Curtindo a arte & as
interpretações
personalíssimas da premiada pianista russa de Lola
Astanova. Veja mais aqui.
POR AMAR MARYNA – Uma vez e Maryna deu-me o olhar às
minhas mãos de espera, o conluio de um coração convulso por um ser de
esplêndida magnitude. Quase perdia a esperança de vê-la exata no apalpo do
afago a ruir todo tempo por espaços abissais, como se fosse a correnteza de rio
a me ensinar o mergulho na imensidão do seu mar, o espetáculo da sua maravilha
para me enternecer de paixão. Ao ver-me sôfrego contumaz das errâncias,
abriu-me os braços ao abrigo da paz. E duas vezes ela me olhou e seus lábios
eram mais que duas postas saborosas pros meus beijos sobejantes e a me dar além
do infinito das estrelas alcançadas e ela a mais radiante de todas, a descer
dos céus para me premiar a vida além da existência. E o seu hálito de fêmea inebriante
era o eflúvio que me incendiava a alma e refazia em mim o ufano gozo de ser
súdito confesso ao inteiro dispor da sua realeza mais que cobiçada nos confins
dos sonhos. Três vezes ela me olhou e deu-me a mão ao afago de sua pele
acetinada, a desnudar-se qual virgem vestal na revelação do êxtase extremo, a
me deixar beijar-lhe os pés, tatear suas pernas esbeltas, rondar o veio das
suas coxas carnudas, seu ventre em brasa, a tomar sua cintura e quadris, toda
sua escultural compleição porque ela é feita pro amor. Se ela diz sim tudo
brota na pujança exuberante do fulgor de sua beleza mais que extraordinária na
minha querência. E se ela diz não tudo em mim revoa orbitando seu ser de rara
candura e lubricidade. Pela quarta vez ao me olhar já éramos cúmplices da noite
e do dia na intensa confirmação do amor. ©
Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui e aqui.
PENSAMENTO DO DIA - Quando a gente não administra direito
o princípio do prazer com o princípio da realidade, não adianta tapar os olhos,
fazer ouvidos de mouco nem ficar que não está nem aí pra quem pintou zebra! Se
apurar direitinho verá que existe uma CBF com todas as regras da espórtula em
cada reunião de pessoas – cada qual puxando a sardinha pra si e reclamando: o
que levo nisso? – e que não é pegadinha nem jamais diga que não é problema seu:
cada um de nós paga pela estupidez humana. Tome nota!
A VIDA & A PÓS-MODERNIDADE – [...] Quanto mais a
vida social se torna mediada pelo mercado global de estilos, lugares e imagens,
pelas viagens internacionais, pelas imagens da mídia e pelos sistemas de
comunicação globalmente interligados, mais as identidades se tornam
desvinculadas – desalojadas – de tempos, lugares, histórias e tradições
específicas e parecem “flutuar livremente”. [...]. Trecho extraído da obra A identidade cultural na pós-modernidade
(DP&A, 2005), do teórico cultural e sociologo jamaicano Stuart Hall (1932-2014). Veja mais
aqui.
O FANTÁSTICO - [...] A realidade é a nossa própria imagem do mundo; aparece em todos os
espelhos, um fantasma que existe apenas para nós próprios, que aparece,
gesticula e desaparece conosco. [...] Pensamento do escritor, tradutor, crítico literário
e ensaísta argentino Jorge Luis Borges (1899-1986). Veja mais aqui.
OBJETIVO
DA ARTE - [...] O objetivo da arte não é
a representação da realidade, mas sim a criação de um mundo próprio para cada
um [...]. Pensamento do artista figurativista colombiano Fernando Botero. Veja mais aqui.
A
IMPORTÂNCIA DO SONO – A
leitura do artigo A importância do sono, da especialista em Endocrinologia e Metabologia, médica Regeane Trabulsi
Cronfi, tece considerações a respeito das conseqüências do sono e o que ele
proporciona quando é bem ou mal conduzido por qualquer pessoa, seja ela
criança, adulto ou idoso. Trazendo à sua abordagem um esquema que esmiúça as
fases do sono, a médica apresenta de forma suscinta, e amparada por pesquisas
realizadas em universidades norte-americanas, o resultado do sono no
comportamento e na vida do ser humano, tecendo quais são as conseqüências que a
administração do sono provoca nas pessoas. Comparando, assim, o sono bem
administrado pelo organismo humano, bem como as possíveis conseqüências da má
condução deste, ela vai considerando que o dormir é fundamental para o melhor
desenvolvimento das atividades humanas e se expressa no sujeito, dependendo da
quantidade de horas que este mesmo sujeito se submete ao descanso diário. Apresenta,
pois, os riscos do sono mal administrado, proporcionando um sem número de
possíveis enfermidades, desde problemas com infecções, obesidade, hipertensão e
diabetes. Conclui a autora que é imprescindível que o dormir bem compreenda um
período corresponde ente 7 e 8 horas diárias, para que a pessoa possa se
desenvolver com criatividade, habilidade e discernimento o seu dia-a-dia. Mediante
isso, a autora apresenta uma robusta razão para o cuidado com o sono, uma vez
que, de forma esclarecedora, se sugere apreensão do conteúdo da matéria para
que todos possam viver satisfatoriamente e com qualidade, tudo isso,
indubitavelmente, dormindo bem.
O DORO ARRETADO - O Doro anda azoado. É que a amaldiçoada da sogra dele anda botando gosto ruim em tudo que ele faz. Não bastando o azarão dele querer ser presidente numa eleição de prefeito, ainda vem a ziqueira da sogra azedar o angu do rapaz. Pode? Aí ele queima ruim e arripuna: - Se essa véia um dia bater as botas, eu além de enterrá-la , vou encarcá-la e cremá-la dela virar cinza sem vorta. Eu juro que enterro e cremo!!!! - Que é isso, Doro, tá feito zoró é? - Nada, é que essa desgracenta é fogo-na-roupa, não convém facilitar. Se ela bater a caçuleta, eu enterro, cremo e ainda fico esperando virar cinza. Vai que ela resolve voltar, aí eu encinzo na hora pra num ter retorno da maldição, né?!!!
PRESEPADA - O candidato à vereança Zé Bilôla,
no calor da sua campanha ainda não decolada, nem descolada e lascada toda,
manda avisar que o Doro – o bacharel das chapuletadas - vai botar pra foder na
plataforma da campanha dele para presidente. Quem viver, verá!
Veja
mais sobre:
Jung
& Holística, André Malraux, Leilah Assumpção, Haroldo
Marinho Barbosa, Antonín Mánes, Coletivo Chama, Viúvas de marido vivo,
Maria de Fátima Monteiro, Pedro Cabral Filho & Goretti Pompe aqui.
E mais:
Cordel Aos poetas clássicos, de Patativa do Assaré aqui.
A poesia
de Clauky Boom aqui.
Moro num
pais tropicaos, de Marcio Baraldi aqui.
Cordel Eu vi o brasí jogá, de Zé Brejêro aqui.
As
olimpíadas do Fecamepa aqui.
A arte
de Ana Luisa Kaminski aqui.
CRÔNICA
DE AMOR POR ELA
Leitora parabenizando o Tataritaritatá!