A arte
da poeta e artista Ana Luisa Kaminski.
Veja mais abaixo.
PRIMEIRA CANÇÃO - Minha
vida em tantas páginas. Por vezes penso que todas as coisas fossem nada e se
desfizessem ao menor contato, o que surpreende e atira fora, sem mira, sem
razão, à toa, sou eu. Escuto a memória das palavras e excitam meu coração. É
preciso ter algo a dizer, nada mais que o amor e só ele é suficiente para
expressar o que há. Só o tempo exibirá a fonte, o meu corpo, a minha argamassa.
Uma só palavra basta para que o poema valha a pena. Se alguém me procurar que
seja amanhã e não terei mais nada para dizer. Só. ©
Luiz Alberto Machado. Direitos
reservados. Veja mais aqui.
DITOS & DESDITOS – O homem que não conserva algo da sua infância
nunca poderá ser totalmente meu amigo. Pensamento do escritor
uruguaio Juan Carlos Onetti
(1909-1994). Veja mais aqui.
ALGUÉM FALOU: Talvez menos ambicioso do que tentar mudar o mundo, tentava só mudar a ciência. Pensamento da premiada física, escritora e
ativista estadunidense Evelyn Fox Keller. Veja
mais aqui.
CONFISSÃO – [...] Eu, senhor, não sou mau,
embora não faltasse motivos para ser. Os mesmos
couros temos todos os mortais no nascimento e, no entanto, quando estamos
crescendo, o destino tem o prazer de variar conforme saímos encerar caminhos diferentes para o
mesmo fim: a morte [...]. Trecho extraído da La familia de Pascual Duarte (Cátedra, 2000), do
escritor e jornalista espanhol vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, Camilo
José Cela (1916-2002). Veja mais aqui.
SÁBADO - Levantei cedo e
andei descalça / Pelos corredores; desci aos jardins / E beijei as plantas; / Absorvi
os aromas limpos da terra, / Atirada sobre a grama; / Me banhei na fonte em que
verdes achiras / cingiam. Mais
tarde, molhados de água / Penteei meus cabelos. / Perfumei as mãos / com sumo
cheiroso de jasmim. Garças / Ariscas, finas, / De minha saia roubaram douradas
migalhas. / Logo coloquei um traje de gala mais leve / Que a própria malha. / Minha
poltrona de palha. / De sobressalto cheguei até o vestíbulo. / Fixos na grade
meus olhos ficaram, / Fixos na grade. / O relógio me disse: dez da manhã. / Dentro
um barulho de louça e cristais. / Sala de jantar em sombras; mãos que alinhavam
/ Toalhas de mesa. / Fora, sol como jamais vi. / Sobre o mármore branco da
escadaria. / Fixos na grade seguiram meus olhos / Fixos. Te esperava. Poema
da poeta suíça Alfosina Storni
(1892-1938).
ANA LUISA KAMINSKI – Ela nasceu em Erechim, 1966, e desde cedo apaixonou-se pelas artes, especialmente a escrita e a pintura. Desde 1985 vive em Florianópolis, SC, onde cursou Letras (UFSC) e trabalha em seu atelier, colorindo a vida, tecendo sonhos e rebordando os dias.
A arte dela é encantadora: Sonhando azul...
A anja rosa...
Azul musical....
FeiteceirAlyzarim...
Nascimento da ninfa azul...
Nu feminino lilás...
Nu feminino azul
E pra comemorar, hoje é o aniversário dela!!!! Felizaniversário, AnalindaLuisa!!!!!!
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