Arte do pintor do
Impressionismo francês Pierre Puvis de Chavannes (1824-1898)
EM ALAGOINHANDUBA & NAS ALAGOAS - Gente do meu Brasil varonil, cipopau, lengotengo, ratatá!! Em Alagoinhanduba a coisa vai de 8 a 80 sem a menor careta. Tanto você pode encontrar uma locadora de mulher como um ET em pleno meio dia. A locadora taí, o rodízio é grande e o movimento nem se fala. Mas em Alagoas, uma lanchonete vende sanduíches com patentes militares. E com relação a isso, encontrei uma matéria na Revista Consultor Jurídico, edição de 12 de outubro de 2007, com o seguinte teor: “Mau humor militar! Dono de lanchonete é preso por chamar sanduíche de coronel". Para o dono de uma lanchonete de Penedo, no interior de Alagoas, tratava-se de uma estratégia de marketing. Para o comandante da Polícia Militar na cidade, era uma ofensa à corporação. E assim, por batizar os sanduiches da casa com patentes militares, Alberto Lira, 38 anos, dono da lanchonete Mister Burg, de Penedo, acabou detido por ordem do comandante da PM local. Afinal, entendeu o militar, não ficaria bem alguém chegar na lanchonete de Lira e pedir: “Me dá um coronel mal passado”. Ou sair de lá dizendo: “Acabei de comer um sargento”. Segundo reportagem de Felipe Bachtold, publicada na Folha Online, no domingo (7/10) Lira foi levado para a delegacia, onde foi lavrado boletim de ocorrência. Como o delegado de plantão entendeu que não havia motivo para prisão, Lira foi liberado horas mais tarde, os cardápios da lanchonete foram recollhidos e a casa reaberta em seguida. A Mister Burg oferece em seu cardápio militarizado lanches como o "coronel" com filé e presunto, e o "comandante" de calabresa. A brincadeira foi demais para o parco humor da Polícia Militar que diz que os nomes dos pratos provocavam chacotas e insinuações contra os policiais entre os moradores da cidade de 60 mil habitantes, e a 170 quilômetros de Maceió. Lira, o dono da lanchonete, diz que não tinha nenhuma intenção de brincar ou ofender a corporação. Muito pelo contrário, já que tem parentes no Exército e ele próprio serviu na Marinha. O cardápio que já vigora ha 12 anos, garante Lira, pretendia ser uma homenagem à hierarquia militar. O advogado do comerciante, Francisco Guerra, promete entrar com denúncia de abuso de autoridade contra o comandante da PM. O advogado pediu Habeas Corpus preventivo para evitar outra detenção de seu cliente. "Com o argumento do comandante, nenhuma festa de criança poderia ter brigadeiro”. Como se sabe, brigadeiro, além de mais alta patente da Aeronáutica, é também o nome do docinho obrigatório em festinha de aniversário de menores de idade. Em Penedo, comer brigadeiro pode, já comer coronel, está proibido. Lira não pode reclamar de azar. Mesmo com a greve da Polícia Civil de Alagoas, que já dura 72 dias, seu caso foi resolvido rapidamente. Segundo o sindicato, os policiais trabalham apenas em casos de flagrante. Como neste caso. In: Revista Consultor Jurídico, 12 de outubro de 2007. Veja essa os comentários dessa nota no Consulto Jurídico. E mais aqui e aqui.
Imagem: Nu, do pintor do Impressionismo francês Pierre Puvis de Chavannes (1824-1898)
Curtindo o álbum Midwinter Graces (Universal, 2009), da cantora, compositora e pianista
estadunidense Tori Amos. Veja mais aqui.
EPÍGRAFE - Na
verdade, somos uma só alma, tu e eu. Nos mostramos e nos escondemos tu em mim,
eu em ti. Eis aqui o sentido profundo de minha relação contigo, porque não
existe, entre tu e eu, nem eu, nem tu, versos do poeta, jurista e teólogo
sufi persa Mawlānā Jalāl-ad-Dīn Muhammad Rūmī (1207-1273). Veja mais
aqui.
PESQUISA
TRANSCULTURAL – A
pesquisa transcultural foi realizada pela antropóloga estadunidense Margaret Mead (1901-1978), na década de
1920, quando ela se expos aos rigores do trabalho de campo com povos remotos
pré-letrados na ilha de Samoa, no Pacífico Sul, estudando a adaptação de
meninas à adolescência, resultando na publicação do livro Atingindo a
maioridade em Samoa (1928). A partir de então ela dirigiu seu foco para os
aspectos culturais das relações e papeis masculinos e femininos. O resultado
dos seus estudos levou-a a se expressar: [...] Fui até Samoa – assim como depois fui conhecer outras sociedades sobre
as quais estudei – para saber mais sobre os seres humanos, seres humanos como
nós em tudo, exceto no que diz respeito à cultura. [...] Em virtude dos acontecimentos históricos,
essas culturas se desenvolveram de modo tão diferente do nosso que conhece-las
poderia lançar alguma luz sobre nós mesmos, nossas potencialidades e limitações.
[...]. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
COMO
ME TORNEI ESTÚPIDO – O livro
Como me tornei estúpido (Rocco,
2005), do escritor francês Martin Page,
conta a odisseia bem-humorada de um jovem farto do seu deslocamento na
sociedade por ser muito inteligente e ter uma consciência critica aguda,
procurando diversos meios para se tornar estúpido. Da obra destaco o trecho:
[...] Quando dei um tiro na têmpora, a
bala atravessou o crânio sem tocar o cérebro [...] Há três meses, eu mesma contratei um matador de aluguel para me matar,
mas o idiota se enganou e matou a minha vizinha! Realmente não tenho sorte. Antes,
eu queria suicidar-me por desespero, agora a principal causa do meu desespero é
que não consigo suicidar-me. [...]. Veja mais aqui.
POEMINHA
DESTRANHADO ENTRE CONTAS A PAGAR
– Entre os poemas do poeta e professor sergipano Jeová Santana, autor dos livros Dentro da casca (1993), Ossatura
(2002) e Inventário de ranhuras (2006), destaco o Poeminha destranhado entre
contas a pagar: Focinho de flor / para as
dívidas. / Passo de tartaruga / para as traições. / Carícia de lesma / para as
decepções. / Fome de passarinho / para a morte. / Seríamos mais nobres, então. Veja
mais aqui.
SILVIA – Em 2002, tive a oportunidade de
assistir no Teatro Clara Nunes, no Rio de Janeiro, à montagem da comédia Silvia, de A. R. Gurney, com direção de
Aderbal Freire Filho, contando a historia de um marido casado há vinte e dois
anos, que encontra uma cadela na rua e a leva para casa. Com o tempo, o animal
vai transformar profundamente a vida do casal. O destaque do espetáculo fica
por conta da atuação da atriz Louise
Cardoso. Veja mais aqui e aqui.
O
QUARTO DO FILHO – O premiado
filme O quarto do filho (La stanza del figlio, 2001), dirigido pelo cineasta
italiano Nanni Moretti, conta a
história de uma família formada por um psicanalista, a sua esposa que é editora
e sua dois filhos, e as relações entre seus membros, questionando a morte e a
tristeza profunda da perda de uma criança. O destaque do filme fica por conta
da atuação da atriz e cineasta italiana Laura
Morante. Veja mais aqui.
VEJA MAIS:
VEJA MAIS:
Matizes, La Fontaine, uís Vaz de Camões, Eurípedes, Woody Allen, O cartesianismo
científico, O cavalo sem cabeça, Esther
Góes, Gustave Courbet, As trelas do Doro, aqui. Meimei Corrêa
Slavoz Žižek, Modest Mussorgsky, Jacques Lacan, Peter
Brook, Charlotte
Dubreuil, Tan Ngiap Heng, Marie-Christine
Barrault & Cicero Melo aqui.
Preconceito, Claude Lévi-Strauss, Stefan Zweig, William Blake,
Jean-Baptiste Lully, Ângela Vieira, Salvatore
Samperi, Ballet Eliana Cavalcanti, José Geraldo Batista, Nelina
Trubach-Moshnikova, Laura Antonelli, Meimei
Corrêa & Katia Pinno aqui.
IMAGEM DO DIA
Boquinhas (2001), da exposição
Frações de Luz (2001), do fotógrafo, pintor e artista mediático Arthur Omar.
CRÔNICA
DE AMOR POR ELA