quinta-feira, janeiro 03, 2008

GUIMARÃES ROSA, ALBERTO DE OLIVEIRA, NORMAN BORLANG, JOAQUIM CESÁRIO DE MELLO, PAUL LAURENZI, MARCIO BARALDI, METODOLOGIA CIENTÍFICA & A CAMPANHA DO ZÉ BILOLA



A ÚLTIMA: ZÉ BILÔLA NA FITA - Charge do Márcio Baraldi - Eita! Mas num é que depois de perder o último vagão do trem da farra toda, a vergonha na cara e o pingo de juízo que ainda lhe restava, num é que o Zé Bilola endoida de vez e, cheio dos birinaites, emplaca campanha para a vereança duma vez? Apois, foi. A partir de agora ele não só encara a careta invocada da mulher e suas pilãozadas machas no maior desacerto. Agora, ele está dando de frente com as bizigas dos eleitores todos. E encarando na vera, mesmo! E já tomou uma providência das boas: levantou no peito e na raça as bandeiras do bode Frederico.Isso, bafejando estuporado: - Prefeito ou otoridade que cagá fora do caco vai comer arroiado comigo. Destá, gente! Dêxa só eu sê inleito na vereança! Desde esse dia que ninguém mais consegue vê-lo sem umas meiotas raçudas embeiçadas no quengo. Maior das meropéias. Saravá e bote doidice! Veja mais dele aqui e aqui.


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PENSAMENTO DO DIATemos reconhecer que a alimentação adequada é só o primeiro requisito para a vida. Para uma vida de decente e humana, precisamos também dar boa educação, emprego, moradia confortável, boas roupas e cuidados médicos eficazes. Pensamento do engenheiro agrônomo graduado em genética e patologia vegetal, Prêmio Nobel da Paz em 1970, Norman Borlang (1914-2009), considerado o Pai da Revolução Verde.

SER HUMANO - O ser humano é um ser que fala, um ser de linguagem. É por meio dela que o homem experiência, representa e interpreta a realidade; é através dela que se efetua o seu estar no mundo. Com linguagem cira o homem sua existência e seu ser; com ela, ele se conhece e se imagina, sofre e se alegra, espera e sonha, deseja e sente. O homem vive e respira linguage,. Desde o nascer a criança é inserida em um universo simbólico e em sua aprendizagem lingüística ingressa no mundo humano. Alguém já disse, inclusive, que o nascimento psicológico bem depois do nascimento biológico [...]. Trecho extraído da obra Dialética terapêutica: e os caminhos da psicoterapia breve no século XX (Litoral, 2003) do psicólogo, advogado, professor, escritor e psicoterapeuta Joaquim Cesário de Mello.

DIADORIM & RIOBALDI - [...] Eu gostava de Diarorim corretamente; gostava aumentado por demais, separado dos meus bocejos. [...] Ao por tanto, que se ia, conjuntamente, Diadorim e eu, nós dois, como já disse. Homem com homem, de mãos dadas, só se a valentia deles for enorme. Aparecia que nós dois estávamos cavalhando lado a lado, par apar, a vai-a-vida inteira. Que: coragem – é o que o coração bate; se não, bate falso. Travessia – do sertão – a toda travessia. [...] Diadorim persistiu calado, guardou o fino de sua pessoa. Se escondeu; e eu não soubesse. Não sabia que nós dois estávamos desencontrados, por meu castigo. Hoje, eu sei; Istoé: padeci. O que era uma estúrdia queixa, e que fosse sobrosso eu pensei. Assim ele acudia de me avisar de tudo, e eu, em quentes me regendo, não dei tino. Homem, sei? A vida é muito discordada. Tem partes. Tem artes. Tem as neblinas de Siruiz. Tem as caras todas do Cão, e as vertentes do viver. [...]. E disse. Eu conheci! Como em todo o tempo antes eu não contei ao senhor – e mercê peço: - mas para o senhor divulgaar comigo, a par, justo o travo de tanto segredo, sabendo somente no átimo em que eu também só soube... que Diadorim era o corpo de uma mulher, moça perfeita... estarreci. A dor não pode mais do que a surpresa. a coice d’arma, da coronha... [...] Uivei. Diadorim! Diadorim era uma mulher [...]. Trechos do Grande sertão: veredas (Nova Fronteira, 1986), do escritor, médico e diplomata João Guimarães Rosa (1908-1967). Veja mais aqui e aqui.

TRÊS POEMAS - SOLIDÃO ESTRELADA: Eu sou da plaga infinita / A solidão estrelada. / Homem, cuja alma se agita / Sempre inquieta e atribulada, / Que tens? / Que dores consomem / O teu coração que, assim, / Estacas os olhos, homem, / Prendendo-os, atento, em mim? / Invejas-me acaso? Ouviste / Que posso, alma desditosa, / Tornar-me feliz, eu, triste! / Eu, solidão misteriosa! / Vem até mim! vem comigo / Estupidamente olhar / Este quadro gasto e antigo / De nuvens, de estrelas, de ar... / Vem compartir o cansaço / Que ab aeterno, sem remédio / Me faz no enfadonho espaço / Bocejar todo o meu tédio. / Como enfara o comprimento / Desta extensão que produz / Os astros no firmamento, / Nos astros a mesma luz! / E hei de até quando estender-me, / Triste, monótona e vasta, / Sem que em mim se agite o verme / Do tempo, que tudo gasta? / Solidão, silêncio enorme, / Eis tudo o que sou. Porém, / Se amas a dor que não dorme, / A dor sem limites, - vem! SONETO: Agora é tarde para novo rumo / Dar ao sequioso espírito; outra via / Não terei de mostrar-lhe e à fantasia / Além desta em que peno e me consumo. / Aí, de sol nascente a sol a prumo, / Deste ao declínio e ao desmaiar do dia, / Tenho ido empós do ideal que me alumia, / A lidar com o que é vão, é sonho, é fumo. / Aí me hei de ficar até cansado / Cair, inda abençoando o doce e amigo / Instrumento em que canto e a alma me encerra; / Abençoando-o por sempre andar comigo / E bem ou mal, aos versos me haver dado / Um raio do esplendor de minha terra. A ALMA DOS VINTE ANOS: A alma dos meus vinte anos noutro dia / Senti volver-me ao peito, e pondo fora / A outra, a enferma, que lá dentro mora, / Ria em meus lábios, em meus olhos ria. / Achava-me ao teu lado então, Luzia, / E da idade que tens na mesma aurora; / A tudo o que já fui, tornava agora, / Tudo o que ora não sou, me renascia. / Ressenti da paixão primeira e ardente / A febre, ressurgiu-me o amor antigo / Com os seus desvairos e com os seus enganos... / Mas ah! quando te foste, novamente / A alma de hoje tornou a ser comigo, / E foi contigo a alma dos meus vinte anos. Poemas do poeta, professor e farmacêutico brasileiro, Alberto de Oliveira (1857-1937). Veja mais aqui.


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METODOLOGIA CIENTÍFICA
PESQUISA QUALITATIVA EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS – A obra Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos, organizada por Christiane Godoi, Rodrigo Mello e Anielson Silva, aborda temas como dilemas paradigmáticos e abertura interdisciplinar, revolução científica, teoria das organizações, escola clássica da administração, relações humanas, Grande Paradigma do Ocidente (GPO), fenomenologia, ambivalência, paradigma disjuntor-redutor, complexidade, a visão qualitativa, literatura, etnografia e pesquisa etnográfica, redes organizacionais, dialética, campos temáticos, racionalidade, processos de desenvolvimento territorial, história oral, pesquisa-ação, processo de intervenção, Grounded Theory, interacionismo simbólico, teoria que emerge dos dados, criatividade e objetividade, circularidade, teoria substantiva, entrevista qualitativa, Focus Group, a pratica da objetividade, analise semiótica, social, investigação social, narrativa semiótica e linguística, narratologia, CAQDAS, Atlas/Ti, entre outros importantes assuntos. REFERÊNCIAS: GODOI, Christiane; MELLO, Rodrigo; SILVA, Anielson (Org.). Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva, 2006.

METODOLOGIA DA PESQUISA EM CIÊNCIAS – A obra Metodologia da pesquisa em ciências: analise qualitativa e quantitativa, de Makilim Baptista e Dinael Campos, trata de assuntos como ciência e pesquisa, planejamento e execução, referencias, citações, TCC, metodologia e avaliação psicológica, métodos quantitativos, delineamento de levantamento ou Survey, delineamento correlacional, estudos de caso-controle (ECC), estudo de coorte, delineamento quase-experimentação, métodos qualitativos, estatística e delineamento da pesquisa, pesquisa fenomenológica, pesquisa em produção de sentidos, estudo de caso, analise cartográfica, oficina de criatividade, analise de conteúdo, etnometodologia, entre outros temas. REFERÊNCIA: BAPTISTA, Makilim; CAMPOS, Dinael. Metodologia da pesquisa em ciências: analise qualitativa e quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

GUIA PARA PESQUISA DE CAMPO – O livro Guia para pesquisa de campo: produzir e analisar dados etnográficos, de Sthephani Beaud e Florence Weber, envolve a condução de temas como condições de pesquisa, o tempo, trabalho, observar, entrevista etnográfica, analise dos dados etnográficos, interpretar e redigir, etnografia sociológica, etnologismo, fases da pesquisa, entre outros assuntos. REFERÊNCIA: BEAUD, Stéphane; WEBER, Florence. Guia para pesquisa de campo: produzir e analisar dados etnográficos. Rio de Janeiro: Vozes, 2007.

APRENDENDO A APRENDER – O livro Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica, de Cleverson Bastos e Vicente Keller, aborda temas como psicologia, cultura e lógica, a LDBEN, atenção, memória, associação de ideais, habito de estudo, organização, tempo, material, método, pesquisa científica, empirismo, metas cientificas, estruturalismo, dialética, entre outros importantes temas. REFERÊNCIA: BASTOS, Cleverson; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.

PSICOLOGIA EXPERIMENTAL – A obra Psicologia experimental: uma abordagem metodológica, de Frank Joseph McGuigan, trata de temas tais como experimentação, problema, hipóteses, plano experimental, grupos randômicos, controle, variáveis, grupos emparelhados, planejamento inter-sujeitos, inferência experimental, esquema indutivo, generalização, exploração, predição, miscelânea, lacuma no conhecimento, análise de variância, balanceamento, teste de firmeza Whippie, parametria, testabilidade, serendipidade, planehamento fatorial, Escala de Manifestação da Ansiedade (MAS), entre outros importantes assuntos. RFEFERÊNCIA: MCGUIGAN, Frank. Psicologia experimental: uma abordagem metodológica. São Paulo: EPU, 1976.

FUNDAMENTOS DE METODOLOGIA CIENTÍFICA – O livro Fundamentos da metodologia científica, de Marina Marconi e Eva Lakatos, trata de temas como procedimentos didáticos, objetivos, fases, análise de texto, ciência e conhecimento científico, métodos, teorias, leis, hipóteses, variáveis, pesquisa, projeto, trabalhos científicos, publicações científicas, referências bibliográficas, entre outros temas. REFERÊNCIA: MARCONI, Marina; LAKATOS, Eva. Fundamentos da metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2009.

PESQUISA QUALITATIVA NA ATENÇÃO À SAÚDE – A obra Pesquisa qualitativa na atenção à saúde, de Catherine Pope e Nicholas Mays, trata de assuntos como métodos qualitativos, entrevistas, grupos focais, métodos observacionais, análise da conversação, aspectos éticos, análise de dados, combinando métodos qualitativos e quantitativos, estudos de caso, pesquisa-ação, entre outros assuntos. REFERÊNCIA: POPE, Catherine; MAYS, Nicholas. Pesquisa qualitativa na atenção à saúde. Porto Alegre: Artmed, 2009.

PESQUISA QUALITATIVA – O livro Pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos, de Jean Poupart, J. Deslandiers, A. Groulx, A. Laperriere, R. Mayek e A. Pires, trata de assuntos como diversidade dos objetos de pesquisa, epistemologia e teoria, pesquisa qualitativa à pesquisa social, pesquisa e amostragem, abordagens e técnicas de pesquisa, entrevista, observação direta, análise documental, sociologia, indução analítica e fenomenológica, critérios de cientificidade, teorização enraizada, entre outros temas. REFERÊNCIA: POUPART, J.; DESLANDIERS, J.; GROULX, L.; LAPERRIERE, A.; MAYEK, R.; PIRES, A. Pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008.

COMO SE FAZ UMA TESE – A obra Como se faz uma tese, de Umberto Eco, aborda temas como para que serve uma tese, a quem interessa, regras, tese monográfica ou panorâmica, histórica ou teórica, antigas teses ou contemporâneas, o tempo necessário, tese científica ou política, cientificidade, temas histórico-teóricos, experiências, acessibilidade das fontes, fontes de primeira e segunda mão, pesquisa bibliográfica, a Biblioteca de Alessandria, o plano de trabalho e o fichamento, fichas de leitura, a redação, as citações, notas de rodapé, a redação definitiva, a bibliográfica, entre outros assuntos, inclusive sugerindo quatro regras básicas para a realização do estudo acadêmico: que o tema responda aos interesses do pesquisador; que as fontes de pesquisa sejam acessíveis e estejam ao alcance material do candidato; que as fontes sejam manejáveis e ao alcance cultural do pesquisador; e que o quadro metodológico esteja ao alcance da experiência do candidato. REFERÊNCIA: ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2010.

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PATRICIA CHURCHLAND, VÉRONIQUE OVALDÉ, WIDAD BENMOUSSA & PERIFERIAS INDÍGENAS DE GIVA SILVA

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