terça-feira, novembro 18, 2014

SOPHIE OLUWOLE, WISLAWA, DAREL, JESS SCOTT, ÁNGEL RAMA, MARIA AZENHA & ALMA MAHLER

 


A OBRA DE DAREL VALENÇA LINS - Nascido na cidade pernambucana de Palmares, no dia 9 de dezembro de 1924, o gravurista, pintor, desenhista, ilustrador e professor Darel Valença Lins, iniciou aprendizado de desenhista técnico de máquinas na Usina de Catende, localizada na vizinha cidade catendense, e dedica-se à prática do desenho à mão livre, em 1937, estudando na Escola de Belas Artes, atual Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em 1941 passa a ser desenhista no Departamento Nacional de Obras e Saneamento de Recife. Mudou-se pro Rio de Janeiro em 1946, onde, no ano seguinte, matriculou-se no Liceu de Artes e Ofícios, onde estuda gravura em metal com Henrique Oswald, no Rio de Janeiro. Dois anos depois, entra em contato com Oswaldo Goeldi e passa a atuar como ilustrador em diversos periódicos, como para a revista Machete, Senhor, Revista da Semana, entre outras, além dos jornais Última Hora, O Jornal e o Diário de Notícias. Em 1949 realiza uma exposição Individual, na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Em 1950 recebe o Prêmio Parkes pelo Ibeu. Em 1951 passa a lecionar gravura em metal no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp); litografia na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), no Rio de Janeiro; e na Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo. A partir de 1953 encarrega-se das publicações da Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil. Com o prêmio de viagem ao exterior, recebido no Salão Nacional de Arte Moderna – (SNAM), do Rio de Janeiro, em 1957, viaja para a Itália, onde permanece até 1960, realizando doze murais para a cidade de Reggio Emilia e se interessa pela obra de Pisarello. De volta ao Rio de Janeiro, ilustrou diversas obras literárias, como obras de Manuel Antônio de Almeida, Barbosa Rodrigues, Graciliano Ramos, Dalton Trevisan e Dostoievski. Em 1964 recebe o prêmio de desenho no 2º Resumo de Arte do Jornal do Brasil, no MAM/RJ. A partir daí retomou as atividades jornalísticas e realizou uma série de colagens e fotomontagens para as crônicas de Antônio Maria, na Revista da Semana. Em 1966 participa do 15º Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro como membro do júri de seleção e premiação. Em 1968 é editado álbum com doze gravuras em metal, organizado por Júlio Pacello, com texto de Clarice Lispector. Entre 1968 e 1969, realiza painéis como os do Palácio dos Arcos, sede do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, para a Olivetti (1970) e para a IBM (1979). Em 1982 recebeu o Prêmio Abril de Jornalismo pelo melhor conjunto de ilustrações para a reista Playboy. Nos anos 1970 realiza uma série de exposições individuais no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e internacionais em Bruxelas na Bélgica e Copenhague na Dinamarca. Nos anos 1980 realiza individuais em Curitiba, Porto Alegre, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Nos anos 1990 as individuais se repetem em Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo. Nos anos 2000 tive oportunidade de conhece-lo na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele faleceu no dia 7 de dezembro de 2017. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e  aqui.

 


DITOS & DESDITOS - A vida é tão rica e cheia de variedade que você tem que lembrar o tempo todo que há um lado divertido nisso tudo. Continue fazendo um bom trabalho, mesmo que só por um instante, só pelo cintilar desta pequenina galáxia. Deixe que as pessoas que nunca encontraram o verdadeiro amor continuem dizendo que ele não existe. Esta crença vai fazer com que seja mais fácil para eles viver e morrer. Prefiro o inferno do caos ao inferno da ordem... Pensamento da poeta, critica literária e tradutora polonesa e Prêmio Nobel de Literatura, Wislawa Szymborska (1923-2012). Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

 

ALGUÉM FALOU - Foi a distância entre a letra rígida e a fluida palavra falada, que fez da cidade letrada uma cidade escriturada, reservada a uma estrita minoria... Pensamento do escritor e crítico literário uruguaio, Ángel Rama (Ángel Antonio Rama Facal – 1926-1983), autor de obras como Transculturación narrativa en América Latina (El Andariego, 2008) e Las máscaras democráticas del modernismo (Fundación Ángel Rama, 1985).

 

CARTADe repente, percebo que só levo uma vida fictícia. Minha submissão interna é muito grande, meu navio está no porto mas está aguado. Agora estou morrendo de amor e depois de um tempo não sinto mais nada! Quando me sinto amando, tudo suporto com a maior facilidade... Quando não, as coisas são impossíveis. E, no entanto, sei perfeitamente bem que ninguém nunca esteve tão perto de mim quanto ele. Se ao menos eu pudesse recuperar meu equilíbrio interior! Quanto mais forte uma pessoa é, mais ela deseja possuir. Ele quer ser dono de tudo e levar tudo, às vezes também o absurdo. E deve ser assim... E me sinto forte. Você tem que aceitar qualquer estímulo a uma sensação, não importa de onde venha. Ninguém está esperando por mim. Ninguém está preparado para nos levar sem propaganda prévia. Cada um tem que se oferecer em toda a sua intensidade, para atrair, incitar e deslumbrar. É uma obrigação. Porque essa intensidade aumenta o calor do mundo, e a Terra deve ser aquecida, não resfriada. Para conquistar a liberdade você também tem que ser livre por dentro, e isso é o difícil. Carta da compositora, pintora e editora austriaca Alma Mahler (Alma Maria Mahler-Werfel, Alma Margaretha Maria Schindler – 1879-1964). Veja mais aqui.

 

ORUMILÁ & SÓCRATES - […] A verdade é o que o Grande Deus Invisível usa para organizar o mundo... A verdade é a Palavra que nunca pode ser corrompida. [...] Quando eles se viraram para mim e disseram: 'Bàbá, agora aceitamos que você é o único que sabe o fim de tudo', respondi, 'eu mesmo não sei essas coisas.' Para obter instruções sobre este assunto, você tem que ir a Deus através da adivinhação, pois somente Ele é o possuidor desse tipo de sabedoria. [...] A tribulação não vem sem seus bons aspectos. O positivo e o negativo constituem um par inseparável. [...] Ninguém que saiba que o resultado da honestidade é sempre positivo escolheria a maldade quando sabe que ela tem uma recompensa negativa. [...]. Trechos extraídos da obra Socrates and Orunmila. Two Patron Saints of Classical Philosophy (Ark Publishers, 2014), da filósofa nigeriana Sophie Oluwole (Abosede Oluwole – 1935-2018).

 

NOVA ORDEM - [...] Suponho que não seja uma norma social e não seja uma coisa masculina de se fazer – sentir, discutir sentimentos. Então é para isso que estou apontando o dedo. Normas sociais e outras coisas... para que servem as normas sociais, realmente? Acho que tudo o que fazem é projetar uma imagem limitada e prejudicial das pessoas. Impede, assim, uma aceitação social mais ampla de como alguém, ou um grupo de pessoas, pode realmente ser. [...] Oh meu Deus. Deixo meu programa de lado e rapidamente me curvo para pegá-lo. Quero sair escondido com ele até o estacionamento, sob o luar, arrancar sua boxer e colocá-la entre os dentes. Ele está imaculado, vestido com um terno branco, branco-santo, de todas as cores. As luzes no palco lançam um halo em torno de seu cabelo castanho, fios aleatórios e sexiliciosos descansando sobre suas sobrancelhas. Ele está diretamente sob os holofotes centrais, como se fosse a estrela do show – ele sabe que é. Ele sabe, e eu sei. Mas ele não sabe que eu sei. Carne magra e corpo polido, quase sem ossos à mostra, quase sem uma gota de gordura. Maçãs do rosto e um maxilar como se tivessem sido esculpidos pelas mãos de um mestre artesão. Ele se move com muita leveza pelo palco, e penso no deus mensageiro grego, Hermes, com asas rápidas nos calcanhares. [...]. Trechos extraídos da obra New Order (jessINK, 2009), da escritora independente singapurense Jess C Scott.

 

DOIS POEMAS - CONHECI-O EM LONDRES - Conheci-o em Londres. \ Olhos negros, figura alta, esguia,\ com a face quase oculta pela tarde,\ parece um príncipe arruinado.\ Ou talvez um rei no meio do mundo.\ Todos os dias o encontro.\ Todos os dias com ele me cruzo.\ É um homem fechado à chave\ com todos os seus erros e todas as suas virtudes.\ Todos os dias o encontro.\ Todos os dias com ele me cruzo.\ Crescemos juntos com as árvores e\ com os ramos da tarde a falar com os pássaros.\ Oxalá que a Noite não leve tudo\ no seu saco desesperado de vento e\ lume. A MENINA COM AS MÃOS CHEIAS DE LÁGRIMAS - Era uma vez uma menina que apanhou duas lágrimas e entrou com elas no quarto. \ Deixou-as crescer lentamente e afogou os pais. Mas a mãe\ que sabia nadar abriu a porta de casa e disse: \ olha o \mar \ O mar foi a correr buscar uma gaivota e uma caixa de memórias e retorquiu:\ “olha o inverno a chegar.”\ A menina então com as mãos cheias de lágrimas\ e o cabelo chuvoso\ apertou o mar no coração da mãe. Poemas da poeta portuguesa Maria Azenha.

 

SACADOUTRAS


DA AMIZADE – Na obra Do espírito (1758), do filósofo e literato francês Claude Adrien Helvétius (1715-1771), destaco o trecho do Discurso III – Se o espírito deve ser considerado um dom da natureza ou como efeito da educação, notadamente no capítulo XIV - Da amizade: Amar é ter necessidade. Se não existe necessidade, não existe amizade: seria um efeito sem causa. Os homens não possuem todos as mesmas necessidades; a amizade, pois, entre eles, fundada sobre motivos diferentes. [...] Confesso que, considerando-a como uma necessidade recíproca, não nos podemos ocultar que, num longo espaço de tempo, é muito difícil que a mesma necessidade e por conseguinte a mesma amizade subsista entre dois homens. Por isso, nada de mais raro que as amizades antigas. É muito difícil ter ideias claras a respeito da amizade. Tudo que nos cerca procura nos enganar sobre o assunto. Existem homens que, para se acharem mais estimáveis aos olhos dos outros, fazem da amizade descrições romanescas e persuadem-se de sua realidade, até que as circunstancias, desiludindo a eles e a seus amigos, lhes ensinam que eles não amavam tanto quanto pensavam. Esse tipo de gente pretende comumente ter a necessidade de amar e de ser amado vivamente. [...] a força da amizade é sempre proporcional à necessidade que os homens têm uns dos outros, e que essa necessidade varia segundo a diferença dos séculos, dos costumes, das formas de governo, das condições e dos caracteres. [...] Caímos na miséria: procuramos com o mesmo amigo os meios de nos subtrairmos à indigência; e sua conversa nos poupa pelo menos na infelicidade o aborrecimento das conversações indiferentes. É portanto sempre de nossas dificuldades ou prazeres que se fala com o amigo. Ora, se não há verdadeiros prazeres nem verdadeiras dificuldades, como o provei anteriormente, a não ser os prazeres e as dificuldades físicas. Se os meios de busca-los são apenas prazeres de esperança, que supõem a existência dos primeiro, e que não passam, por assim dizer, de uma consequência; segue-se que a amizade, assim como a avareza, o orgulho, a ambição e as outras paixões, é o efeito imediato da sensibilidade física. Veja mais aqui e aqui.


AFRODITE (Imagem: Afrodite descansando, do pintor francês Henri-Pierre Picou (1824-1895) – Em grego, Afrodite significa espuma, correspondendo na mitologia helênica, à Vênus dos romanos. Era filha de Zeus e a ninfa Dione. Ela teria pela primeira vez subido à terra na ilha de Chipre que ficara sendo a sua ilha sagrada. Deusa da beleza e do amor sexual, seu cinto inspirava violentas paixões a quem eventualmente o possuía. Por isso, do seu nome foi derivada a palavra afrodisíaco, aplicada a todos os excitantes das funções sexuais. O cinto de Afrodite chamava-se Cesto e figura em muitas alusões literárias. Da mitologia grega, o cinto de Afrodite passou para a mitologia romana, transformado em cinto de Vênus. Juno o teria pedido emprestado para se fazer amar por Júpiter, o Zeus dos romanos. Veja mais aquiaqui e aqui.

O CONTRATO DA CARNE – No livro O retrato do rei (Companhia das Letras, 1991), da escritora Ana Miranda, destaco o trecho inicial: “Deus criou a luz”, disse frei Francisco de Meneses, acendendo uma vela. “As águas, o firmamento; a terra e a relva”. Sua voz ecoava na igreja vazia. “Criou o sol, a lua, as estrelas”. Uma mariposa acercou-se da chama e ficou rodeando-a, numa atração fulminante. “Criou os animais estúpidos”, olhou o homem a seu lado, e o homem. Sorriu. “Que não deixa de ser um animal estúpido”. Flexionou os joelhos, reverente; fez o sinal-da-cruz. Virou-se para seu interlocutor, sem dar as costas para o altar. Fernando de Lancastre, o governador da capitania do Rio de  Janeiro, São Paulo e Minas do Ouro ouvia-o, silencioso. “Criou um jardim paradisíaco para que os seres ali habitassem e plantou a árvore proibida”, continuou o trinitário. E disse ao homem: do fruto do conhecimento não comerás. Se comeres, morrerás. O padre e o governador caminharam pelo corredor da igreja. A espada de Fernando às vezes arranhava o chão, emitindo ruídos estridentes. Esta é a mais idiota de todas as histórias, disse frei Francisco. A mais mentirosa. O conhecimento não traz a morte. Todos os seres morrem, sejam árvores, papagaios, macacos, zebras. Ainda sereis queimado por vossas estultícias, disse o governador. O conhecimento traz apenas a infelicidade, apenas isso. Mas prefiro ser um desgraçado entendedor que uma mula aventurosa. Como eu ia dizendo, Deus fizera um rio que saía do Éden para regar o jardim do Paraíso. Em um braço desse rio, chamado Pisom, o que rodeava a terra de Havilá, havia ouro. O ouro refulgente. Em sua infinita malícia, Ele nada avisou ao homem. Hic jacet lepus. Poderia aquele reinol ignorante entender latim?  Ali se escondia a lebre, completou. Tolices. O ouro traz benefícios, disse Fernando, ao entrarem na sacristia. Numa banca brilhava um crucifixo. O padre sentou-se no faldistório, sobre o estofo rasgado. Benefícios? A poderosa força maléfica do ouro cria mais ruínas que fortunas; todos se tornam credores e devedores; a ambição surpassa os demais sentimentos. A ilusão da opulência e do poder destrói a ética. Pelo ouro, os justos cometem injustiças, os sagazes tornam-se parvos e os idiotas brilham na retórica. Pegou um cálice dourado. Olhou o reflexo de seu rosto, -distorcido, no metal. E para que os homens sonham com o ouro? , continuou o padre. A realização de seus sonhos está perto, entre pedras de cascalho, ali, entre rochas e penedos, a um passo, basta estender a mão para atingir o zênite. O zênite do quê? A visão de seus sonhos se evapora como um resto de chuva em dia de sol. E se no meio de uma imensa devastação alguém se decide a perguntar: por que, mesmo, queremos o ouro? Por que sonhávamos? Ninguém saberá responder. Mas eu vos digo: para reinar, para comer e para fornicar. É isso que os homens desejam, e nada mais. Reinar, comer, fornicar. Fernando mantinha-se silencioso. Considerava aquele padre um fementido prevaricador, soturno, crápula, e tinha problemas demais para perder tempo com filosofias esdrúxulas e blasfemas. Além disso, percebia aonde frei Francisco queria chegar, com aquelas ruminações inconvenientes. Ia pedir-lhe a prorrogação do monopólio da venda de carne nas Minas do Sertão. Poucos, disse o padre, elevando o indicador, são os que contam o trágico fim de Jasão. Ele perdeu tudo que tinha. O mesmo navio que o levara de encontro ao velocino de ouro o esmagou. Este é o destino de todos os heróis. Frei Francisco suspirou. Tinha nariz longo quebrado na metade, sobrancelhas juntas. Estas rugas, disse o frei, oferecendo uma visão completa de seu rosto, são as únicas condecorações que recebi por meus esforços. O próprio Midas esteve a ponto de morrer de fome, e nasceram-lhe duas orelhas de burro. Veja mais aqui.

TEATRO & POESIAO poeta e dramaturgo do período elizabetano inglês Christopher Marlowe (1564-1593), levou uma vida desregrada, envolveu-se com espionagem e foi assassinado por um de seus companheiros, durante uma orgia. A sua primeira produção dramática foi a tragédia em duas partes Tamerlão o Grande (1890-93), em que o personagem central é um conquistador ávido de poder e de humilhar seus inimigos, revelando-se um herói voraz, arrogante e cruel. Esse mesmo tema reaparece na farsa trágica A famosa tragédia do rico judeu de Malta (1592), encaminhando-se pro lirismo exaltado na A trágica história do doutor Faustus (1588-1604), revelando-se um mestre na versão mais notável da lenda do homem que vendeu a alma ao diabo, para dominar o mundo e seus prazeres. Em seguida ele escreveu peças históricas como O massacre de Paris (1593), também O reinado difícil e a morte lamentável de Eduardo II (1594), bem como o seu poema Hero e Leandro (1598), um decassílabo narrativo que é manejado com grande habilidade e os encontros amorosos são descritos com vigor apaixonado. Ele é considerado o precursor de Shakespeare e, por consequência, um gênio do teatro. Veja mais aqui.

NON TI MUOVERE – O filme Non ti muovere (Não se mova, 2004), dirigido por Sergio Castellitto, baseado no romance homônimo de Margaret Mazzantini, conta a história de um pai em pânico que espera o desenrolar da cirurgia que pode salvar a sua filha acidentada, enquanto lembra suas escolhas e os acasos que moldaram sua vida, como a relação arrebatadora com uma jovem camareira. Trata-se de um retrato sentimental das suscetibilidades do homem, naturalmente inclinado a abrir mão do desejo por um cotidiano previsível. O destaque do filme vai para a atriz espanhola Penélope Cruz Sanchez. Veja mais aqui, aqui e aqui.

PROGRAMA TATARITARITATÁ – O programa Tataritaritatá que vai ao ar todas terças, a partir das 21 (horário de Brasilia), é comandado pela poeta e radialista Meimei Corrêa na Rádio Cidade, em Minas Gerais. Confira a programação desta terça aqui Logo mais, a partir das 21hs, acontecerá mais uma edição do programa Tataritaritatá – agora com 2 horas de duração -comemorando os mais de 400 mil acessos do blog, apresentação da querida Meimei Corrêa e com as seguintes atrações na programação: Heitor Villa Lobos, Airto Moreira & Flora Purim, Patativa do Assaré, Elis Regina, Enya, Chico Buarque & Gilberto Gil, Edu Lobo, Djavan, Lenine, Ivan Lins, Maria Rita, Geraldo Azevedo, Leila Pinheiro, Jane Duboc, Milton Nascimento, Bráulio Tavares, Kleiton & Kledir, Sonia Mello, Mazinho, Ricardo Machado, Moína Lima, Roberto Toledo, Ozi dos Palmares, Zé Ripe & Paulo Profeta, Cikó & Zé Linaldo, Amel Brahim, Gonzaguinha, Michael Kamen & muito mais!SERVIÇO:O que? Programa Tataritaritatá Quando? Hoje, terça, 18 de novembro, a partir das 21hsOnde? No MCLAM - blog do Programa Domingo Romântico Apresentação: Meimei Corrêa. Confira mais aqui



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