A
PRIMAVERA DE GINSBERG – Eu não ouvi a notícia de que esta
terra verdeamarela propiciaria a vida de seus nativos numa corda bamba abissal,
a longo prazo, até que louras intenções desviassem os rumos tropicais até a sua
indignação. Não saberia eu, civil fulustreco, que emboabas seriam sempre
bem-vindos para se apoderarem do nosso mais sagrado rancho, a dispor de regras
e razões superiores para não termos de nos envergonhar ao subtrair nossa
integridade. Jamais imaginava que pudéssemos enterrar nossos mortos no mais
ingênuo mito folclórico a troco de veneração mais assídua por valores
alienígenas que nos tomaria a direção da venta para o estardalhaço da admiração.
Surpreendido fiquei com esta pobre gente que vive bebendo água na orelha dos
outros, a cochichar no mais despudorado porão da vergonha as mais forjadas
inverdades sobre a democracia e seus peculiares benefícios adulterados para a
liberdade do gasta-gasta e da possessão maníaca de ter o que não pode ter. Sabia
lá que os tais invasores, batizados em águas quentes nos frios do norte,
pudessem se enraizar e conviver conosco como um de nossa casa, dando pitaco até
nas nossas decisões com mágicas citações divinamente salvadoras. Nem me tocava
que os bigorruptos e seus papéis de merda bizantina onde estão inscritos os
diversos saldos astronômicos de nossa dívida enrolada, proporcionavam aos
ventos brandos o poderio dos bobisnicolaus sentados nas tesourarias públicas,
bufando seus sopros de bóreas para os mãozinhas de luvas e manguinhas de fora. Nem-seu-silva-de-dar-bola
para as vítimas latinas cujo sangue hoje banha o colossal tesouro das
metrópoles maiores do mundo e seus suntuosos edifícios de dar água na boca. Benevolentemente
sequer prestava atenção aos discursos, os mais ásperos dos mais importantes da
nação, quando se tratava dos que cagam na vela, seres de meia tigela, ousando
gritar por justiça quando já desapareceram com os céus e roubado a balança e a
venda de Têmis. Nem prestava atenção aos alcoviteiros inescrupulosos do poder,
brilho maior da televisão engalanada, portadores da má notícia, a nos avisar
dos abismos que nos meteríamos pelos gritos de liberdade que empunhamos,
excluídos da festança abastada dos vencedores, donos do nosso escrutínio, que
trocam a mãe por um condomínio luxuoso, e que padeceríamos, por isso, de mil
achaques e seria grande o alarido dos nossos pecados. Nunca consultando a
constituição pelos atos de exceção ou disposições transitórias que mais
confundem já dos tantos artigos e parágrafos dúbios de códigos civis ou penais
ou sei lá mais, qual gramática complicada – para que tanta lei, me Deus, se
apesar da compulsoriedade jamais será cumprida!! Ou que por eloquência nossa,
mais fácil falar a língua do inimigo como se nada tivesse acontecido; ou que
por superioridade nossa no meio dessa misturada doida, prescindiríamos de leis
e governos; ou que por universalidade nossa, adaptaríamos nossa vida à todas do
planeta numa carnavalizante existência; ou que por sapiência nossa,
misturaríamos de tudo para traduzir o sumo do bom e do melhor nos esquecendo da
excrescência noturna com que alicerçamos nosso ontem, enlameamos nosso hoje e
fabricamos um infecto amanhã. Qual nada, se todos os ardis nos iludem na página
rotineira de uma novela televisiva; se todos os escroques nos remetem aos
apuros com malabarismos sentimentais; se a todo momento expomos a mão à
palmatória num vexame bisonho; e isso nada tem haver com nosso bocejo perene,
oh! plebe ignara! Chamo de gato ao gato e ao governante de patife! Cada qual
cuide de si. Pois todos os banquetes do palácio estão regados com nosso sangue
de vítimas desmioladas, presas fáceis dos falastrões incorrigíveis, de gestos
fesceninos, adeptos de gestapos e fiéis de Gog e Magog. Qual nada, cultivemos
então nosso orgulho majestoso do jeitinho para tudo, jogando uma bola fenomenal
e flertando a bundinha daquelas que seguem para a praia a procura de uma noite
por maior prazer, beldades de uma geografia anatômica capazes de esbugalhar os
olhos dos mais insensíveis; cultivemos nosso orgulho pelos bens adquiridos
através do processo de Felipe da Macedônia, felizes por dar uma marretada no
otário que sai todo dia de casa com um chapéu que é a porrada da ocasião, da
tapeação e ainda sorrir por haver lesado um imbecil; pelos presentes de
Artarxerxes aos nossos desafetos, fofoqueiros que se metem em tudo como um
azarão a nos perseguir; pelos que fazem política como pó de Pirlimpimpim e nos
conduzem numa nau à deriva, sabe lá, Deus, para onde!!!! Pelos tolos que
cumprem as leis violadas pelos sabidos; pelas leis que fazem vista grossa nas
dilapidações e nos dão essa segurança de impunidade na rua; pelas leis que vão
até onde o rei falso quiser – toda lei na mão do feitor! Pelos que fazem a
guerra e ainda se arvoram na petulância de anunciar que o fazem por amor à
humanidade, filhos da puta! Pelos que vivem de julgar a todos segundo seu
próprio juízo e vomitam razões esquálidas na mais sectária das visões; pelos
ambidestros sobre as farândolas dos falidos que cultuam o carnaval para se
esbaldar da nossa desgraça e mangar da nossa besteira por santificá-los como
bem sucedidos, quando não passam de um vesano sobre os nossos detritos e suas
diatribes; pelos rabagás, os tais déspotas, cultores de tudo na base do balão
de ensaio, postulantes às tendas de meninas fiéis católicas, que mal geram
filhos e negam os peitinhos empinados para que não lhe caiam até a barriga
desagradando seu patrão; por esta multidão andrajosa a exibir suas
deformidades, dormindo no ponto, sequer desconfiando da sede do abismo com um
riso banguela na hora mágica do gol; por essa gente que gosta de tanger gente
na maior sem cerimônia; por essa gente que leva a riqueza dos outros na
pontinha do dedo sem o menor rubor; pela história mentirosa que se ensina e a vergonhosa
que segreda, quando aqui fenícios deixaram indícios suméricos mais valiosos na
pré-cabrália e ninguém se deu conta do que seria, por isso deu no que deu! Será,
então, um deus moreno, com um olhar tropical, indevidamente preterido,
esperando, esperando, esperando por um novo milagre? ah! Para tanto há milagre
de abril, cor anil, tão sutil, para ser hostil, com mentiras mil, ah!!! Ah! Se
um Frínico tivesse aqui o poema da comoção popular!!! A terra é redonda e ainda,
assim, cagam pelos quatro cantos de mundo!! Mas se estivéssemos na América, no
continente americano, onde o sol sempre é enxaguado por sangue e, então,
fôssemos para a América do Norte, uivando os mais sinceros arrotos psicodélicos
sobre a face majestosa da Estátua da Liberdade, mijando num canteiro do Central
Park e fosse preso em nome do pudor democrático dos americanos mais brancos
possíveis ou negros mais ricos sobre pretos mais pobres; e se estivesse na
Quinta Avenida, onde ninguém teve a coragem de engolir os sapos mais audazes daqui;
e se tornasse uma locomotiva doida no comércio promissor de Miame sob o
pretexto dos maiores meios de acender Whitiman e sua admiração pelos nossos,
como se fosse um Halley gritando versos de Dilan Thomas e cantando Ezra Pound
para os desvalidos nordestinos daqui; ou se falasse de Nixon e Watergate e
repulsasse o caso Vietnã ou de Sacco e Vanzetti e se negasse a biodiversidade
em nome do burgo anglo-americano, ninguém saberia nada!! E se louvasse a
pirataria no Atlântico ou os fugitivos dos famosos Round Heads de Cromwell ou o
boicote no porto de Boston pela autonomia aduaneira; ou a batalha de Lexington;
ou o patriarcado indisfarçavelmente latifundiário com seus vultosos capitais
sobre a escravaria negra; ou a vingança fanática sulista desferindo petardo
contra Lincoln após a guerra vitoriosa da Secessão; ou dos fugitivos das
perseguições de Jaime ou Carlos Primeiro; ou mesmo com a declaração dos
direitos de Virgínia, quem saberia? Ou se encontrasse gente da melhor cepa e
cada vez mais afoito em dominar escrotamente ferrenho, dilacerando legislações
como a rotular cu-de-mãe-Joana em qualquer país latino-americano, peritos na
arte de exterminar a sangue frio e serem perdoados na piedade dos tribunais
mais auto-suficientes do universo, esmagando a todos com a sua avareza e
cultuando o controle da natalidade para financiar abortos na fúria dos
Torquemadas messiânicos, usurpando quereres para gozar na punheta de todos os
mandos!!!! Qual nada, o bom prá essa gente é cívico devotado, besta quadrada,
cumpridor dos dez mandamentos, portador das boas maneiras e não passar de um
intelectual de sovaco que se enraba só para ver-lhe a careta e, ainda, depois,
queimam-lhe o rabo e dizimam a honra e tanto se provoca o terror que um dia sua
própria cabeça também desce ao cadafalso!! Qual nada, eles não sabem que a
pobreza ainda é o maior crime da sociedade civilizada ou fingem não saber da
distrofia pluricarencial hidropigênica ou da delinqüência infantil ou das
distonias cerebrais ou das desigualdades sociais como para o predador e a lei
quanto mais amor maior violência!!! Qual nada, batem no peito, expõem comendas
e desonram tudo, botando as mangas de fora, fudendo tudo que lhe vem pela
frente, como carniceiros nos impondo contratos leoninos assinados por débeis
representantes e ignóbeis avais populares, assumidos publicamente para a
constatação de uma insolvência que jamais será amortizada, a não ser por sangue
e suor de herdeiros futuros que nos responsabilizarão pela inércia,
aiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiai!!!! Mas podemos ainda felizes sambar nas praias do
nosso lindo litoral nem nos dando conta de tais leviatãs e ainda podemos sorver
uma cerveja gelada no boteco da esquina sem nos incomodar com as cambadas e
confrarias de nada no conluio dos interesses; e ainda gritar de emoção num
lance de gol desconhecendo enxames, matilhas ou pragas ou quadrilhas ou súcias
ou varas ou glutões ou vilões dos nossos congressos, legiões de algozes duma
ação de verdugos com bocarras exuberantes e seus guinchos de sanha aracnídeas,
inimicíssimos de nós meridionais; e ainda podemos remexer o esqueleto na
Marquês de Sapucaí, pisando nossos remorsos, aplaudindo lúculus e gangsters e
facínoras que financiam as atrofias das nossas vontades!!!!! E ainda podemos
melar os pés no pantanal mato-grossense, desconsiderando homicidas sobre os
incipientes lerdos inofensivos que não tem nem deus nem nada para se
amparar!!!! E ainda podemos singrar as águas do São Francisco sem sabermos que
somos verdadeiros suicidas na absolvição dos infratores no centro de uma hemorragia
de idólatras no urinol!!!! E ainda podemos passear pelas ruas de Olinda sem
prevermos da gatunagem dos que se dizem dermatóglifos de nossa missão,
quiromantes do nosso destino, redentores do nosso sofrimento,
puta-que-o-pariu!!!! Quem somos além de usuários de um reino diáspora com
falcões nos plenários a nos mostrar o homem e o seu lobo, o predador e a sua
presa, o desigual do forte sobre o fraco, deus meu? Só a poesia tornará a vida
suportável!!!!!!!! (Luiz Alberto Machado. O trâmite da solidão). Veja mais
aqui, aqui e aqui.
Imagem: Bathsheba (1832), do pintor russo Karl Briullov (1799-1852).
Curtindo o álbum (cd/dvd) Valentina
Igoshina Plays Chopin, da pianista
clássica russa Valentina Igoshina, interpretando as obras do
célebre pianista e compositor polonês Frederick
Chopin (1810-1849), que com suas notáveis composições para piano e
profundeza de sentimento e estilo, foi um exemplo típico de masoquismo, por
ligação à dominadora escritora francesa George Sand (Aurore Dupin - 1804-1876),
a baronesa de Dudevant. Antes dele, ela mantinha laços amorosos com Alfred
Musset (1810-1957), célebre poeta e acadêmico francês, cujas obras exprimem
admiravelmente a situação moral da época em que foram escritas. Veja mais aqui.
PENSAMENTO
DO DIA – Quando se precisa
de alguém é zus daqui, zus dali, não falta andor para adoração. Aí vem aquela
de que as pessoas – como as mercadorias – hoje têm prazo de validade: precisou,
usou, descartou. Encheu o fole, pras cucuias. Lavou, tá novo. Só tem um
detalhe: dor de barriga não só dá uma vez! E o burro pode ser lindo, mas dá
coice! Tô aqui. (LAM). Veja mais aqui.
PSICOLOGIA & DIREITOS
HUMANOS – No livro Psicologia e direitos humanos: desafios
contemporâneos (Casa do Psicólogo, 2008), o Conselho Federal de Psicologia
– Comissão Nacional dos Direitos Humanos, coordenado por Marcus Vinicius de
Oliveira Silva, reúne diversos debatedores sobre as temáticas da conjuntura
nacional e internacional relativa aos desafios dos direitos humanos, os limites
e possibilidades para expansão dos direitos humanos, os paradoxos da liberdade,
da igualdade e da fraternidade, os direitos humanos na América Latina, entre
outros assuntos. Veja mais aqui.
CORDEL
DO PROFESSOR – (Antonio
Barreto) Meu querido Presidente / nordestino
de valor / peço a Vossa Excelência / que me faça um favor: / reflita sobre esta
carta / desse humilde professor, / que assim como o senhor / veio da zona rural
/ do nordeste brasileiro / pra viver na capital / e entende perfeitamente / de
justiça social. / Se a Educação vai mal / devemos aproveitar / elementos
importantes / da cultura popular / então ponha o Cordel / na grade curricular:/
não só do Ensino Médio / mas também Fundamental / porque ele é um instrumento /
pedagógico essencial / nas escolas brasileiras / neste momento atual. / O
sentimento é geral / de todos da Educação: / profissionais atentos / dessa
sofrida Nação. / E saiba que muita gente / tem o projeto na mão. / Vossa
Excelência deve / olhar para o Magistério / fazendo valer sua voz / pressionando
o Ministério / da nossa Educação / para que nos leve a sério. / Saiba que não
há mistério / tampouco dificuldade / basta que Vossa Excelência / tenha então
boa vontade / sensibilizando o MEC / para essa realidade. / Pela sua afinidade
/ com a cultura do Nordeste / e por ser pernambucano / um fiel cabra da peste:
/ mostre que na Educação / Vossa Excelência investe. / De norte a sul do Brasil
/ a Cultura Popular / é amada e bem aceita / inclusive além-mar: / nas
pesquisas de Cantel / o Cordel vai sempre estar. / A Sorbone a estudar / Patativa
do Assaré; / Idellete, em Paris, / também mostrando o que é / nosso Cordel
nordestino / que o MEC não tem fé ! / Se o Presidente quiser / nos dará essa
alegria. / Não deixe para depois / amanhã é um novo dia / pois quem sabe faz a
hora: / basta ter autonomia. / A Educação da gente / aos poucos tem melhorado /
e esperamos que adiante / tenhamos bom resultado / principalmente depois / que
o Cordel for implantado. / Esteja do nosso lado / apoiando a Educação / porque
Vossa Excelência / também é lá do sertão / e por ser um nordestino / ouvirá
essa sugestão. / Muitas Leis importantíssimas / seu governo sancionou / a Dez
Mil e Seiscentos / e Trinta e Nove emplacou / assim a Cultura Afro / o senhor
valorizou! / Eu escrevo com alegria / meu querido Presidente / faço fé no seu
trabalho / pois quem lucra é a gente / e o Cordel em nossa escola / será algo
eficiente. / E se realmente for / logo oficializado / os educadores vão / estar
sempre do seu lado: / e esse marco importante / por todos será lembrado. / Meu
querido Presidente / convido Vossa Excelência / a visitar as escolas / e
comprove a eficiência / que o Cordel tem demonstrado / com a nossa experiência.
/ Ao percorrer o Nordeste / não perca sua ternura / e perceba que o Cordel / é
também literatura / porque esta arte é / raiz da nossa cultura. / E sendo Vossa
Excelência / das terras de Pernambuco / nunca vai dizer que eu / estou ficando
maluco ! / Sou um professor guerreiro: / se não morro, logo educo ! / Depois de
ler esta carta / faça uma reflexão / e exija uma pesquisa / de quem rege a
Educação / pois assim Vossa Excelência / verá que temos razão. / Aqui vai o meu
abraço / Na certeza que o senhor / Tornará realidade / O apelo do professor. / Nada
aqui lhe desaponta / Isso não é uma afronta / Ouça bem nosso clamor. / Barreto
vai terminar / A cartinha aqui exposta / Rezando que o nosso Lula / Remeta logo
a resposta ! / Encerro cordialmente, / Torcendo que o Presidente / Ouça aqui
minha proposta. Veja
mais aqui e aqui.
ORAÇÃO AO DEUS DO MEU DESEJO –
Entre os poemas de Ísis Nefelibata destaco a sua Oração ao Deus do Meu
Desejo: Oh,
deus do meu desejo! Peço-te que me tome toda para ti e não me protejas das tuas
inclemências. Rogo aos teus licenciosos desejos, que me arrebates a identidade
da alma, para assenhorear-te de todos os meus sentidos. Peço-te que não tenhas
misericórdia do meu corpo, ele é teu e faça de mim o que quiseres, desde
ungir-me até seduzir-me com os gestos mais exóticos e eróticos de paixão e
loucura. Rogo-te que não me poupes de tuas lascivas invasões, a fim de que todo
o meu ser seja a tua realização e a minha redenção em teu reino. Peço-te que
derrames sobre mim, o vinho da tua essência em gotas glorificadas que me
deixarão inebriada, submetida às tuas vontades. Rogo-te que me prendas,
acorrentando-me em tua beleza endurecida pelo meu simples gesto de entrega, de
rendição. Peço-te que tapes minha boca, livrando-me de qualquer palavra que eu
possa dizer em minha defesa, para que tenhas total domínio de todos os meus
apelos. Por fim, imploro-te, oh, deus do meu desejo, não me abandones!... Tens
a destreza de me fazer empunhar o mastro da minha desproteção que é tudo o que
eu desejo. És a minha vida, és o meu dono, és todo o bálsamo das dores que não
cessarão com remédios, apenas com a tua fricção. II – Meu
santo pau amado, adorado / Se endureça diante de mim / Que na sua cabeça eu
rezo o meu terço / Rogando por sua condenação suprema / Eterna de todo o meu
pecar / Venha a mim, esqueça o teu reino, se enfie no meu cu / E me dê graças e
me benza com sua baba tão benta / Venha e me toque com sua tesão, soque, me
arrebenta / De tanto enfiar, de tanto meter até no fundo de minha alma /Amém...
amém meu pau adorado, meu protetor, defensor / Meu cano de salvação pra vida
eterna, amém... Veja mais aqui, aqui e aqui.
COMO
APRENDI A DIRIGIR UM CARRO
– Em 2003, tive oportunidade de assistr no Centro Cultural Banco do Brasil, no
Rio de Janeiro, à montagem da peça teataro Como
aprendi a dirigir um carro, de Paula Vogel e direção de Felipe Hitsch,
contando a historia das memórias afetivas de uma mulher que recompõe a vida
como um vitral de impressões e retrospectiva dos onze aos trinta e cinco anos
de idade, quando os acontecimentos são remontados aos poucos e com a forte
participação da mãe, avós e um tio, personagem-chave dos acontecimentos. O destaque
do espetáculo fica por conta da magistral atuação da atriz,
comediante, cineasta, jornalista e escritora de teatro, cinema e televisão Andréa Beltrão. Veja mais aqui e aqui.
IN
THE CUT – O suspense In the Cut (Em Carne Viva, 2003), realizado
por Jane Campion, trata sobre a história de uma escritora que vê-se em meio a
uma trama envolvendo sua irmã, um psicopata que corta suas vítimas em pedaços e
um investigador de crimes. Ela, além de escritora, é uma professora solitária
que se envolve num relacionamento com um detetive que investiga um assassinato
na sua vizinhança, sendo que o relacionamento de ambos aos poucos toma rumos
cada vez mais sombrios. O destaque do filme vai pra atuação da atriz estadunidense
Meg Ryan. Veja mais aqui.
IMAGEM DO DIA
Todo dia é dia da linda atriz estadunidense
Meg Ryan.
Veja
mais sobre:
Se o
mundo deu o créu, sorria!, Maria Clara Machado, Fridrich
Witt, Bram Stocker, Susanne Barner, Darren
Aronofsky, Aldemir Martins, Artur Griz, Ellen Burstyn, Claudia Andujar &
Holismo, ecologia e espiritualidade aqui.
E mais:
Dicionário
Tataritaritatá aqui.
A arte
de Silvili aqui.
Validivar,
Psicanálise, Miolo de Pote & Zé-corninho
aqui.
As
trelas do Doro, o bacharel das chapuletadas aqui.
Cordel A moça que bateu na mãe e virou cachorra,
de Rodolfo Coelho Cavalcanti aqui.
Fecamepa
& Fabo Esporte Clube aqui.
Palestras:
Psicologia, Direito & Educação aqui.
CRÔNICA
DE AMOR POR ELA
Imagem: Mademoiselle Dubois, ninfomaníaca que viveu durante o século XVIII
e teve as suas façanhas eternizadas pelo Marquês de Sade, tendo se tornado a imbatível
por ter em seu catálogo de amantes, nada mais nada menos contabilizados 16.527
homens diferentes.
Veja aqui e aqui.
CANTARAU: VAMOS
APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.