A arte da videoartista, escultora e
performática japonesa Shigeko Kubota.
TOLINHO & BESTINHA - VIII - Quando Bestinha emputecido prestou depoimento arrepiado - Êpa, eu tumém tô puto, injuriado, amuado, murdido do pôico, puraqui, maió gogó cum esse cominheiro folgado, sigurando na beira du limite, destabocado di jeito ficá pronto prA arriar o sarrafo nesse desinfeliz de modo dispranaviado, sem sabê onde pode s´acabá esse desmantelo! Si tô, ora. Tô tão afogueado de tocá n´mim fica tudo queimado. Si fica, ó. Vou pegá-lo na premera esquina, si vô. Ispremê-lo na algibera di ficá destamaínho! Num adianta s´iscondê in cafua doutro mundo, achu-lo no oco das bandas de longe e mostru-lo quem é qui é o tal. Ôxe, vai si lascá comigo mei metro de inferno adentro de cangaia pru ar! Tô pronto pro maió chabuco e num tem reza forte qui dê jeito! Nem mermo o santo padim pade Ciço descendo aqui sarva a alma dessa desgraceira o cavernoso. Vai si fodê cumigo, ora! Vai s-e-si f-o-fó d-êêêdê: fudê! Ah, si vai, ta fudido cumigo! Ou eu num sô eu! Vô isculhambar esse iscritô de bosta que fica inventando merda pra banda da gente. Maió lero, sem-mais-que-nem-prá-que, patati, patatá, raposeiro, disonrando a morá suada c´a gente conquistô, meu! Ôxe, tais pensano quê? Tais pensano mermo o quê? Tataritaritatá! Mexeu cumigo, tem treta! Sô bom, maisi cum golpe baixo viro capiroto! Dô extrovengada a três pro quatro e só mi aquieto adispois de vê tudo desarranjado. Dou fé! Sô macho indo e vortando. Num levo desafôro pra casa di jeito nenhum. Num abro nem dibaixo d´água! Nem prum trem! Quanto mais, ó. Buliu cumigo, já viu! Sô chato e meu tuim ajuda. Quano tô injicado, pelejo, sorto os bicho, disincoivo a corage, fico amulestado e só páro quano deixo um estirado. É. Cumigo é assim. Boca falô, cu pagô. E si caçoá de mim, rá, dô retorno do sujeitim vê fúria enviesada de guerra braba! Pió qui saculejo de bombardeio. Brinqui! Brinqui e vai ver o rebuliço na casa da peste. Mai teco! Macacada, ora. Destá! Ora, um cavernoso desse tirano onda pra minha banda! Tolinho tá certo! A gente é qui tem qui tomá conta dessa porcaria de istóra, contando as nossa verdades mais quilara e num deixando esse mequetrefe-duma-figa ficá cum invencionice mais sem pé nem cabeça. Tramóia pura! Coisa de enredeiro, de viado candinha. Hum! Vai sentá num balaio de rôla, pirôbo! Vai dá teu cu nouta horta, fresco-da-gaia-mole! Vai si lascá cumigo. Ora, si vai. Vô me amoitá e só quero vê esse fuleiro vim cum pantim pra minha banda, que arrenego e toco fogo, dêxo só o brasêro tostando. Venha pra vê o circo pegá fogo, venha! Venha vê o peso da munheca, seu safado! Cê vai vê só o desacerto du muque, chegue. Cadê? Fica aí cheio de cunversa mole e se acorvadando pra briga. Chegue! Chegue! Venha vê cum quanto pau se faizi uma canoa, chegue! Dô-li um murro no pau da venta do sangue ispirrá. Tá brincano, meu. Eu sô homi, sou homi e honro as calça qui visto! Venha pra cá! Agora, uns cabra safado desse fica alcagüetano a gente, porra. S´eu mi incruzá com ele, vai ter barraco, aviso logo. Vai, mai si vai! Quero vê ele me dizê na lata o qui diz qui diz, quero vê? Sorto-li um cagaiaço no mei das fuças de ficar zanôio pru resto da vida. Venha qui quero quebrá seus dente, cabra safado! Feladaputa! Guenzo, fi´o duma coiteira quenga! Fi´di-côrno! Tramoiento! Tais pensano o quê? Qui sô frouxo, é? Qui sou maloquêro da sua laia, é? Hum, brinqui. Brinqui qui cê vai vê o intêrro vortano pra sua banda, côrno! Ôxe, pode um negóço desse? E tem mai: eu mermo, num sou Bestinha de nada, tenho tino certo, penso indireitado, saculejo as dúvida e num deixo passá nada sem a prova dos nove. Cumigo é tudo preto no branco. Agora, esse tarzinho qui fica dizendo disso e daquilo da gente, merece c´a gente bote ele no canto dele, iscuiambá-lo mostrando quem é esse cabuloso enredêro qui eu e quaiqué um pode se certificá. Ôxe, esse cara bota a gente na maió encurralada da gente ficá no maió sinuca de bico, cara, pode, bicho? Pode um negóço desse? O frebento é só enredando qui só, pode? Espie, tô cum Tolinho e não abro um só centímeto de nada, ôxe! Aviso logo: num sô cofre pra guardá segredo! Si eu disimbucho o que sei, ele tá frito! Fica impiorado mai qui político nas época de inleição! Disculhambo mermo. Ele sabe, mexeu comigo, empena tudo! Num fica pedra sobre pedra. - Quis brabeza é essa, homi? -, indagou Tolinho. - É o mermo injuriamento qui cê tá com esse... esse... farta até nome ruim pra inclassificar esse boateiro-feladaputa! -, revidou indignado, Bestinha. - Tô de quengo inchado tumém. Maisi.... e s´a gente s´ajuntá pra fazê essa milonga do jeito c´a gente qué? - Cuma é? - Ara, a gente mostrá pro povo o qui a gente é, assim, preto no branco? - Tais doido, tais? - Intenda, rapaizi, a gente milhorá a image da gente com os outros... - Cuma assim? - Ôxe, o qui dé na telha! - Num intendi! - Tu, tamém, hem? Eita besta quadrada da gota! - Ora? - A gente chega, conta do jeito da gente, a gente sai qui só artista de cinema, tudo inlogiado, tudo qui num queime nosso filme, esquece as seboseira e fala só das coisa boa... - Peraí, entonsi... - Isso mermo... - Entonsi.... - Entonsi o quê? - Entonsi, noisis faiz... - Ih, dessa cachola num sai nada qui preste! Você é retardado ou o quê? - Peraí, disgraçado, dêxa eu vê.... hum.... - Num s´isquente pra gaia num derretê seu juízo, viu? - Ora... - Ora o quê, vamo s´imbora qui Boca-de-frô tá s´arrumando pra gente pintá e bordá poraí. Tem um festêro certo que´le tá mi chamando pra ir e tu vai cumigo. Quem cunvida um, cunvida um muntão. Entonsi, lá a gente faiz a maió maruage e depois a gente se limpa. - É mió, é mió a gente s´intendê cum Boca-de-frô, antes qui entre mai ôtro quaiqué nessa briga. Mai, ói, s´eu incontrá esse desgraçado por aí, num respondo por mim, num respondo por mim. - Caima, hômi, num dêxa esquentá a bunda qui o negóço dá na viadage. - Êpa! - Tõ ti avisando, tô ti avisando!!! - Vamo. - Bora. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui.
PENSAMENTO DO DIA – [...] Quando entramos num lugar desconhecido, a emoção sentida é quase sempre
a de uma indefinível inquietude. Depois começa o lento trabalho de familiarização
com o desconhecido, e pouco a pouco o mal-estar se interrompe. Uma nova familiaridade
se segue ao susto provocado em nós pela irrupção de um outro. [...].
Pensamento extraído da obra Convite: convida
Jacques Derrida a falar da hospitalidade (Escuta, 2003), da filósofa e
psicanalista francesa Anne
Dufourmantelle (1964-2017).
CORRUPÇÃO - [...] Em Roma ela se chama bustarela; em Moscou, vzyatha; em Berlim, tink
geld, e em Brasília pode ser jeitinho, mas em qualquer lugar do mundo e a
qualquer época será sempre corrupção, uma prática tão antiga quanto a
existência do homem. Sua arma predileta é a dissimulação, e seu instrumento
mais eficaz, desde o mais célebre da História, o de Judas Iscariotes, ao do
empreiteiro que paga comissão ao homem público. [...]. Trecho do
jornalista Pedro Cavalcanti.
A ARTE & O FUTURO - [...] Em todas as artes há um aspecto físico que não pode mais ser
considerado ou tratado como no passado, pois não pode mais se furtar aos
efeitos da ciência e da práxis moderna. Matéria, espaço e tempo não são mais o
que eram [...] Inovações tão
colossais, que alteram o conjunto das técnicas artísticas, acabam por
influenciar a própria invenção e talvez terminem por modificar da forma mais
extraordinária o próprio conceito de arte. [...] Trecho extraído da La conquête de l’ubiquité - A conquista da
ubiquidade (Gallimard, 1960), do filósofo e poeta do Simbolismo francês, Paul
Valéry (1871-1945). Veja mais aqui.
AMOR RECÍPROCO - Num
universo de tantas galáxias / Um planeta de tantas belezas / O éden não
deslumbrava / A sinfonia não encantava / Então Deus fez Adão / Adão caiu em êxtase
mas não sorriu / Deus colocou a mão em seu peito / Deu-lhe poder, desejo e amor.
/ Amor recíproco / Num vaso lindo colocou / DEUS criou a MULHER. / Sua obra
completou /Sua maravilha contemplou. / Chegou na perfeição. Poema da escritora
paranaense Dária Farion que é
formada pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade Federal
do Paraná, participa da Academia Paranaense da Poesia - cadeira nº 14 Centro de
Letras do Paraná, Centro Paranaense Feminino de Cultura e União Brasileira dos
Escritores de Nova Iorque – UBENY. É autora dos livros Vida Néctar e Veneno – 1994,
Foco de Visão - 1998 Editora Champagnat –PUC e Verbos e Versos - 2003 Editora
Champagnat – PUC. Veja mais aqui.
A arte da videoartista, escultora e
performática japonesa Shigeko Kubota.
FATOS – A obra Fatos: a tragédia do
conhecimento em psicanálise, de Paulo Cesar Sandler, aborda temas como o
destino das ideias, o aparelho para sentir os sentimentos, identificação
projetiva, instrumentos perceptuais, o papel da intuição, compaixão, expiação,
topologia, elementos beta, identificação projetiva e sentimentos durante uma
sessão analítica, elementos beta inteligíveis e ininteligíveis, a função
antialfa, ciência e pesquisa psicanalítica, pratica clinica, o psicanalista, os
grupos sociais, a verdade, luto, pensamento esquizofrênico, casamento, vida
real, sobreviver e viver, moralidade e valores, critérios de cura, adoção,
criação artística, imitação e falsidade, entre outros importantes assuntos.
Fonte: SANDLER, Paulo Cesar. Fatos: a tragédia do conhecimento em psicanálise.
Rio de Janeiro: Imago, 1989. Veja mais aqui.
APLICAÇÃO DO CÓDIGO CIVIL ÀS LICITAÇÕES E CONTRATOS – A
obra Aplicação do código civil às licitações e contratos, de Carlos Ponto
Coelho Motta, trata de temas como a dimensão atual do direito administração e
precariedade da norma positiva, delimitação do campo de atuação, dispositivos
selecionados, o aspecto da autonomia disciplinar no direito administrativo,
redefinição evolutiva do direito administrativo e do papel do Estado,
recorrência instrumental ao direito privado, responsabilidade objetiva das pessoas
jurídicas, Lei 8666/93, abuso da personalidade jurídica, licitação, probidade e
boa-fé, princípio da colaboração, vício redibitório, contratos, locação e
leasing, comodato, entre outros assuntos. REFERÊNCIA: MOTTA, Carlos Pinto.
Aplicação do código civil às licitações e contratos. Belo Horizonte: Del Rey,
2004. Veja mais aqui.
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO – O livro Psicologia aplicada ao direito, de
José Osmir Fiorelli, Maria Rosa Fiorelli e Marcos Julio Olivé Malhadas Junior,
aborda temas como o conflito, o efeito da mudança no individuo, o conflito
intrapsiquico, diferenças de personalidade, identificação de interesses, o
processo de comunicação, instruções e predições paradoxais, comunicação e
características pessoais, comunicação e linguagem, orientações para o advogado,
abordagens psicodinâmicas, cognitivas, comportamentais, motivacionais, sistema
social, funções mentais superiores, sensação, percepção, memória, atenção,
linguagem e pensamento, emoção, comportamento, condicionamento, punição,
motivação e autoestima, personalidade, o advogado no contexto interpessoal,
liderança, habilidades pessoais e interpessoais, autoconhecimento,
psicopatologias, transtornos mentais, ansiedade, transtorno
obsessivo-compulsivo, estresse pós-traumático, alcoolismo, abuso e dependência
de susbtancias psicoativas, tabagismo, entre outros importantes assuntos. REFERÊNCIAS:
FIORELLI, José O.; FIORELLI, Maria Rosa; MALHADAS JUNIOR, M. J. O. Psicologia
aplicada ao direito.
METODOLOGIA
CIENTÍFICA - O curso Faça
seu TCC sem Traumas compreende aulas semanais online voltadas para
preparação do Trabalho Acadêmico de graduação ou pós-graduação (especialização,
mestrado ou doutorado), com conteúdos, exercícios e tarefas para aplicação dos
conhecimentos, momento tira-dúvidas, acompanhamento e orientações. Veja
detalhes aqui.
Veja
mais sobre:
A
primeira vez no avião, Fernando
Sabino, Manuel Bentevi, Nana de Castro, Jean-Paul Riopelle, Kiriku e a
feiticeira, Inteligências Múltiplas & Aline Barros aqui.
E mais:
Proezas
do Biritoaldo: Quando o banguelo vê
esmola grande fica mais assanhado que pinto no lixo! Aqui.
Big Shit
Bôbras: o paredão – quem vai tomar no cu? & Thérése Philosophe aqui.
Tolinho
& Bestinha: Quando a lei do
semideus é cachaça, tapa e gaia aqui.
O cinema
no Brasil aqui.
Fecamepa:
a independência do Brasil aqui.
CRÔNICA
DE AMOR POR ELA
Leitora
parabenizando o Tataritaritatá
CANTARAU: VAMOS
APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.