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sábado, novembro 02, 2013

PARK WAN-SUH, VALÉRY, GOETHE, ADORNO, RICARDO MIRÓ & LITERÓTICA


ESSA MENINA - Essa menina é feita de lua. Ela voa na rua prontinha querubin. E me apronta tlin tlin no alto da campina onde tudo é cantina feita só de si. Ah, essa menina que dança com jeito, somente a gingar. Qual estrela lá mansa na unha matutina, desde sonsa ilumina onde antes supunha nunca existir. Ela está sempre aqui como chama na retina, como a grama que mina todo o quintal. E se faz de vestal de todos os presságios. Ela alucina ao contágio. E ela só vale ágio na sina do apelo a brilhar nos cabelos toda magia. O que eu mais queria: roubar o seu cheiro, seu secreto terreiro de tangerina. Ah, fulmina iminente – ela não é gente – é deusa a mendigar. Essa menina é feita de mar, intensa, quiçá, real mais divina. Quando vem cabotina só me desmantela. Ela vira a janela pronta pr´eu abrir. Essa menina chega com o olhar ardendo de vida. Quase desvalida com a boca nas asas que vaza e é guia perdidas esquinas, toda emoção repentina com o sopro de aguerrida na pele. O paladar que repele na maior febre, que tudo se quebre ao sol posto - a saliva com gosto de boa cajuína. Ela é tão traquina: o seio da boca sedenta. E venta maior ventania. E, todavia, se põe a chover: o corpo queimando o prazer. Essa menina é feita do rio que escorre ao quadril pra me afogar. Patati, patatá, é ela que me abriga como se eu fosse a viga que ela quer sustentar.Essa menina, bailarina da noite, em carne viva, vitalina, essa flor menina a me servir sucessivas entregas, peças que prega nos meus cinco sentidos. Essa menina é feita de peso: a coxa tatua o desejo que as pernas eqüinas rolam sobejo do sexo azul. Eu todo taful com seus pés nos meus braços que o abraço fulmina e lateja, água que poreja tão pequenina e vira ribeirão na luz feminina. Vingo-lhe a nuca que me ilumina e ela me sorri encantada, franzina com a gula que vai da glória à ruína. Essa menina e a mão culpada de amor. Ela brota, ereta, me socorre, me empesta. Salta da grota, na greta, virada na breca, capeta, na alvura exalta, cristalina. E tudo se arrasta, arrebata, contamina. E me larga no sopro. Meu corpo oficina. Maior serpentina de carnaval. E me faz imortal. Vem e ilumina a vida toda esquecida no meio da paixão. É quando, então, ela cisma do mundo e reduz quase tudo na palma da mão onde ela mais que altaneira me deita na esteira e me nina um milênio de paixão. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aquiaqui.

 


DITOS & DESDITOS - Seus pés estavam firmados na realidade. Porque não importa quão próximo ou transparente o outro lado possa parecer, a realidade e a ilusão eram dois mundos díspares que nunca poderiam ser unidos... Pensamento da escritora sul-coreana Park Wan-suh (1931-2011). Veja mais aqui.

 

ALGUÉM FALOU: Que sabes minha agonia: se tudo isso é amor, bendito seja!... Frase do escritor panamenho Ricardo Miró (1883-1949), autor do poema Mulher Romântica: Ela era uma romântica perdida \ que amou os versos e adorou as flores \ e cheio de pássaros cantando \ o jardim silencioso de sua vida. \ Ele amou uma vez, e \ - franqueza divina \ O que a mulher e a pomba têm? \ Ele pegou a rosa e inalou o aroma sem suspeitar, \ atrás da flor, o espinho. \ Então, silenciosamente, tristemente, \ Ele fechou os lábios e abaixou a testa, \ e diante do mar verde e murmurante, \ esperando o retorno prometido, ela permaneceu, \ sem sofrimento, dormindo, como um botão que evapora ao vento. Veja mais aqui.

 

PARTES DA ARTE - [...] Nossas belas-artes foram instituídas, assim como os seus tipos e práticas foram fixados, num tempo bem diferente do nosso, por homens cujo poder de ação sobre as coisas era insignificante face àquele que possuímos. Mas o admirável incremento de nossos meios, a flexibilidade e precisão que alcançam, as ideias e os hábitos que introduzem, asseguram-nos modificações próximas e muito profundas na velha indústria do belo. Existe, em todas as artes, uma parte física que não pode mais ser encarada nem tratada como antes, que não pode mais ser elidida das iniciativas do conhecimento e das potencialidades modernas. Nem a matéria, nem o espaço, nem o tempo, ainda são, decorridos tantos anos, o que eles sempre foram. É preciso estar ciente de que, se essas tão imensas inovações transformam toda a técnica das artes e, nesse sentido, atuam sobre a própria invenção, devem, possivelmente, ir até o ponto de modificar a própria noção de arte, de modo admirável [...]. Trecho extraído da obra Pièces sur l'Art – Conquête de l’Ubiquité (Suhrkamp Verlah, 1961), do filósofo e poeta do Simbolismo francês, Paul Valéry (1871-1945). Veja mais aqui e aqui.

 

LINGUAGEM & LÍRICA - [...] Aquilo que institui a possibilidade da lírica como gênero artístico, seu efeito sobre outros que não o poeta monologante, seria inexplicável [...] O paradoxo específico da formação lírica, a subjetividade que vira objetividade, está ligada àquela preeminência da forma linguistica na lírica, de que provém o primado da linguagem na criação literária em geral, até a forma da prosa. Pois a própria linguagem é algo duplo. [...] As mais altas formações líricas são, por isso, aquelas em que o sujeito, sem resíduo de mera matéria, soa na linguagem, até que a própria linguagem ganha voz. [...] Assim a linguagem estabelece a mediação entre lírica e sociedade no que há de mais intrínseco. Por isso a lírica se mostra mais profundamente garantida socialmente ali onde não fala segundo o paladar da sociedade, onde nada comunica, onde, ao contrário, o sujeito, que acerta com a expressão feliz, chega ao pé de igualdade com a própria linguagem, ao ponto onde esta, por si mesma, gostaria de ir. [...]. Trechos extraídos da obra Lírica e sociedade (Abril, 1983), do filósofo e musicólo alemão,Theodor W. Adorno (1903- 1969). Veja mais aqui e aqui.

 

CANÇÃO NOTURNA DO ANDARILHO - No alto das colinas \ há paz; \ não se ouve, ali nas\ frondes, mais\ que um sopro manso.\ Nem há no bosque um trino. Aguarda:\ tampouco tarda\ o teu descanso. Poema do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832), Veja mais aqui e aqui.

 

TRÊS POEMAS & DEPOIMENTOS DA PAIXÃO AVASSALADORA - FASCÍNIO - Meus olhos se fecham,\ Minhas mãos procuram\ Meu corpo treme\ sensações se multiplicam...\ À procura do teu amor,\ A vida parece extinguir-se,\ Lucidez fugindo docemente,\ na alucinação do prazer,\ Desejo intenso e ilimitado,\ Doçura a nos libertar.\Troca de carícias,\ A povoar a alma de sonhos,\ Nossos corpos a pedir carinhos,\ Sensualidade provocante\ em luxúrias poderosas.\ A penetração enlouquecedora,\ Orgasmo a liberar o prazer,\ O encanto e o fascínio,\ Oferecimento sedutor,\ gemidos eloquentes\ Paixão! – I - Sim, espero muito sua chegada, surpresa e feliz com a investidura do seu pênis “que é meu”, mas que priápico e sabe que estarei extremamente feliz porque quero intensamente viver o nosso amor beijando, lambendo, chupando, fodendo e gozando como já fiz e quero mais e sempre. Nas noites frias incendiada por seu amor desabotoando minha blusa e me tendo em seus braços e sentindo meu tesão desvairado em minha vagina explorada ao máximo e enlouquecida com a enfiada de seu dedo em meu ânus e seu pênis entre minhas coxas deixando totalmente fora de qualquer lucidez. Sinto -me toda possuída, esfregada, revirando-me para mais alcançar o prazer extremo que que alcançará extremos orgasmos e sentindo ser beijada em meu corpo inteiro encostando-me na parede para mais sentir o ápice do prazer. MANHÃ DE SETEMBRO - Eu te procuro nessa manhã de setembro,\ Obcecada por sua imagem desejada,\ Precisando me jogar louca em teus braços,\ Ansiando por tuas palavras que me alimentam.\ Eu te procuro nessa manhã de setembro,\ Enlouquecida e úmida para que amenize,\ Essa angústia latejante de meu corpo,\ A saudade gritante a entorpecer minha alma.\ Eu te procuro nessa manhã de setembro,\ Para que penetres sua fonte de prazeres,\ Satisfazendo o meu tesouro excitado,\ Na longa espera do orgasmo embriagador.\ Eu te espero nessa manhã de setembro,\ Já nem sei como controlar meu desejo insano,\ E quando chegares um longo gemido te aguarda,\ Enclausurado em meu corpo febril e desarvorado. II - Vivo pensando e imaginando você perto de mim tomando posse de todo meu corpo e acariciando minhas pernas e coxas e eu sentindo suas carícias, louca por seu pênis que é “o que é meu” ereto, inchado de prazer penetrando nos meus desejos. E você não sabe quanto espero esse momento enlouquecida de desejo e que ele passe em todas as partes do meu corpo e me explore todinha, pescoço, ombros, seios endurecidos de prazer e como quero senti-lo babento espalhando seu sêmen e me deixando transida de desejo exuberante. A perspectiva de tê-lo envolvido em mim à procura de cada ponto de minha vagina, escorregando na umidade para o rego de minha bundinha e eu poder chupá-lo, senti-lo, atraí-lo até o céu de minha boca a deixar-me completamente extasiada. E eu todinha em você e para você. Completamente sua, e só sua. Estou pronta a ser completamente destronada para o seu priápico domínio, coagida, impossibilitada e sem saída, para celebrar a chegada do seu pênis, que é todo e só meu e que desejo em todos os momentos. E assim mesmo: babento, inchado e ereto de tesão e é tudo que desejo desesperadamente cada instante de minha vida. E para minha adoração contínua e cada vez mais premente. Ah, delícia ser sacrificada desse jeito, estirada, de bruços sim como dama puta, só para os seus desejos mais indecorosos e quanto mais, mais sedutores, ser desnudada para ser sacrificada, devassada, explorada e é tudo isso que anseio como ser lambuzada, fodida e completamente sua e só sua, exclusivamente sua para sempre. É você que quero a cada minuto, em quem penso o tempo todo, e com quem sonho todas as noites e também, quando estou acordada. Quero você inteirinho e lhe enlouquecer de prazer. Nós dois, completamente desvairados a viver nossa paixão. Eu quero, quero , quero e para sempre. Só desejo isso em minha vida. E vou ter, tenho certeza. EU TE QUERO - Desejo em teus braços dizer que te amo,\ Recitar poemas que compus para ti,\ beijar-te, até sufocar de tanto desejo,\ e vivermos em nosso ninho de amor.\ Sentir que me queres em horas constantes\ Dia, noite, manhã ou misteriosas madrugadas,\ Acordar sentindo meu corpo incendiado,\ e acordar-te com carícias plenas e exuberantes\ Desejo o que é meu  para sempre,\ mergulhando em reentrâncias escondidas,\ procurando sempre o objeto de teus desejos,\ e vamos reviver cada dia pleno de acolhidas\ Quero encontrar o paraíso em teu corpo.\ gemendo ansiosa de prazer e loucura,\ Absorvendo plenamente o teu carinho,\E nos amando loucamente até à eternidade. III - Ah, maravilha das maravilhas, ansiosa para estar em seus braços, e ser beijada, lambida, chupada e alucinadamente servir a você, para satisfazer todos os seus mais loucos caprichos que vou adorar e mostrar em carne viva que lhe quero 24 horas por dia até desmaiar de completa saciedade. Quero massagear delicadamente “o que é meu” e depois lambê-lo e sentir em minha língua seu sêmen esparzindo todo o seu prazer pelo meu corpo inteiro. Quero senti-lo em minha vagina quente e úmida que sempre espera ansiosamente pelo toque de suas mãos, pelo seu pênis ereto e inchado para entrarmos juntos no paraíso que tanto desejamos. Quero você todinho em mim e sou sua, só sua e para sempre sua. E cada dia mais apaixonada... Quero que me pegue e como quero... Estou o tempo todo com você porque só de pensamento minhas sensações são intensas demais. Sou toda e completamente sua, meu amor. Poemas e textos da escritora Vânia Moreira Diniz. Veja mais aqui.

 

PROGRAMA DOMINGO ROMÂNTICO – O programa Domingo Romântico que vai ao ar todos os domingos, a partir das 10hs (horário de Brasilia), é comandado pela poeta e radialista Meimei Corrêa na Rádio Cidade, em Minas Gerais. Confira a programação deste domingo aqui. Na edição deste 03 de novembro,  as comemorações de 4 mil membros no grupo do programa no Facebook, com muitas atrações, confira: Carlos Drummond de Andrade, Pat Metheny & Charlie Haden, Duofel, Simon & Garfunkel, Paulo Autran. Chico Buarque, Marília Pêra, Antonio Abujamra, Milton Nascimento, Elis Regina, Djavan & Casseta & Planeta, Lulu Santos, Marcelo D2, Ivete Sangalo, Claudia Leite, Amelinha, Alceu Valença, Lenine, Ana Carolina, Caetano Veloso, João Bosco, Jorge Vercilo, Fafá de Belém, Simone, Monica Salmaso, Paulo Diniz, Edson Natale, Daniel Pissetti Machado, João Pinheiro, Katya Chamma, Maria Dapaz, Irah Caldeira, Santanna o Cantador, Juareiz Correya, Auri Viola, Ozi dos Palmares, Mazinho & Zé Linaldo, Ibys Maceyoh, Naldo Miranda & Sebah Andrade, Adryanna BB & Gilvandro Filho, Eleonora Falcone, Julia Crystal, Shahram Shhiva, Ricardo Machado, Marisa Serrano Trivino, Tirso Florense de Biasi, Robson Gomes, Alexandre Pires & muito mais na comemoração de 4 mil membros no grupo do programa no Facebook! Participe, comente, curta online & abrilhante a nossa festa neste 03 de novembro, na programação da Cidade FM 87,9, a partir das 10hs. Não deixe de participar para concorrer a diversos prêmios. Veja mais aqui.



SERVIÇO:

O que? Programa Domingo Romântico 4 mil membros no Facebook!!!!

Quando? Neste domingo, 03 de novembro, a partir das 10hs.

Onde? Cidade FM 

Apresentação Meimei Corrêa.


Veja outras edições do Domingo Romântico .


Veja mais sobre:
Maria Callas, Psicodrama, Gestão de PME, Responsabilidade Civil & Acidentes de Trabalho aqui.

E mais:
Arte & Entrevista de Luciah Lopez aqui.
Psicologia Fenomenológica, Direito Constitucional, Autismo, Business & Marketing aqui.
Big Shit Bôbras, Zé Corninho & Mark Twain aqui.
Abigail’s Ghost, Psicologia Social, Direito Constitucional & União Estável aqui.
Betinho, Augusto de Campos, SpokFrevo Orquestra, Frevo & Rinaldo Lima, Tempo de Morrer, The Wall & Graça Carpes aqui.
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Dois poemetos em prosa de amor pra ela aqui.
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Dois poemetos ginófagos pra felatriz aqui.
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA;
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sexta-feira, junho 28, 2013

LIPOVETSKY, MEAD, STUART HALL, FRANCESCA RANDAZZO EISEMANN, MATS WAHL & FRISSELL

GILLES LIPOVETSKY – O filósofo, professor e teórico da Hipermodernidade, Gilles Lipovetsky, é autor de uma série de livros que abordam sobre a temática do hiperconsumo e do individualismo na contemporaneidade. Durante a mais longa parte da história da humanidade, as sociedades funcionaram sem conhecer os movimentados jogos das frivolidades. Assim, as formações sociais ditas selvagens ignoraram e conjuraram implacavelmente, durante sua existência multimilenar, a febre da mudança e o crescimento das fantasias individuais. A legitimidade inconteste do legado ancestral e a valorização da continuidade social impuseram em toda parte a regra de imobilidade, a repetição dos modelos herdados do passado, o conservantismo sem falha das maneiras de ser e de parecer. O processo e a noção de moda, em tais configurações coletivas, não têm rigorosamente nenhum sentido. Aliás, não que os selvagens, mesmo fora dos trajes cerimoniais, não tenham por vezes o gosto muito vivo das ornamentações e não procurem certos efeitos estéticos, mas nada que se assemelhe ao sistema da moda. Mesmo múltiplos, os tipos de enfeites, os acessórios e penteados, as pinturas e tatuagens permanecem fixados pela tradição, submetidos a normas inalteradas de geração em geração. Hiperconservadora, a sociedade primitiva impede o aparecimento da moda por ser esta inseparável de uma relativa desqualificação do passado: nada de moda sem prestígio e superioridade concedidos aos modelos novos e, ao mesmo tempo, sem uma certa depreciação da ordem antiga. Inteiramente centrada no respeito e na reprodução minuciosa do passado coletivo, a sociedade primitiva não pode em nenhum caso deixar manifestarem-se a sagração das novidades, a fantasia dos particulares, a autonomia estética da moda. Sem Estado nem classes e na dependência estrita do passado mítico, a sociedade primitiva é organizada para conter e negar a dinâmica da mudança e da história. Como poderia ela entregar-se aos caprichos das novidades quando os homens não são reconhecidos como os autores de seu próprio universo social, quando as regras de vida e os usos, as prescrições e as interdições sociais são colocados como resultantes de um tempo fundador que se trata de perpetuar numa imutável imobilidade, quando a antiguidade e a perpetuação do passado são os fundamentos da legitimidade? Para os homens, nada mais resta fazer senão continuar na mais estrita fidelidade àquilo que foi contado, nos tempos originários, pelas narrativas míticas. Na medida em que as sociedades foram submetidas, tanto em suas atividades mais elementares como nas mais carregadas de sentido, aos comportamentos dos ancestrais fundadores, e na medida em que a unidade individual não pôde afirmar uma relativa independência em relação às normas coletivas, a lógica da moda viu-se absolutamente excluída. A sociedade primitiva criou uma barreira redibitória à constituição da moda, na medida em que esta consagra explicitamente a iniciativa estética, a fantasia, a originalidade humana, e implica, além disso, uma ordem de valor que exalta o presente novo em oposição frontal com o modelo de legitimidade imemorial fundado na submissão ao passado coletivo. Para que o reino das frivolidades possa aparecer, será preciso que sejam reconhecidos não apenas o poder dos homens para modificar a organização de seu mundo, mas também, mais tardiamente, a autonomia parcial dos agentes sociais em matéria de estética das aparências. [...]. O IMPÉRIO DO EFÊMERO – O livro O império do efêmero, de Gilles Lipovetsky aborda temas como o feérico das aparências, a moda e o Ocidente, o momento aristocrático, a moda de cem anos, a moda aberta, a moda consumada, a sedução das coisas, a publicidade mostra suas garras, cultura à moda mídia, voga o sentido, os deslizamentos progressivos do social, entre outros assuntos. Uma nova modernidade nasceu: ela coincide com a “civilização do desejo” que foi construída ao longo da segunda metade do século XX. Essa revolução e inseparável das novas orientações do capitalismo posto no caminho da estimulação perpetua da demanda, da mercantilização e da multiplicação indefinida das necessidades: o capitalismo de consumo tomou o lugar das economias de produção. Em algumas décadas, a affluent society alterou os gêneros de vida e os costumes, ocasionou uma nova hierarquia dos fins bem como uma nova relação com as coisas e com o tempo, consigo e com os outros. A vida no presente tomou o lugar das expectativas do futuro histórico e o hedonismo, o das militâncias politicas; a febre do conforto substituiu as paixões nacionalistas e os lazeres, a revolução. Sustentado pela nova religião do melhoramento continuo das condições de vida, o maior bem-estar tornou se uma paixão de massa, o objetivo supremo das sociedades democráticas, um ideal exaltado em todas as esquinas. Raros são os fenômenos que conseguiram modificar tão profundamente os modos de vida e os gostos, as aspirações e os comportamentos da maioria em um intervalo de tempo tão curto. Jamais se reconhecera tudo que o homem novo das sociedades liberais “deve” a invenção da sociedade de consumo de massa. [...] Muitas são as razões que levam a pensar que a cultura da felicidade mercantil não pode ser considerada um modelo de vida boa. São suficientes, no entanto, para invalidar radicalmente seu principio? Porque o homem não e Uno, a filosofia da felicidade tem o dever de fazer justiça a normas ou princípios de vida antitéticos. Temos de reconhecer a legitimidade da frivolidade hedonística ao mesmo tempo que a exigência da construção de si pelo pensamento e pelo agir. A filosofia dos Antigos procurava formar um homem sábio que permanecesse idêntico a si próprio, querendo sempre a mesma coisa na coerência consigo e na rejeição do supérfluo. Isso e de fato possível, de fato desejável? Não o creio. Se, como sublinha Pascal, o homem e um ser feito de “contrariedades”, a filosofia da felicidade não tem de excluir nem a superficialidade nem a “profundidade”, nem a distração fútil nem a difícil constituição de si mesmo. O homem muda ao longo da vida e não esperamos sempre as mesmas satisfações da existência. Significa dizer que não poderia haver outra filosofia da felicidade que não desunificada e pluralista: uma filosofia menos cética que eclética, menos definitiva que móvel. No quadro de uma problemática “dispersa”, não e tanto o próprio consumismo que compete denunciar, mas sua excrescência ou seu imperialismo constituindo obstáculo ao desenvolvimento da diversidade das potencialidades humanas. Assim, a sociedade hipermercantil deve ser corrigida e enquadrada em vez de posta no pelourinho. Nem tudo e para ser rejeitado, muito e para ser reajustado e reequilibrado a fim de que a ordem tentacular do hiperconsumo não esmague a multiplicidade dos horizontes da vida. Nesse domínio, nada esta dado, tudo esta por inventar e construir, sem modelo garantido. Tarefa árdua, necessariamente incerta e sem fim, a conquista da felicidade não pode ter prazo. O que e verdade para a sociedade e verdade para o individuo: o homem caminha rumo a um horizonte que se evapora a medida que ele imagina estar próximo, toda solução trazendo consigo novos dilemas. A cada dia, a felicidade tem de ser reinventada e ninguém detém as chaves que abrem as portas da Terra Prometida: sabemos apenas pilotar sem instrumentos e retificar ponto por ponto, com mais ou menos sucesso. Lutamos por uma sociedade e uma vida melhor, buscamos incansavelmente os caminhos da felicidade, mas o que nos e mais precioso, a alegria de viver, como ignorar que sempre nos será dada por acréscimo? A FELICIDADE PARADOXAL – O livro A felicidade paradoxal: ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo, de Gilles Lipovetsky aborda na primeira parte sobre a sociedade do hiperconsumo, as três eras do capitalismo de consumo, o nascimento dos mercados de massa, a produção e marketing de massa, uma tripla invenção: marca, acondicionamento e publicidade; os grandes magazines, a sociedade de consumo de massa, a economia fordista, uma nova salvação, além da posição social: o consumo emocional, do consumo ostentatório ao consumo experiencial, o consumo intimizado, paixão pelas marcas e consumo democrático, fetichismo das marcas, luxo e individualismo; hperconsumo e ansiedade, poder e impotência do hiperconsumidor, medicalização do consumo, controle do corpo e espoliação, um hipermaterialismo médico, consumo, tempo e jogo; o consumo como viagem e como divertimento, hedonismo, lazer e economia da experiência; a compra-prazer, a febre da mudança perpétua, o consumo, a infância e o tempo;  rejuvenescer a experiência vivida, nostalgia e desejo de insignificância, a organização pós-fordista da economia, a economia da variedade, extensão das séries e produção personalizada, a reorientação de marketing de grande distribuição, a corrida à inovação, a inflação das novidades, a economia da velocidade, cronoconcorrência, imagem, preço e qualidade, hiperpublicidade e hipermarcas, rumo a um turboconsumidor, o consumo discricionário de massa, a revolução do auto-serviço, o hedonismo consumidor, o turboconsumismo, o consumo hiperindividualista, o consumidor-viajante, o consumo continuo, um turboconsumismo policrônico, o efeito Diva, o consumo balcanizado, a criança hiperconsumidora, Power Age, entre medida e caos, consumidor “profissional” e consumidor anárquico, o fabuloso destino do Homo consumericus, o consumo-mundo, o consumo sem freio, a espiritualidade consumista, o hiperconsumidor cativado pela ética, o consumismo sem fronteira, o consumo reflexivo, da vitrine à consciência, o hiperconsumo como destino, limites da mercantilização, relações mercantis e sociabilidade, aniquilação dos valores? A sentimentalizacao do mundo, frivolidade e fragilidade. Na segunda parte, aborda sobre prazeres privados e a felicidade ferida, Penía: gozos materiais, insatisfação existencial, da decepção, consumo e decepção, os novos vetores da decepção, vida profissional, vida sentimental, vida malograda, desejos, frustrações e publicidade, a publicidade prometeica, extensão do domínio publicitário, a ilusão da onipotência, a publicidade-reflexo, a tragédia do hiperconsumo, a falta, o agir e os outros, pobreza e delinquência: a violência da felicidade, exclusão, consumo e individualização, precariedade e individualismo selvagem, miséria material, miséria interior, aflições e renascimento, a vida recomeçada, Dionísio: sociedade hedonista, sociedade antidionisíaca, a sagração das pequenas felicidades, o cotidiano ludicizado, lazeres e tempo para si, era das comunidades, era dos indivíduos, conforto e bem-estar sensitivo, do conforto tecnicista ao bem-estar emocional, o amor pela casa: o conforto no conforto. conforto, tecnologias de conexão e segurança, o design polissensorial, beber e comer, Gargantua envergonhado, prazeres gastronômicos e cozinha hipemoderna, o desvanecimento do carpe diem, o triunfo de Knock, orgia pesada, sexo ajuizado, um hedonismo bem temperado, sexo, amor e narcisismo; noites de embriaguez dias de festa, drogas, desestruturação e criminalização, a ressurreição da festa, a festa maneira, Super-Homem: obsessão pelo desempenho, prazeres dos sentidos; vida profissional, vida privada, trabalho e tempo livre, feliz no trabalho? Corpos competitivos e preguiçosos, a euforia esportiva, sociedade dopante, esporte-lazer e corpos preguiçosos, superar-se ou sentir-se bem? “Maior bem-estar” e corpo das sensações, medicalização, prudência e sofrimento; o consumo paliativo, sexo-máquina, o amor, sempre; sexo-proeza, sexo emocional; miséria sexual e gozo sensual, Nemesis: superexposição da felicidade, regressão da inveja; o mau-olhado, quando a felicidade se mostra, a inveja neutralizada, dizer a felicidade, medo da inveja e modernidade, confiança: felicidade e inveja, confiança: suspeita e inveja, as metamorfoses da inveja, luxo e comparação provocante, inveja existencial e inveja geral, o recuo da inveja, Homo felix: grandeza e miséria de uma utopia, felicidade e esperança, sabedoria da ilusão, consumo destrutível e responsável, uma sociedade de hiperconsumo durável, hiperconsumo e anticonsumo, frugalidade e felicidade, a sabedoria ou a última ilusão, a sabedoria light, ilusão da sabedoria, ética e estética: uma nova barbárie, barbárie estética, barbárie moral, o espírito de consumo, arcaísmos, o pós-hiperconsumo, o ecletismo da felicidade, entre outros assuntos. Com a era individualista abre-se a possibilidade de uma era de violência total da sociedade contra o Estado, sendo uma das suas consequências uma violência não menos ilimitada do Estado sobre a sociedade, ou seja o Terror como modo moderno de governo pela violência exercida em massa, não só contra os opositores, mas também contra os partidários do regime. As mesmas razões que permitem à violência civil subverter a ordem social e política tornam possível um desafio sem precedentes do poder em relação à sociedade, nascendo o Terror na nova configuração ideológica resultante da supre macia do indivíduo: quer os massacres, as deportações, os processos se realizem em nome da vontade do povo quer da emancipação do proletariado, o Terror só é possível em função de uma representação democrática e, portanto, individualista, do corpo social, embora, sem dúvida, para denunciar a sua perversão e para restabelecer pela violência a prioridade do todo coletivo. Do mesmo modo que a vontade revolucionária não pode explicar-se por contradições objetivas de classe, também é vão querer dar conta do Terror a partir de simples necessidades circunstanciais é porque o Estado, de acordo com o ideal democrático, se proclama idêntico e homogéneo à sociedade que, com efeito, pode chegar a desafiar toda a legalidade, a desenvolver uma repressão sem limites, sistemática, indiferente às noções de inocência e de culpabilidade Se, por conseguinte, a evolução individualista-democrática implica correlativamente, na longa duração, uma redução dos signos ostentatórios do poder estatal e o advento de um poder benevolente, suave, protetor nem por isso deixou de permitir a emergência de uma forma particularmente sangrenta de poder, que podemos interpretar como uma última revivescência do brilho do soberano condenado pela ordem moderna, uma formação de compromisso entre os sistemas da crueldade simbólica tradicional e a impessoalidade gestionária do poder democrático A grande fase do individualismo revolucionário termina ante os nossos olhos: depois de ter sido um agente de guerra social, o individualismo contribui atualmente para abolir a ideologia da luta de classes. Nos países ocidentais desenvolvidos, a era revolucionária encerrou-se, a luta de classes institucionalizou-se, já não é portadora de descontinuidade histórica, os parti dos revolucionários encontram-se num estado de deliquescência total, a ne gociação leva por todo o lado a melhor sobre os confrontos violentos. [...]. A ERA DO VAZIO – O livro A era do vazio: ensaios sobre o individualismo contemporâneo, de Gilles Lipovetsky, trata acerca da sedução non stop, da indiferença pura, Narciso ou a estratégia do vazio, modernismo e pós-modernismo, a sociedade humorística e violências selvagens, violências modernas. OS TEMPOS HIPERMODERNOS – O livro Os tempos hipermodernos, de Gilles Lipovetsky, aborda sobre o individualismo paradoxal, tempo contra tempo ou a sociedade hipermoderna, a entrevista marcos de uma trajetória intelectual, entre outros diversos assuntos. Veja mais aqui e aqui.

REFERÊNCIAS
LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
______. A era do vazio: ensaios sobre o individualismo contemporâneo. Barueri: Manole, 2005.
______. A felicidade paradoxal: ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
______. Os tempos hipermodernos, São Paulo: Barcarolla, 2004.

 


DITOS & DESDITOS - Nunca duvide de que um pequeno grupo de indivíduos conscientes e comprometidos pode mudar o mundo. Na verdade, é a única coisa que já existiu. Pensamento da antropóloga estadunidense Margaret Mead (1901-1978). Veja mais aqui e aqui.

 

ALGUÉM FALOU - Aqui estão rostos que eu achei memoráveis. Se não são todos tão felizes como os reis, é porque neste mundo imperfeito e nestes tempos perigosos, o olho da câmera, como o olho de uma criança, muitas vezes vê a verdade. Pensamento da fotógrafa estadunidense Toni Frissell (1907-1988).

 

LINGUAGEM – [...] A linguagem sabemos, é a capacidade de expressar, de simbolizar e comunicar ideias, sentimentos, sensações... enfim, de dizer o mundo. Portanto, aquilo que existe de mais humano no homem. Uma escola concebida como um espaço onde pudesse vicejar uma multiplicidade de linguagens permitiria florescer, também, uma pluralidade de sentidos, de novos sentidos do humano. Uma escola apta a fazer do ensino um instrumento sustentador de valores e não mais pura e simplesmente reprodutora de aprendizado técnico [...]. Trecho extraído da obra Cultura popular, linguagens artísticas e educação (MEC\SED, 2008), do professor, antropólogo e historiador René Marc da Costa. Veja mais aqui.

 

IDENTIDADE CULTURAL – [...] O sujeito, previamente vivido como tendo uma identidade unificada e estável, está se tornando fragmentado; composto não de uma única, mas de várias identidades, algumas vezes contraditórias ou não resolvidas. [...]. Trecho extraído da obra A identidade cultural na pós-modernidade (DP&A, 2011), do teórico cultural e sociólogo jamaicano Stuart Hall (1932—2014). Veja mais aqui e aqui.

 

O INVISÍVEL - [...] A presença de um invisível é como um leve toque. Voltamo-nos e nos perguntamos: quem era ele, de onde veio e para onde ia? O dia em que ele – ou ela – ficou invisível. Eles cambaleiam ao nosso lado, legiões, coortes, armados com existências invisíveis, sussurrando-nos sobre suas vidas, esperanças e anseios às vezes não vividos. E pode acontecer que os ouçamos. Então temos vontade de dizer "alguém perdeu a vida e talvez tenha sido para mim, para que eu pudesse ver". O invisível visível. Pode ser eu. Pode ser você. [...] Porque realmente o que há para saber sobre aqueles que desaparecem? O que há para saber sobre quem se tornou invisível? O que há para saber sobre quem está sangrando com a boca cheia de folhas escuras? [...] Porque este é o destino dos invisíveis: eles só podem se mover quando pensamos neles. [...]. Trechos extraídos da obra The Invisible (Farrar, Straus and Giroux, 2007), do escritor sueco Mats Wahl.

 

VIDA – vida \ atrevo-me a pronunciar suas cores\ ver a luz\ entre tuas correntes\ como um laço de palavras\ vida \ denunciada\ no cuidado\ com que nasce das pedras\ eu te escuto\ na sombra do silêncio\ quando a porta é desfeita\ fechada por dentro\ alma que cresce\ movimento\ e isca\ pensamento\ dedos de meu pés\ língua\ nervo\ nuvem de todas as formas\ olho que as cria\ eu quero fazer o mapa da tua pele\ lançá-la inteira ao vento\ e aprender a voar\ sem o tom do vazio\ vida \ objetiva e zoom \ mundo que se abre\ após me haver apertado\ tantos braços. Poema da escritora hondurenha Francesca Randazzo Eisemann.

 

TATARITARITATÁ – Tudo começou na verdade em 2002 quando criei este blob no extinto Weblogger, uma plataforma que dava muito problema e me fez, em 2006, migrar para este espaço aqui. Aí, o que na verdade seriam 12 anos, viraram apenas 8. Tem nada não. Então, comemorando o aniversário de 8 anos de um projeto que começou como blog, virou site nas mãos da poeta e design Mariza Lourenço em 2006 mesmo.

Em 2008, passou a ser folheto de cordel que foi publicado pelas Edições Nascente.


Em 2009, foi transformado em programa radiofônico inserido dentro o Alagoas Frente & Verso, comandado pelo jornalista João Marcos Carvalho, na Radio Difusora de Alagoas, razão pela qual, depois de sair da emissora, passou a ser webradio, até então, transformando-o em Folia Tataritaritatá durante o carnaval, Forró Fuá Tataritaritatá durante os festejos juninos, afora dicionário de nordestinês e outras porqueiradas.

Em 2010, virou show musical que foi apresentado dentro do Projeto Palco Aberto, da BoiBumbarte, acompanhado pela banda Cianônima Ilimitada, além de ter sido apresentado em diversos palcos dos estados brasileiros. Logo em seguida foi transformado em pocket show solo e, posteriormente, em show pé-de-serra apresentado em diversas localidades e eventos com acompanhamento do trio Cianônima Ilimitada.


Em 2011, também passou a ser zine impresso que circula de forma intermitente até hoje, divulgando eventos, lançamentos, realizações, música, teatro, literatura e muitas outras dicas.


Virou em 2012 canal no Youtube, pelas mãos da poeta e radialista Meimei Correa que, em seguida, criou a fanpage no Facebook e o perfil do Twitter.

Já foi transformado, também, em livro de crônicas e causos, ainda inédito, a ser lançado muito brevemente, bem como o CD e DVD cd com as músicas do show.

Por essa razão, quero dividir com você que sempre prestigiou o Tataritaritatá a festa dos 8 anos e o alcance da marca de mais de 250 mil acessos. A festa toda culminará com uma edição especial do programa Domingo Romântico, no próximo dia 30 de junho, a partir das 10 hs, na Cidade FM.

Obrigado, obrigado, obrigado. Vamos sempre junto aprumando a conversa & tataritaritatá.


Veja mais sobre:
Amor imortal na Folia Tataritaritatá, Manuel Bandeira, Pedro Nava, Carlo Goldoni, Cacá Diégues, Carybé, SpokFrevo Orquestra, Luís Bandeira, Ana Paula Bouzas, Tatiana Cañas, Carnaval & Claudia Maia aqui.

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Jacques Prévert, A Paz de Ralph M. Lewis, Milton Hatoum, Eric Fischl, Jonathan Larson, Monica Bellucci, Madhu Maretiore & Sônia Mello aqui.
Fecamepa & Óleo de Peroba, Educação & Hilton Japiassu, Bresser Pereira & A psicanálise de Leopold Nosek aqui.
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VERA IACONELLI, RITA DOVE, CAMILLA LÄCKBERG & DEMOROU MUITO

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