
RÁDIO TATARITARITATÁ:
Hoje na Rádio Tataritaritatá especial com a música do violonista peruano Jorge Caballero: Pictures Mussorgsky, Symphonie 9 Dvorak & Fantasia
Cromática/Fuga Bach; da violonista croata Ana Vidovic: Suite castelhana, Guitar Recital &
Intoduction/Variações Mozart; & muito mais nos mais de 2 milhões de acessos
ao blog & nos 35 Anos de Arte
Cidadã. Para conferir é só ligar o
som e curtir.
PENSAMENTO DO DIA – [...] Sim, eu posso ver todos os trabalhos da
grande civilização, mas por que não posso encontrar pessoas civilizadas? Eu apenas
encontrei especialistas, artistas que não conheciam sobre ciência; cientistas
que não sabiam sobre arte; filósofos que não se interessavam por Deus; padres
que não entendiam de política, e políticos que apenas conheciam outros
políticos. [...]. Pensamento extraído da obra O caráter das especialidades
(Zahar, 1981), do poeta, dramaturgo e editor britânico Wystan Hugh Auden
(1907-1973). Veja mais aqui.
HÁ MUITO TEMPO, É OU NÃO É - [...] De
qualquer forma, importa compreender que longe de estarem fechadas pelo monopólio
colonial. As colônias-americanas revelam uma extrema vitalidade criativa pela
circulação de conhecimentos tão ou mais dinâmicos do que a troca de riquezas
materiais. Nesse mundo de privilégio e hierarquias, a arte servia a ostentação,
portanto, os saberes técnicos-artísticos eram uma das mercadorias mais valiosas
e procuradas. [...] Trecho extraído da obra Aleijadinho e o aeroplano: o paraíso barroco e a construção do herói colonial
(Civilização Brasileira, 2008), da escritora, filósofa, historiadora,
dramaturga e curador Guiomar de Grammont,
na qual ela expressa que: [...] Para os
pesquisadores que admitiam a existência de Aleijadinho – é claro que
devidamente colocado no pódio como o maior artista do período colonial no
Brasil, talvez de todos os tempos – um dos mais apaixonantes problemas, passou
a ser a “originalidade”. A questão se encontra intimamente relacionada ao tema
do autodidatismo do artífice e no fato realmente da concentração de tantas
obras em um tempo tão exíguo, num lugar com outras dificuldades de acesso como
as Minas Gerais do século XVIII. [...].
A VIDA SIMBÓLICA – [...] Isso
pode ser o futuro histórico. Mas eu não estou absolutamente interessado num
futuro histórico, nem um pouco. O que me interessa é a realização daquela
vontade que vive em cada pessoa. Minha história é somente a história daquelas
pessoas que irão realizar suas hipóteses. Este é todo o problema: este é o
problema dos fieis índios Pueblo: fazer hoje todo o necessário para que meu Pai
possa surgir no horizonte. Este é o meu ponto de vista. [...]. Trecho
extraído da obra A vida simbólica
(Vozes, 1997), do psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Gustav Jung
(1875-1961). Veja mais aqui.
MARIA SABINA – Sou mulher
como a grande água / sou mulher como o sariguê / sou mulher como o lobo / sou
mulher como o cão de caça / eu lhes mostrarei meu poder / sou um santo / sou
mulher de espirito puro / e quebrarei o feitiço / homem que se ergue na superfície
/ é raiz feminina sob a água sou eu / mulher que gira / no redemoinho de ar sou
eu / sou canto / e um homem santo diz (o fungo) / e uma mulher santa, diz (o fungo).
Extraído da obra Shamanic voices:A Survey of Visionary Narratives (Arkana, 1991), da antropóloga,
ecologista, ativista de direitos civis e professora zen-budista estadunidense Joan Halifax, que nessa obra expressa: [...]
Eu sou Maria Sabina? A mulher que espera
o momento adequado, a mulher que explora, a mulher da vitória; a mulher do
pensamento, a mulher que cria, a mulher lua, a mulher que interpreta... O fungo
sagrado me leva ao mundo onde tudo se sabe... o fugo é como alma. Além, onde
deseja ir, ela te levará. [...].
A ARTE DE FÁBIO STACHI
A arte do fotógrafo e designer Fábio Stachi.
O
amor de curumim & cunhantã,
O amor de Teophrastus Paracelso, a música de Gonzaguinha & a arte de
Luciah Lopez aqui.
&
Atire
a primeira pedra quem estiver livre de boato e cabuetagem, Escarafunchando Perls, o teatro
de August Strindberg & a arte de Jan Saudec aqui.