
Veja mais:
SAMIRA, A RUIVINHA SARDENTA
PICADINHO
Imagem: Female nude, do pintor francês André
Derain (1880-1954). Veja mais aqui.
Curtindo o álbum Cais (Dubas, 1989), reunindo parcerias do compositor Ronaldo Bastos, nas vozes de Tom Jobim,
Chico Buarque, Gal Costa, Simone, entre outros nomes da música brasileira.
EPÍGRAFE
– Est modus in rebus: sunt certi denique
finis, quae ultra citraque nequit consistere rectum, recolhido de um verso
das Sátiras (Ediouro,
1964), do
filósofo e poeta lírico e satírico romano Quinto
Horácio Flaco (65-8aC), no qual o autor não escondeu o seu propósito de dar à
literatura de Roma uma posição igual aos clássicos atenienses e, concentrando
seus esforços no lirismo, o poeta trouxe para o acervo literário de Roma toda a
variedade de metros líricos gregos. A tradução do verso: Há uma medida em todas
as coisas, e esses limites não os podemos ultrapassar, nem ficar aquém deles.
Veja mais aqui, aqui e aqui.
A MULTIPLICIDADE E HIBRIDIZAÇÃO
MIDIÁTICA NA CULTURA - No livro A cultura da mídia (Edusc, 2001) do educador Douglas Kellner, encontro que: Na
economia, as sedutoras formas culturais modelam a demanda dos consumidores,
produzem necessidades e moldam um eu-mercadoria com valores consumistas. Na
esfera politica, as imagens da mídia têm produzido uma nova espécie de política
de frases de impacto descontextualizadas, o que lhe confere posição central na
vida política. Em nossas interações sociais, as imagens produzidas para a massa
orientam nossa apresentação do eu na vida diária, nossa maneira de nos
relacionar com os outros e a criação de nossos valores e objetivos sociais. [...].
Veja mais aqui.
POBRE POVO SOFREDOR
– No livro de crônicas Viventes da
Alagoas (Martins, 1962), do
escritor e jornalista Graciliano Ramos
(1892-1953), encontro a pequeníssima crônica Pobre povo sofredor: É uma interessante classe de contribuintes,
módica em número, mas bastante forte. Pertencem a ela negociantes,
proprietários, industriais, agiotas que esfolam o próximo com juros de judeu.
Bem comido, bem bebido, o pobre povo sofredor quer escolar, quer luz, quer
estradas, quer higiene. É exigente e resmungão. Como ninguém ignora que se não
obtém de graça as coisas exigidas, cada um dos membros desta respeitável classe
acha que os impostos devem ser pagos pelos outros. Veja mais aqui, aqui e
aqui.
ALITERAÇÃO
– No livro Rede de arame (1986) da
poeta, jornalista e professora Wanda Cristina
da Cunha, destaco o poema Aliteração: Eu
quero dançar contigo / dentro do poesia, / como dança o povo dentro do Estado.
/ Eu quero rebolar contigo em cada rima, / como rebola o povo dentro do
salário. / Eu escolho uma aliteração / para a nossa vida: / filhos, felicidade,
família, feijão, farinha... / como o povo, em fé, faz folia, forra a fome com
futebol e fantasia. Veja mais aqui.
PROMISCUIDADE
– Tive oportunidade de assistir em 1997, no Porão do Centro Cultural, em São
Paulo, à montagem da pela Promiscuidade,
de Pedro Vicente, com direção de Marcia Abujamra. A peça teatral conta a
história de um rapaz e duas moças que vivem um triângulo amoroso. Contudo, a
promiscuidade sugerida pelo título não se refere à vida sexual deles, mas ao
caos gerado pelo cruzamento incessante de informações no mundo atual.
Insatisfeito, o trio planeja transformar o mundo por meio de terrorismo, como a
explosão de shopping centers durante a madrugada. No elenco, destaque para Lavinia Pannunzio e Regina França ao lado de Fernando Alves
Pinto. Veja mais aqui.
GATTACA
– O filme de ficção científica Gattaca
(Experiência genética, 1997), dirigido pelo neozelandês radicado na Inglaterra,
Andrew Niccol, trata das preocupações sobre as tecnologias reprodutivas que facilitam a eugenia e as possíveis
consequências de tais desenvolvimentos tecnológicos para a sociedade,
observando que chegará no futuro a situação de que os seres humanos serão
escolhidos geneticamente em laboratórios e as pessoas concebidas biologicamente
são consideradas inválidas. O destaque do filme vai para a belíssima e premiada
atriz estadunidense Uma Thurman.
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IMAGEM DO DIA
Imagens da fotógrafa estadunidense Cindy Sherman.
DEDICATÓRIA
A edição é dedicada à cantora e
compositora Thaís Motta.
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TODO
DIA É DIA DA MULHER