A OBRA DE DAREL VALENÇA LINS - Nascido na cidade pernambucana de
Palmares, no dia 9 de dezembro de 1924, o gravurista, pintor, desenhista, ilustrador
e professor Darel Valença Lins, iniciou aprendizado de desenhista técnico de máquinas na Usina de Catende,
localizada na vizinha cidade catendense, e dedica-se à prática do desenho à mão
livre, em 1937, estudando na Escola de Belas Artes, atual Universidade Federal
de Pernambuco (UFPE). Em 1941 passa a ser desenhista no Departamento Nacional
de Obras e Saneamento de Recife. Mudou-se pro Rio de Janeiro em 1946, onde, no
ano seguinte, matriculou-se no
Liceu de Artes e Ofícios, onde
estuda gravura em metal com Henrique Oswald, no Rio de Janeiro. Dois
anos depois, entra em contato com Oswaldo Goeldi e passa a atuar como ilustrador
em diversos periódicos, como para a revista Machete, Senhor, Revista da Semana,
entre outras, além dos jornais Última Hora, O Jornal e o Diário de Notícias. Em
1949 realiza uma exposição Individual,
na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Em 1950 recebe o Prêmio Parkes pelo Ibeu. Em 1951
passa a lecionar gravura em metal no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
(Masp); litografia na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), no Rio de Janeiro;
e na Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap),
em São Paulo. A partir de 1953 encarrega-se das publicações da Sociedade dos
Cem Bibliófilos do Brasil. Com o prêmio de viagem ao exterior, recebido no
Salão Nacional de Arte Moderna – (SNAM), do Rio de Janeiro, em 1957, viaja para
a Itália, onde permanece até 1960, realizando doze murais para a cidade de
Reggio Emilia e se interessa pela
obra de Pisarello. De volta ao Rio de Janeiro, ilustrou diversas obras
literárias, como obras de Manuel Antônio de Almeida, Barbosa Rodrigues, Graciliano
Ramos, Dalton Trevisan e Dostoievski. Em 1964 recebe o prêmio de desenho no 2º Resumo de Arte do Jornal do Brasil,
no MAM/RJ. A partir daí retomou
as atividades jornalísticas e realizou uma série de colagens e
fotomontagens para as crônicas de Antônio Maria, na Revista da Semana. Em 1966
participa do 15º Salão Nacional de
Arte Moderna do Rio de Janeiro como membro do júri de seleção e premiação. Em 1968
é editado álbum com doze gravuras em metal, organizado por Júlio Pacello, com
texto de Clarice Lispector. Entre 1968 e 1969, realiza painéis como os
do Palácio dos Arcos, sede do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília,
para a Olivetti (1970) e para a IBM (1979). Em 1982 recebeu o Prêmio Abril de
Jornalismo pelo melhor conjunto de ilustrações para a reista Playboy. Nos anos
1970 realiza uma série de exposições individuais no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto
Alegre e internacionais em Bruxelas na Bélgica e Copenhague na Dinamarca. Nos
anos 1980 realiza individuais em Curitiba, Porto Alegre, Vitória, Rio de
Janeiro, São Paulo e Recife. Nos anos 1990 as individuais se repetem em
Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo. Nos anos 2000 tive oportunidade de conhece-lo
na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele faleceu no dia 7 de dezembro de
2017. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui,
aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
DITOS & DESDITOS - A vida é tão rica e cheia de
variedade que você tem que lembrar o tempo todo que há um lado divertido nisso
tudo. Continue fazendo um bom trabalho, mesmo que só por um instante, só pelo
cintilar desta pequenina galáxia. Deixe que as pessoas que nunca encontraram o
verdadeiro amor continuem dizendo que ele não existe. Esta crença vai fazer com que seja mais
fácil para eles viver e morrer. Prefiro o inferno do caos ao inferno da ordem...
Pensamento
da poeta, critica literária e tradutora polonesa e Prêmio Nobel
de Literatura, Wislawa Szymborska (1923-2012). Veja mais aqui, aqui,
aqui, aqui, aqui e aqui.
ALGUÉM FALOU - Foi a distância entre a letra rígida e a
fluida palavra falada, que fez da cidade letrada uma cidade escriturada,
reservada a uma estrita minoria... Pensamento do escritor e crítico literário uruguaio, Ángel Rama
(Ángel Antonio Rama Facal – 1926-1983), autor de obras como Transculturación
narrativa en América Latina (El Andariego, 2008) e Las máscaras democráticas del modernismo (Fundación Ángel Rama, 1985).
CARTA – De
repente, percebo que só levo uma vida fictícia. Minha submissão interna é muito
grande, meu navio está no porto mas está aguado. Agora estou morrendo de amor e
depois de um tempo não sinto mais nada! Quando me sinto amando, tudo suporto
com a maior facilidade... Quando não, as coisas são impossíveis. E, no entanto,
sei perfeitamente bem que ninguém nunca esteve tão perto de mim quanto ele. Se
ao menos eu pudesse recuperar meu equilíbrio interior! Quanto mais forte uma
pessoa é, mais ela deseja possuir. Ele quer ser dono de tudo e levar tudo, às
vezes também o absurdo. E deve ser assim... E me sinto forte. Você tem que
aceitar qualquer estímulo a uma sensação, não importa de onde venha. Ninguém
está esperando por mim. Ninguém está preparado para nos levar sem propaganda
prévia. Cada um tem que se oferecer em toda a sua intensidade, para atrair,
incitar e deslumbrar. É uma obrigação. Porque essa intensidade aumenta o calor
do mundo, e a Terra deve ser aquecida, não resfriada. Para conquistar a
liberdade você também tem que ser livre por dentro, e isso é o difícil. Carta da
compositora, pintora e editora austriaca Alma Mahler (Alma
Maria Mahler-Werfel, Alma Margaretha Maria Schindler – 1879-1964). Veja mais
aqui.
ORUMILÁ & SÓCRATES - […] A verdade é o que o Grande
Deus Invisível usa para organizar o mundo... A verdade é a Palavra que nunca
pode ser corrompida. [...] Quando eles se viraram para mim e disseram:
'Bàbá, agora aceitamos que você é o único que sabe o fim de tudo', respondi,
'eu mesmo não sei essas coisas.' Para obter instruções sobre este assunto, você
tem que ir a Deus através da adivinhação, pois somente Ele é o possuidor desse
tipo de sabedoria. [...] A tribulação não vem sem seus bons aspectos. O
positivo e o negativo constituem um par inseparável. [...] Ninguém que
saiba que o resultado da honestidade é sempre positivo escolheria a maldade
quando sabe que ela tem uma recompensa negativa. [...]. Trechos extraídos da obra Socrates and
Orunmila. Two Patron Saints of Classical Philosophy (Ark Publishers, 2014),
da filósofa nigeriana Sophie Oluwole (Abosede Oluwole – 1935-2018).
NOVA ORDEM - [...] Suponho que não seja
uma norma social e não seja uma coisa masculina de se fazer – sentir, discutir
sentimentos. Então é para isso que estou apontando o
dedo. Normas sociais e outras coisas... para que servem as normas sociais,
realmente? Acho que tudo o que fazem é projetar uma
imagem limitada e prejudicial das pessoas. Impede, assim, uma aceitação social mais
ampla de como alguém, ou um grupo de pessoas, pode realmente ser. [...] Oh meu
Deus. Deixo meu programa de lado e rapidamente me curvo para pegá-lo. Quero
sair escondido com ele até o estacionamento, sob o luar, arrancar sua boxer e
colocá-la entre os dentes. Ele está imaculado, vestido com um terno branco,
branco-santo, de todas as cores. As luzes no palco lançam um halo em torno de
seu cabelo castanho, fios aleatórios e sexiliciosos descansando sobre suas
sobrancelhas. Ele está diretamente sob os holofotes centrais, como se fosse a
estrela do show – ele sabe que é. Ele sabe, e eu sei. Mas ele não sabe que eu
sei. Carne magra e corpo polido, quase sem ossos à mostra, quase sem uma gota
de gordura. Maçãs do rosto e um maxilar como se tivessem sido esculpidos pelas
mãos de um mestre artesão. Ele se move com muita leveza pelo palco, e penso no
deus mensageiro grego, Hermes, com asas rápidas nos calcanhares. [...]. Trechos extraídos
da obra New Order (jessINK, 2009), da
escritora independente singapurense Jess C Scott.
DOIS POEMAS - CONHECI-O EM LONDRES - Conheci-o em Londres. \ Olhos negros, figura
alta, esguia,\ com a face quase oculta pela tarde,\ parece um príncipe
arruinado.\ Ou talvez um rei no meio do mundo.\ Todos os dias o encontro.\ Todos
os dias com ele me cruzo.\ É um homem fechado à chave\ com todos os seus erros
e todas as suas virtudes.\ Todos os dias o encontro.\ Todos os dias com ele me
cruzo.\ Crescemos juntos com as árvores e\ com os ramos da tarde a falar com os
pássaros.\ Oxalá que a Noite não leve tudo\ no seu saco desesperado de vento e\
lume. A MENINA COM AS MÃOS CHEIAS DE LÁGRIMAS - Era uma vez uma menina que
apanhou duas lágrimas e entrou com elas no quarto. \ Deixou-as crescer
lentamente e afogou os pais. Mas a mãe\ que sabia nadar abriu a porta de casa e
disse: \ olha o \mar \ O mar foi a correr buscar uma gaivota e uma caixa de
memórias e retorquiu:\ “olha o inverno a chegar.”\ A menina então com as mãos
cheias de lágrimas\ e o cabelo chuvoso\ apertou o mar no coração da mãe. Poemas da poeta portuguesa Maria Azenha.
SACADOUTRAS
DA AMIZADE – Na obra Do espírito (1758), do
filósofo e literato francês Claude
Adrien Helvétius (1715-1771),
destaco o trecho do Discurso III – Se o espírito deve ser considerado um dom da
natureza ou como efeito da educação, notadamente no capítulo XIV - Da amizade: Amar é ter necessidade. Se não existe
necessidade, não existe amizade: seria um efeito sem causa. Os homens não
possuem todos as mesmas necessidades; a amizade, pois, entre eles, fundada
sobre motivos diferentes. [...] Confesso
que, considerando-a como uma necessidade recíproca, não nos podemos ocultar
que, num longo espaço de tempo, é muito difícil que a mesma necessidade e por
conseguinte a mesma amizade subsista entre dois homens. Por isso, nada de mais
raro que as amizades antigas. É muito difícil ter ideias claras a respeito da
amizade. Tudo que nos cerca procura nos enganar sobre o assunto. Existem homens
que, para se acharem mais estimáveis aos olhos dos outros, fazem da amizade
descrições romanescas e persuadem-se de sua realidade, até que as
circunstancias, desiludindo a eles e a seus amigos, lhes ensinam que eles não
amavam tanto quanto pensavam. Esse tipo de gente pretende comumente ter a
necessidade de amar e de ser amado vivamente. [...] a força da amizade é sempre proporcional à necessidade que os homens
têm uns dos outros, e que essa necessidade varia segundo a diferença dos
séculos, dos costumes, das formas de governo, das condições e dos caracteres. [...]
Caímos na miséria: procuramos com o mesmo
amigo os meios de nos subtrairmos à indigência; e sua conversa nos poupa pelo
menos na infelicidade o aborrecimento das conversações indiferentes. É portanto
sempre de nossas dificuldades ou prazeres que se fala com o amigo. Ora, se não
há verdadeiros prazeres nem verdadeiras dificuldades, como o provei
anteriormente, a não ser os prazeres e as dificuldades físicas. Se os meios de
busca-los são apenas prazeres de esperança, que supõem a existência dos
primeiro, e que não passam, por assim dizer, de uma consequência; segue-se que
a amizade, assim como a avareza, o orgulho, a ambição e as outras paixões, é o
efeito imediato da sensibilidade física. Veja mais aqui e aqui.
AFRODITE (Imagem: Afrodite descansando, do pintor francês Henri-Pierre Picou (1824-1895) – Em grego, Afrodite significa espuma, correspondendo na mitologia helênica, à Vênus dos romanos. Era filha de Zeus e a ninfa Dione. Ela teria pela primeira vez subido à terra na ilha de Chipre que ficara sendo a sua ilha sagrada. Deusa da beleza e do amor sexual, seu cinto inspirava violentas paixões a quem eventualmente o possuía. Por isso, do seu nome foi derivada a palavra afrodisíaco, aplicada a todos os excitantes das funções sexuais. O cinto de Afrodite chamava-se Cesto e figura em muitas alusões literárias. Da mitologia grega, o cinto de Afrodite passou para a mitologia romana, transformado em cinto de Vênus. Juno o teria pedido emprestado para se fazer amar por Júpiter, o Zeus dos romanos. Veja mais aqui, aqui e aqui.
O CONTRATO DA CARNE – No livro O retrato do rei (Companhia das Letras, 1991), da escritora Ana Miranda, destaco o trecho inicial: “Deus criou a luz”, disse frei Francisco de
Meneses, acendendo uma vela. “As águas, o firmamento; a terra e a relva”. Sua voz
ecoava na igreja vazia. “Criou o sol, a lua, as estrelas”. Uma
mariposa acercou-se da chama e ficou rodeando-a, numa atração fulminante. “Criou
os animais estúpidos”, olhou o homem a seu lado, e o homem. Sorriu. “Que não deixa
de ser um animal estúpido”. Flexionou os joelhos, reverente; fez o
sinal-da-cruz. Virou-se para seu interlocutor, sem dar as costas para o altar.
Fernando de Lancastre, o governador da capitania do Rio de Janeiro, São
Paulo e Minas do Ouro ouvia-o, silencioso. “Criou um jardim paradisíaco para
que os seres ali habitassem e plantou a árvore proibida”, continuou o
trinitário. E disse ao homem: do fruto do conhecimento não comerás. Se comeres,
morrerás. O padre e o governador caminharam pelo corredor da igreja. A espada
de Fernando às vezes arranhava o chão, emitindo ruídos estridentes. Esta é a
mais idiota de todas as histórias, disse frei Francisco. A mais mentirosa. O conhecimento
não traz a morte. Todos os seres morrem, sejam árvores, papagaios, macacos,
zebras. Ainda sereis queimado por vossas estultícias, disse o governador. O conhecimento
traz apenas a infelicidade, apenas isso. Mas prefiro ser um desgraçado
entendedor que uma mula aventurosa. Como eu ia dizendo, Deus fizera um rio que
saía do Éden para regar o jardim do Paraíso. Em um braço desse rio, chamado
Pisom, o que rodeava a terra de Havilá, havia ouro. O ouro refulgente. Em sua
infinita malícia, Ele nada avisou ao homem. Hic jacet lepus. Poderia aquele
reinol ignorante entender latim? Ali se escondia a lebre, completou. Tolices.
O ouro traz benefícios, disse Fernando, ao entrarem na sacristia. Numa banca
brilhava um crucifixo. O padre sentou-se no faldistório, sobre o estofo
rasgado. Benefícios? A poderosa força maléfica do ouro cria mais ruínas que
fortunas; todos se tornam credores e devedores; a ambição surpassa os demais
sentimentos. A ilusão da opulência e do poder destrói a ética. Pelo ouro, os
justos cometem injustiças, os sagazes tornam-se parvos e os idiotas brilham na
retórica. Pegou um cálice dourado. Olhou o reflexo de seu rosto, -distorcido,
no metal. E para que os homens sonham com o ouro? , continuou o padre. A
realização de seus sonhos está perto, entre pedras de cascalho, ali, entre
rochas e penedos, a um passo, basta estender a mão para atingir o zênite. O
zênite do quê? A visão de seus sonhos se evapora como um resto de chuva em dia
de sol. E se no meio de uma imensa devastação alguém se decide a perguntar: por
que, mesmo, queremos o ouro? Por que sonhávamos? Ninguém saberá responder. Mas
eu vos digo: para reinar, para comer e para fornicar. É isso que os homens
desejam, e nada mais. Reinar, comer, fornicar. Fernando mantinha-se silencioso.
Considerava aquele padre um fementido prevaricador, soturno, crápula, e tinha
problemas demais para perder tempo com filosofias esdrúxulas e blasfemas. Além
disso, percebia aonde frei Francisco queria chegar, com aquelas ruminações
inconvenientes. Ia pedir-lhe a prorrogação do monopólio da venda de carne nas
Minas do Sertão. Poucos, disse o padre, elevando o indicador, são os que contam
o trágico fim de Jasão. Ele perdeu tudo que tinha. O mesmo navio que o levara
de encontro ao velocino de ouro o esmagou. Este é o destino de todos os heróis.
Frei Francisco suspirou. Tinha nariz longo quebrado na metade, sobrancelhas
juntas. Estas rugas, disse o frei, oferecendo uma visão completa de seu rosto, são
as únicas condecorações que recebi por meus esforços. O próprio Midas esteve a
ponto de morrer de fome, e nasceram-lhe duas orelhas de burro. Veja mais aqui.
TEATRO & POESIA – O poeta e dramaturgo do período elizabetano inglês Christopher Marlowe (1564-1593), levou
uma vida desregrada, envolveu-se com espionagem e foi assassinado por um de
seus companheiros, durante uma orgia. A sua primeira produção dramática foi a
tragédia em duas partes Tamerlão o Grande (1890-93), em que o personagem
central é um conquistador ávido de poder e de humilhar seus inimigos,
revelando-se um herói voraz, arrogante e cruel. Esse mesmo tema reaparece na
farsa trágica A famosa tragédia do rico judeu de Malta (1592), encaminhando-se
pro lirismo exaltado na A trágica história do doutor Faustus (1588-1604),
revelando-se um mestre na versão mais notável da lenda do homem que vendeu a
alma ao diabo, para dominar o mundo e seus prazeres. Em seguida ele escreveu
peças históricas como O massacre de Paris (1593), também O reinado difícil e a
morte lamentável de Eduardo II (1594), bem como o seu poema Hero e Leandro
(1598), um decassílabo narrativo que é manejado com grande habilidade e os
encontros amorosos são descritos com vigor apaixonado. Ele é considerado o
precursor de Shakespeare e, por consequência, um gênio do teatro. Veja mais
aqui.
NON TI MUOVERE – O filme
Non ti muovere (Não se mova, 2004), dirigido por Sergio Castellitto, baseado no
romance homônimo de Margaret Mazzantini, conta a história de um pai em pânico
que espera o desenrolar da cirurgia que pode salvar a sua filha acidentada,
enquanto lembra suas escolhas e os acasos que moldaram sua vida, como a relação
arrebatadora com uma jovem camareira. Trata-se de um retrato sentimental das
suscetibilidades do homem, naturalmente inclinado a abrir mão do desejo por um
cotidiano previsível. O destaque do filme vai para a
atriz espanhola Penélope Cruz Sanchez. Veja mais aqui, aqui e aqui.
PROGRAMA
TATARITARITATÁ – O programa Tataritaritatá
que vai ao ar todas terças, a partir das 21 (horário de Brasilia), é comandado
pela poeta e radialista Meimei
Corrêa na Rádio Cidade, em Minas Gerais. Confira a programação
desta terça aqui. Logo mais, a
partir das 21hs, acontecerá mais uma edição do programa Tataritaritatá – agora
com 2 horas de duração -comemorando os mais de 400 mil acessos do blog,
apresentação da querida Meimei Corrêa e com as seguintes atrações na
programação: Heitor Villa Lobos, Airto
Moreira & Flora Purim, Patativa do Assaré, Elis Regina, Enya, Chico Buarque
& Gilberto Gil, Edu Lobo, Djavan, Lenine, Ivan Lins, Maria Rita, Geraldo
Azevedo, Leila Pinheiro, Jane Duboc, Milton Nascimento, Bráulio Tavares, Kleiton
& Kledir, Sonia Mello, Mazinho, Ricardo Machado, Moína Lima, Roberto Toledo,
Ozi dos Palmares, Zé Ripe & Paulo Profeta, Cikó & Zé Linaldo, Amel
Brahim, Gonzaguinha, Michael Kamen &
muito mais!SERVIÇO:O que?
Programa Tataritaritatá Quando? Hoje,
terça, 18 de novembro, a partir das 21hsOnde? No MCLAM
- blog do Programa Domingo Romântico Apresentação:
Meimei Corrêa. Confira mais aqui.
Veja mais sobre:
As mulheres soltam o verbo, o verso &
o sexo porque todo dia é dia delas aqui.
E mais:
William Shakespeare, Émile Zola, Giovani
Casanova, Federico Fellini, Emmylou Harris, Hans Christian Andersen, Harriet
Hosmer, Max Ernst, Raínha Zenóbia & Os contos de Magreb aqui.
Literatura e História do Teatro aqui.
Pequena história da formação social
brasileira, de Manoel Maurício de Albuquerque aqui.
A linguagem na Filosofia de Marilena
Chauí aqui.
A poesia de Chico Buarque aqui.
Vigiar e punir de Michel Foucault aqui.
Norberto Bobbio e a teoria da norma
jurídica aqui.
Como se faz um processo, de Francesco
Carnelutti aqui.
As misérias do processo penal, de
Francesco Carnelutti aqui.
Todo homem que maltrata uma mulher não
merece jamais qualquer perdão aqui.
Teóphile Gautier, Ricardo Machado,
Neurodesenvolvimento & transdisciplinaridade aqui.
James Baldwin, Naná Vasconcelos, Raul
Villalba, Wanderlúcia Welerson Sott Meyer, Ronald Augusto, Monique Barcello
& Lia Rosatto aqui.
A literatura de Antonio Miranda aqui.
Biziga de amor & Programa
Tataritaritatá aqui.
O Teatro da Espontaneidade &
Psicodrama aqui.
Walt Withman, Mariza Sorriso, Holística,
Psicologia Social & Direito Administrativo aqui.
História da
mulher: da antiguidade ao século XXI aqui.
Palestras:
Psicologia, Direito & Educação aqui.
A croniqueta de
antemão aqui.
Livros Infantis
do Nitolino aqui.
&
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Imagem: A arte erótica do caricaturista,
chargista, pintor e ilustrador francês Honoré-Victorien Daumier (1808-1869).
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.