VAMOS
APRUMAR A CONVERSA: NO DIA NACIONAL DE COMBATE À DISCRIMINAÇÃO RACIAL:
PRECONCEITO, Ó! XÔ PRA LÁ – Eita,
piara! Como o negócio anda morno quase apagando, feito o mandú que a gente
empurra, empurra, dá sinal de vida e estanca de novo, precisando tornar a fazer
força, debreando na segunda, pra ver se no tranco a coisa pega, tá na hora da
coisa se ajeitar. Ora, ora, vamos aprumar a conversa! De mesmo. A coisa não
está as mil maravilhas, nem no mormaço do roxo brabo. Tá não! Está na hora de
se arregalar os olhos. Ah, isso tá. Desempesta, ora! O pior é que a coisa
empaca na manchete da moda e mais nada interessa fora disso. Todo mundo está
discutindo a reforma disso e daquilo - cada um que puxe pronde for mais
conveniente -, mais reforma disso e daquilo e nada sai do canto, tudo
emperrado; desigualdade comendo no centro, ricaço berrando contra tudo, o
povinho de facho apagado, violência do mesmo jeito, quer dizer, enfim, o Brasil
continua o mesmo. E a gente alimentando esperança. Ainda estou esperando o dia
amanhecer com novidade sob o sol. A injustiça continua a ser o principal
problema do Brasil. E quando se junta a outros comportamentos desagregadores -
por exemplo, o do preconceito -, aí que o negócio enfeia mesmo. Nossa, fica
mais breu que noite de invernada. O tal do preconceito é uma praga! Mesmo que
se insista nos direitos e garantias fundamentais de que todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza; que é inviolável a liberdade
de consciência e de crença, bem como a intimidade, a vida privada, a honra e a
imagem das pessoas; e muitos outros direitos e deveres individuais e coletivos,
parece que está ou todo mundo mouco, ou ninguém sabendo ou fazendo não saber de
nada. Mesmo assim, a discriminação é geral de branco com preto, com mulato, com
cafuzo, com mameluco, com flamenguistas e todos entre si; de rico com pobre e
ao contrário; de rockeiro com sambista e destes com todo o resto e se
misturando com aquilo e aqueloutro; de neonazista com judeu, nordestino,
homossexual e bote lenha na homofobia; católico com protestante e de todos com
budistas, xiitas, porralouquistas e saravás; de heterossexual com travestis,
sadomazoques e camuflados mil; do metido a besta diplomado pelo ignorante; de
abastados razoáveis com desafortunados absolutos; e por aí vai numa cambada de
chatos sectários que engrossam as fileiras da cabilda dos pós-modernos. Isso
sem contar com a famigerada sede de maçarico no consumo - se pode consumir,
tudo bem; se não, cai fora. Na verdade, é a lei de que você só vale pelo que
tem e pelo mal que possa fazer. Nossa! É um sortimento de parelhas, grupelhos
de panelinha e máfias segregadoras, capazes de fincar estaca no molho robusto
que está do lado de fora da fuxicada esotérica deles. Maior charanga de
exclusão. Isso é maior ainda e mais sentido na pele dos da terceira idade, dos
PNE´s, ex-detentos, afrodescendentes, os acometidos por qualquer enfermidade,
desempregados e, ainda, as mulheres. Nossa, nunca se viu tão reinante a
possibilidade excludente quando se luta aguerridamente pela inclusão. A
totalidade do inventário humano condena veementemente todas as atrozes
injustiças que a história registrou ao longo dos tempos. Tudo que está
registrado nos anais históricos causa a maior repulsa. E a indignação chega ao
ponto de interrogar: como é possível ter isso acontecido? É verdade. A história
dos vencedores não é tão gloriosa assim. Subjacente a esses louros todos, ainda
ruge o sangue revoltado dos perdedores. Mas a hipocrisia reina desde antanho. O
preconceito é vigente e flagrante nas mais diversas circunstâncias do
cotidiano. Não se respeita a diferença, lamentavelmente; é tudo na base do
resolva o meu e o resto que se foda. Fico, portanto, com a lição das mãos:
quantos dedos temos na mão? Quantos deles são iguais? Se faltar um dedo,
faremos a tarefa, mas com dificuldade. Significa, portanto, que todos, juntos,
complementam-se para a realização da missão maior da mão: dar as mãos. Vamos?
Aí, eu canto Entrega: Dê-me a sua mão nessa rua. Nossos sonhos são tantos que
eu já nem sei seguir por veleidades... E vamos aprumar a conversa &
tataritaritatá!!! Veja mais aqui.
Imagem: Nude Oil On Canvas, do artista plástico alemão Helmut Breuninger.
Curtindo a ópera em três atos Katia Kabanová (1921 - Chandos Records,
2007),do compositor tcheco Leoš Janáček (1854-1928), soprano Cheryl Barker & Chœur & Orchestra de l'Opéra National
Gallois, direction Carlo Rizzi. Veja mais aqui.
A
REVOLTA DE ATLAS – No
livro A revolta de Atlas (Arqueiro,
2010), a filósofa, escritora, dramaturga e roteirista estadunidense Ayn Rand (1905-1982), dramatiza seu
homem ideal, o produtor que vive por seu próprio esforço e não dá nem recebe o
imerecido, que honra as conquistas e rejeita a inveja. Da obra destaco o
trecho: [...] Ela o examinava, sentindo-se vagamente mal. Não
havia hostilidade no rosto dele. Kellogg a olhava diretamente, respondia de
modo simples e franco.– Por que então deseja sair? – É uma questão pessoal. –
Está doente? Tem algum problema de saúde? – Não. – Vai deixar a cidade? – Não.
– Recebeu alguma herança que lhe permita aposentar-se? – Não. – Vai trabalhar
para viver? – Sim. – Mas não deseja trabalhar na Taggart Transcontinental. –
Exatamente. – Deve ter acontecido alguma coisa que o levou a tomar essa
decisão. O que foi? – Nada, Srta. Taggart. – Gostaria que me dissesse. Tenho
uma razão pessoal para querer saber. – Aceitaria minha palavra, Srta. Taggart?
– Sim. – Nenhuma pessoa, coisa ou acontecimento daqui teve nada a ver com a
minha decisão. – Você não tem nenhuma queixa específica contra a Taggart
Transcontinental? – Nenhuma. – Então talvez você reconsidere quando ouvir a
oferta que tenho a lhe fazer. – Sinto muito, Srta. Taggart. Não posso. – Posso
lhe dizer o que tenho em mente? – Se a senhorita desejar. – Acredita que decidi
lhe oferecer este posto antes de você pedir para me ver? Quero que saiba disso.
– Sempre acreditei na senhorita. – É o posto de superintendente da divisão de
Ohio. É seu, se quiser. O rosto dele não mostrou qualquer reação, como se as
palavras não tivessem qualquer sentido ou fossem dirigidas a um selvagem que
jamais tivesse ouvido falar de ferrovias. – Não estou interessado, Srta.
Taggart. Depois de um curto intervalo, ela insistiu: – Diga o seu preço,
Kellogg. Quero que você fique. Posso cobrir a oferta de qualquer outra
ferrovia. – Não vou trabalhar para nenhuma outra. – Pensei que você gostasse do
seu trabalho. Aparecia nele o primeiro sinal de emoção, seus olhos se abriram
um pouco mais, e ouviu-se uma ênfase contida na voz quando ele respondeu: – E
gosto. – Então me diga o que devo fazer para que você fique! – gritou ela. A
explosão foi tão obviamente franca e incontrolável que ele a olhou como se ela
o houvesse atingido. – Talvez não seja correto eu vir aqui lhe dizer que estou
me despedindo, Srta. Taggart. Eu sei que me pediu para avisar a fim de que
pudesse me fazer, em tempo, uma contraproposta. Assim, se venho, dou a
impressão de que há espaço para negociação. Mas não há. Vim apenas porque...
não quis faltar com minha palavra com a senhorita. Um ligeiro tremor na voz
dele lhe deu uma súbita revelação de quanto o interesse e o pedido de Dagny
tinham significado para ele e de que a decisão não tinha sido fácil. – Kellogg,
há alguma coisa que eu possa oferecer para você ficar? – Nada, Srta. Taggart.
Nada neste mundo. Ele se voltou para deixar a sala. Pela primeira vez na vida
ela sentiu-se perdida e derrotada. – Por quê? – perguntou ela, sem se dirigir a
ninguém. Ele parou. Deu de ombros e sorriu. Era como se ele voltasse à vida, e
aquele era o sorriso mais estranho que ela jamais vira: continha um
contentamento interior e secreto, e desânimo, e infinita amargura. E ele disse:
– Quem é John Galt? Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
DÁRIOS
DE VIAGEM – O livro Diários de viagem (Atalanta, 1998), do
escritor tcheco Franz Kafka
(1883-1924), traduzido por Marcelo Rouanet e organização, prefácio e notas de
Cecília Prada, conta as viagens do autor de Friedland e Reichenberg (1911),
Lugano-Paris-Erlenbach (1911), Weimar-Jungborn (1912), Viena e Riva (1913),
Hellerau a Lübeck (1914) e Viena e Ujhel (1915), revelando outra faceta da sua
personalidade soturna: a da ironia em acontecimentos e pensamentos sobre
viagens feitas pela Europa. Da obra destaco o trecho: Reichenberg. É bastante misterioso o motivo real das pessoas andarem
apressadamente ao anoitecer, numa cidade pequena. Se moram nos arrabaldes,
então deveriam usar o bonde, porque as distancias são muito grandes. Se vivem,
ao contrário, no próprio povoado, não há motivo para tanta pressa, pois as
distancias não existem. No entanto as pessoas cruzam com passadas largas essa
praça que para uma aldeia não seria muito grande, e cuja prefeitura, pelo seu
simples tamanho, torna ainda menor (sua sombra pode cobri-la inteira,
facilmente). Enquanto isso, olhando-se a partir da praça, torna-se difícil
acreditar nas dimensões reais do edifício, pois a primeira impressão vem do
contraste entre a pequenez de uma e a grandeza do outro. Um policial ignora o
endereço da Caixa de Seguros Operários, outro o da Exposição do referido
instituto, outro nem sequer sabe onde fica a Johannesgasse. A explicação que
dão é que estão há pouco tempo no serviço. Por causa de um endereço tive que ir
ao distrito, onde descansavam policiais de vários tipos, todos usando uniformes
que, pela beleza, bom estado e colorido, eram surpreendentes para o local, já
que nas ruas predominavam sombrias capas de inverno. As ruas estreitas só
permitem o trânsito numa única direção. É por isso que o bonde percorre vias
diferentes no caminho para a estação e na volta. Vem da estação passando pela
Wienestrasse (onde eu estava hospedado, no hotel Eiche) e vai para lá pela
Schückerstrasse. Fui três vezes ao teatro. As Ondas do Mar e do Amor. Sentei-me
no camarote; um ator muito bom fazia muito barulho no papel de Kaukleros;
muitas vezes vieram-me lágrima aos olhos, como no final do primeiro ato, quando
os olhares de Hero e Leandro não conseguiam se separar. Hero vem pela porta do
tempo e através dela se percebe algo, que só pode ser uma geladeira. No segundo
ato, um bosque, como nas antigas apresentações de gala; era comovente, os cipós
entrelaçados de árvore em árvore. Tudo era musgo e verde-escuro. O pano de
fundo com a parede do quarto da torre volta a aparecer na noite seguinte, em
Miss Dudelsack. Do terceiro ato em diante a peça desmorona, como se houvesse um
sabotador por trás de tudo. Veja mais aqui, aqui e aqui.
CANTOS:
A LUA E O INFINITO – O
livro Cantos (1835 - Nephelibata,
2014), do poeta italiano Giacomo
Leopardi (1798-1837), traduzido pelo poeta e professor universitário Renato
Suttana, reúne pomas do autor, dos quais destaco o Canto XIV À Lua: Ó graciosa lua, bem me lembro / que, faz um ano já,
sobre este outeiro, / cheio de angústia, eu vinha contemplar-te: / e pendias
então sobre esta mata, / tal como agora, e inteira a iluminavas: / mas nebuloso
e trêmulo do pranto / que em meus cílios manava o teu semblante / aos olhos me
surgia, que era triste / a minha vida e ainda é, sem ter mudado, / ó tão
querida lua. E entanto agrada-me / relembrar esse tempo e enumerar / os estados
de minha dor. Oh, como / no tempo juvenil, quando ainda é longa / a esperança,
e a memória ainda curta, / grato é lembrar as coisas que passaram, / mesmo que
tristes e que as mágoas durem! Também o Canto XII O infinito: Sempre
caro me foi este ermo outeiro, / e aquela sebe, que em tão grande parte / do
horizonte final o olhar exclui. / Mas sentado, a mirar intermináveis / espaços
além desses, sobre-humanos / silêncios e sossegos profundíssimos, / me afundo
no pensar, onde por pouco / meu coração não se amedronta. E, como / ouço o
vento roçar contra estas plantas, / o silêncio infinito comparando / vou a tal
voz: e sobrevêm-me o eterno, / as mortas estações, mais a presente / e viva, e
o seu rumor. Assim, por esta / imensidade o meu pensar se afoga: / e o
naufragar me é doce neste mar.
Veja mais aqui.
AS
FÚRIAS E ALICE NO ESPELHO
– A atriz Liliana Castro tem
realizado a sua trajetória artística no teatro e na televisão, tendo começado
ainda jovem na gravação de comerciais na Itália e na Venezuela, iniciando sua
carreira no teatro com a sua formação em Interpretação, no Rio de Janeiro. A
sua estreia teatral foi no espetáculo As Fúrias (1998), na companhia Os Fodidos
Privilegiados. Foi nessa mesma época que passou a atuar na televisão, passando
tanto pela TVA, Globo, Cultura e Record. Em 1999 foi a vez de participar do
espetáculo Alice através do espelho, seguindo-se Sob o sol em meu leito após a
água (2001), Casca de Noz (2003), Tudo é permitido (2005), Não existem níveis
seguros para consumo destas substancias (2006), Toda nudez será castigada
(2006), Por uma vida um pouco menos ordinária (2007) e, por fim, Alice através
do espelho (2012), quando ela resolveu morar nos Estados Unidos para estudar
teatro e dança. Aqui nossos parabéns para a jovem atriz. E veja mais aqui.
TEMPI
NOSTRI – A comédia Tempi Nostri (Nossos Tempos, 1954), do
cineasta italiano Alessandro Blasetti (1900-1987) e co-direção de Paul Paviot,
é uma compilação em cinco partes de The Baby, contando a história de um casal
que decidem abandonar o filho recém-nascido à própria sorte. A película tem
vários segmentos como Don Corradino, Gli innamorati, La macchina fotografica,
Scena all'aperto, Il baccio, Il pupo, Mara, entre outros. São, no total, nove
episódios, incluindo uma prostituta que se apaixona por um professor; um casal com muitas crianças são tentados
a abandonar o recém-nascido;
dois
extras idosos recordam a sua namorada de infância; uma velha salva a vida de um sacerdote
depois de ter confessado sua intenção de suicídio; um motorista mulherengo incorrigível
chega ao ponto da mulher querer amarrá-lo, entre outras. O destaque do filme
vai para a atriz italiana Sophia Loren
que contava à época vinte anos de idade, já tendo participado de mais de três
dezenas de filmes. Veja mais aqui, aqui e aqui.
IMAGEM DO DIA
CASO AIMÉE – É o caso que envolve Maguerite
Anzieu (1892-1981), que
tornou-se Aimée do caso de psicose paranóica narrado por Jacques Lacan em sua tese de medicina 1932, revelado por Elizabeth
Roudinesco e reconstituída a sua biografia com testemunhos de membros da família.
Ao se casar, durante a gravidez ela começou a ter depressão e mania de
perseguição. Começou a desenvolver uma vida dupla com o nascimento do primeiro
filho: escrevia em um diário suas atividades e desenvolvia uma existência
imaginária feita de ilusões. Escreveu dois romances sem propósitos de
publicações, convencendo-se de que era vítima de perseguição por Huguette
Duflos, uma famosa atriz da cena parisiense da década de 1930. Em abril 1931
tentou matá-la com uma faca, mas a atriz se esquivou, e Marguerite foi
internada no Hospital Sainte-Anne, confiada a Jacques Lacan, que viu nela um
caso de erotomania e paranóia de autopunição. Segundo Elisabeth Roudinesco e Michel
Plon (Dicionário de Psicanálise – Zahar,1998), ela acusava Lacan de havê-la
tratado como um caso e não como um ser humano, mas censurava-o sobretudo por
nunca lhe ter devolvido os manuscritos que ela lhe confiara no passado, quando
de sua internação no Hospital Sainte-Anne. Veja mais aqui, aqui e aqui.
Veja mais sobre:
Cruzetas, os mandacarus de fogo, Concepção dialética da história de Antonio Gramsci, Sob o céu dos trópicos de Olavo Dantas, O
escritor e seus fantasmas de Ernesto Sábato, a pintura de Eliseo
Visconti, a fotografia de Rita-Barreto, a arte de Benício
& a música de Rosana Sabença aqui.
E mais:
A vida é um
filme, No colo do pai de Hanif Kureishi, Viagem nas primeiras
horas de Wole
Soyinka, A crise na América Latina de Emir
Sader, Técnica teatral de Erwin Piscator, a arte de Václav Hollar, a pintura de Carl Kricheldor & Isaac Lazarus
Israels, a música de João Bosco, o cinema de Stelvio Massi & Joan Collins aqui.
Curto e grosso: O balanço da copa, O anti-édipo de Deleuze & Guattari,
poemas de Arthur Rimbaud, Infância, imagem & literatura aqui.
Frínico & o povo
chora, Direito Ambiental, Educação Sexual, Psicopatologia, Psicose, perversão
& neurose aqui.
Nem te conto & Big Shit Bôbras, O lobo da estepe de Hermann Hesse, Repenso o mundo de Wislawa
Szymborska, Elegias & sátiras de Xenófanes
de Colofão, a música de Gluck & Sylvia
McNair, o cinema de Phil Karlson & Marilyn Monroe, a pintura de Richard Geiger & Philippe de Rougemont, a arte de Osvaldo Jalil & Bia Sion aqui.
E se nada acontecesse, nada valeria, Agá de Hermilo Borba Filho, Fábulas de Leonardo da Vinci, a música de Tomoko
Mukaiyama, As glândulas endócrinas de M. W. Kapp, Compassos
Cia de Danças, a arte de Eric Gill & Perron, A pintura de Bruno Di Maio & Madalena Tavares aqui.
É domingo nas mãos, Cinema
de Ascenso Ferreira, A obra de arte & a reprodução de Walter
Benjamim, Cinema Brasileiro, O que será de Chico
Buarque, a pintura de Giuseppe
Cacciapuoti & Umberto Brunelleschi aqui.
Aprendendo no compasso da vida, A psicologia social de Arthur
Ramos, Sharon & minha sogra de Suad Amiry, a música de Nação Zumbi, o
pensamento de Roger Bacon, Hans Richter
& Transhumance, a arte de Georges
Ribemont-Dessaignes & Jiddu Saldanha aqui.
O dia amanhece e é maravilhoso viver, A
literatura brasileira de Afrânio Coutinho, O teatro de Françoise Sagan & Catherine Deneuve, o pensamento de Aristóteles, a música de Maggie Cole &
a Sinfonia Pornográfica de Charles Baptiste, a pintura de Orly Faya, a arte de Hannah Höch & Arte Yoga aqui.
A filharada de Zé Corninho, Travessia
marítima de Thomas Mann, O casamento de Anne Morrow Lindbergh, a música de Charlotte
Moorman, O homem & a natureza de Alan Watts, o cinema de Rainer
Werner Fassbinder & Hanna Schygulla, Emmanuelle Seigner, a arte de Hansen Bahia & Attila Richard Lukacs aqui.
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Fecamepa –
quando o Brasil dá uma demonstração de que deve mesmo ser levado a sério aqui.
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século XXI aqui.
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Imagem: Nude Woman Reading, do pintor alemão Hermann Fenner-Behmer (1866-1913).
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