sexta-feira, agosto 28, 2015

GOETHE, HEIDEGGER, TÔNIA, VICTOR ASSIS BRASIL, VASARI, MAN RAY, SWAZI & NASCENTE.

VAMOS APRUMAR A CONVERSA? NASCENTE – A edição nº 12, do tabloide Nascente, maio/junho, 1998, dedicada ao planeta mãe Terra, trouxe o editorial Até que enfim!, com a sessão apertada da Câmara dos Deputados que cassou Sérgio Naya. Na sessão Bate Papo, uma entrevista com Nando Cordel; o texto Minha Joia Rara, de Ildete M. Oliveira (PE). Nas Tabuletas, o episódio 5 das Proezas do Biritoaldo: Quando se dá corda o bocó fica folgado que só boca de sino; texto Procura-se, de Fernando Cereja (SP). Na sessão Registro o I Festival de Poesia na Amazonia, o lançamento do cd Estreia de Ozi dos Palmares; a circulação da demo Morphine (Just another demotapo), do Hematoceles Funesto (SP); o lançamento dos livros Olho de besouro e Octavio Brandão, o libertário, nas comemorações de 30 anos de Literatura de Heliônia Ceres; III Concurso Nacional de Poesia Francisco Igreja (RJ); a música dp cd de estreia de Clayton Grassi; livros de Sanuel Lisman enviados pela Academia Campineira de Letras e Artes (SP); Auri Viola na noite da Ponta Verde, Maceió, anunciando o lançamento do seu primeiro cd musical; edição nº do Nektar, quadrinhos em Alta, de Uberlândia (MG); show de Junior Almeida no Reviva Jaraguá; atividades artísticas na reabertura do Jaraguá Art’Estúdio, em Maceió; e lançamento de Che em Sierra Maestra, da escritora cubana Marceditas Sanches Dotres e mais envios e remessas nas sesções Intercambio I e II. Na estreia do Notas Literárias, editado pelo poeta Ari Lins Pedrosa, A comédia de Eros, de Marcos Farias Costa; O clamor das pedras, de Diógenes Tenório Junior; e Quisera ter a beleza que, de Sidney Wanderley. Na seção do Nascente Poético, poemas de Artur da Távola (RJ), Severino Cassiano Ferreira (PE), Tom (MG), Osael Carvalho (SP), André Luis Cardoso (SP), Edmo Menor (SE), Zinei Santos Moreira (SP), Milton Dias Fernandes (MG), Zeca Domingo Silva (RO), Gizelia Paiva (PE), Jorge S. Anastácio (MG), Belkis C. G. Barros (AL), Fátima Vitor (SP), Silvério Costa (SC), Rose Arruda (MT), Leonilda Silva (PE), Lucila Milanese (SP), José de Oliveira Neto (AL), Silvia Chaparral (MS), Jociel João da Silva (PE) e Chrys Andrezza (PE). Veja mais aqui e aqui.

 Imagem: Perseus and Andromeda (1570), do pintor e arquiteto italiano Giorgio Vasari (1511-1574)


Curtindo o álbum Legacy (2002), do saxofonista e aclamado instrumentista de jazz Victor Assis Brasil (1945-1981).

A LINGUAGEM DA POESIA – O livro A caminho da linguagem (Vozes, 2008), do filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976), trata sobre a linguagem da poesia, a conversa sobre a linguagem entre um japonês e um pensador, a palavra, a essência da linguagem, o caminho para a linguagem, entre outros assuntos. Da obra destaco o trecho: A linguagem na poesia: uma colocação a partir da poesia de Georg Trakl. Colocar tem aqui o sentido de mostrar o lugar. Significa ainda atender o lugar. Mostrar e atender o lugar são passos preparatórios para uma colocação. Contentarmo-nos daqui por diante com passos preparatórios já é uma grande ousadia. Como corresponde a um caminho de pensamento, a colocação deve terminar numa questão. A questão é a localidade do lugar. A colocação só se refere a Georg Trakl para pensar o lugar de sua poesia. Numa época que apenas desenvolve um interesse historiográfico, biográfico, psicanalítico, sociológico pela expressão nua e crua, um tal procedimento não passa de visão unilateral ou de um grande equívoco. A colocação pensa o lugar. A palavra "lugar" significa originariamente ponta de lança. Na ponta de lança, tudo converge. No modo mais digno e extremo, o lugar é o que reúne e recolhe para si. O recolhimento percorre tudo e em tudo prevalece. Reunindo e recolhendo, o lugar desenvolve e preserva o que envolve, não como uma cápsula isolada mas atravessando com seu brilho e sua luz tudo o que recolhe de maneira a somente assim entregá-lo à sua essência. Cabe agora fazer uma colocação a partir do lugar que recolhe o dizer poético de Georg Trakl na sua poesia, ou seja, cabe uma colocação a partir do lugar de sua poesia. Todo grande poeta só é poeta de uma única poesia. A grandeza de um poeta se mede pela intensidade com que está entregue a essa única poesia a ponto de nela sustentar inteiramente o seu dizer poético. A poesia de um poeta está sempre impronunciada. Nenhum poema isolado e nem mesmo o conjunto de seus poemas diz tudo. Cada poema fala, no entanto, a partir da totalidade dessa única poesia, dizendo-a sempre a cada vez. Do lugar da poesia emerge a onda que a cada vez movimenta o dizer como uma saga poética. Longe de abandonar o lugar da poesia, a onda que emerge permite que toda a movimentação do dizer seja reconduzida para a origem sempre mais velada. Como fonte da onda em movimento, o lugar da poesia abriga a essência velada do que a representação estética e metafísica apreende de imediato como ritmo. Como essa única poesia está sempre impronunciada, só podemos fazer uma colocação acerca de seu lugar, quando tentamos mostrar o lugar a partir do que se diz em cada poema isolado. Cada poema necessita assim de um esclarecimento. O esclarecimento deixa brilhar como numa primeira vez o clarim da claridade que transluz no que se diz poeticamente. Pode-se ver sem dificuldades que um bom esclarecimento já pressupõe uma colocação. Os poemas isolados só podem brilhar e soar desde o lugar da poesia. Uma colocação a partir da poesia precisa, por sua vez, de um trajeto precursor através de um primeiro esclarecimento dos poemas isolados. Todo diálogo pensante com a poesia de um poeta insiste nessa relação de reciprocidade entre a colocação e o esclarecimento. O diálogo propriamente dito com a poesia de um poeta só pode ser um diálogo poético: a conversa poética entre poetas. Todavia, um diálogo do pensamento com a poesia é também possível e de tempos em tempos até necessário porque ambos encontram-se numa relação privilegiada, não obstante distinta, com a linguagem. A conversa do pensamento com a poesia busca evocar a essência da linguagem para que os mortais aprendam novamente a morar na linguagem. diálogo do pensamento com a poesia é demorado. Trata-se que mal acabou de começar. Com relação à poesia Trakl, esse diálogo pede uma reserva especial. O diálogo a poesia só pode servir à poesia de maneira indireta, por estar sempre no perigo de perturbar o dizer da poesia ao invés de permitir que ela cante desde sua calma e repouso mais próprios. A colocação que se faz a partir da poesia é um diálogo pensante com a poesia. Não se trata de apresentar a visão de mundo característica de um poeta e nem de revistar a sua oficina. Fazer uma colocação a partir da poesia não pode substituir e muito menos orientar a escuta dos poemas. A colocação de pensamento pode, no máximo, elevar a escuta à dignidade de uma questão e, no melhor dos casos, a algo para se pensar ainda mais o sentido. Considerando essas restrições, tentaremos em primeiro lugar mostrar o lugar da poesia impronunciada. Para isso, devemos partir do que se pronuncia nos poemas. A questão é, no entanto, de quais poemas? Cada poema de Trakl indica, com igual rigor mas sem uniformidade, o lugar único da poesia. Isso testemunha a harmonia única de seus poemas desde o tom fundamental de sua poesia. A referência aqui ensaiada a esse seu lugar deve apoiar-se na escolha de algumas poucas estrofes, versos e frases. É inevitável a impressão de que procedemos arbitrariamente. A escolha orienta-se, no entanto, pelo intuito de voltar nossa atenção, como que num salto de olhar, para o lugar da poesia. [...] Veja mais aqui e aqui.

CONTO SWAZI DA ÁFRICA – No livro Black fairy tales (Atheneum, 1969), de Terry Berger, encontro o conto swazi da África Os três ovinhos, do qual destaco os trechos a seguir: Há muito tempo, uma mulher vivia com seu marido e os dois filhos. O marido era cruel e forçava a esposa a trabalhar desde o alvorecer até o cair da noite, espancando-a sem motivo e queimando-a com gravetos em brasa. Finalmente, a mulher não suportou mais. Quando seu marido foi para uma caçada, ela muniu-se de coragem, juntou os dois filhos e fugiu para as montanhas. Havia várias aldeias além da colina, onde ela esperava encontrar trabalho para se sustentar e aos filhos. Ela andou muito com uma filha pequena às costas e o menino ao seu lado. Acompanhou o rio que na estação seca ficava quase sem água. Quando parou para descansar, observou um ninho de pássaros numa árvore sem folhas. Pegou o ninho, pensando que poderia servir de brinquedo para seus filhos e encontrou dentro dele três ovinhos. Disse aos filhos: - Cuidado para não quebrar os ovinhos. Prosseguiram a viagem até cair a noite. Ela olhou à sua volta e não achou nada que servisse de abrigo, ficou com muito medo. Pensou:- O que vou fazer? Como vou proteger os meus filhos dos animais selvagens da floresta? De repente, uma vozinha respondeu: - Vá pelo caminho da direita. Ela espantou-se, pois a voz vinha de um dos ovos do ninho. Realmente, à sua direita, havia um caminho quase escondido entre a mata. Ela seguiu a trilha e chegou numa grande cabana. Entrou e ninguém respondeu ao seu chamado. Dentro da cabana, havia vasilhas com leite fresco e muitos frutos maduros. Ela alimentou as crianças e comeu fartamente. Depois todos adormeceram. Pela manhã, ela acordou os filhos e retornaram a caminhada pelas montanhas. Quando chegaram a um cruzamento na estrada, a mulher parou, indecisa quanto ao caminho a seguir. - Escolha o da esquerda, disse a voz do segundo ovo do ninho. Ela seguiu o conselho e chegou a uma outra cabana. Lá dentro viu um ogro tão imenso que seu ronco fazia tudo tremer. Ele tinha pelos vermelhos, dois chifres e uma cauda comprida. Por toda parte havia tijelas de sangue. Ela não se moveu, com medo que ele acordasse e a devorasse junto com seus filhos, mas naquele momento, ela ouviu o terceiro ovo que dizia: - Pegue a pedra branca e redonda, perto da porta, suba no telhado e jogue-a no monstro. Ela disse: - A pedra é muito pesada, como posso levantá-la? – Faça como estou dizendo, disse a voz. A mulher levou os filhos para cima do telhado, para mantê-los a salvo, e depois pegou a pedra perto da porta, que para sua surpresa não era tão pesada. Ergueu-a, subiu no telhado, olhou pela chaminé e preparou-se para jogar a pedra no monstro. Subitamente, outro ogro entrou na cabana, arrastando os corpos de várias pessoas. A mulher abafou um grito, e deixou a pedra de lado. Pensou: Não posso matar dois de uma vez, um certamente vai nos pegar e nos comer! - Espere até que durmam, então fujam, falou um dos ovos. Ela ficou quieta, acalmou os filhos, enquanto o ogro cozinhava e comia as pessoas que trouxera. Por fim os dois ogros, pegaram no sono. Quando começaram a roncar, ela desceu do telhado com os filhos e fugiu. Começou novamente a caminhada e entrou por um caminho de mata fechada em que ela mal enxergava. De repente, após uma curva, ela chegou a uma clareira, onde havia enorme árvore sempre-viva. Ela parou horrorizada, porque embaixo da árvore, estava um monstro enorme, maior que os dois ogros. Tinha cabelos grossos, emaranhados, focinho de chacal, chifres enormes e um longo rabo. Uma ogra! Falou aterrorizada. Viu que só podia seguir em frente passando por ela. O que vou fazer?, pensou. Os três ovos responderam: - Pegue o machado que está perto da ogra, suba na árvore e deixe cair na cabeça dela. Ela não tinha alternativa. Subiu na árvore com os filhos e depois pegou o machado. Tremendo de medo, ela ficou no galho que estava bem em cima da ogra e deixou o machado cair. A ogra resmungou um pouco zonza. - Rápido, disseram os ovos. - Desça daí e use o machado para matá0la antes que ela acorde. A mulher desceu da árvore e, quando pegou o machado a ogra começou a abrir os olhos, mas a mulher correu na sua direção e golpeou-a com o machado. Ela guinchou, rolou para o lado e morreu. No momento seguinte, o corpo da ogra abriu-se no meio e dela saíram centenas de pessoas, além de bichos que a ogra comera. As pessoas rodearam a mulher e lhe agradeceram. – Você nos libertou da ogra, disseram. Ela nos engoliu inteiros e há anos estamos vivendo na sua barriga. Como sinal de nossa gratidão, queremos que você se torne nossa rainha. A mulher contou que não fora ela que os salvara, mas os três ovos que estavam no ninho e apontou para o ninho. Nesse momento a terra tremeu, os ovos desapareceram e, em seu lugar surgiram três belos príncipes. O mais velho, ajoelhou-se diante da mulher que o libertou e disse: - Por causa da sua coragem você nos libertou, eu e meus irmãos, de um feitiço maligno. Ele aproveitou e pediu a mão dela em casamento, dizendo que ela estava livre porque seu marido havia morrido. Ela aceitou e perante o povo reunido, a corajosa mulher, agora rainha, desposou o príncipe. Dali em diante viveram felizes junto com as crianças. Veja mais aqui, aqui e aqui.

EROTICA ROMANA – O livro Erótica Romana (Cavalo de Ferro, 2005), do poeta, filósofo e cientista alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832), é a primeira versão manuscrita das Elegias Romanas do autor, criadas pelo espírito libertino e liberal durante estadia na Italia (1786-1788), período este em que se envolveu em inúmeras aventuras amorosas com várias mulheres e, mais concretamente, trazia consigo Catherine Vulpius com quem passou a viver, sem com ela se casar. Seguem-se, portanto, poemas destacados da obra: EU  - Aqui é onde eu plantei meu jardim e aqui vou cuidar de blossoms-- de amor / Como estou ensinado por minha musa, classificá-los cuidadosamente em parcelas: / Ramos férteis, cujo produto é fruto de ouro da minha vida, ;/ Defina aqui em anos mais felizes, cuidado com prazer hoje. / Você, estar aqui ao meu lado, boa Príapo - embora a partir de ladrões eu tenho / Nada a temer. Livremente arrancar, quem quiser comer. / --Hypocrites, Esses são os! Se enfraquecido com vergonha e má consciência / Um desses criminosos vem, apertando os olhos para fora sobre meu jardim, / Refrear a pura frutas da natureza, punir o valete em seus hindparts, / Usando a estaca que se eleva assim vermelhas lá em vossos lombos. / Bem-vindo de Júpiter para mais de seu Juno se ele pode obtê-lo; V - Pergunte a quem quiser, mas você nunca vai saber onde eu estou hospedagem, / Senhores, senhoras alta da sociedade de forma cuidada e refinada. / "Diga-me, era Werther autêntica? Será que tudo isso acontece na vida real?" / "Lotte, oh onde ela mora, só o amor verdadeiro de Werther?" / Quantas vezes eu amaldiçoei essas páginas frívolas que transmitem / Destaca entre todas as paixões humanidade eu senti na minha juventude! / Se ele fosse meu irmão, por que então eu teria assassinado pobres Werther. / No entanto, seu fantasma desanimado não poderia ter procurado pior vingança. / Essa é a maneira "Marlborough", a cantiga, segue viagens do inglês / Down to Livorno da França, a partir daí, Livorno a Roma, / Todo o caminho para Nápoles e, em seguida, ele deve fugir para Madras, / Marlborough" irá certamente estar lá ", Marlborough", cantada no porto. / Felizmente agora eu escapou, e minha senhora sabe Werther e Lotte / Nem um pouco melhor do que o que poderia ser esse homem em sua cama: / Que ele é um estrangeiro, footloose e vigoroso, é tudo o que ela poderia dizer-lhe, / Quem além de montanhas e neve, morava em uma casa feita de madeira. / VII - Felizmente agora em solo clássico eu sinto inspiração. / Vozes do presente e do passado fala aqui sugestivamente. / Atendendo conselho antigo, eu folhear as obras dos Anciãos / Com uma mão assídua. Diariamente o prazer de renovada. / Ao longo da noite, de uma maneira diferente, eu estou manteve ocupado por Cupid-- / Se erudição é reduzido pela metade, êxtase é dobrado dessa forma. / Você, então eu não tornar-se sábio quando eu traço com o meu olho seu doce seio de / Form, ea linha de seus quadris acidente vascular cerebral com a minha mão? Eu adquirir, / Ao refletir e comparar, a minha primeira compreensão de mármore, / Veja com um olho que se sente, se sente com uma mão que vê. / Enquanto o meu amado, eu conceder-lhe, me priva de momentos de luz do dia, / Ela nos dá a compensação horas noturnas na íntegra. / E fazemos mais do que apenas beijar; nós processar discussões fundamentadas / (Ela deve sucumbir ao sono, que me dá tempo para os meus pensamentos). / Em seu abraço - é de nenhuma maneira incomum - poemas Ive compostas / E batida do hexameter bateu suavemente para fora de costas, / Fingertips contagem no tempo com a respiração rítmica doce de seu sono. / Ar do fundo de seu peito penetra meu e não queima. / Cupido, enquanto se agita a chama em nossa lâmpada, sem dúvida pensa daqueles dias em que / Para ele o triunvirato serviço similar realizada. / - IX - Como muito feliz Eu estou aqui em Roma, quando penso nos dias ruins / Far voltar lá no norte, envolto em uma luz acinzentada. / Sobre minha cabeça lá os céus pesado para baixo tão lúgubre e sombria; / Incolor, sem forma, que o mundo em volta deste homem exausto deitou. / Procuro me em mim mesmo, um espírito insatisfeito, eu meditava, / Espiar caminhos escuros, perdido em reflexão sombria. / Aqui em uma ather mais claro agora um brilho circunda minha testa. / Phoebus o deus evoca formas, claro são as suas cores por dia. / Brilhante com as estrelas vem à noite, tocando com músicas que são concurso, / E o brilho da lua, mais brilhante do sol do norte. / O que os mortais bem-aventurança pode saber! Estou agora sonhando? Ou recebe / Júpiter, Pai, como convidado - me, para salões ambrosíacas? / Veja, eu deito aqui estendendo meus braços em direção a seus joelhos. Estou orando: / Deus da hospitalidade, Júpiter Xenius! Ouça: / Como eu vim a este lugar eu já não posso dizer - eu era / Apreendidos pela Hebe. 'Twas ela levou a este monte sagrado. / Será que você comanda a ela um herói para procurar e oferecer antes de você? / Pode ser que ela cometeu um erro. Então perdoar. Deixe seu erro lucrar me! / Não Fortuna, sua filha, quando espalhando seus gloriosos presentes, / Depois a maneira de meninas, deu a cada um capricho passageiro? / Tu, ó Deus hospitaleiro, não tem por agora banir um estranho / A partir de suas alturas olímpicas de volta para a base de terra novamente. / "Poeta, vir a seus sentidos!" - Perdoe-me, Júpiter, não é / Capitólio segundo Olympus de Roma para você? / Espera-me, Júpiter, aqui e deixe Hermes guiar-me, finalmente, em seguida, / Passado Cestius 'Tomb suavemente para Orkus abaixo. [...] Os poemas foram para reunidos e adaptados para o teatro na peça "Retrato do Amor Quando Jovem", encenada pelo Projeto Escada do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), com direção e adaptação de Samir Signeu e elenco formado por Amazyles de Almeida, Marta Meola e Carlos Eduardo Vieira, em São Paulo. Veja mais aqui e aqui.

UM DEUS DORMIU LÁ EM CASA & CHEGA DE SAUDADE - A trajetória da atriz carioca de teatro, cinema e televisão Tônia Carrero, iniciada em 1947, então graduada em Educação Física e quando retornou da França, com o filme Querida Susana, tornando-se estrela da Companhia Cinematográfica Vera Cruz e prosseguindo com a participação na peça teatral Um Deus Dormiu Lá em Casa (1949) e no filme Caminhos do Sul (1949), culmina com a encenação da peça teatral Um Barco Para O Sonho (2007) e o filme Chega de Saudade (2008). São dezenas de filmes e outras tantas dezenas de peças teatrais nas quais desempenha seu talento que a consolidaram como uma das maiores atrizes dos palcos brasileiros. Sua atuação na televisão, foi inicialmente em 1980, com a novela Água Viva e, depois, em 1983 na novela Louco Amor. Nossos eternos aplausos de pé para esta maravilhosa atriz. E veja mais aqui.

SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS - O drama Sociedade dos poetas mortos (Dead Poets Society, 1989), dirigido por Peter Weir, conta a história de um professor de poesia nada ortodoxo em uma escola preparatória para jovens, na qual predominavam valores tradicionais e conservadores. Esses valores traduziam-se em quatro grandes pilares: tradição, honra, disciplina e excelência. Com o seu talento e sabedoria, o professor inspira os seus alunos a perseguir as suas paixões individuais e tornar as suas vidas extraordinárias, mostrando as pessoas, em especial os jovens, deveriam opor-se, contestar, gritar e sobretudo ser "livres pensadores", e não deixar que ninguém condicione a sua maneira de pensar, mas também ensina esses mesmos jovens a usarem o bom-senso. É um filme repleto de citações de grande nomes da literatura de língua inglesa e de belas imagens metafóricas, deixando uma profunda mensagem de vida sintetizada na expressão latina Carpe diem ("aproveite o dia"), cujo sentido é: aproveite, goze a vida, ela dura pouco, é muito breve. Veja mais aqui e aqui.

IMAGEM DO DIA
A arte do fotógrafo e pintor estadunidense Man Ray (1890-1976). Veja mais aqui e aqui


Veja mais no MCLAM: Hoje é dia do programa Some Moments, a partir das 21 hs, no blog do Projeto MCLAM, com a apresentação sempre especial e apaixonante de Meimei Corrêa & Verney Filho. E para conferir online acesse aqui.

VAMOS APRUMAR A CONVERSA?
Aprume aqui.


CHRISTINA VASSILEVA, KATHERINE JOHNSON, MARTÍN-BARÓ, JOÃO CABRAL & MATA SUL INDÍGENA

    Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som dos álbuns Mistérios do Rio Lento (The Voice of Lyrics, 1998), Santiago de Murcia: a portrait (Frame,...