdos (Ciência & Informação, 2000), do escritor,
dramaturgo, escultor e professor maranhense radicado em Brasília, Antônio Miranda. Veja mais aqui.
MATHILDE – [...] Podiam
passar horas acariciando as pernas dela. Um pegava um dos seios de Mathilde,
outro depositava beijos na carne macia do pescoço, comprimindo apenas os
lábios, pois o ópio intensificava cada sensação. Um beijo podia provocar arrepios
por todo o corpo dela. Mathilde deitava-se nua no chão. Todos os movimentos
eram vagarosos. Os três ou quatro moços deitavam-se de costas entre as
almofadas. Um dedo procurava lentamente o sexo dela, penetrava-o, ficava ali,
entre os lábios da vulva, sem se mexer. Outra mão buscava-o também,
contentando-se em circular em volta do sexo, buscando outro orifício. Um homem
oferecia o pênis para a boca de Mathilde. Ela mamava muito lentamente, cada
toque magnificado pela droga. Então poderia ficar deitados imóveis durante
horas, sonhando. [...] O prazer de
Mathilde em acariciar os homens era tão imenso, e as mãos deles percorriam seu
corpo e a afagavam tão completamente, tão continuamente, que ela raramente
tinha um orgasmo [...] Nessa hora
ficou tomada pelo desejo de ser possuída por ambos os lados, e inseriu o outro
indicador no ânus. Agora, ao se mexer para a frente, sentia o dedo da dianteira
e, ao oscilar para trás, sentia o outro dedo, como sentia nas vezes em Martinez
e um amigo a acariciavam ao mesmo tempo. A aproximação do orgasmo excitou-a,
começou a fazer gestos convulsivos, como que para puxar o último fruto de um
galho, puxando, puxando o galho para trazer tudo abaixo em um orgasmo selvagem,
que veio enquanto se observava no espelho, vendo as mãos se movendo, o mel
brilhando, o sexo e a bunda brilhando, inteiramente molhada entre as pernas [...].
Encontrou Mathilde no chão, em frente ao
espelho. Ela estava de quatro olhando-se no espelho por entre as pernas. Ele disse:
- Não se mexa, Mathilde. Essa é uma pose que eu adoro. Agachou-se por cima dela
como um gato gigante, e o pênis entrou nela. Deu a Mathilde o que não dava à
amante. O peso dele fez com que por fim Mathilde caísse e se estatelasse no
tapete. Ele ergueu a bunda dela com as duas mãos e arremeteu contra ela sem
parar. O pênis parecia feito de ferro quente. Era comprido e estreito, e
Antonio o mexia em todas as direção e saltava dentro dela com uma agilidade que
Mathilde nunca conhecera. Ele acelerou os movimentos ainda mais e disse em voz
rouca: - Goze agora! Com essas palavras ela começou a se arremessar contra ele
furiosamente, e o orgasmo veio como um raio atingindo-os ao mesmo tempo. [...].
Trecho extraído de Delta de Vênus (Artenova, 1978), da escritora
francesa Anaïs Nin (1903-1977). Veja mais aqui, aqui e aqui.
DOIS POEMAS - UMA MULHER: Uma mulher
caminha nua pelo quarto / é lenta como a luz daquela estrela / é tão secreta
uma mulher que ao vê-la / nua no quarto pouco se sabe dela / a cor da pele, dos
pêlos, o cabelo / o modo de pisar, algumas marcas / a curva arredondada de suas
ancas / a parte onde a carne é mais branca / uma mulher é feita de mistérios / tudo
se esconde: os sonhos, as axilas, / a vagina / ela envelhece e esconde uma
menina / que permanece onde ela está agora / o homem que descobre uma mulher / será
sempre o primeiro a ver a aurora. ELOGIO
DO PECADO: Ela é uma mulher que goza / celestial sublime / isso a torna
perigosa / e você não pode nada contra o crime / dela ser uma mulher que goza /
você pode persegui-la, ameaçá-la / tachá-la, matá-la se quiser / retalhar seu
corpo, deixá-lo exposto / pra servir de exemplo. / É inútil. Ela agora pode
resistir / ao mais feroz dos tempos / à ira, ao pior julgamento / repara, ela
renasce e brota / nova rosa / Atravessou a história / foi queimada viva,
acusada / desceu ao fundo dos infernos / e já não teme nada / retorna inteira,
maior, mais larga / absolutamente poderosa.
Poema da escritora, atriz e modelo Bruna
Lombardi. Veja mais aqui.
A SEDUÇÃO DE MARYNA
O sonho do sequestro
anunciado aqui.
Crônica do sequestro
anunciado aqui.
A coelhinha da páscoa
aqui
O prazer de Maryna na
fúria do arpão aqui.
O sabor da fonte de
todos os gozos aqui.
Convite ao sequestro e a
delação premiada aqui.
Maryna: a obsessão do
prazer aqui.
Na alcova de Maryna
aqui.
A arte da fotógrafa Kristina
Kazarina.
MUSA DA SEMANA: MARIA DAPAZ - A pernambucana Maria Dapaz é cantora, compositora e instrumentista invejável. Sua estrada vem desde menina-moça quando aos 9 anos tirou o segundo lugar no concurso “A Mais Bela Voz do Nordeste”. A partir daí participou do grupo Marajoara até fazer uma trajetória internacional que apenas consagra o seu talento.
Lançou, em 1981, seu primeiro disco solo, “Pássaro Carente”, cuja repercussão permitiu que seu segundo trabalho, “Maria da Paz”, tivesse arranjos assinados pelo maestro Lincoln Olivetti.
Em 2004 lançou o cd “Vida de Viajante”, dedicado à obra de Luiz Gonzaga, com o qual foi indicada ao Grammy Latino de 2004. Ela tem mais outros álbuns gravados, todos confirmando seu talento e prestígio.
UM CANTAR DE AMOR
Maria Dapaz/Xico Bizerra
Vou te cantar um canto de amor
Que afaste a dor e cure a cicatriz
Vou te cantar um canto de paz
Um canto capaz de te fazer feliz
Vou te cantar um canto saudoso
Um canto amoroso, meu carinhar
Vou te cantar apenas o meu canto
Pra espantar teu pranto, pra te alegrar
Um canto pra dizer que es o meu amor
E o mundo saber que es o meu amor
Um canto belo, breve e singelo
Só pra te dizer que es o meu amor
SETEMBRO
Maria Dapaz/Fátima Marcolino
Setembro me fez perder
A rima da poesia
Tirou o brilho dos versos
Que eu escrevia
A chuva me traz saudade
O vento sopra lembranças
A lua clareia o chão
Acendendo a esperança
Desate o laço da minha saudade
Deixe meu riso caminhar direito
Quero tomar um chá de esperança
Tirar de vez a dor que dói no peito
Sinto saudade da chuva
De um riacho a correr
De uma estrela que deixa
Pelas paredes descer
O seu brilho amarelado
Escorrer entre o telhado
Antes do amanhecer.
O show intimista "Projeto Adoniran apresenta Maria Dapaz" com a participação do violonista Rafael Cardoso está registrado em dvd. Essa apresentação foi gravada na Sala dos Espelhos do Memorial da América Latina em São Paulo. Este dvd está somente sendo vendido no site www.mariadapaz.com ou pela Joma Produções Artísticas (11) 4704.3494 jomaprodart@uol.com.br
Ela concedeu uma entrevista exclusiva pro Música, Teatro & Cia, confira.
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pote: na volta da Teibei, filosofia de boteco aqui.
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Leitora
comemorando a festa do Tataritaritatá!
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
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Terra:
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