Ao
som dos álbuns Claudio Almeida
(1998),
Alma pernambucana (2003) e Despretensioso (2018), do violonista, compositor, arranjador e produtor, Claudio Almeida.
Dois semblantes
& um diálogo de Janus... - Um banco de praça qualquer, dois mundos dessemelhantes.
O primeiro: a
face de ontem, chorosa, melancólica, perdida na memória a divagar pelas mais adoráveis recordações do tempo de
antanho.
As reminiscências
regurgitavam dos álbuns de fotografias, como se ruminassem caricaturas dos versos de Casimiro – um melô
do saudosismo às voltas com uma quase noite esquálida. Destilava nostalgias das coisas pregressas, as saudades
na
ferrugem dos suspiros e
pesares, das perdas e quedas, taciturnidades - os bons tinham ido faz tempo,
findava com o beiço virado: o que era doce
acabou-se. O mundo hoje é uma desgraça. E lá não sabia onde um pipoco! O que foi? E o segundo: empolgada efígie do amanhã,
sorridente pelos cotovelos de quem tomou água de chocalho, persuasivo como
homem da cobra, ansiava com todos os desejos do futuro, esperando Godot com a
certeza de um dia Deus daria a sorte grande com uma bolada na loteria e seguir os passos de
Asimov, com os regalos da fortuna de apertar o pitoco na hora certa, o deleite
de toda ventura e o porvir na coleção de amuletos egípcios como o Olho de Hórus, o Escaravelho e Ankh; e o sortilégio do Olho Grego, a Mão
Hamsá, os olhos do alabastro mesopotâmico, moedas chinesas com fita vermelha,
desenhos de elefantes indianos, as pedras verdes dos muiraquitãs, as bandeiras de
Cirebon e otomana com a oração de Zulfiqar, o Selo Salomão, o texto
do túmulo de Nida, uma figa, um pergaminho talismânico do califado fatimida dos
ancestrais da família islâmica Abemayor, uma reprodução do astrológico
Uraniborg, cristais de turmalina negra, trevos de 4 folhas, piritas, citrinos,
uma Mezuzá, um Maneki-neko, Dreamcatchers, escapulários, cruzes, pimentas,
berloques, uma ferradura e patuás, sal grosso e dentes de alho. Tudo no meio de
outros estalidos! Disparos. O que houve? E não viram passar a dança legal de
Eunomia, nem o balanço pacífico de Irene, muito menos os requebros justos de
Dice, sequer os meneios florescentes de Auge. Cabum!
O que foi isso? Entre o que
passou e o que virá, olhos para onde a
escolha por todas as direções, uma só alternativa e quem preferia de volta tudo
o que viveu: só se sente falta quando perde. E ser lembrado, jamais esquecido.
E no outro, o passado de Belchior era o que valia e nada de viver o
que morreu
e jamais voltará, naquela do se meu dinheiro desse ou achasse o ovo de ouro na
micula da galinha, mudaria de vida, uma casa na praia, o carro novo, um foguete
para ir morar na lua: para mim já foi,
outro virá. Bum! Um estampido
ensurdecedor. O que é que há? Outras tantas passaram
desapercebidas, como o rebolado
amanhecedor de Anatole, os remexidos dançantes da Musique, o bailado
atlético da Ginastique, os pulos lavadores de Ninfe, os saltitantes remelexos de
Mesembria, o arrasta-pé libador de Esponde, a folia oratória de Elete,
a coreografia do repasto de Acte, o ritmado entardecer de Hesperis, os giros
crepusculares de Disis, o naufrágio serpenteador de Arctos, nem mesmo se deram
conta do jogo de Chronos e Kairós. Tudo passou. E um estouro
avassalador! De novo? E caíram de joelhos na arenga pelos
segundos de poucas horas, a revanche do relógio, eita, tô atrasado, verá o que
é bom pra tosse: o revide temporal. Um estrondo
retumbante e estarrecedor! Que é que
está havendo? Para quem passado ou futuro, tudo é feito agora, presente. Eles
não percebiam o que acontecia
ao redor, foram tragados pela explosão. Era uma vez, tarde demais: tudo se
repete, uns e outros. Até mais ver.
Hélène Cixous: Eu também transbordo; meus desejos inventaram novos desejos, meu corpo conhece canções inéditas... Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui & aqui.
Anuna De Wever: Eu acredito na humanidade... Veja
mais aquí.
Joyce Carol Oates: Fui criada para ter compaixão pelos outros... Veja mais aqui, aqui, aqui
& aqui.
VINHETAS DE UM ESPELHO QUEBRADO
Imagem:
Acervo ArtLAM.
I - Ontem rasguei minhas asas. Rasguei suas dobras translúcidas com a
borda do bidê. Atirei-me contra elas, chicoteando-as contra a borda como uma
louca, gemendo de prazer e desgosto ao vê-las desmembradas, despedaçadas,
repetidamente, até que me esvaziei. Não venha mais aqui. Estou cansado de
adorar sua forma como um templo.
II - Descalço, caminho por um deserto de espelhos. Piso no vidro até que
ele rache e corte meus pés. No rastro de sangue, desenhei o retrato da minha
mãe. Meu coração dobrou enquanto eu dormia; agora ele não cabe no meu peito.
III - Hoje quero morrer mil mortes em seus braços. Sussurrarei em seu
ouvido as palavras que inventei para chamá-lo. Feche os olhos enquanto te beijo
e deixe minhas lágrimas escorrerem por suas pálpebras. Deixarei na pinta do seu
rosto as tardes que amei ao seu lado. Amanhã seremos estranhos novamente. Até a
próxima.
IV - Durante o mês que você levou para me deixar. Enchi o tanque de
gasolina com trinta e três dólares e trinta e três centavos. Eu disse que era
um presente porque era seu número favorito. Eu organizei nossas coisas. 'Amor,
aqui estão os suéteres', "Aqui está seu pincel." Como se chamássemos
as coisas de 'nossas' poderia me incluir no que você chamou de "lar".
Comprei flores de um morador de rua. Eu queria trazê-los para você, murchos e
feios, para mostrar que eu poderia devolvê-los vida.
V - Há uma cicatriz no formato dos seus dedos logo acima do meu peito
esquerdo, que ficou como um resquício de todas as noites que você me segurou como
apenas algo segura que escorrega. Agora há seis províncias entre nós, entre a
última vez que nos beijamos e hoje, guardadas como flores murchas dentro de um
livro. Às vezes ainda sinto você como um ruído preso na minha garganta.
Poemas da poeta e jornalista equatoriana Mariella Toranzos.
DONDE ME RAZA
MUERE
- [...] Tenho dificuldade em entender por que as
pessoas continuam a apostar contra todas as evidências sobre o que é bom para o
corpo, em termos do que aumenta sua potência ou até mesmo em posições mais
apocalípticas como o fim do mundo. Neste ponto, considero isso um ato de
egoísmo que incentiva o famoso "exército de reserva " de que o
marxismo clássico já falava, o que me parece ter uma reviravolta na eugenia
atual, onde também é necessária a seleção de pessoal, não apenas trazendo
descendentes a este mundo, mas também a seleção prévia de pessoal, que envolve
escolher os aptos, os saudáveis, e abortar os outros, os deficientes. [...]. Trecho da entrevista concedida ao Parole de
Queer (2022),
concedida pela escritora, ensaísta e professora argentina Leonor Silvestri, autora de obras como Donde me raza muere (Guarra, 2022), Acerca de las costumbres de los animales (Infamia Trascendental, 2012), El Don de Creer (Curcuma, 2010), entre outros livros publicados. Ela
também se expressa: Quem
vive contando mortos não quer você vivo... Sempre acreditei que devemos expandir os
limites do que é concebível: envelhecer não é terrível, nem adoecer, não poder
trabalhar, não poder participar deste mundo são bênçãos, vantagens. Assim como
as mulheres são solicitadas a reproduzir material humano, a se incorporarem ao
capitalismo com eficiência (como boas cidadãs: do aparato repressivo a uma
operária ou funcionária de escritório, passando por pesquisadora universitária
ou médica), elas também são solicitadas a se encarregar de selecionar pessoal
adequado para tais fins. Tudo por nada mais do que amor em troca. É aí que
reside o verdadeiro proxenetismo. A sociedade capitalista heterossexual
patriarcal é o nosso grande proxenetismo. O trabalho sexual é apenas um exemplo
de que sexo, companheirismo e afeto não precisam ser dados em troca de nada,
pelo que este mundo chama de amor. O feminismo branco, hegemônico, vitimista,
desempoderador, acadêmico, mercantilista, de histórias em quadrinhos (e isso
também é interseccional: nem todo acadêmico é eurobranco, por exemplo) não só
foi completamente incapaz de desenvolver uma teoria radical da sexualidade,
como também foi completamente incapaz de desenvolver uma práxis vital empática
de apoio mútuo e autodefesa. É autora do poema Pentesileia: Boa demais para ser mulher.\ Inteligente demais. \ Hábil demais. Demais. \ Demais. \ Esse arco \ Essa flecha \ que se crava \ que se crava bem fundo em \ Mim \ no momento da tua morte, \ Pentesileia. \ Preciso te matar para que você não morra. \ Preciso te matar para que eu possa te fazer
minha.
\ Você gostaria de
compartilhar seu corpo virginal de guerreira comigo de alguma outra forma? \ Você não sabe, Pentesileia, que em épicos não
há mulheres que amem mulheres? \ Eu vejo você cair \ como uma pena \ Leve sua graça de engolir \ Ferido \ Morrendo \ Agonizando. \ Mesmo assim, você resistirá \ como a leoa Penélope diante dos pretendentes. \ Terei que tomá-la à força, \ pois tudo é tomado nesta guerra, \ assim como as mulheres são tomadas nesta
guerra.
\ Você não sabe,
Pentesileia?
\ Você será minha \ mesmo que eu tenha que te matar.
APELO À PAZ, AO
AMOR E À ALEGRIA
-
Irmãs e irmãos, camaradas e amigos, aqueles que conheço e aqueles que
não conheço, todos aqueles que são meus companheiros na humanidade, venho a
vocês com uma demanda considerável. Vocês me pediram para falar sobre a
liderança de que precisamos agora. Mas o que é "agora" senão o nome
da história como catástrofe? Da violência sistêmica e estrutural? Para viver,
precisamos respirar, sermos acolhidos e acolhidos, amar e ser amados, criar
laços familiares e comunidades. Sim, amar e ser amados. Muitas vezes esquecemos
que nascemos indefesos e que essa indefesa não é uma fraqueza, mas um lembrete
de que a interdependência é fundamental para a nossa sobrevivência. Essa
interdependência é uma fonte de alegria em vez de angústia, de conforto em vez
de desespero. Somos feitos de tantos emaranhados… Disseram-nos não apenas que o
individualismo é o passo mais alto em direção ao progresso humano, mas que
deveríamos desconfiar da interdependência e nos preparar para a luta pela
sobrevivência do mais apto. Isto significa guerra, nada mais. De fato, temos
vivido em um tempo de guerra sem fim, de guerra contra isto, guerra contra
aquilo, guerra, guerra, guerra. A guerra foi normalizada, naturalizada. Não
seria então a palavra guerra mais adequada para descrever o nosso mundo do que
paz? Guerra contra povos indígenas, contra mulheres e crianças no Sul Global,
contra queer, contra trans, contra inválidos, contra gays, guerra contra
animais, florestas, rios, mares, oceanos. Capitalismo é guerra; racismo é
guerra. Seus gritos por guerra são altos e constantes. Suas leis de extração e
exaustão impõem o uso da violência e da força. E suas guerras são acompanhadas
pelas do patriarcado. Em seu mundo, tratar corpos como resíduos, como
excedentes, como lixo, foi banalizado. Nada disso é natural; tudo isso são
consequências de escolhas políticas. E, como presidente, estou clamando por
outras escolhas. Contra o estado de guerra permanente, eu os exorto, eu os
exorto a lutar pela paz! Paz?, ouço vocês dizendo. Quando foi a última vez que
falamos de paz como algo que não é excepcional, que não é um breve interlúdio
entre duas guerras, o resultado de um acordo em um pedaço de papel no qual
homens que nunca demonstraram interesse pela paz afixam suas assinaturas? Paz
para eles é uma palavra que fala de ingenuidade e credulidade. Mas estes não
são tempos de indiferença e neutralidade. Irmãos e irmãs, camaradas e amigos,
isso não nos salvará. Em vez de celebrar guerras em nossos livros didáticos, em
vez de encher nossas cidades com estátuas de soldados e generais, convido-nos a
aprender com aqueles que lutaram por justiça e nunca abandonaram sua aspiração
de humanizar o mundo. Durante séculos, comunidades imaginaram maneiras de
proteger aqueles que são vulneráveis e fragilizados pelo racismo e sexismo,
maneiras de proteger a terra, os animais, as plantas e o conhecimento de mãos ávidas e avarentas.
Ao fazê-lo, deixaram-nos um vasto arquivo de poemas, canções, artes,
manifestos, práticas e conhecimento. Houve momentos em que suas mensagens precisaram
ser invisíveis para aqueles no poder, mas sua riqueza e abundância permanecem
impressionantes: forjando sinais que indicam rotas de liberdade e abrigos,
mantendo narrativas de resistência nas memórias, tecendo mensagens no cabelo e
na terra, construindo santuários e refúgios, falsificando documentos,
aprendendo a evitar as armadilhas da vigilância, ensinando como estar na
clandestinidade, a mentir ao poder e a dizer a verdade ao poder, construindo
escolas onde aprendemos coletivamente, ensinando o poder das plantas
medicinais, a diversidade de receitas. Embora nos tenham dito que mulheres,
crianças, povos indígenas, pessoas trans, queer, migrantes, refugiados, pobres,
não tinham nada a contribuir para a "civilização", sabemos que é uma
mentira. Sabemos que o que se chama riqueza nada mais é do que o resultado da
exploração e da devastação. Nossos ancestrais, que são todos os oprimidos do
mundo, jamais renunciaram ao sonho de um dia serem livres. Apesar da guerra
travada contra eles, eles disseram: " Um dia, seremos livres! Sim, um dia
seremos livres! " É esse amor inabalável pela liberdade e igualdade que
deve ser nossa canção. Irmãs e irmãos, camaradas e amigos, precisamos aprender
com este arquivo e exercitar nossa imaginação. Precisamos nos libertar dos
grilhões do que se tornou normal e natural — a violência e a guerra — e que
ameaça a vida de muitos em troca da riqueza de poucos. Precisamos libertar
nossos espíritos, nossos corpos, nossos sentidos para imaginar a paz,
coletivamente. Vamos desaprender para aprender, para que possamos reaprender.
Vamos restaurar o pleno significado do toque, de segurar a mão de um estranho. Vamos
abolir as prisões! Vamos abolir o patriarcado! Vamos abolir o capitalismo! Vamos
abolir o racismo! Acabe com a guerra! Este não é um apelo ingênuo, estúpido ou
pretensioso! A paz não é fácil. Imaginar a paz, lutar pela paz, é uma tarefa
árdua. Exige liderança coletiva e horizontal. Cultivemos o amor revolucionário,
o amor feminista radical. Há alegria na luta coletiva. Há alegria na justiça
restaurativa. Imaginemos uma utopia, uma que nos dê a força para contestar, que
seja um convite a sonhos emancipatórios. Um dia seremos livres! Por toda parte,
vozes se elevam, cheias de esperança e significados. Imaginemos um espaço
aberto e terrestre, uma linha temporal ascendente. Reivindiquemos o direito de
sermos inacabados e contraditórios. Redefinimos criativamente a escrita de
nossas múltiplas histórias. Criemos um estado permanente de curiosidade.
Guardemos na memória a força, a coragem, a esperança, a força e a energia que
sempre estiveram presentes. Vamos lembrar do futuro.
Depoimento da cientista política, historiadora, educadora, cineasta e ativista
decolonial francesa, Françoise Vergès, autora do Programme de désordre absolu: Décoloniser le musée (La
Fabrique Editions, 2023), no qual expressa: [...] O universal que o museu reivindica é uma arma de dominação
colonial [...]. A respeito de sua obra em uma entrevista concedida ao Observatoire d'éthique
universitaire (2023), ela expressou que: [...] Quando se trabalha como eu sobre a escravidão e suas
"sobrevivências" (afterlives), ou seja, a ligação entre a escravidão
e o racismo antinegro hoje, interessam-nos as representações pictóricas e
narrativas dos negros. Estas nunca são ilustrações. Essas imagens são
constitutivas do regime de exploração e desapropriação racial. [...] Descolonização, para mim, é o que Frantz
Fanon definiu como: "A descolonização, que visa mudar a ordem mundial, é
um programa de desordem absoluta. Podemos ver claramente que aplicar a
proposição "mudar a ordem mundial" à instituição museológica vai além
da diversificação da programação. [...]
É por isso que
práticas e teorias em torno de um programa de desordem absoluta para atrapalhar
e sabotar a máquina do capitalismo racial, fazendo a ligação entre as lutas de
ontem e as de hoje e desenvolvendo especulações sobre os mundos vindouros
carregam uma esperança radical. [...]
O estado de
guerra permanente põe o planeta em perigo. A guerra contra as mulheres, os
negros, as pessoas trans, as pessoas queer, os pobres, está se intensificando.
O militarismo mais implacável está de volta. Contra essa destruição programada,
temos o direito de nos defender. [...].
TRATOS DA ARTE DE
PERNAMBUCO, DE JOSÉ CLÁUDIO
[...]
Quero prevenir o
leitor de que abrirei um espaço enorme para citações, intervindo às vezes, inclusive,
com mais citações. Pode me chamar de compilador. Já dizia Buda que mostrar vale
mais do que explicar cem vezes. Não há também da minha parte a preocupação de
não ser enfadonho: ninguém vai começar a gostar deste assunto a partir deste
simulacro
[...].
Trecho
extraído da obra Tratos
da arte de Pernambuco (STCE, 1984), do pintor, desenhista, gravador, escultor,
crítico de arte e escritor José Cláudio (1932-2023), um
dos criadores do Ateliê Coletivo da Sociedade de Arte Moderna do Recife (SAMR),
do qual publicou a obra Memória do Ateliê Coletivo (1978). Veja mais
aqui & aqui.
&
ENTRE LINHAS
& CORES A LUZ VIBRA NA SAUDADE – A ARTE DE MÁRCIA GEBARA
Veja
a entrevista de Márcia Gebara aqui e mais de sua arte aqui & aqui.
ITINERARTE –
COLETIVO ARTEVISTA MULTIDESBRAVADOR:
Veja mais sobre
MJ Produções, Gabinete de Arte & Amigos da Biblioteca aqui.
&
Arte
na Escola aqui.
Diário TTTTT aqui.
Palmares
– 09 de junho & Poemagens aqui.
Cantarau
Tataritaritatá aqui.
Teatro Infantil:
O lobisomem Zonzo aqui.
Faça seu TCC sem
traumas – consultas e curso aqui.
VALUNA
– Vale do Rio Una aqui.
&
Crônica de amor por ela aqui.