Curtindo os CDs/DVDs Karita Mattila at the Finnish National Opera in Helsinki (2006),
com o pianist Martin Katz & a opera Tosca
de Pucccini (Erato, 2010), com a soprano e atriz finlandesa Karita
Mattila. Veja mais aqui.
O DESEJO NA MADRUGADA - Ela dormia nua embaixo do lençol, de lado, eu
acompanhando o seu sono, seu respirar macio, seus suspiros. Vez em quando
lambia os lábios ou mordia o lábio inferior. Ela sempre linda, alisava seus
cabelos, contornava com a ponta dos dedos os seus ombros, beijei-os, enquanto
contornava a sua face aveludada, seu jeito angelical de menina sapeca, a testa,
as sombrancelhas, alisava seu perfil, entre lábios, queixo, pescoço, carícias
nos seios à mão cheia, o ventre, o sexo umedecido. Removi o lençol e beijei
seus pés, calcanhares e expus minha língua entre suas pernas, coxas espremendo
o ventre. Ao alcançar-lhe o joelho, senti-lhe a pele arrepiada e mais lambia
como quem percorre o caminho do seu esconderijo mais desejado. Beijei-lhe os
lábios vaginais, enquanto ela juntava os pés para se esfregarem ao meu pênis rijo,
e lhe lambia a fonte, e sorvia seus sabores mais íntimos, a chupar-lhe o sexo exposto
pra minha gula insaciável. E puxou-me pelo pescoço até o ventre para que
respirasse afogueada a agonia da tesão, para alcançar-lhe os seios, mordicando
com meus lábios seus mamilos, brincando de lá e loa, ela me puxando à força
pros seus beijos loucos, forçando com as pernas meu sexo contra o seu,
esfregando-o contra o seu desejo, instigando-me penetrá-la para resfolegar
enlouquecida o prazer de ser possuída naquele momento mágico da nossa paixão. E
lhe enfiei o meu membro mansamente a deslizar lento enquanto aos beijos nos
procovámos e ela inquieta, remexedora, arreganhada, querendo mais da minha
inteira compleição dentro até alcançar-lhe a fundura abissal do seu gozo por
orgasmos infindáveis por manhas e dengos que ela me assanhava, mãos selvagens
aos apertos e esfregões até nos redimir no uníssono prazer mútuo. © Luiz
Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui.
PENSAMENTO DO DIA – Todo agir humano pressupõe uma interpretação das
situações objetivas vividas no passado e no presente, e uma vontade conformnada
mediante intenções, metas, objetivos. A história exprime, assim, a cultura
dimensionada no tempo. Essa cultura se constitui pela cadeia da memória. Pensamento
do sociólogo, filósofo, historiador e professor Rezende Martins.Veja mais
aqui.
O LIVRO POR VIR – [...] E porque as Sereias, que eram apenas animais,
lindas em razão do reflexo da beleza feminina, podiam cantar como cantam os
homens, tornavam o canto tão insólito que faziam nascer, naquele que os ouvia,
a suspeita da inumanidade de todo canto humano. Teria sido então por desespero
que morreram os homens apaixonados por seu próprio canto? Por um desespero
muito próximo do deslumbramento [...] Isto não é uma alegoria. Há uma
luta muito obscura travada entre toda narrativa e o encontro com as Sereias,
aquele canto enigmático que é poderoso graças a seu defeito. […] O que
chamamos de romance nasceu dessa luta. Com o romance, o que está em primeiro
plano é a navegação prévia, a que leva Ulisses até o ponto de encontro. Essa
navegação é uma história totalmente humana. Ela interessa ao tempo dos homens,
está ligada à paixão dos homens, acontece de fato e é suficientemente rica e
variada para absorver todas a forças e toda a tenção dos narradores. Quando a
narrativa se torna romance, longe de parecer mais pobre, torna-se a riqueza e a
amplitude de uma exploração, que ora abarca a imensidão navegante, ora se
limita a um quadradinho de espaço no tombadilho, ora desce às profundezas do
navio onde nunca se soube o que é a esperança do mar [...] É verdade que Ulisses navegava
realmente e, um dia, em certa data, encontrou o canto enigmático. Ele pode
portanto dizer: agora, isto acontece agora. Mas o que acontece agora? A
presença de um canto que ainda estava por vir. E o que ele tocou no presente?
Não o acontecimento do encontro tornado presente, mas a abertura do movimento
infinito que é o próprio encontro, o qual está sempre afastado do lugar e do
momento em que ele se afirma, pois ele é exatamente esse afastamento, essa
distância imaginária em que a ausência se realiza e ao termo da qual o
acontecimento apenas começa a ocorrer, ponto em que se realiza a verdade
própria do encontro, do qual, em todo caso, gostaria de nascer a palavra que o
pronuncia [...] é a realidade do espaço próprio da linguagem, do qual
somente o poema – livro futuro – é capaz de afirmar a diversidade dos
movimentos e dos tempos, que o constituem como sentido ao mesmo tempo que o
reserva como fonte de sentido [...]. Trechos extraídos da obra O livro
por vir (Martins Fontes, 2005), do escritor, ensaísta e crítico de
literatura Maurice Blanchot (1907-2003), abordando na primeira parte – O
canto das sereias -, o encontro do imaginário, a experiência de Proust, o
segredo da escrita, a espantosa paciência; na segunda parte, A questão
literária, trata sobre Não haverá chance de acabar bem, Artaud, Rousseau,
Joubert e o espaço, Autor sem livro, escritor sem escrito, versão de Mallarmé,
Claudel e o infinito, a palavra profética, o segredo do Colem, O infinito
literário: o Aleph, o malogro do demônio: a vocação; na terceira parte, Uma
arte sem futuro, abordando sobre o extremo, Broch, os sonâmbulos: a vertigem e
a lógica, a morte de Virgilio: a busca da unidade, A volta do parafuso, Musil,
a paixão da indiferença, a experiência do outro estado, a dor do diálogo, a
claridade romanesca, a busca de si mesmo, o jogo dos jogos, o diário íntimo e a
narrativa, a narrativa e o escândalo; e na quarta e última parte, Para onde vai
a literatura?, trata sobre o desaparecimento da literatura, a busca do ponto
zero, onde e quem agora, morte do último escritor, o livro por vir, Ecce liber,
um novo entendimento do espaço literário, o poder e a glória.
CANTO DAS SEREIAS – [...] Primeiro,
encontrarás as duas Sereias; elas fascinam todos os homens que se aproximam. Se
alguém, por ignorância, se avizinha e escuta a voz das Sereias, adeus regresso!
Não tornará a ver a esposa e os filhos inocentes sentados alegres a seu lado,
porque, elas o fascinam, sentadas na campina, em meio a montões de ossos de
corpos em decomposição, cobertos de peles amarfanhadas. [...]. Trecho do
poema épico Odisseia (sec. VIII aC),
do poeta grego Homero (928aC-898aC). Veja mais aqui e aqui.
QUATRO POEMAS – MEIO-DIA:
Ao meio-dia a
vida / é impossível. / A luz destrói os segredos: / a luz é crua contra os
olhos / ácida para o espírito. / A luz é demais para os homens. / (Porém como o
saberias / quando vieste à luz / de ti mesmo?) / Meio-dia! Meio-dia! / A vida é
lúcida e impossível! TÓPICOS DE UMA CALEIDOSCÓPICA ESCRITA: O fluxo obriga / qualquer
flor / a abrigar-se em si mesma / sem memória. CORUJA: Vôo onde ninguém mais -
vivo em luz / mínima / ouço o mínimo arfar - farejo o / sangue / e capturo / a
presa / em pleno escuro. MÃOS: Com as mãos nuas / lavrar o campo: / as mãos se
ferindo / nos seres, arestas / da subjacente unidade / as mãos desenterrando / luzesfragmentos
/ do anterior espelho / com as mãos nuas / lavrar o campo: / desnudar a estrela
essencial / sem ter piedade do sangue. Poemas
extraídos da obra Poesia reunida (1969-1996
– Cosac Naify, 2006), da poeta Orides Fontela (1940-1998).
Veja mais aqui.
A arte da soprano e atriz finlandesa Karita
Mattila no DVD da ópera Salomé (Sony, 2011), do compositor Richard Strauss,
baseado na obra de Oscar Wilde, no Metropolitan Opera. Veja mais aqui.
CIDADE DE DEUS -No primeiro capítulo da obra “A
cidade de Deus”, Agostinho de Hipona, remete sua posição na defesa da Cidade divina,
contra os inimigos impiedosos ou adversários perversos que blasfemam contra
Cristo, sinalizando pela ingratidão das trevas eternas. No segundo capítulo, autor chama
atenção para o fato de que em havendo guerras nunca os vencedores perdoaram os
vencidos, submetendo-os à escravização e dominação. No capítulo terceiro, o autor
chama atenção ao erro romano de adotar deuses na ingratidão perversa dos
blasfemadores de Cristo, atribuindo-lhe os males quando este perdoou a todos. No capítulo quarto, o autor chama
atenção para o templo de Juno, em Tróia, comparando-o com as basílicas dos
apóstolos, quando o primeiro, a ninguém protegeu dos gregos; enquanto que o
segundo, a todos protegeu dos bárbaros, demonstrando a injustiça que se faz ao
atacar a imagem do Cristo. No quinto capítulo, o autor
demonstra o posicionamento de César com relação ao estilo comum dos inimigos
destruidores de cidades vencidas, quando Roma detém em seu poder os seus
próprios inimigos. No capítulo sexto, é observado a
forma como os romanos tomaram as cidades sem que perdoassem os vencidos
refugiados nos templos. No sétimo capítulo, ele chama
atenção à crueldade na destruição de Roma, quando ceifaram vítimas
impiedosamente, demonstrando, pois, que quando houve clemência, este se deu em
nome de Cristo. No oitavo capítulo, ele chama
atenção para as desgraças infligidas tanto a bons como a maus, bem como a graça
alcançada pelas pessoas, assinalando “[...] Assim, malgrado partilharem das
mesmas angústias, bons e maus não se misturam, por estarem confundidos nas
provações. A semelhança dos sofrimentos não elimina a diferença entre os
sofredores e a identidade dos tormentos não estabelece identidade alguma do
vício e da virtude. Sob a ação da mesma chama, o ouro brilha, fumega a palha.
[...] Não interessa tanto o que a gente sofre, mas como sofre. Remexidos de
igual maneira, o lodo exala horrível mau cheiro, o unguento, suave perfume” (p.
64), observando, pois, que o sofrimento para todos ocorre de maneira igual, e
somente a graça é alcançada pela bênção divina. No capítulo nono, ele relata as
causas dos corretivos que flagelam por igual bons e maus, assinalando que:
“[...] Embora as pessoas de bem odeiem a vida do mau e tal aversão as preserve
do abismo que espera os réprobos, à saída deste mundo, essa fraqueza indulgente
com as mortais iniquidades, por medo a represálias contra as próprias faltas,
faltas leves e veniais, diga-se de passagem, essa fraqueza, salva da eternidade
dos suplícios, é de justiça que seja com o crime castigada pelos flagelos
temporais, é de justiça que, no envio providencial das aflições, sinta o
amargor da vida que, embriagando-a com doçuras, a dissuadiu de oferecer aos
maus a taça salutar da amargura”. Assim sendo, observa ele que
outra causa de serem as pessoas de bem submetidas aos flagelos temporais, é
querer Cristo revelar ao espírito humano a força de sua piedade e permitir ao
homem demonstrar o amor desinteressado que lhe tem. No décimo capítulo, reflete Santo
Agostinho sobre o fato de que prejuízo algum causa aos santos a perda das
coisas temporais, considerando que: “[...] mesmo que tenha havido, quem, nos
tormentos, confessasse a santa pobreza, confessava, sem dúvida alguma, Jesus
Cristo. Vítima de bárbara incredulidade, nenhum confessor da santa pobreza
poderia sofrer, sem alcançar celeste recompensa” (p. 70). No capítulo onze, Santo Agostinho
trata acerca da vida temporal, defendendo que “[...] A morte não representa
nenhum mal, se sucede a vida santa” (p. 70), chamando a atenção que a morte do
pobre dedicado ao bem e sendo bom, é melhor que a morte de um rico que descansa
na riqueza mas que será atormentado na vida eterna. No capítulo doze, o autor trata
do sepultamento do corpo humano que de nada priva o cristão, embora lhe seja
negado com ultraje, mas que na Cidade divina todos serão recompensados. No capítulo treze, o autor trata
acerca do sepultamento do corpo dos santos, defendendo que “[...] a falta de
coisas necessárias à mantença da vida, como o alimento e o vestuário, provação
cruel, mas impotente contra a inalterável paciência do homem virtuoso, longe de
desarraigar-lhe do coração a piedade, a exercita e fecunda” (p. 73), chamando
atenção para a paciência, a virtuosidade e crença em Deus para que todos os
males sejam superados. No capítulo catorze, o autor fala
acerca do cativeiro dos santos a quem jamais faltou consolo divino, adiantando,
pois, no capítulo seguinte, sobre o régulo de quem fica exemplo de cativeiro
espontaneamente sofrido por motivos religiosos, que, apesar de tudo, não lhe
puderam ser de proveito, porque adorava deuses, considerando que: “[...] Como,
porém, se agitou o caso dos cristãos levados cativos, que os imprudentes e
impudentes escarnecedores da religião salvadora reflitam em tal exemplo e se
calem. [...] e em mãos dos inimigos esgotado, em prolongada agonia, todos os
refinamentos de inaudita crueldade, com que direito exprobrar a fé cristã pelo
cativeiro de vários fiéis, que, à espera infalível da pátria celeste, se sabem
estrangeiros no próprio lar” (p. 76), chamando atenção para o fato de que mesmo
submetidos aos horrores da guerra e do cativeiro, sempre haverá consolo na
Cidade divina. No capítulo dezesseis, trata
também dos padecimentos das santas virgens no cativeiro, chamando atenção para
“[...] fique assentado que a virtude, principio essencial de vida santa, de sua
sede, a alma comanda os membros do corpo e o corpo é santificado pelo uso de
vontade santa. Enquanto essa vontade permanecer constante e firme, advenha o
que advir ao corpo ou do corpo, se impossível evitá-lo sem pecado, somos
inocentes do que lhe acontece. Das violências, porém, de que o corpo é passível
algumas há capazes de nele produzirem outra sensação, diferente de dor” (p.
77), observando que a dedicação à Cidade divina, leva o sofrimento ao prazer da
glória eterna. No capítulo dezessete trata da
morte voluntária por medo à desonra ou à pena. Em seguida, aborda a violência e
libido alheia que no corpo, forçado, contra a vontade, sofre a mente,
defendendo que “A santidade corporal, com efeito, não consiste na integridade
dos membros preservados de todo contato, porque em muitas circunstâncias ficam
expostos a violências, ferimentos e com freqüência sua saúde exige operações
horríveis de ver.[...] enquanto a alma permanece pura, o corpo oprimido pela
violência nada perde da santidade” (p.79), sustentando que se a vontade
permanece casta, quando o corpo sucumbe, o crime não é da vítima, mas do
opressor. No capítulo dezenove, trata
acerca de Lucrecia que se matou por haverem-na estuprado e, no capítulo
seguinte, aborda a questão de que não existe autoridade alguma que seja em qual
for o caso, conceda ao cristão o direito de matar-se voluntariamente. Logo após, no capítulo vinte e
um, trata dos homicídios não considerados criminosos, considerando que “[...]
Algumas vezes, seja como lei geral, seja como ordem temporária e particular,
Deus ordena o homicídio”, (p. 83), não sendo, pois, moralmente homicida quem deve
à autoridade o encargo de matar, excetuando-se, pois o homicídio ordenado por
lei geral e justa ou por ordem expressa de Deus, fonte de toda justiça. Do
contrário, quem mata o irmão ou a si mesmo é réu do crime de homicídio. No capítulo vinte e dois, o autor
trata acerca da morte voluntária que jamais pode ser atribuída à grandeza de
ânimo e, logo no capítulo posterior, trata da espécie que pertence o exemplo de
Catão que, não podendo suportar a vitória de César, se matou. Já no capítulo vinte e quatro,
observa a questão de na virtude em que Régulo se avantajou a Catão, entendendo
que “[...] esses ilustres e magnânimos defensores da pátria terrestre,
adoradores, mas adoradores em verdade, de deuses de mentira, cujo nome não
juram em vão, apesar das usanças e do direito de guerra permitirem matar o
inimigo vencido, não querem, vencidos pelos inimigo, matar-se e preferem as
humilhações do cativeiro à morte, que abordariam sem temor. Não é, por
conseguinte, grande dever do cristão, servidor do verdadeiros Deus e suspiroso
pela celeste pátria, abster-se de tal crime, quando, seja como provação, seja
como castigo, a Providência o entrega por algum tempo ao poder dos inimigos”
(p. 87), isto em virtude de que todos os seres humanos passam por privações e
provações, mas que estarão, enfim, na Cidade divina gozando das benesses
celestiais. No capítulo vinte e cinco, o
autor defende que pecado algum deve ser declinado por outro e, logo em seguida,
trata da razão de dever crer nas coisas ilícitas feitas pelos santos,
observando a questão do suicídio da seguinte forma: “[...] Ninguém deve
matar-se, nem para fugir das aflições temporais, para não cair nos abismos
eternos, nem por causa dos pecados alheios, porquanto a fuga a crime alheio que
nos deixa puros vai arrastar-nos a crime pessoal, nem por causa de pecados
antigos, pois a penitência, ao contrário, tem necessidade da vida para
curá-los, nem pelo desejo de vida melhor, cuja esperança está depois do
falecimento, porque o porto de vida melhor no além-túmulo não se abre para os
suicidas” (p. 90). E é no capítulo logo em seguida que aborda a questão da
morte voluntária esquivando-se do pecado, onde assinala que “[...] Tendes
grande e verdadeira consolação, caso vossa consciência vos dê sincero
testemunho de não terdes consentido no pecado que se permitiu contra vós” (p.
91). No capítulo vinte e oito, o autor
trata da razão por que o juizo de Deus se permitiu que a libido do inimigo se
cevasse no corpo dos castos, observando que “[...] haverem muitos podido
considerar a continência com dom corporal desses que duram enquanto o corpo se
conserva puro de toda mancha estranha, não como bem dependente da força de
vontade apenas, auxiliada pela graça divina, santificadora da carne e do
espírito, não como bem cuja perda se torne impossível, sem consentimento
interior. Talvez devam ser libertadas de tamanho erro. Quando pensam, com
efeito, na sinceridade de coração com que serviram a Deus, inquebrantável fé
guarda-as de acreditarem possa Ele abandonar quem o serve e invoca assim; sabem
quanto lhe agrada a castidade e concluem, com evidente certeza, que jamais
permitiria adviesse às santas semelhante infortúnio, se a santidade que lhes
deu e nelas ama pudesse perder-se assim” (p. 92), passando, portanto, logo
após, a considerar o que deve responder aos infiéis à família de Cristo, quando
lhe lançam em rosto não havê-la Cristo livrado do furor dos inimigos e, por
conseguinte, tratar da inconfessável prosperidade que deseja gozar quem se
queixa dos tempos cristãos, observando que “[...] e o apetite ao domínio, de
todas as paixões do gênero humano a que mais embriaga qualquer alma romana,
depois de vencer alguns dos mais poderosos, encontra acabrunhados e abatidos os
restantes e o oprime-os com o jugo da escravidão” (p. 95), levando em consideração,
no capítulo a seguir, a gradação de vícios com que foi crescendo os romanos a
paixão de reinar, uma vez que “[...] não fora revelada às nações a celeste
doutrina que eleva ao céu, até mesmo acima dos céus, o coração humano
purificado pela fé, lhe transforma o amor em humilde piedade e o liberta da
soberba tirania dos espíritos de malícia” (p. 96). Por esta razão, aborda no
capítulo trinta e dois a instituição dos jogos cênicos, em que são realizados
os verdadeiros espetáculos da infâmia, libertinagem e vaidade, estando, pois, a
Cidade divina incólume de tais blasfêmias e considerando o que aborda no
capítulo logo em seguida, sobre os vícios romanos que a destruição da pátria
não emendou, onde “[..] viceja por mercê de Deus, cuja clemência vos convida a
vos corrigirdes pela penitência, de Deus, que já permitiu a vossa ingratidão
escapar, sob o nome de servidores seus, nos monumentos de seus mártires, à
sanha de vossos inimigos” (p. 98). Com isso, exalta no capítulo
trinta e quatro, a clemência de Deus amenizando a destruição da Urbe e, no
trinta e cinco, tratando dos falsos cristão existentes na Igreja e os filhos da
Igreja encobertos entre os ímpios, sob a alegação de que “[...] A respeito da
origem, progresso e do fim que as aguarda é que quero desenvolver meus
pensamentos, com a divina assistência e para glória da Cidade de Deus, que o
cotejo de tantos contrastes há de tornar mais resplandecente” (p. 99). No capítulo trinta e seis, o
autor falará acerca do discurso subseqüente, tratando a necessidade de
consolidação da Cidade de Deus que servirá a beatitude e a salvação de todos os
cristão.
PSICOLOGIA APLICADA AO TURISMO E HOTELARIA - O livro A
Psicologia aplicada ao turismo e hotelaria, segunda edição dos textos
acadêmicos escritos por Fernando Brasil Silva, trata, em geral, da aplicação de
critérios psicológicos por parte dos profissionais das áreas epigrafadas quando
do atendimento de sua clientela. Em seu
capítulo primeiro, é observado pelo autor a maneira geral de aplicação de
princípios e conceitos psicológicos comparando os termos usuais pertinentes ao
tema psicologia, seus desdobramentos e implicações, no sentido de localizar e
fundamentar o profissional da área de turismo e hotelaria, assenhoreando-o para
melhor desenvolvimento de suas atividades cotidianas. Enquanto
isso, o capítulo segundo, o autor discorre sobre a questão da personalidade
analisando-a em sua diversidade de traço e de como esta forma o caráter dos
indivíduos, possibilitando, assim, ao profissional das áreas em referência,
conhecer a dimensão que se faz necessário obter conhecimento sobre o assunto. Por fim,
no quarto capítulo, é evidenciado perturbações comportamentais inerentes aos
seres humanos, desde o orgulho até a insegurança, passando ainda pela
arrogância, prepotência, entre outros comportamentos que acometem,
invariavelmente, a clientela, apresentando modalidades de posturas mediante a
confrontação de tais incovenientes, bem como a melhor maneira do profissional
abordar seus clientes no caso de qualquer incidência que se incorra no ambiente
de trabalho. O
livro, assim, é de suma importância para aqueles que desenvolvem atividades nas
áreas de turismo e hotelaria, no sentido de que estes, cônscio de tais formas
de comportamento, possam melhor desempenhar e qualitativamente desenvolver suas
atividades funcionais. REFERÊNCIAS: SILVA, Fernando
Brasil. A psicologia aplicada ao turismo e
hotelaria.
São Paulo: Cenaum /Unibero, 2000
Veja
mais sobre:
A
primeira vez no avião, Fernando
Sabino, Manuel Bentevi, Nana de Castro, Jean-Paul Riopelle, Kiriku e a
feiticeira, Inteligências Múltiplas & Aline Barros aqui.
E mais:
Proezas
do Biritoaldo: Quando o banguelo vê
esmola grande fica mais assanhado que pinto no lixo! Aqui.
Big Shit
Bôbras: o paredão – quem vai tomar no cu? & Thérése Philosophe aqui.
Tolinho
& Bestinha: Quando a lei do
semideus é cachaça, tapa e gaia aqui.
O cinema
no Brasil aqui.
Fecamepa:
a independência do Brasil aqui.
Manchetes do dia de sempre,
Elsworth F. Baker,
Guilherme de Almeida, Wesley Ruggles, Peter Fendi, Romero Britto, Mácleim,
Samara Felippo & Carole Lombard aqui.
A Primavera de Ginsberg, Libelo &
Anátema aqui.
Big Shit Bôbras: liderança, a segunda emboança aqui.
Teibei, a batida aqui.
Big Shit Bôbras: carnaval, a terceira emboança aqui.
História do cinema aqui.
CRÔNICA
DE AMOR POR ELA
Leitora
parabenizando o Tataritaritatá.
CANTARAU: VAMOS
APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
Gentamiga, vamos curtir a Rádio Tataritaritatá! É só ligar o som & curtir!!!!
Então, ligue o som & vamos curtir adoidado!!!!
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