sexta-feira, março 31, 2017

TRUFFAUT, SABINE MEYER, PATRÍCIA GASPAR, FANNY ARDANT, CIDA LISBOA & FREYARAVI


A NOITE FREYA, O DIA IARAVI – Imagem: foto/arte da poeta, artista visual e blogueira Luciah Lopez. - Quando a tarde se entregou à noite naquele primeiro dia, a doce e linda índia Iaravi se transformara na deusa das deusas, Freya, a filha de Skadi e Njord. E com o seu poder convocou-me ao culto da sua sexualidade sob o domínio de sua beleza exuberante e sua sedução nos seios desnudos, manto de penas de falcão aos ombros e coberta de joias para me enfeitiçar. E súdito beijei seu pés, suas pernas, coxas, ventre, seios e faces, e celebrei a fertilidade da Senhora das Runas Sagradas, a deusa do amor e da morte, a que protege todos os lares, e que também reina na magia e na adivinhação. Com as duas mãos sobre minha cabeça, obrigou-me a beijar e a lamber seu sexo, a gritar que seu nome é o da concubina, deusa do sexo e da sensualidade, da beleza e da atração, da luxúria, da música e das flores, celebrando a primavera e a renovação. E me esfregava o clitóris, os lábios vaginais, a vulva em minha face, me batizando com seu gozo agoniado e me tornando sacerdote, Senhor Freyr no ritual do acasalamento a me deitar no seu corpo entre cervejas, porcos, maçãs e cevadas. Era a sua enlouquecida orgia até cair lavada de suor sobre o meu corpo pegando fogo e se queimar com a minha quentura e me exigir que a beijasse e ao beijá-la e envolvê-la com meus carinhos e cobiça, ela se mostrava ora Perséfone desmaiando de prazer, ora Afrodite me provocando todos os desejos. No meio da sua loucura, ela me chamava de Odur e sussurrava que sou o seu Sol e seu grande amor. De repente ela se ergueu sobre mim feito a mulher vanir nua e livre pela natureza e em paz para escutar as emoções do coração e não dar a mínima satisfação dos seus atos, e me fez montaria louca por todos ao vales e campos sem fim, até alcançar os confins do mundo e completamente fora de si, na mais insana galopada veloz, gozou a chorar: de suas lágrimas brotaram ouro, ah deusa da riqueza, a me dispor os quatro elementos e os quatro quadrantes. E me disse, recompondo-se: toma, é tudo teu. De tudo me apossei nela nua, agora transformada numa Valkiria, líder entre todas, com suas armas de guerra, montando novamente em mim como se fosse o seu javali Hildisvín, a conduzir as almas dos mortos em combate para reinar sobre as batalhas e a me capturar presa sua entre as pernas e coxas, até vê-la Disir que retornou da morte para me proteger de qualquer ataque e, num relance, já Volva movendo-se livremente com meu pênis feito seu cajado com ponteira de bronze, seu capuz e luva de pele animal e sua capa de penas e seu colar astral como um pássaro pelos nove mundos empregando o Seidhr em total transe na minha carne e sexo, a me lamber as faces e poetar sugando minha pele braços e troncos, até cantar as canções de Galdr para me felar impune como sacerdotisa Volla, a invocar a runa de Odur que sou para que ela retorne à vida para mais uma vez gozar completamente grata e satisfazer todos os meus desejos no presente e no futuro e para todo o sempre, nua e rendida, completamente entregue para que eu desfrute de todos os seus poderes e dotes, e assim juntos gozamos o mais pleno de todos os gozos. Eis que o dia já amanhecia e no primeiro raio de Sol era ela, índia caingang, Iaravi, me lambendo a pele dos pés à cabeça, completamente destronada e servil, para ser nua e inteira Freyairavi. © Luiz Alberto Machado. Veja mais aqui.

Curtindo os álbuns com o talento da clarinetista clássica alemã Sabine Meyer.

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A arte da atriz, autora, diretora e roteirista Patrícia Gaspar que atuou no teatro, entre outras peças teatrais, em Futilidades Públicas (2002), Mulheres que bebem vodka (2010) e Carícias (2006), como também no cinema, em filmes como Doméstica (2001) e A dama do cine Shangai (1996), entre outros longas e curta-metragens.

DESTAQUE:
Entre os muitos e tantos filmes que assisti do cineasta francês François Truffaut (1932-1984), destaco desta vez quatro seus filmes, o primeiro Vivent dimanche (De repente, num domingo, 1983), que conta a história de uma mulher secretária de um agente imobiliário, secretamente apaixonada por ele e vai ajudá-lo a sair de um problema que ele é acusado de dois assassinatos. O destaque deste filme fica por conta da atuação da belíssima atriz do cinema e teatro francês Fanny Ardant. O segundo La femme d’à Coté (A mulher do lado, 1981), que conta a vida de um casal que leva uma vida tranqüila em uma cidade interiorana, quando se instalam entre os vizinhos, um outro casal no qual a mulher já se envolveu em um amor tumultuado com o marido do primeiro casal. Ambas já sabiam desse envolvimento até a situação de que os ex-amantes vão renovar suas relações em segredo. Este também um filme em que se destaca a atuação da atriz Fanny Ardant. O terceiro, L’amou em fuite (Amor em fuga, 1979), conta a história de uma casal que decide divorciar-se, quando ele encontra na escadaria da Corte o seu primeiro amor, então uma advogada de renome. Trata-se de um filme em que o cineasta traz à cena outros dos seus filmes em sequências de flashback. Destaque para a beleza das lindas atrizes Claude Jade e Marie-France Pisier. Por fim, o filme Une Belle Fille Comme Moi (Uma jovem tão bela como eu, 1972), baseado no romance homônimo de Henry Farrell, contando a história de um jovem sociólogo preparando uma tese sobre mulheres criminosas, quando conhece uma acusada de ter assassinado o seu amante e se encontra na prisão e, a partir de então, tenta provar sua inocência. O destaque dessa obra fica por conta da bela atriz Bernadette Lafont. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
descubro-lhe o desejo
e o verso vem logo atrás
no meu empenho louco
de fazer poesia
rabiscos do meu mundo alheio
maneiras de dizer: te amo
(O Verso Em Si)
Poemas/imagens/arte da poeta, artista visual e blogueira Luciah Lopez.
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DEDICATÓRIA:
A edição de hoje é dedicada à produtora, radialista e compositora

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra:
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PATRICIA CHURCHLAND, VÉRONIQUE OVALDÉ, WIDAD BENMOUSSA & PERIFERIAS INDÍGENAS DE GIVA SILVA

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