
RÁDIO TATARITARITATÁ:
Hoje na Rádio
Tataritaritatá especial
com a música do violonista, compositor e musicólogo Turíbio
Santos:
Suíte Nordestina de Luis Gonzaga, 12 estudos para violão de Villa-Lobos, com
Maria Haro & Orquestra de Violão & muito mais nos mais de 2
milhões & 600
mil acessos ao
blog & nos 35 Anos de Arte Cidadã. Para conferir
é só ligar o som e curtir. Veja mais aqui, aqui e aqui.
PENSAMENTO DO DIA – [...] O
cristal revela uma imagem-tempo direta, e não mais uma imagem indireta do tempo
que decorre do movimento. Ele não abstem o tempo, ele faz melhor, inventa a
subordinação em relação ao movimento. O cristal é como uma ratio cognocendi, e
o tempo, inversamente, uma ratio essendi. O que o cristal revela ou faz ver, é
o fundamento oculto do tempo, isto é, sua diferença em dois jatos, o dos
presentes que passam e o dos presentes se conservam [...]. Trecho extraído
da obra Imagem-tempo (Minuit, 1981), do filósofo francês Gilles Deleuze
(1925-1995). Veja mais aqui.
O ESPAÇO LITERÁRIO – [...] O
escritor escreve um livro, mas o livro não é ainda a obra, a obra só é obra
quando se declara por ela, na violência de um começo que lhe é próprio, a
palavra ser, acontecimentos que se realiza quando a obra é a intimidade de
alguém que a escreve e a alguém que ler. [...]. Trecho extraído da obra O
espaço literário (Galimard/Idées, 1978), do escritor,
ensaísta, romancista e crítico literário Maurice Blanchot (1907-2003).
Veja mais aqui e aqui.
A VIAGEM DA PALAVRA – No
ano de 208, Serenus Sammonicus escreveu em Roma um livro, Assuntos secretos, em
que revelava seus descobrimentos na arte da cura. Esse médico de dois
imperadores, poeta, dono da melhor biblioteca do seu tempo, propunha, entre
outros remédios, um infalível método para evitar a febre terçã e espantar a
morte: era preciso pendurar no peito uma palavra e se proteger com ela noite e
dia. Era a palavra Abracadabra, que em hebraico queria dizer, e continua
dizendo: Envia o teu fogo até o final. Extraído da obra Os filhos dos dias (LPM, 2012). do
jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano (1940-2015). Veja mais aqui.
CORAÇÃO A CORAÇÃO - Enfim
aqui estou de pé / Passei por ali / Alguém passa por lá agora / Como eu / Sem
saber onde vai / Eu tremia / Ao fundo do quarto a parede era negra / Ele tremia
também / Como pude eu transpor o limiar dessa porta / Poder-se-ia gritar / Ninguém
ouve / Poder-se-ia chorar / Ninguém
entende / Encontrei a tua sombra na obscuridade / Era mais doce do que tu / Antigamente
/ Estava triste a um canto / A morte trouxe-te essa tranquilidade / Mas tu
falas ainda / Queria abandonar-te / Se entrasse ao menos um pouco de ar / Se o
exterior nos deixasse ainda ver claro / Sufoca-se / O teto pesa-me na cabeça e
empurra-me / Onde vou eu meter-me para onde partir / Não tenho espaço que
chegue para morrer / Onde vão os passo que se afastam e que escuto / Longe
muito longe / Estamos sós a minha sombra e eu / A noite cai. Poema da
obra Trocar a rosa (FEA, 1995), do
poeta francês Pierre Reverdy
(1889-1960).
A ARTE DE SÍLVIO HANSEN
Imagens extraídas da obra Arte & linguagem: 40 anos de arte visual (Autor, 2012),
reunindo a arte de Sílvio Hansen,
texto de Raul Córdula, projeto gráfico, ilustrações, capa e finalização de
Marcus ASBarr, fotografia de Léo Caldas, tradução de Camila Paiva. Veja mais
aqui.
AGENDA
&
&
No coração da cidade, Pedro Demo, Françoise Dolto, Hélio Pellegrino, A arte
de Leonid Afrenov, Transversalidade,
Inclusão & Pluralidade Cultural, Margarida de Mesquita, BRAPO & Manoel Carvalho aqui.