A ÚLTIMA: ZÉ BILÔLA NA FITA - Charge do Márcio Baraldi - Eita! Mas num é que depois de perder o último vagão do trem da farra toda, a vergonha na cara e o pingo de juízo que ainda lhe restava, num é que o Zé Bilola endoida de vez e, cheio dos birinaites, emplaca campanha para a vereança duma vez? Apois, foi. A partir de agora ele não só encara a careta invocada da mulher e suas pilãozadas machas no maior desacerto. Agora, ele está dando de frente com as bizigas dos eleitores todos. E encarando na vera, mesmo! E já tomou uma providência das boas: levantou no peito e na raça as bandeiras do bode Frederico.Isso, bafejando estuporado: - Prefeito ou otoridade que cagá fora do caco vai comer arroiado comigo. Destá, gente! Dêxa só eu sê inleito na vereança! Desde esse dia que ninguém mais consegue vê-lo sem umas meiotas raçudas embeiçadas no quengo. Maior das meropéias. Saravá e bote doidice! Veja mais dele aqui e aqui.
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PENSAMENTO DO DIA – Temos
reconhecer que a alimentação adequada é só o primeiro requisito para a vida.
Para uma vida de decente e humana, precisamos também dar boa educação, emprego,
moradia confortável, boas roupas e cuidados médicos eficazes. Pensamento do
engenheiro agrônomo graduado em genética e patologia vegetal, Prêmio Nobel da
Paz em 1970, Norman Borlang
(1914-2009), considerado o Pai da Revolução Verde.
SER HUMANO - O
ser humano é um ser que fala, um ser de linguagem. É por meio dela que o homem
experiência, representa e interpreta a realidade; é através dela que se efetua
o seu estar no mundo. Com linguagem cira o homem sua existência e seu ser; com
ela, ele se conhece e se imagina, sofre e se alegra, espera e sonha, deseja e sente.
O homem vive e respira linguage,. Desde o nascer a criança é inserida em um
universo simbólico e em sua aprendizagem lingüística ingressa no mundo humano.
Alguém já disse, inclusive, que o nascimento psicológico bem depois do
nascimento biológico [...]. Trecho extraído da obra Dialética terapêutica: e os caminhos da psicoterapia breve no século XX
(Litoral, 2003) do psicólogo, advogado, professor, escritor e psicoterapeuta Joaquim Cesário de Mello.
DIADORIM & RIOBALDI - [...] Eu gostava de Diarorim corretamente; gostava aumentado por demais,
separado dos meus bocejos. [...] Ao por tanto, que se ia, conjuntamente,
Diadorim e eu, nós dois, como já disse. Homem com homem, de mãos dadas, só se a
valentia deles for enorme. Aparecia que nós dois estávamos cavalhando lado a
lado, par apar, a vai-a-vida inteira. Que: coragem – é o que o coração bate; se
não, bate falso. Travessia – do sertão – a toda travessia. [...] Diadorim persistiu calado, guardou o fino de
sua pessoa. Se escondeu; e eu não soubesse. Não sabia que nós dois estávamos
desencontrados, por meu castigo. Hoje, eu sei; Istoé: padeci. O que era uma
estúrdia queixa, e que fosse sobrosso eu pensei. Assim ele acudia de me avisar
de tudo, e eu, em quentes me regendo, não dei tino. Homem, sei? A vida é muito
discordada. Tem partes. Tem artes. Tem as neblinas de Siruiz. Tem as caras
todas do Cão, e as vertentes do viver. [...]. E disse. Eu conheci! Como em todo o tempo antes eu não contei ao senhor
– e mercê peço: - mas para o senhor divulgaar comigo, a par, justo o travo de
tanto segredo, sabendo somente no átimo em que eu também só soube... que
Diadorim era o corpo de uma mulher, moça perfeita... estarreci. A dor não pode
mais do que a surpresa. a coice d’arma, da coronha... [...] Uivei. Diadorim! Diadorim era uma mulher
[...]. Trechos do Grande sertão: veredas
(Nova Fronteira, 1986), do escritor, médico e diplomata João Guimarães Rosa
(1908-1967). Veja mais aqui e aqui.
TRÊS POEMAS - SOLIDÃO ESTRELADA: Eu sou da plaga infinita / A solidão
estrelada. / Homem, cuja alma se agita / Sempre inquieta e atribulada, / Que tens?
/ Que dores consomem / O teu coração que, assim, / Estacas os olhos, homem, / Prendendo-os,
atento, em mim? / Invejas-me acaso? Ouviste / Que posso, alma desditosa, / Tornar-me
feliz, eu, triste! / Eu, solidão misteriosa! / Vem até mim! vem comigo / Estupidamente
olhar / Este quadro gasto e antigo / De nuvens, de estrelas, de ar... / Vem
compartir o cansaço / Que ab aeterno, sem remédio / Me faz no enfadonho espaço /
Bocejar todo o meu tédio. / Como enfara o comprimento / Desta extensão que
produz / Os astros no firmamento, / Nos astros a mesma luz! / E hei de até
quando estender-me, / Triste, monótona e vasta, / Sem que em mim se agite o
verme / Do tempo, que tudo gasta? / Solidão, silêncio enorme, / Eis tudo o que
sou. Porém, / Se amas a dor que não dorme, / A dor sem limites, - vem! SONETO: Agora é tarde para novo rumo / Dar
ao sequioso espírito; outra via / Não terei de mostrar-lhe e à fantasia / Além
desta em que peno e me consumo. / Aí, de sol nascente a sol a prumo, / Deste ao
declínio e ao desmaiar do dia, / Tenho ido empós do ideal que me alumia, / A
lidar com o que é vão, é sonho, é fumo. / Aí me hei de ficar até cansado / Cair,
inda abençoando o doce e amigo / Instrumento em que canto e a alma me encerra;
/ Abençoando-o por sempre andar comigo / E bem ou mal, aos versos me haver dado
/ Um raio do esplendor de minha terra. A
ALMA DOS VINTE ANOS: A alma dos meus vinte anos noutro dia / Senti
volver-me ao peito, e pondo fora / A outra, a enferma, que lá dentro mora, / Ria
em meus lábios, em meus olhos ria. / Achava-me ao teu lado então, Luzia, / E da
idade que tens na mesma aurora; / A tudo o que já fui, tornava agora, / Tudo o
que ora não sou, me renascia. / Ressenti da paixão primeira e ardente / A
febre, ressurgiu-me o amor antigo / Com os seus desvairos e com os seus
enganos... / Mas ah! quando te foste, novamente / A alma de hoje tornou a ser
comigo, / E foi contigo a alma dos meus vinte anos. Poemas do poeta,
professor e farmacêutico brasileiro, Alberto de Oliveira (1857-1937).
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METODOLOGIA CIENTÍFICA
PESQUISA
QUALITATIVA EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS
– A obra Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas,
estratégias e métodos, organizada por Christiane Godoi, Rodrigo Mello e
Anielson Silva, aborda temas como dilemas paradigmáticos e abertura
interdisciplinar, revolução científica, teoria das organizações, escola
clássica da administração, relações humanas, Grande Paradigma do Ocidente
(GPO), fenomenologia, ambivalência, paradigma disjuntor-redutor, complexidade,
a visão qualitativa, literatura, etnografia e pesquisa etnográfica, redes
organizacionais, dialética, campos temáticos, racionalidade, processos de
desenvolvimento territorial, história oral, pesquisa-ação, processo de
intervenção, Grounded Theory, interacionismo simbólico, teoria que emerge dos
dados, criatividade e objetividade, circularidade, teoria substantiva,
entrevista qualitativa, Focus Group, a pratica da objetividade, analise
semiótica, social, investigação social, narrativa semiótica e linguística, narratologia,
CAQDAS, Atlas/Ti, entre outros importantes assuntos. REFERÊNCIAS: GODOI,
Christiane; MELLO, Rodrigo; SILVA, Anielson (Org.). Pesquisa qualitativa em
estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva,
2006.
METODOLOGIA
DA PESQUISA EM CIÊNCIAS
– A obra Metodologia da pesquisa em ciências: analise qualitativa e
quantitativa, de Makilim Baptista e Dinael Campos, trata de assuntos como
ciência e pesquisa, planejamento e execução, referencias, citações, TCC,
metodologia e avaliação psicológica, métodos quantitativos, delineamento de
levantamento ou Survey, delineamento correlacional, estudos de caso-controle
(ECC), estudo de coorte, delineamento quase-experimentação, métodos
qualitativos, estatística e delineamento da pesquisa, pesquisa fenomenológica,
pesquisa em produção de sentidos, estudo de caso, analise cartográfica, oficina
de criatividade, analise de conteúdo, etnometodologia, entre outros temas. REFERÊNCIA:
BAPTISTA, Makilim; CAMPOS, Dinael. Metodologia da pesquisa em ciências: analise
qualitativa e quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
GUIA
PARA PESQUISA DE CAMPO –
O livro Guia para pesquisa de campo: produzir e analisar dados etnográficos, de
Sthephani Beaud e Florence Weber, envolve a condução de temas como condições de
pesquisa, o tempo, trabalho, observar, entrevista etnográfica, analise dos
dados etnográficos, interpretar e redigir, etnografia sociológica, etnologismo,
fases da pesquisa, entre outros assuntos. REFERÊNCIA: BEAUD, Stéphane; WEBER,
Florence. Guia para pesquisa de campo: produzir e analisar dados etnográficos.
Rio de Janeiro: Vozes, 2007.
APRENDENDO
A APRENDER – O livro
Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica, de Cleverson Bastos
e Vicente Keller, aborda temas como psicologia, cultura e lógica, a LDBEN,
atenção, memória, associação de ideais, habito de estudo, organização, tempo,
material, método, pesquisa científica, empirismo, metas cientificas,
estruturalismo, dialética, entre outros importantes temas. REFERÊNCIA: BASTOS,
Cleverson; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia
científica. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.
PSICOLOGIA EXPERIMENTAL – A obra Psicologia experimental: uma
abordagem metodológica, de Frank Joseph McGuigan, trata de temas tais como
experimentação, problema, hipóteses, plano experimental, grupos randômicos,
controle, variáveis, grupos emparelhados, planejamento inter-sujeitos,
inferência experimental, esquema indutivo, generalização, exploração, predição,
miscelânea, lacuma no conhecimento, análise de variância, balanceamento, teste
de firmeza Whippie, parametria, testabilidade, serendipidade, planehamento
fatorial, Escala de Manifestação da Ansiedade (MAS), entre outros importantes
assuntos. RFEFERÊNCIA: MCGUIGAN, Frank. Psicologia experimental: uma abordagem
metodológica. São Paulo: EPU, 1976.
FUNDAMENTOS DE METODOLOGIA
CIENTÍFICA – O livro
Fundamentos da metodologia científica, de Marina Marconi e Eva Lakatos, trata
de temas como procedimentos didáticos, objetivos, fases, análise de texto,
ciência e conhecimento científico, métodos, teorias, leis, hipóteses,
variáveis, pesquisa, projeto, trabalhos científicos, publicações científicas,
referências bibliográficas, entre outros temas. REFERÊNCIA: MARCONI, Marina;
LAKATOS, Eva. Fundamentos da metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2009.
PESQUISA QUALITATIVA NA
ATENÇÃO À SAÚDE – A obra
Pesquisa qualitativa na atenção à saúde, de Catherine Pope e Nicholas Mays,
trata de assuntos como métodos qualitativos, entrevistas, grupos focais, métodos
observacionais, análise da conversação, aspectos éticos, análise de dados,
combinando métodos qualitativos e quantitativos, estudos de caso,
pesquisa-ação, entre outros assuntos. REFERÊNCIA: POPE, Catherine; MAYS,
Nicholas. Pesquisa qualitativa na atenção à saúde. Porto Alegre: Artmed, 2009.
PESQUISA QUALITATIVA – O livro Pesquisa qualitativa: enfoques
epistemológicos e metodológicos, de Jean Poupart, J. Deslandiers, A. Groulx, A.
Laperriere, R. Mayek e A. Pires, trata de assuntos como diversidade dos objetos
de pesquisa, epistemologia e teoria, pesquisa qualitativa à pesquisa social,
pesquisa e amostragem, abordagens e técnicas de pesquisa, entrevista,
observação direta, análise documental, sociologia, indução analítica e
fenomenológica, critérios de cientificidade, teorização enraizada, entre outros
temas. REFERÊNCIA: POUPART, J.; DESLANDIERS, J.; GROULX, L.; LAPERRIERE, A.;
MAYEK, R.; PIRES, A. Pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e
metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008.
COMO SE FAZ UMA TESE – A obra Como se faz uma tese, de
Umberto Eco, aborda temas como para que serve uma tese, a quem interessa,
regras, tese monográfica ou panorâmica, histórica ou teórica, antigas teses ou
contemporâneas, o tempo necessário, tese científica ou política,
cientificidade, temas histórico-teóricos, experiências, acessibilidade das
fontes, fontes de primeira e segunda mão, pesquisa bibliográfica, a Biblioteca
de Alessandria, o plano de trabalho e o fichamento, fichas de leitura, a
redação, as citações, notas de rodapé, a redação definitiva, a bibliográfica,
entre outros assuntos, inclusive sugerindo quatro regras básicas para a
realização do estudo acadêmico: que o tema responda aos interesses do
pesquisador; que as fontes de pesquisa sejam acessíveis e estejam ao alcance
material do candidato; que as fontes sejam manejáveis e ao alcance cultural do
pesquisador; e que o quadro metodológico esteja ao alcance da experiência do
candidato. REFERÊNCIA: ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo:
Perspectiva, 2010.
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Manuel Ugarte, John Cage, Pierre Sonrel, Stanley Donem, Jacques-Louis
David, Raquel Welsh, Karita Mattila, Fenelon Barreto & Literatura Infantil aqui.
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Doris Lessing, Jean-Claude
Brisseau, Octave
Tassaert, Virginie Legeay, Maria Martins, Doro & Jade da Rocha aqui.
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Dorothea Sharp, Psicodrama, Marcelo Masagão, Eduardo Proffa & Literatura
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Ferreira, Margherita Fascione, Giulia
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O amor, Agostino Carracci & as previsões do Doro
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
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