A arte
da atriz, dançarina e coreografa estadunidense Tracy Philipps.
PENSAMENTO DO DIA - Nossa
liberdade é uma liberdade condicionada, uma liberdade em condição humana, nossa
vida se desenvolve entre os limites inacessíveis de uma liberdade zero e de uma
liberdade infinita. Pensamento do filósofo e epistemólogo francês Georges Gusdorf (1912-2000).
REFLEXÃO - [...] Aquilo
que se sabe quando ninguém nos interroga, mas que não se sabe mais quando
devemos explicar, é algo sobre o que se deve refletir. (E evidentemnete algo
sobre o que, por alguma razão, dificilmente se reflete). Extraído da obra Investigações filosóficas (Abril
Cultural, 1979), do filósofo austríaco naturalizado britânico Ludwig Wittgenstein
(1889-1951). Veja mais aqui.
NEUROCIÊNCIA – [...] A
neurociência é um conjunto de disciplinas sobre o sistema nervoso. Nasceu da
busca das bases cerebras da mente humana – seja ela manifestada apenas mediante
a encarnação cerebral de um espírito imaterial, como nas primeiras teorias, ou
puro resultado do funcionamento do cérebro, segundo teorias recentes. O estudo
da história dessa disciplina contribui para elucidação de questões como a
distinção entre a mente e o cérebro, as evidências dessa relação e o que tem a
oferecer à cognição e à consciência humana. [...]. Trecho extraído da obra
Neurociência da mente e do comportamento (Guanabara Koogan, 2008), do
neurocientista Roberto Lent. Veja mais aqui e aqui.
DO ESCRITOR E DA LITERATURA - [...] Como
o Deus do primeiro versículo da Bíblia, cada escritor cria um mundo. Essa
criação, diferente da divina, não é ex-nihilo; surge da memória, do
esquecimento que é parte da memória, da literatura anterior, dos hábitos de uma
língua e, essencialmente, da imaginação e da paixão. [...]. Trecho extraído
de A prova de Silviano Ocampo (Folha
de São Paulo, 1986), do escritor, tradutor, crítico literário e ensaísta
argentino Jorge Luis Borges (1899-1986). Veja mais aqui.
TRES POEMAS - A
ESTRELA CHOROU ROSA: A estrela chorou rosa no coração de teus ouvidos ; o
infinito rolou branco de tua nuca a teus rins / o mar orvalhou ruivo em teus
seios tingidos / e o homem sangrou negro nos teus flancos paladins. CANTO DE
GUERRA PARISIENSE: A primavera é evidente / Pois no coração das propriedades
verdes / O Voo de Thiers e de Picard / Deixa seus esplendores bem em frente! / Ó
Maio! Que delirantes anjinhos! / Sévres, Meudon, Bagneux, Asniéres / Ouçam os
bem vindos contra París / Semear coisas primaveris! / Ele tem quepe, espada e
tambor / Não a velha caixa de velas / As suas canoas sem temor / Cruzam o lago
de águas vermelhas! / Mais do que nunca somos devassos / Quando caem em nossos
lares / As bombas, amarelos aços / Nas madrugadas particulares! / Thiers e
Picard são amores / Que colhem girassóis / Com petróleo pintam Corots / Suas
tropas zumbem nos paióis... / São amigos do grande truque / E deitado nas
flores, Favre / Corta cebolas para chorar / Cheira pimenta e mostra o muque! / A
grande cidade tem rua quente / Apesar das duchas de petróleo / E realmente
precisaremos / Sacudir o vosso espólio... / E os Rurais descansando / Agachados
ou de quatro / Ainda ouvirão galhos quebrando / Nos vermelhos combates! MINHAS
PEQUENAS NAMORADAS: Um líquido molhado lava / O céu cor de uvas: / Sob a árvore
broto que baba, / Seus guarda-chuvas / Brancos de luas particulares / Das
marcas airosas, / Choquem as suas joelheiras, / Minhas feiosas! / Nos amávamos
naquela época / Feiosa azul! / Comíamos ovos quentes / E capim do sul! / Uma
noite me chamaste poeta, / Loira feia: / Vem aqui receber o chicote / De mão
cheia; / Vomitei tua brilhantina / Feiosa preta; / Você cortaria minha
mandolina / Com tua careta. / Puá! minha saliva ressecada, / Ruiva feiosa / Ainda
infecciona a sacada / Do teu seio rosa! / Ó minhas pequenas namoradas, / Como
vos odeio! / Coloquem algum recheio / Em vosso seio! / Pisoteiem os meus restos
/ De sentimento; / Opa! Sejam bailarinas / Por um momento!... / Suas omoplatas
desparafusam, / Ó meus amores! / Uma estrela a seus rins mancos / Girem horrores!
/ E é pra estas ninharias / Que tenho rimado! / Queria quebrar suas bacias / Por
terem amado! / Monte insípido de estrelas vadias / Limpem os cantos! / Vocês
morrerão em Deus, chapadas / De vis encantos! / Sob as luas particulares / Das
marcas airosas, / Choquem as suas joelheiras, / Minhas feiosas! Poemas
extraídos da obra Rimbaud por ele mesmo
(Martin Claret, 1994), do poeta Arthur Rimbaud (1854-1891). Veja mais
aqui.
OS SETE PECADOS CAPITAIS DE TOMÁS DE AQUINO - No artigo “Os sete pecados capitais”, inserido na obra “Sobre o ensino (De magistro), Tomás de Aquino trata inicialmente dos vícios capitais, notadamente quantos e quais são esses vícios, a partir da derivação dos pecados pela supressão da graça, pelo fato de que um pecado causa outro a modo de inclinação, quando um pecado causa outro propiciando-lhe a matéria e quando um pecado causa outro quanto à finalidade. No caso do pecado originando o fim de um outro, considera ele o próprio sujeito que peca e, outro, decorrente das próprias características dos fins, considerando este último como “[...] articulado entre si de tal maneira que, em geral, dirigem-se a um mesmo fim: o engano que é o fim da fraude, dirige-se a acumular riquezas, que é o fim da avareza” (p.77). Considera o autor que o bem do homem é tríplice, de forma tal que se expressa através do bem da alma, bem do corpo e bem das coisas exteriores. O bem da alma, para o autor, é aquele imaginado, considerando a superioridade da honra e da glória. O bem do corpo, segundo o autor, diz respeito à conservação do indivíduo, quer dizer, o alimento na conservação da espécie. Este, por sua vez, volta-se para o bem das coisas exteriores. O primeiro pecado está expresso na soberba que, segundo Tomás de Aquino, é a rainha dos pecados e o pecado geral na difusão e no seu efeito, defendendo que a soberba “[...] é comum a todos os pecados e é chamada raiz e rainha de todos eles” (p. 81). A vaidade, segundo Tomás de Aquino, se expressa quando alguém se gloria em falso, quando é útil para a salvação do próximo, que, conhecendo o bem de alguém, edifica-se em imitá-lo e pode se dirigir ao bem do próprio homem que, ao considerar seus bens louvados por outros, dá graças e persiste neles mais firmemente. Desta forma, a vaidade “[...] é pecado [...] E pode haver tanto dos bens que se possuem como dos que não se possuem; tanto de bens espirituais como materiais” (p. 85). Nomeia, então, Tomás de Aquino, como filhas da vaidade a desobediência, a jactância, a hipocrisia, a contenda, a pertinácia, a discórdia e a presunção de novidades. Além disso confronta a vaidade com a virtude da magnanimidade, considerando que “[...] a glória é um certo efeito das honras e dos louvores, pois torna-se notável para outros quem é objeto de louvores ou de quaisquer reverências. E como a virtude da magnanimidade lida com a honra, lida também com a glória: como administrá-la reta e adequadamente. Daí que o desejá-las de modo inadequado opõe-se diretamente à magnanimidade” (p.88). A gravidade da inveja que, para Tomás de Aquino, é um pecado mortal é “[...] uma tristeza pela glória do outro, considerada como um certo mal, segue-se que, movido pela inveja, tenda a fazer coisas contra a ordem moral para atingir o próximo e, assim, a inveja é vício capital” (p. 92) e ele nomeia como filhas dela a murmuração, a detração, o ódio, a exultação pela adversidade e aflição pela prosperidade. A acídia é um pecado mal conhecido e, conforme Tomás de Aquino, “[...] é o tédio ou tristeza em relação aos bens interiores e aos bens do espírito” (p. 93). As suas filhas são o desespero, a pusilanimidade, o torpor, o rancor, a malícia e a divagação da mente. A ira, segundo Tomás de Aquino, “[...] é um movimento do apetite sensitivo e esse movimento por ser regulado pela razão e enquanto segue o juízo da razão, põe-se a serviço dela para sua pronta execução. E como a condição da natureza humana exige que o apetite sensitivo seja movido pela razão, é necessário afirmar, com os peripatéticos, que algumas iras são boas e virtuosas” (p. 98), sendo, pois, sempre má e suas filhas são a rixa, a perturbação da mente, os insultos, o calor, a indignação e a blasfêmia. A avareza é um defeito no que diz respeito a gastar dinheiro, um excesso no que diz respeito à sua busca e retenção e, enfim, um pecado específico que, segundo Tomás de Aquino, está ligada a uma desordenada ambição de dinheiro, sendo, pois, oposto de generosidade, tendo, pois, por filhas a traição, a fraude, a mentira, o perjúrio, a inquietude, a violência e a dureza de coração. A gula é um pecado capital pela falta de moderação e precisamente pela transgressão aos prazeres do comer e do beber, articulada com suas filhas, a imundície, o embotamento da inteligência, a alegria néscia, a loquacidade desvairada e a expansividade debochada. A luxúria é um vício capital, por isso, um pecado em virtude dos prazeres sexuais, tendo por filhas a cegueira da mente, a irreflexão, a inconstância, a precipitação, o amor de si, o ódio de Deus, o apego ao mundo e o desespero em relação ao mundo futuro. Desta forma, Tomás de Aquino enumera os pecados capitais como sendo a ira, a gula, a luxúria, a avareza, a acídia, a vaidade e a inveja, nomeando suas conseqüências como filhas oriundas de suas pecaminosas práticas e expressões, deixando claro que ao homem probo, reto, justo e moralmente de conduta ilibada abster-se de cometer tais práticas. REFERÊNCIAS: AQUINO, Tomás de. Sobre o ensino (de magistro) Os sete pecados capitais. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 75-109.
A arte da atriz, dançarina e coreografa
estadunidense Tracy Philipps.
E ELA DANÇA BOCAS, SEXO
& PERNAS – Ela dança
seus lábios nos meus, jura que sou seu e não vai largar. Diz que sou cafajeste,
minhas mãos no seu corpete e safada a bailar. Ela dança com seus seios
empinados, um decote depravado, provocando preu pegar. E não dá mole, minhas
mãos em cada peito, chega geme a cada aperto, safada toda preu mais pegar. Ela dança
pra acender o meu pavio e alisa prele mais bravio enchar a sua mão trelosa. Ela
é teimosa e punheta o meu pau, ela diz que quer gagau, porque ela está fogosa. E
ela dança o quadril em carrapeta e me esfrega com a boceta e gemendo pra danar.
Ela dança e esfrega a sua cara, minha bimba em sua pele é sua tara, fica toda
lambusada. Toda melada, bota ele entre as coxas, diz que ficar bem frouxa pra
melhor lhe rebentar. E a se arreganhar pede a rola no priquito, que eu empurre
até o pito prela de gozo se lascar. Ela dança a língua e eu me agisto, faz da
pica o seu apito, lambe toda e mais chupar. É de arrasar, bota todo ele na
boca, engole e chupa que nem louca, quer beber o meu gozar. E dança a bundinha
e de quatro me provoca, esfrega o rabo na minha broca e fica nua porque quer a
foda bruta. Ah, eu vou à luta e arregaço o brucutu, enfio todo no seu cu, dela
gozar gritando que é minha puta. ©
Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui.
Gente, a maior roubada! Todo mundo caía de buticão azarando pra cima da generosidade corporal da Vera. Ela, sabida como sempre, indignada e cônscia dos seus apetrechos sedutores, aprontou uma pra turma do gagarejo no sobrado. Taí, ficou cheia das bufunfas e passou maior júlia nos apaideguado. Bem feito. Veja mais BIG SHIT BÔBRAS.
BIG SHIT BÔBRAS: PADRE BIDIÃO REAPARECE NUM OVNI EM ARARAQUARA
Extra! O padre Bidião reaparece nos céus de Araraquara em São Paulo, passeando de disco voador. Veja acima uma das imagens flagradas pelo Clube da Ufologia. E veja mais BIG SHIT BÔBRAS.
FULERAGEM: A terra é redonda. E tem gente que ainda caga pelos quatro cantos do mundo, né? Hehehehehehehehehe! (In: A primavera de Ginsberg).
ISSO É BRASIL!!!! - Deu na imprensa: Evasão escolar cresce entre beneficiados do Bolsa-Família. Abandono de estudo aumenta na maioria das 200 cidades dependentes do programa. Em matéria assinada pela jornalista Lisandra Paraguassú, do Estadão, assinala que o mais importante programa social do governo Lula, o Bolsa-Família, atende hoje quase um quarto da população do País (45,8 milhões), mas não está conseguindo cumprir um de seus principais objetivos: fazer com que as crianças completem ao menos os oito anos do ensino fundamental. É mole ou quer mais? Também com uma educação dessa com escolas sucateadas e em petição de miséria, professores mal-remunerados, infra-estrtura esvaziada pela ação de larápios e toda a comunidade injuriada com seu papel, vai dar aonde mesmo, hem?
A CONFISSÃO DO POETA POPULAR CÍCERO SILVA: Tornei-me assassino, matei saudade, sentindo a bondade de um povo que é meu, revi minha terra onde fui menino e onde o meu destino comigo nasceu. Entrei na igreja de Nossa Senhora em tão boa hora me recomendei , tornei-me assassino matei a saudade, aí, em verdade, confesso: chorei. Revi Campo Grande, bairro de grandeza, vi Santa Tereza lá no seu altar fitando seus filhos com doce ternura como virgem pura sempre a perdoar. Vi meu Mundaú correndo sereno como que num aceno procurando o mar Murici moderno, Murici de outrora tens a toda hora muito pra mostrar
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trelas do Doro: vai tomar no quiba, porra! Aqui.
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Bestinha se vê enrolado num namorico de virar idílio estopolongado aqui.
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trelas do Doro: escambau aqui.
Proezas
do Biritoaldo: Quando a adversidade
aperta, o biltre bota o rabinho entre as pernas aqui.
CRÔNICA
DE AMOR POR ELA
Leitora
parabenizando o Tataritaritatá.
CANTARAU: VAMOS
APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra
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